Destaques

terça-feira, 20 de outubro de 2015

STEFANINI é contratada pela FIOCRUZ para serviços de apoio a gestão administrativa no valor de R$ 36.889.400,77

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO
EXTRATO DE CONTRATO Nº 52/2015 - UASG 254420
Nº Processo: 25380001092201533. PREGÃO SISPP Nº 43/2015. Contratante: FUNDACAO OSWALDO CRUZ -CNPJ Contratado: 58069360000120. Contratado : STEFANINI CONSULTORIA E ASSESSORIAEM INFORMATICA S.A.. Objeto: Prestação de serviço de apoio à gestão administrativa (gestão e desenvolvimento institucional). Fundamento Legal: Lei 8.666/93 . Vigência: 16/10/2015 a 14/10/2016. Valor Total: R$36.889.400,77. Fonte: 6151000000 2015NE803989. Data de Assinatura: 13/10/2015.
(SICON - 19/10/2015) 254440-25201-2015NE800242


ABACAVIR, FOSAMPRENAVIR E MARAVIROQUE são comprados da Glaxo por inexigibilidade no valor de R$ 31.661.950,58

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 55/2015 - UASG 250005
Nº Processo: 25000101256201559 . Objeto: Aquisição de 3.625 frascos de ABACAVIR 20mg/ml, 5.050.500 comprimidos de FOSAMPRENAVIR 700mg e 366.180 comprimidos de MARAVIROQUE 150mg. Total de Itens Licitados: 00003. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: A empresa GLAXOSMITHKLINE BRASIL LTDA, detém a exclusividade, em todo o território nacional, dos medicamentos. Declaração de Inexigibilidade em 14/10/2015. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador-geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 15/10/2015. BRENO VILELA COSTA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde Substituto. Valor Global: R$ 31.661.950,58. CNPJ CONTRATADA : Estrangeiro GLAXO GROUP LIMITED.
(SIDEC - 19/10/2015) 250110-00001-2015NE800074


JEAN KEIJI UEMA, é o novo Chefe de Gabinete do Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República

PORTARIAS DE 19 DE OUTUBRO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve
Nº 1.406 - NOMEAR
JEAN KEIJI UEMA, para exercer o cargo de Chefe de Gabinete do Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, código DAS 101.5.
JAQUES WAGNER


Fernando Mendes Garcia Neto assina o Termo de Posse para o cargo de Diretor da Anvisa

Fernando Mendes Garcia Neto assinou o Termo de Posse para o cargo de Diretor da Anvisa nesta segunda-feira (19). A partir de agora, ele passa a comandar a Diretoria de Regulação Sanitária (Direg) da Agência.

A assinatura ocorreu durante a reunião do Colegiado Executivo da Anvisa e contou com a participação do Diretor-Presidente da Agência, Jarbas Barbosa, e dos Diretores Renato Porto e José Carlos Moutinho.

A nomeação do novo Diretor foi publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (16). De acordo com o Decreto, Fernando passa a ocupar a vaga deixada pelo ex-diretor Jaime Oliveira. O mandado tem duração prevista até 31 de março de 2017.

A Anvisa é dirigida por uma diretoria colegiada composta por cinco integrantes. Por lei, os mandatos têm duração de três anos, podendo haver uma recondução. Dentre os cinco, um é designado por decreto presidencial para exercer o posto de diretor-presidente. As decisões são tomadas em sistema de colegiado, por maioria simples.


Agência orienta sobre aquisição intermediada de produtos à base de canabidiol

A Anvisa elaborou a Nota Técnica nº 093/2015 com orientações para a aquisição intermediada de produtos à base de canabidiol por Secretarias de Saúde para atendimento de decisões judiciais.
O texto contém esclarecimento sobre os procedimentos necessários para a importação excepcional desses produtos pelos órgãos governamentais, de acordo com a Resolução RDC 17/2015.
Informações adicionais podem ser solicitadas pelo e-mail med.controlados@anvisa.gov.br.


