Destaques

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Agência estabelece norma sobre conflito de interesses

Portaria orienta funcionários da Anvisa em relação ao conflito entre o interesse público e privado no serviço público.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa, assinou, nesta sexta-feira (6/10), Portaria que regulamenta a questão do conflito de interesses dentro da Agência. A norma apresenta orientações para todos os agentes públicos da Anvisa, o que inclui servidores, comissionados, empregados públicos e estagiários, para prevenção e identificação de situações que possam ocasionar conflitos de interesses. Participaram do ato da assinatura os representantes da Comissão de Ética da Anvisa, Daniel Borges, Maristela de Figueiredo e Raimundo Silva.

De acordo com a Lei12.813/2013, que motivou a assinatura desta Portaria, conflito de interesses é a situação gerada pelo confronto entre interesses públicos e privados, que possa comprometer o interesse coletivo ou influenciar, de maneira imprópria, o desempenho da função pública.

Exemplos de conflito de interesses
  • Divulgar ou fazer uso de informação privilegiada, em proveito próprio ou de terceiros, obtida em razão das atividades exercidas;
  • Exercer atividade que implique a prestação de serviços ou a manutenção de relação de negócio com pessoa física ou jurídica que tenha interesse em decisão do agente público ou de colegiado do qual este participe;
  • Exercer, direta ou indiretamente, atividade que em razão da sua natureza seja incompatível com as atribuições do cargo ou emprego, considerando-se como tal, inclusive, a atividade desenvolvida em áreas ou matérias correlatas;
  • Atuar, ainda que informalmente, como procurador, consultor, assessor ou intermediário de interesses privados nos órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
  • Praticar ato em benefício de interesse de pessoa jurídica de que participe o agente público, seu cônjuge, companheiro ou parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, e que possa ser por ele beneficiada ou influir em seus atos de gestão;
  • Receber presente de quem tenha interesse em decisão do agente público ou de colegiado do qual este participe fora dos limites e condições estabelecidos em regulamento; e
  • Prestar serviços, ainda que eventuais, a empresa cuja atividade seja controlada, fiscalizada ou regulada pelo ente ao qual o agente público está vinculado.
Diretor-presidente da Anvisa fala sobre conflito de interesse

O regulamento abrange todos que exercem, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, encargo, emprego ou função na Anvisa.
A norma apresenta, também, a conduta que os agentes públicos da Anvisa devem adotar quando impedidos de atuar em determinado processo administrativo em razão de conflitos de interesse. A Comissão de Ética da Agência ficará responsável por orientar os agentes públicos da Anvisa sobre os procedimentos necessários à formulação de consultas sobe a questão. 

Dipetec
Outra novidade é a Declaração Sobre Informações Pessoas e Termo de Compromisso (Dipetec). Esse documento, constante no anexo I da Portaria, será obrigatório para todos os agentes públicos que ingressarem na Anvisa.

Os servidores públicos, ocupantes de cargos comissionados, empregados públicos e estagiários, já em efetivo exercício na Agência, deverão apresentar, em até 90 dias, a Dipetec ao gerente-geral responsável pela sua unidade organizacional, ou autoridade equivalente. Os gerentes-gerais ou autoridades equivalentes têm dez dias, após o recebimento do documento, para enviar a declaração à unidade de gestão de pessoas.

Os servidores públicos que não estiverem em efetivo exercício na Anvisa deverão apresentar a Dipetec em até 30 dias, a contar da data do retorno à atividade na Agência.


Inscrições abertas para curso EAD de Atenção Integral à Saúde do Homem

A Coordenação Nacional de Saúde do Homem, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), abriu ontem (5) as inscrições para o curso à distância de “Atenção Integral à Saúde do Homem”, com o objetivo de chamar a atenção para os principais fatores de mortalidade e os determinantes sociais que levam a vulnerabilidade masculina. Além disso, o curso também promove a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH).

Os interessados podem acessar mais informações e realizar a inscrição através do link:http://saudedohomem.ufsc.br/.