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Governo prorroga iniciativa de captação de recursos para oncologia

Iniciativas possibilitam às empresas e pessoas físicas o abatimento no Imposto de Renda de doações que beneficiem entidades sem fins lucrativos, expandindo serviços na rede pública

A presidenta Dilma Rousseff acaba de sancionar a lei que prorroga até 2021 os programas nacionais de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON) e de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD). Lançadas em 2013, as ações tem como objetivo estimular a ampliação dos serviços de saúde prestados à população e estímulo à pesquisa científica nas áreas de oncologia e da pessoa com deficiência.

Por meio da iniciativa, entidades privadas sem fins lucrativos que atuam no campo da oncologia e da pessoa com deficiência apresentam ao Ministério da Saúde projetos de prevenção e combate ao câncer e de reabilitação da pessoa com deficiências físicas, motoras, auditivas, visuais, mentais, intelectuais, múltiplas e de autismo. Após aprovados, as instituições podem captar recursos de doação junto a pessoas físicas e jurídicas que, em troca, se beneficiam de deduções fiscais a partir da contribuição de recursos para o desenvolvimento de ações e serviços de atenção à saúde. As regras e critérios para a participação de associações ou fundações privadas sem fins lucrativos estão mantidas.

“Essas iniciativas são uma alternativa para a ampliação da oferta de serviço, já que dispõem de recursos extras que poderão ser utilizados para proporcionar mais qualidade no atendimento à saúde das pessoas em tratamento do câncer e na reabilitação da saúde da pessoa com deficiência, gerando impactos positivos para o fortalecimento do SUS para que possamos garantir o acesso universal e igualitário à saúde”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

Para o diretor-substituto do Departamento de Economia da Saúde Investimento e Desenvolvimento do Ministério da Saúde, Carlos Eduardo da Silva Sousa, que coordena os dois programas, a iniciativa contribui para ampliação e humanização do atendimento prestado no SUS. “O PRONON e o PRONAS/PCD complementam as ações e serviços de saúde no SUS e, com isso, ampliamos e qualificamos os projetos e pesquisas que estimulem a inovação tecnológica”, ressaltou.

BALANÇO – Especificamente no âmbito do PRONON, entre 2013 e 2014, foram aprovados 94 projetos de entidades credenciadas em todo país que somam R$ 383 milhões. Neste ano, foram apresentados 194 projetos, que contabilizam quase R$ 562 milhões. Estes projetos estão em análise pelo Ministério da Saúde e, só depois de aprovados, as entidades poderão captar recursos junto a pessoas físicas e jurídicas.

A diretora de ações estratégicas do Hospital do Câncer de Londrina, Mara Fernandes, que participa do programa, conta como o projeto de apoio a atenção oncológica, estimado em R$ 3,2 milhões, contribuiu para a melhoria do atendimento prestado a cerca de 1,2 mil pacientes que procuram a unidade diariamente. “Conseguimos reformular o nosso setor de endoscopia, reformamos parte da emergência, compramos colchões e aparelhos de ultrassonografia. Esse investimento melhora a qualidade do atendimento que prestamos ao paciente. Montamos também o prontuário eletrônico, o que aperfeiçoa a gestão. Com todas essas melhorias, o nosso objetivo é o paciente, é qualificar o atendimento”, destacou.

Já em relação ao PRONAS/PCD, entre 2013 e 2014, foram aprovados 81 projetos de entidades credenciadas em todo país que somam R$ 113 milhões. Neste ano, foram apresentados 224 projetos, que contabilizam quase R$ 255 milhões. Estes projetos estão em análise pelo Ministério da Saúde e, só depois de aprovados, as entidades poderão captar recursos junto a pessoas físicas e jurídicas.

PROGRAMAS – Para participar dos programas, as instituições interessadas precisam se credenciar junto ao Ministério da Saúde e apresentar suas propostas com a identificação do que será executado. Os projetos são submetidos à análise e, se aprovados, os estabelecimentos recebem autorização para captação dos recursos junto a empresas e pessoas físicas.