Não há prazo para o término das inscrições. Podem se inscrever: equipes de saúde da família (médicos, dentistas e enfermeiros), profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), e profissionais das equipes de saúde do sistema prisional de todo o território nacional.

O aluno interessado pode fazer o curso da maneira como preferir, no tempo disponível, desde que finalize todas as atividades dentro do período de três (3) meses. O curso está subdividido nos seguintes módulos:
  • Apresentação do curso.
  • Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.
  • Acesso e acolhimento na atenção à saúde do homem.
  • Prevenção e cuidados às doenças prevalentes em homens.
  • Morbimortalidade por causas externas na saúde do homem.
  • Atenção à saúde mental do homem.
  • Paternidade e cuidado.
  • Atenção à saúde sexual e reprodutiva do homem.
  • Intercorrências na saúde sexual e reprodutiva do homem.
  • Homens e atenção à saúde no trabalho.
Para obter o certificado, é necessário cumprir as 120h de trabalho propostas, além de concluir as avaliações de todos os módulos escolhidos e obter a nota mínima seis (6) em cada um deles. Não é necessário solicitar o envio do certificado pelo correio, ele fica disponível para impressão.

Em caso de dúvidas administrativas em relação ao curso, a secretaria da UFSC, através do e-mail saudedohomem@contato.ufsc.br, poderá atender aos alunos.

Aline Czezacki, para o Blog da Saúde


Nova publicação da OPAS mostra progressos e desafios na eliminação de 11 doenças infecciosas negligenciadas nas Américas

Uma nova publicação com histórias de sucesso e inovação no combate a doenças infecciosas negligenciadas (disponível em inglês e espanhol) apresenta as melhores práticas nos países das Américas para controlar e eliminar 11 doenças que afetam principalmente as pessoas que vivem em extrema pobreza, grupos indígenas, comunidades rurais e áreas urbanas marginalizadas de grandes cidades.

Publicado pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), o livro descreve esforços eficazes para eliminar a transmissão de doenças como oncocercose, filariose linfática, doença de Chagas e tracoma. “As iniciativas coletadas neste documento servem como exemplo para outras regiões”, afirmou Marcos Espinal, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis e Análises de Saúde da OPAS/OMS.

As 11 doenças são consideradas “negligenciadas” por estarem associadas à pobreza e marginalização e também porque, historicamente, não têm recebido atenção suficiente por parte dos governos. Caso não sejam detectadas e tratadas em tempo oportuno, essas enfermidades podem apresentar efeitos irreversíveis nas pessoas infectadas. Algumas delas podem causar deficiências em longo prazo, que afetam as perspectivas de emprego dos indivíduos, perpetuando assim o ciclo de pobreza.

De acordo com a publicação, mais de 33 mil novos casos de hanseníase e 51 mil casos de leishmaniose cutânea são notificados nas Américas a cada ano. Além disso, 70 milhões de pessoas na região correm risco de contrair a doença de Chagas, 25 milhões sofrem de esquistossomose e 12,6 milhões têm filariose linfática.

Pobreza e outros fatores sociais são os principais determinantes das doenças infecciosas negligenciadas. Habitações em más condições, por exemplo, facilitam a entrada de mosquitos e outros insetos vetores em casas e também a transmissão de doenças como a malária, Chagas e leishmaniose. A falta de água potável e saneamento básico também favorecem a propagação de doenças parasitárias como esquistossomose e fasciolose.

Para controlar e eventualmente eliminar estas doenças nas Américas, a OPAS/OMS promove e apoia estratégias como a distribuição em massa de antiparasitários e outros medicamentos, controle de vetores integrado e educação em saúde nas comunidades.

A OPAS tem facilitado o acesso dos países a medicamentos doados para o controle ou eliminação de oito doenças infecciosas negligenciadas por meio da OMS, outros parceiros e indústria farmacêutica.

Histórias de sucesso
• O Haiti realizou um projeto para eliminar a filariose linfática (também conhecida como elefantíase). O foco central das estratégias tem sido a distribuição de medicamentos preventivos nas escolas, igrejas e outros locais de convivência. 