Para fins de dedução, os doadores podem abater até 1% do Imposto de Renda devido com relação ao Pronon e até 1% referente ao Pronas/PCD. As contribuições são depositadas em contas bancárias específicas para cada projeto, a serem abertas conforme determina o acordo de cooperação com o Banco do Brasil. As propostas beneficiam serviços médicos, de formação, treinamento e aperfeiçoamento de profissionais, além da realização de pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais.

Conheça os programas o Pronon e Pronas/PCD
Amanda Costa, da Agência Saúde


Conasems se reúne com empresa que desenvolveu vacina contra dengue


Representantes da Sanofi Pasteur, empresa que desenvolveu uma vacina contra dengue, se reuniram nessa quarta-feira (15) com o presidente do Conasems, Mauro Junqueira. A vacina, que será registrada ainda esse ano, foi explicada e discutida entre as partes.

De acordo com a Sanofi, caso a vacina seja implantada no Brasil, é previsto um grande avanço no controle da doença - será reduzido a mortalidade por dengue em, pelo menos, 50% e a morbidade em, pelo menos, 25% até 2020.


Pesquisadores pedem retirada de PL que cancela direitos humanos na pesquisa científica

Uma agressão à soberania brasileira. Assim o médico Jorge Venâncio, coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), instância do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde, responsável pela análise dos protocolos de pesquisa envolvendo seres humanos, classificou a denúncia de que o Projeto de Lei do Senado (PLS) 200/2015 possui trechos copiados do Manual de Boas Práticas Clínicas, documento da Comissão Internacional de Harmonização e elaborado sob influência das agências reguladoras dos EUA, Europa e Japão.

A denúncia foi feita pelo professor titular de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais durante o Encontro Nacional dos Comitês de Ética em Pesquisa (ENCEP) que terminou nesta sexta (16) em Brasília. A revelação foi incorporada à Carta de Brasília, documento assinado por quase 500 pesquisadores presentes ao evento e ligados a investigações científicas envolvendo seres humanos (a Carta de Brasília segue, na íntegra, no final deste texto e está circulando pelo País para receber novas assinaturas de apoio).

O PLS foi apresentado pela senadora Ana Amélia (PP-RS) e os senadores Waldemir Moka (PMDB-MS) e Walter Pinheiro (PT-BA). Na Carta de Brasília, os participantes do 4ª ENCEP solicitam a retirada de tramitação do projeto: a manutenção do Sistema CEP (Comitê de Ética em Pesquisa)/CONEP, em conformidade com as Resoluções do Conselho Nacional de Saúde/MS, de caráter público, com controle social, como instância única de avaliação ética dos projetos de pesquisa realizados no Brasil; o acesso pós-estudo dos participantes de pesquisa aos medicamentos e tratamentos desenvolvidos após a conclusão da investigação científica e a restrição ao uso de placebo .


Por Carlos Tautz, da Conep/CNS

 Veja abaixo a íntegra do documento:

Carta de Brasília
Carta aberta à sociedade brasileira, formulada pelos participantes do Encontro Nacional dos Comitês de Ética em Pesquisa – ENCEP – Brasília
Considerando a discussão ocorrida durante o 4º Encontro Nacional dos Comitês de Ética em Pesquisa, realizado em Brasília no dia 15 de outubro de 2015;
Considerando que o Sistema CEP/CONEP foi construído coletivamente e culminou com a formulação da Resolução CNS/MS 196/1996, após ampla discussão, com a participação de diversos segmentos da sociedade, incluindo a representação dos usuários, com vistas ao controle social;
Considerando que o sistema brasileiro de regulamentação da ética em pesquisa foi capaz de estabelecer diretrizes claras e firmes e tem servido de exemplo para outros países;
Considerando que o Brasil foi capaz de impedir a utilização de placebo em situações onde existem comparadores ativos e garantir o acesso pós-estudo aos produtos da pesquisa que se mostraram eficazes, e que o país tem resistido às pressões internacionais para diminuir estes direitos;
Considerando que um sistema público e em rede, coordenado nacionalmente, com a participação efetiva de pessoas das mais diversas áreas do conhecimento confere abrangência e uniformidade às decisões sobre a ética em pesquisa;
Considerando que  o PLS 200/2015 propõe a criação “Comitês de Ética Independentes (CEI)”, regidos por normas próprias, com financiamento privado, sujeitos a diversas situações de conflito de interesse;
Considerando o inequívoco apoio de diversas instituições científicas à manutenção de normas protetoras dos direitos humanos dos participantes de pesquisa e ao Sistema CEP/CONEP;
Considerando que as diretrizes brasileiras estão ancoradas em referenciais bioéticos e nos direitos humanos e que o PLS 200 está baseado no “Manual de Boas Práticas Clínicas”, documento operacional e não ético, exarado pela Comissão Internacional de Harmonização, exclusivamente para a realização de ensaios clínicos, patrocinado pelas agências reguladoras dos EUA, Europa e Japão;
Considerando que a justificação apresentada no PLS 200/2015 baseia-se principalmente na “lentidão e burocracia” do processo de avaliação ética e que conduz à “inibição da inovação em saúde”;
Considerando que o Sistema CEP/CONEP tem avançado na agilização dos processos avaliativos, inclusive com a elaboração de diretrizes para análise única e conclusiva por CEPs acreditados para tal;
Considerando que sob a justificativa da agilização foram incluídos itens que diminuem a proteção e os direitos dos participantes de pesquisa, e extinguem o sistema CEP/CONEP, tendo sido incorporados itens que:

– Permitem o uso de placebo para “atender exigência metodológica justificada”, mesmo que exista tratamento eficaz como comparador:
– Restringem direitos de acesso ao tratamento após o término do estudo, mantendo-o apenas em situações específicas;
Considerando ainda que este projeto se atem exclusivamente a ensaios clínicos, desconsiderando as demais pesquisas envolvendo os seres humanos;
O ENCEP posiciona-se em relação a pontos inegociáveis dos requisitos éticos em pesquisas envolvendo seres humanos:
1. A manutenção do Sistema CEP/CONEP, em conformidade com as Resoluções do Conselho Nacional de Saúde/MS, de caráter público, com controle social, como instância única de avaliação ética dos projetos de pesquisa realizados no Brasil;
2. Acesso pós-estudo e restrições ao uso de placebo, tal como previsto na Resolução CNS/MS 466/2012 e complementares;
Em conclusão, problemas operacionais do Sistema CEP/CONEP devem ser enfrentados e ultrapassados com a participação dos integrantes desse Sistema, sem prejuízo da participação da sociedade civil, e sem o flagrante retrocesso de conquistas alcançadas nos últimos 19 anos.

Assim, os signatários deste documento rejeitam as propostas do Projeto de Lei 200/2015, apresentada pelos Senadores Ana Amélia, Waldemir Moka e Walter Pinheiro e recomendam sua retirada”.


Tecpar organiza conferência internacional sobre energias inteligentes

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) é um dos organizadores da Conferência Internacional de Energias Inteligentes – Smart Energy 2015, que é realizada de 19 a 21 de outubro, no Bourbon Cataratas Convention & Spa Resort, em Foz do Iguaçu. O diretor-presidente da instituição, Júlio C. Felix, é um dos moderadores dos debates.

Entre os assuntos que serão discutidos na conferência, realizada em parceria com o Sebrae-PR, estão políticas públicas para o desenvolvimento de energias renováveis, smart grid, o futuro da biomassa, projetos e ações em andamento no estado do Paraná, no Brasil e alguns exemplos mundiais. O evento conta com painéis de apresentação com a participação de especialistas nacionais e internacionais, seminários, oficinas e mesas-redondas.

A falta de regulamentação ainda é um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento da geração distribuída das energias renováveis e redes inteligentes no país e precisa ser mais debatida para poder avançar, de acordo com Felix. “A legislação, de maneira geral, ou está defasada em relação à tecnologia disponível ou não condiz com a experiência que o país tem em produção de energias renováveis”, observa o diretor-presidente do Tecpar.

No estado, o Tecpar secretaria o programa Smart Energy Paraná, que tem como função organizar as competências do Estado nessa área e atrair investimentos para a matriz energética paranaense. “Nós criamos uma plataforma para certificar três modelos de energia solar e um laboratório de medições solarimétricas, para subsidiarmos os empreendimentos com essas medições”, pontua Felix.