• Os países da América Central deram um exemplo com seus esforços para impedir a transmissão da doença de Chagas, utilizando uma estratégia integrada que combina o uso de inseticidas em casas com medidas de controle de vetores, além de esforços para melhorar a higiene. 

• O Brasil implementou uma estratégia inovadora que aborda três doenças negligenciadas simultaneamente em mais de 800 municípios com população em situação de pobreza. Essa estratégia utiliza a administração em massa de medicamentos preventivos para tracoma e helmintos e identifica os casos individuais de hanseníase em escolas e grupos que vivem em condições de vulnerabilidade.

Fonte: OPAS/OMS


Anvisa firma parceria técnica com o IBGE

Parceria tem o objetivo de desenvolver trabalhos e ações nos âmbitos científico, acadêmico e técnico de interesse comum tanto para a Anvisa quanto para o IBGE

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, e o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Paulo Rabello Castro, assinaram, nesta quarta-feira (05/10), um acordo de Cooperação Técnica entre ambas as instituições. Esta parceria tem o objetivo de desenvolver trabalhos e ações nos âmbitos científico, acadêmico e técnico de interesse comum tanto para a Anvisa quanto para o IBGE.

O acordo inclui uma estimativa da participação das atividades econômicas reguladas pela vigilância sanitária na economia brasileira; avaliação da equivalência entre as nomenclaturas de produtos adotadas nos cadastros da Anvisa e nas pesquisas do IBGE, para fins de publicação de estatísticas conjuntas e comparação de dados; mapeamento das informações do Cadastro de Empresas do IBGE de acordo com as atividades econômicas de interesse da vigilância sanitária, ressalvadas as informações de caráter sigiloso; e disponibilização dos dados produzidos pela Anvisa conforme interesse do IBGE, ressalvada restrição crítica da natureza da informação.

A Anvisa possui grande relevância na economia nacional. Desta forma, é estratégico conhecer o contexto econômico e as estatísticas oficiais de seu campo de atuação, tanto em termos do volume da produção como do perfil das indústrias e empresas reguladas, sendo esta perspectiva fundamental para os processos de tomada de decisão no âmbito da regulação sanitária.

O primeiro passo é caracterizar a participação das atividades sujeitas a vigilância sanitária na economia brasileira, especialmente quanto ao dimensionamento da proporção dessas atividades na composição do Produto Interno Bruto (PIB). A estatística de participação das atividades econômicas reguladas pela Anvisa no PIB brasileiro poderá, em breve, ser conhecida por meio deste acordo de Cooperação firmado com o agente coordenador do Sistema de Produção e Disseminação de Estatísticas Públicas, com rigor técnico e metodológico.

A formalização do acordo para execução destes objetos é desejo antigo da Agência, em discussões técnicas iniciadas ainda no ano de 2015, e possibilitará levantar informações estatísticas relevantes dos setores econômicos regulados pela Anvisa. Por outro lado, a disponibilização dos dados produzidos pela Agência, conforme interesse do IBGE, auxiliará aquele Instituto no processo de qualificação de seus cadastros, complementando dados que servem de base às suas pesquisas.

O presente acordo terá a duração de 36 (trinta e seis) meses, podendo ser prorrogado, mediante Termo Aditivo, desde que haja interesse da Anvisa e do IBGE.


Esplanada é iluminada de rosa pela prevenção ao câncer de mama

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Em alusão a campanha do Outubro Rosa, durante todo o mês, a Esplanada dos Ministérios e o prédio sede do Ministério da Saúde, em Brasília, ficarão iluminados de rosa. O objetivo é reforçar a importância das ações de controle do câncer de mama e desmistificar conceitos em relação à doença. O tema da campanha escolhido pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) é “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”.
Atualmente, este tipo de câncer é o mais incidente entre as mulheres depois do de pele não melanoma. Segundo o INCA, só em 2016 são esperados 57.960 casos em todo o país e, por ano, o câncer de mama corresponde a cerca de 25% de todos os tipos de câncer diagnosticados nas mulheres neste período. Entretanto, se for descoberto no começo, o tratamento é mais eficaz, podendo evitar terapias mais agressivas.