De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, para o desenvolvimento das energias renováveis e redes inteligentes é necessária a mobilização das competências que o Estado e a sociedade já têm e a busca por novas competências para desenvolver esse setor do ponto de vista econômico, ambiental e social no Paraná. “Esse é o objetivo do Paraná Smart Energy. Não é um projeto de governo, é um projeto de Estado. O governo mobiliza as forças para que possamos trazer soluções numa área tão importante na economia do Estado e do País”, ressalta.

Serviço
A Conferência Internacional de Energias Inteligentes – Smart Energy 2015 será realizada no Bourbon Cataratas Convention & Spa Resort, na Avenida das Cataratas, Km 2,5 – Foz do Iguaçu. Informações e inscrições pelo telefone (41) 3362-6622, e-mail:

ALFOB participa da BIO LATIN 2015 com o tema das PDPs


A primeira participação institucional da ALFOB na Bio Latan 2015, estabelece um divisor histórico na Associação dos produtores públicos de medicamentos e insumos estratégicos destinados ao Sistema Único de Saúde.

De produtores de medicamentos destinados à assistência farmacêutica básica, soros, vacinas e insumos estratégicos, em sua maioria verdadeiros “commodities” para o SUS, à protagonistas no mundo dos biológicos, induzidos na esteira do desenvolvimento Produtivo, proporcionado por parcerias com a iniciativa privada objetivando a absorção de plataformas tecnológicas de última geração.

O Conferência da “Bio Latam 2015”, copatrocinada pela ALFOB, reuniu centenas de atores do “mundo da biotecnologia”, especialmente, voltados para as “ciências da vida”. O Encontro realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 15 e 16 de outubro, com mais de 500 inscritos, entre especialistas, empresários, investidores, pesquisadores, instituições públicas e privadas e outros participantes, confirma o mercado potencial e estratégico do País.

Interessados de diferentes portes e origens – de empresas nascentes, incubadas a detentoras de patentes, grandes complexos transnacionais, investidores e órgãos do governo como BNDES, FINEP, ANVISA, INPI, MDIC, ABDI, SEBRAE, CNPq, FAPERJ, Associações como ABQUIM, ALFOB, , proporcionaram juntos excepcional ambiente, único, estruturado para apresentar projetos, desenvolvimentos, plataformas tecnológicas, tratar de interesses comerciais e acadêmicos, buscar alianças e consolidar parcerias.

Com a implementação das PDP no âmbito do chamado “Complexo Industrial e Econômico da Saúde”- CIES a REDE de laboratórios Públicos produtores de medicamentos e insumos estratégicos se consolidaram como principais Parceiros da Política de Estado, introduzida pelo “Plano Brasil Maior”,  que tem a responsabilidade de receber, absorver e perpetuar o conhecimento proporcionado através das transferência de tecnologia, originária de Parceiros Privados, detentores de patentes de medicamentos e produtos para saúde inovadores.

A ALFOB como representante oficial do segmento de produtores públicos não poderia deixar de participar, contribuir e fomentar reflexões que induzam o crescimento, e, promovam a consolidação da Política estratégica de Estado, além de expor ao “mundo biológico” o imprescindível papel estratégico dos Laboratórios Produtores como ferramentas insubstituíveis nos contratos de PDPs com o Ministério da Saúde, que usa seu poder de compras para impulsionar toda cadeia envolvida na produção de medicamentos e insumos estratégicos, desde a fabricação até a dispensação pelo SUS.

Membros da Direção Executiva e Associados, como BioManguinhos, Funed, Instituto Vital Brazil e Tecpar, além de alguns parceiros privados, participaram ativamente de todo encontro. O IVB, um dos principais incentivadores e patrocinadores coordenou várias rodadas de apresentação de potenciais parceiros, debate e reflexão sobre diferentes fases do segmento.

O Presidente da ALFOB e do TECPAR, Julio C. Felix e também moderador da rodada, juntamente com o Presidente do IVB, Antonio Joaquim Werneck, o Diretor da ANVISA, Renato Porto, o Presidente da Biomm, Heraldo Marchezini e o Consultor Independente João Sanches protagonizaram um dos mais concorridos momentos da conferência “The Evolution of Public-Private Development Partnerships in Brazil”.

Plena sexta-feira, 15h30 no Rio de Janeiro de frente para o mar na região de São Conrado, dezenas de pessoas de fora da Cidade, lotaram o auditório principal para acompanhar as reflexões, sucessos, mudanças, impactos e futuro das PDPs dentro do segmento da biotecnologia e seus impactos para o País.

Inaugurando as falas o Diretor da ANVISA, Renato Porto reiterou o interesse e a proximidade com que a Agencia, que recente passou a integrar ativamente a gestão da Política induzida pelo CIES, deixando a posição isolada de Instituição reguladora para ocupar uma postura de maior parceria, priorizando as ações de interesse do SUS, mas sem deixar de registrar sua preocupação com o necessário cuidado com a segurança, eficácia e garantia da qualidade dos produtos “bioequivalentes” produzidos a partir das PDPs – que continuam em permanente acompanhamento e ainda serão objeto de melhor regulamentação, inclusive na questão da identificação e rastreabilidade do produto. Evidenciou a importância da verticalização das plantas industriais sem que se perca a necessária pulverização do conhecimento, onde todos os LOs envolvidos devem ter o completo domínio da tecnologia transferida.

Na sequência o Presidente do Instituto Vital Brazil, Dr. Antonio Joaquim Werneck assumiu a palavra para registrar que embora a Política tenha sido rebatizada com o novo nome de PDPs, as parcerias entre a REDE pública e os produtores privados existem há mais de 20 anos. As parcerias iniciadas com as vacinas, foram maturadas dentro de um ambiente muito mais aberto, espontâneo, amplamente discutido entre todos os atores, sem as “amarras”, o que possibilitou ao País capacitação para receber transferências de tecnologias já consolidadas que permite ao País ter um dos melhores programas do mundo na área de imunização.

Enfatizou sua preocupação com as limitações impostas através do “engessamento” preconizado pelo rito “obrigatório” de preenchimento dos atuais formulários destinados à apresentação dos projetos que, na sua opinião, restringe e inibe iniciativas para outros modelos de negócios. Também, trouxe a sua preocupação com a necessária previsibilidade e segurança dos contratos.

Em continuidade o painelista, CEO da Biomm, Heraldo Marchezini, comentou a importância das PDPs para o desenvolvimento do Parque Tecnológico brasileiro, enfatizando que “o Projeto não é um fim, mas um meio” para o desenvolvimento das Empresas públicas e privadas locais, especialmente na absorção de tecnologias embarcadas nas Plataformas Tecnológicas, ressaltando a preocupação para que não se transformem em plantas de mono projeto/produto que comprometam a vocação natural e histórica de cada Laboratório Produtor Oficial, que pode e deve dar continuidade ao seu plano diretor e desenvolver novos produtos, mas, também, perpetuando o conhecimento adquirido que permita ao Brasil, reduzir, gradativamente, a dependência tecnológica. 

Encerrando a rodada de apresentações o Consultor Independente, João Sanches abordou o tema das PDPs, enfocando sua preocupação com a absorção de tecnologias já ultrapassadas, em final de patente, que pouco contribuem para o desejado up grade tecnológico que o País está se propondo com as PDPs. Além de gerar potenciais desconfortos ao próprio MS, especialmente, quanto a governança de preços, citando como exemplo, PDPs em pleno período de vigência com preços muito superiores aos atualmente no mercado privado. Com o término das patentes os preços no mercado privado despencaram a menos de 1/3 do preço original.

Tratou também da necessária verticalização das linhas de produção, provocando a reflexão entre o domínio da tecnologia e a capacidade industrial de fabricar internamente toda demanda.