 A psicanalista Maria José Miguel, de 70 anos, descobriu o câncer de mama em 2005, há 11 anos, logo após ler uma reportagem de uma mulher que havia diagnosticado a doença. “Ela contava que descobriu um nódulo no mamilo depois de se examinar. Por coincidência, quando fui tomar banho, encontrei um nódulo na mesma região que eu nunca tinha percebido”, lembra. Mesmo em férias, a psicanalista procurou um médico e realizou a mamografia para fazer a investigação diagnóstica. Logo em seguida, já realizou a cirurgia.
Para as mulheres que estão passando pela mesma situação, Maria José fala em esperança. “Tendo uma vida saudável, com tratamento, é possível sobreviver. Ter força de vida, projetos, viver cada dia um dia, é muito importante. Eu nasci duas vezes”, celebra.

A grande maioria das mulheres não tem mutação genética e não são consideradas de alto risco para a doença, além do risco normal por ser mulher e possuir mamas. Mesmo que a maior incidência de câncer seja entre mulheres com mais de 50 anos, não são apenas elas que devem se cuidar. “A recomendação é que todas as mulheres conheçam o seu corpo, fiquem atentas a mudanças nas mamas e procurem um médico ao sinal de qualquer alteração, independente da idade”, reforça o mastologista do INCA, Marcelo Bello.


Algumas mulheres possuem maior chance de desenvolver a doença. São aquelas que têm mutações genéticas conhecidas que aumentem o risco para câncer de mama, histórico familiar de câncer de mama ou de alguns outros tipos de câncer. “Nesses casos há a necessidade de uma abordagem mais individualizada até intervenções profiláticas para reduzir o risco da doença aparecer, mas são grupos que não superam 10% dos casos”, explica Bello.

Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde que mulheres de 50 a 69 anos façam mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. O exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.

Em 2015, o Brasil realizou 4.121.128 mamografias de rastreamento, das quais 2.492.603 foram realizadas na faixa etária prioritária, entre 50 e 69 anos. “O ideal é encontrarmos o tumor antes que ele seja palpável, por isso é tão importante fazer a mamografia de rastreamento”, defende.

O médico Marcelo Bello também defende que o mês de o #OutubroRosa ajude a mudar o olhar para o câncer de mama. “É importante desmistificar a doença e não ter medo, porque é plenamente tratável e curável. O importante é descobrir precocemente. Em outubro, as pessoas ficam muito atentas a isso, e cada ano que passa, a cultura de cuidado aumenta”, finaliza.

Aline Czezacki, para o Blog da Saúde


Marcio Atalla fala sobre obesidade e sedentarismo em evento no Ministério da Saúde

Foto: Rodrigo Nunes/MS

O nosso corpo funciona no automático, e, por isso, vai sempre tentar gastar menos energia. Assim, sempre trocamos escadas por elevadores ou escadas rolantes, caminhadas por carro. Além disso, a tecnologia também contribui cada vez mais para nos manter nesse status. Antes, para abrir o vidro do carro era preciso girar a manivela, hoje o vidro é elétrico. Para ligar a TV ou mudar de canal, o controle evita que o indivíduo precise se levantar. Essas ações do dia a dia são o suficiente para agravar cada vez mais o problema de sedentarismo e obesidade no país.

É com a mensagem de que pequenos hábitos do dia a dia podem fazer toda a diferença em nossa saúde, que Marcio Atalla, professor de educação física e especialista em treinamento de alto rendimento, conversou com os trabalhadores do Ministério da Saúde na tarde desta quinta (20). O encontro aconteceu no auditório do prédio sede, em Brasília.

O Blog da Saúde conversou com o especialista sobre como as pessoas podem começar a ser mais saudáveis, e sobre o projeto Cidade Saudável, que colocou a população de Jaguariúna (SP) para se exercitar e mudar o padrão de vida a partir de mudanças regulares no cotidiano. 

Confira a entrevista:

Blog da Saúde: Hoje, mais da metade dos brasileiros está acima do peso. Cerca de 18% estão obesos e as mortes por doenças crônicas já correspondem por mais de 72% dos óbitos no Brasil. Na sua opinião, o que nos levou a chegar nesse cenário e como podemos mudar essa realidade?
Marcio Atalla: Essa situação da obesidade preocupa. Não só a obesidade, mas também o sobrepeso, se você associar isso aos dados do sedentarismo. Quando você associa o sedentarismo com o sobrepeso e a obesidade, são fatores de risco para as maiores doenças crônicas. Eu não tenho dúvida de que o que levou a população, não só brasileira, mas grande parte da população mundial, a esse aumento de peso, é a diminuição do movimento. Quando você deixa de gastar de 200, 300, 350, 400 calorias todos os dias, isso obviamente vai impactar em um sobrepeso. E pensar que o sedentarismo, ele não é só pra perder peso. O nosso corpo é uma máquina. Ela é totalmente projetada para funcionar com movimento. Imagina o problema que a gente está: o sedentarismo é o carro chefe que leva para uma obesidade e sobrepeso, e ao mesmo tempo eu não estou dando para o meu corpo o movimento que é fundamental para ele manter o organismo em equilíbrio. Então você tem uma série de intercorrências por conta do sedentarismo associado ao sobrepeso.

Blog da Saúde: Para quem tem dificuldade de se exercitar, e não tem a oportunidade de contar com um profissional como você dando apoio, incentivando, o que pode servir como pontapé para começar a praticar atividade física?
Marcio Atalla: A gente costuma brincar que se alguém está esperando acordar com uma vontade irresistível de fazer exercício, esse dia não vai chegar. Porque o ser humano é poupador e foi assim que ele sobreviveu ao longo de centenas de milhares de anos. Hoje, eu vejo e encaro esse problema, como um problema de saúde pública. Normalmente o ser humano vai mudar de duas maneiras: ou você altera o meio ambiente dele, e você obriga a fazer movimento. Isso foi testado em algumas cidades do mundo e com muita eficiência, como Copenhagen, Viena, Amsterdã. Ninguém lá ama andar de bicicleta e acordou com uma vontade maravilhosa de sair pedalando. Simplesmente dificultaram tanto a vida da pessoa com o transporte de carro, que a pessoa é obrigada a andar a pé ou se movimentar com bicicleta. O resultado disso é a diminuição de uma série de doenças crônicas e no nível de obesidade e sobrepeso da população. A outra maneira que você tem de mudar o cidadão é premiando, coisa que no Brasil a gente ainda não pode fazer, mas tem outros países que fazem isso, como Canadá, por exemplo. Criar o hábito não é fácil, tem algumas estratégias como, por exemplo, escolher qualquer tipo de movimento que seja possível você inserir no seu dia, e não necessariamente ir para a academia, ou participar de um grupo de corrida. Às vezes subir escadas é mais viável e vai ser tão eficiente para a saúde quanto. Então, acho que o primeiro passo de uma pessoa é analisar “como é o meu dia” e ai entender como inserir um movimento possível de ter regularidade. Porque o que vai mudar é a regularidade, e dentro disso você pode inserir estratégias, como envolver um amigo, você pode criar mini desafios, mini objetivos e vai alcançando ao longo do tempo. Cada pessoa funciona de um jeito.

Blog da Saúde: E foi a partir disso que surgiu a ideia do projeto Cidade Saudável?
Marcio Atalla: Totalmente. Esse projeto é inédito no mundo, nunca foi feito, e a gente vai publicar o resultado e um artigo científico pela USP no final de março. E a ideia é essa: se você não encarar o movimento como uma medicina preventiva mais eficiente, mais barata, e como um problema de saúde pública, você pode esquecer. É preciso pensar em como eu mudo o estilo de vida da população. O estilo de vida é responsável por quase 70% da nossa saúde, então é ai que a gente tem que começar a pensar.

Blog da Saúde: Há a pretensão de continuar com esse projeto em outras localidades?
Marcio Atalla: Sim. Já tem sondagem de várias cidades, mas eu acho que isso tem que ser uma política de saúde pública mesmo. Eu enquanto pessoa física, se eu pensar o meu lado, obviamente as cidades vão me procurando e eu implemento, e é muito bom. Mas eu acho que isso tem que ser assumido como um programa de saúde pública, porque é o jeito de resolver esse problema no médio e longo prazo.