Sem dúvida o lugar comum se acentua com a necessidade de ampliar o processo de diálogo, intra e extra parceiros e estes com o Ministério da Saúde, outra palavra de ordem fica por conta da previsibilidade, registrando ainda a importância e a necessidade da constante revisão e atualização do marco regulatório, respeito os direitos adquiridos e a propriedade intelectual, mas ao mesmo tempo possibilitando a continuidade de desenvolvimento e inovação sobre a(s) plataformas tecnológicas recebidas, capacitação e motivação permanente dos recursos humanos para que perpetuem o conhecimento  recebido, e, a viabilização de novas fontes de fomento que permitam a atualização e modernização dos LOs  Certificados com CBPF da Anvisa.

Mario Sergio Ramalho
Secretário Executivo
ALFOB – Ass. Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil

Nanomáquina biológica detecta doenças e vírus

Ao detectar o biomarcador da doença, a nanomáquina acende uma luz (no alto da estrutura). [Imagem: Marco Tripodi]
Máquina de DNA
Uma equipe internacional de pesquisadores projetou e construiu uma "máquina de DNA" em escala nanométrica, que pode ser ajustada para reconhecer anticorpos específicos.
A expectativa é que essa abordagem possa revolucionar o processo de realização dos exames de laboratório, que procuram anticorpos específicos para fazer o diagnóstico de doenças infecciosas e autoimunes, da artrite reumatoide ao HIV.
O resultado é fruto de uma técnica conhecida como origami de DNA, que permite a construção de nano-objetos com moléculas de DNA e já resultou até mesmo em um nanorrobô humanoide capaz de mexer os braços.
Detecção de anticorpos
Para configurar a nanomáquina para que ela saia à caça de anticorpos específicos, basta plugar nela os acessórios adequados, capazes de reconhecer cada anticorpo. Quando o anticorpo liga-se à máquina de DNA, isto provoca uma alteração estrutural que faz com que ela gere um sinal luminoso, literalmente acendendo a luz indicadora da presença da doença.
O biossensor não precisa ser quimicamente ativado e é mais rápido que abordagens similares, dando o resultado em cerca de cinco minutos. Além disso, ele funcionou em amostras clínicas complexas, como o soro de sangue.
Sua fabricação também é muito barata: a equipe afirma que, para funcionar, as nanomáquinas precisam de materiais com um custo ao redor de US$0,15 por exame.
Exame pelo celular
"Uma das vantagens da nossa abordagem é que ela é altamente versátil," disse o Prof. Francesco Ricci, da Universidade de Roma. "Esta nanomáquina de DNA pode de fato ser personalizada para detectar uma enorme variedade de anticorpos, o que torna nossa plataforma adaptável para muitas doenças diferentes".
"Estamos entusiasmados com estes resultados preliminares, mas estamos ansiosos para melhorar a nossa plataforma de detecção ainda mais," disse Simona Ranallo, que projetou e construiu a nanomáquina. "Por exemplo, podemos adaptar a nossa plataforma para que o sinal da nanochave possa ser lido através de um telefone celular. Isso tornará nossa abordagem realmente disponível para qualquer um! Estamos trabalhando nesta ideia e gostaríamos de começar a envolver empresas de diagnóstico."
Bibliografia:

A Modular, DNA-Based Beacon for Single-Step Fluorescence Detection of Antibodies and Other Proteins
Simona Ranallo, Marianna Rossetti, Kevin W. Plaxco, Alexis Vallée-Bélisle, Francesco Ricci
Angewandte Chemie
Vol.: Article first published online
DOI: 10.1002/ange.201505179


ENTECAVIR é comprado da BMS por inexigibilidade no valor de R$ 37.886.745,00

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 54/2015 - UASG 250005
Processo: 25000122173201501. Objeto: Aquisição de 3.484.800 comprimidos de ENTECAVIR 0,5mg, Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993. Justificativa: A empresa BRISTOL MYERS SQUIBB FARMACÊUTICA LTDA, detém a exclusividade, em todo o território nacional do medicamento. Declaração de Inexigibilidade em 13/10/2015. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador-geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 14/10/2015. BRENO VILELA COSTA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde - Substituto. Valor Global: R$ 37.886.745,60. CNPJ CONTRATADA: Estrangeiro SWORDS LABORATORIES.


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