Blog da Saúde: A alimentação e os exercícios físicos são elementos inseparáveis para conseguir melhorar a qualidade de vida? Ou não?
Marcio Atalla: O exercício físico você não negocia. Nosso corpo precisa dele. Quanto mais exercício físico eu tenho, mais eu posso errar na alimentação. Se eu não tenho nenhum exercício físico, e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) eu não posso ser considerado uma pessoa saudável, sou potencialmente doente, eu vou poder errar nada na alimentação. Claro que a alimentação tem que andar junto quando você pensa no estilo de vida, mas você não tem uma regra muito clara para alimentação. Em cada lugar você tem um tipo de alimentação, um hábito, e cada pessoa tem um gosto diferente, então hoje a gente tem um Guia Alimentar para a População Brasileira muito bom e que é referencia no mundo, a ser seguido. Eu mesmo sigo o Guia nas minhas intervenções. Ele é ótimo e é simples comer mais produtos in natura. A gente tem que descomplicar a alimentação, parar de tratar a alimentação do jeito que ela vem sendo tratada hoje, onde alguns alimentos são vistos como veneno, sendo que a gente consumiu ele por 10, 20 mil anos. Também não existe alimento santo, e a gente tem que ter menos culpa na hora da alimentação. É preciso buscar isso que o Guia propõe: ter alimentação in natura, e sempre estar em movimento. Cada pessoa vai ter que achar um jeito. Pode ser caminhando mais, pode ser subindo escadas, pode ser indo para uma academia, não importa, ela tem que ver como é possível isso, e a partir dai ir equilibrando essas duas variáveis.

Aline Czezacki, para o Blog da Saúde


OSWALDO CORDEIRO DE PASCHOAL CASTILHO, designado Presidente, interino, da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia - HEMOBRÁS

PORTARIA Nº 1.776, DE 6 DE OUTUBRO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi conferida pelo inciso I do § 8º do art. 17 do Decreto nº 5.402, de 28 de março de 2005 e tendo em vista o disposto no Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967,
resolve:
Designar OSWALDO CORDEIRO DE PASCHOAL CASTILHO, para exercer, interinamente, a função de Presidente da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia - HEMOBRÁS, ficando dispensada da referida função Laura Barreto Carneiro.
RICARDO BARROS

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Campanha Nacional de Multivacinação em Campos incluiu os Meninos

O secretário de Saúde de Campos estendeu a campanha Nacional de Multivacinação para os meninos, também, serem imunizados com a vacina contra o HPV.

Mais de 7 mil vacinados em Campos na Campanha Nacional de Multivacinação
Por Daniele Mialha Vidal

Mais de 7 mil crianças e adolescentes foram vacinamos até quinta-feira (29) em Campos durante a Campanha Nacional de Multivacinação. A mobilização teve início dia 19 e terminou nesta sexta (30). O dia D da mobilização nacional acontecei em 24 de setembro. Pela primeira vez, a campanha incluiu todas as vacinas disponíveis pelo SUS para crianças de até 5 anos e para crianças e adolescentes entre 9 e 15 anos incompletos, incluindo a imunização contra HPV para meninas.

- Em Campos, estendemos a vacinação contra HPV também para os meninos, de forma pioneira, indo além do que determina o Ministério da Saúde, porque acreditamos que a prevenção é o melhor caminho. As 14 vacinas disponibilizadas foram Hepatite A, VIP, Meningocócica C, Rotavírus, HPV, Pneumo 10, Febre amarela, Varicela, Pentavalente, Tetraviral, Dupla adulto, DTP, Tríplice viral e VOP (poliomielite) – lembrou o secretário de Saúde, Geraldo Venâncio.

 Cerca de 70 unidades de saúde distribuíram as doses no município. O objetivo é estimular a atualização da carteira de vacinação. A campanha contra pólio ocorre normalmente no mês de agosto. Este ano, porém, ela foi adiada, segundo o Ministério da Saúde, devido à Olimpíada no Rio, que poderia diminuir a adesão.

Por Kamilla Uhl


Começa nesta sexta consulta sobre reúso de produtos

Proposta visa estabelecer requisito para registro e cadastro de produtos para a saúde quanto à proibição de reúso, rotulagem e instruções de uso.

A Anvisa abriu a Consulta Pública n. 257/2016 que discute os requisitos para o registro e cadastro de produtos para a saúde, quanto à proibição de reúso, rotulagem e instruções de uso. A proposta visa estabelecer os critérios técnicos para os produtos que são passiveis de reúso e para os quais essa prática é proibida.

Consulta traz, em anexo, a “Tabela de produtos para a saúde enquadrados como de reúso proibido”, que é constituída por grupos conforme aspectos como:
  • Invasividade
  • Indicação de uso
  • Desempenho
  • Integridade e funcionalidade
  • Desmontagem
Além disso, a tabela também avalia a compatibilidade com as etapas de processamento de produtos para a saúde, como limpeza, secagem, desinfecção ou esterilização e armazenamento, considerando os critérios de classificação de risco.

A rotulagem e as instruções de uso também devem obedecer às regras propostas pela consulta pública e apresentar, no caso de produtos de reúso proibido, os dizeres: “Reúso Proibido”.

Caso o fabricante não tenha validado metodologia de processamento, na instrução de uso do produto para saúde passível de reúso deve constar a seguinte expressão:
O fabricante não validou método para o processamento deste produto para saúde. A responsabilidade do processamento deste é do serviço de saúde e da empresa processadora nos termos da legislação vigente”.

As normas em discussão se aplicam às empresas fabricantes e às importadoras de produtos para a saúde quando da solicitação do registro e do cadastro dos produtos, sua alteração ou revalidação.

Os interessados podem enviar suas contribuições por meio do preenchimento do formulárioeletrônico. O prazo para participar é até dia 5 de dezembro.



Número de mamografias aumenta em 37% no país

Os exames passaram de 1,6 milhão para 2,2 milhões, no comparativo entre o primeiro semestre de 2010 e 2016. Na faixa etária de maior incidência (50 a 69 anos), o crescimento foi de 64%

Nos últimos anos, o acesso a exames de prevenção do câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS) tem avançado. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (6), no Rio de Janeiro (RJ), durante o lançamento da campanha nacional do Outubro Rosa do Ministério da Saúde e Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). As mamografias no país cresceram 37%, no comparativo entre os primeiros semestres de 2010 e 2016, passando de 1,6 milhão para 2,2 milhões. Na faixa etária de 50 a 69 anos (faixa etária prioritária), o aumento foi ainda maior no período (64%), saindo de 854 mil para 1,4 milhão de mamografias.

Na comparação com anos fechados, o aumento foi de 36% entre 2010 (3 milhões) e 2015 (4,1 milhões). Já as mamografias realizadas na faixa etária prioritária aumentaram 61% entre 2010 (1,5 milhão) e 2015 (2,5 milhões). O rastreamento é uma estratégia de detecção precoce utilizada em políticas públicas para populações-alvo específicas a fim de reduzir a mortalidade por uma determinada doença.

O INCA estima 57 mil casos novos de câncer de mama em 2016. O SUS garante a oferta gratuita de exame de mamografia para as mulheres brasileiras em todas as faixas etárias, desde que exista recomendação médica. A faixa dos 50 aos 69 anos é definida como público prioritário para a realização do exame preventivo pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e seguida pelo Ministério da Saúde baseado em estudos que comprovam maior incidência da doença e maior eficiência do exame.

Para tratar o câncer de mama, o SUS oferece cirurgias oncológicas (mastectomia, conservadoras e reconstrução mamária), radioterapia e quimioterapia.  Em 2015, foram 18.537 mastectomias e cirurgias conservadoras, 2,9 milhões de procedimentos de radioterapia e 1,4 milhão de sessões de quimioterapia, além de 3.054 cirurgias de reconstrução mamária.

Desta forma, o Ministério da Saúde tem garantido investimento crescente na assistência ao câncer de mama, com ampliação de 31% dos recursos nos últimos cinco anos, totalizando R$ 599 milhões em 2015. A prevenção da doença também teve um aumento de 15% no mesmo período, passando de R$195,3 milhões para R$ 224,7 milhões.

CAMPANHA – Para alertar as mulheres e descontruir os mitos associados ao câncer de mama, o Ministério da Saúde e o INCA lançaram um hotsite (www.inca.gov.br/outubro-rosa) específico da campanha. A ideia é informar e conscientizar sobre a doença e proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento para a redução da mortalidade.

A campanha “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?" tem como um dos objetivos enfatizar a importância de a mulher ficar atenta a alterações suspeitas nas mamas. Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são: caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço ou saída espontânea de líquido dos mamilos.

A ação promovida pelo Instituto conta com materiais gráficos, como cartaz, cartilha e filipeta, que pretendem esclarecer os benefícios e malefícios da realização da mamografia, além de recomendações que podem contribuir para a redução do risco do desenvolvimento de diversas doenças, inclusive o câncer de mama, como manter uma alimentação saudável, praticar atividade física regularmente e evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

Por Carolina Valadares, da Agência Saúde 
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3395


Em 60 dias, posto de saúde sem prontuário eletrônico perderá recurso federal

Medida permite acompanhar o histórico do paciente e que o Ministério da Saúde verifique online como são investidas as verbas do SUS na saúde do brasileiro

Os municípios de todo o país têm 60 dias para adotar o prontuário eletrônico nas unidades básicas de saúde. Com a plataforma digital, todos os serviços de saúde da cidade poderão acompanhar o histórico, os dados e resultado de exames dos pacientes, verificar em tempo real a disponibilidade de medicamentos ou mesmo registrar as visitas de agentes de saúde, melhorando o atendimento ao cidadão. A transmissão 100% digital dos dados da rede municipal à base nacional permite ainda que o Ministério da Saúde verifique online como está sendo investido cada real do SUS na saúde do brasileiro.

A plataforma digital permite o acompanhamento do histórico médico do paciente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), oferecendo ganho na qualidade e na gestão da Atenção Básica para o gestor, para os profissionais de saúde e para o cidadão.

Confiraa apresentação 

“O prontuário vai nos permitir eficiência, transparência, economia, como na consulta a exames e na oferta de medicamentos, e permitirá que o cidadão seja o fiscal do Sistema Único de Saúde. Até 10 de dezembro, já deveremos ter mais de 50% dos brasileiros com seu atendimento verificado no sistema de controle do Ministério da Saúde, para que seja atingido o objetivo da informatização dos mecanismos de controle de cada real do SUS”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante o anúncio da medida, na manhã desta quinta-feira (6).

O ministro informou que o Ministério da Saúde está preparado para apoiar os municípios que encontrarem dificuldades na implantação do prontuário eletrônico. Assim, cada gestor deverá reportar suas necessidades à pasta, até 10 de dezembro, que avaliará cada caso para providenciar a estrutura para a transmissão dos dados.

Atualmente, 76% das unidades básicas de saúde ainda registram o histórico do paciente em papel, apesar de dados do Ministério das Comunicações apontarem que todas as cidades contam com ponto de internet banda larga. O Ministério da Saúde oferece plataforma gratuita, mas o envio dos dados também pode ser feito pelos municípios por sistema próprio. Após o período para implantação das plataformas, o pagamento do PAB Variável às prefeituras, equivalente a R$ 10 bilhões por ano, ficará condicionado à implantação do prontuário eletrônico. Esse recurso é aplicado no custeio dos atendimentos de pediatria e vinculados a programas como Saúde da Família, Brasil Sorridente, entre outros.

A informatização dos sistemas de saúde é uma das prioridades da gestão do Ministério da Saúde. O objetivo é integrar o controle das ações, promover a correta aplicação dos recursos públicos, obter dados para o planejamento do setor e, principalmente, propiciar a ampliação do acesso e da qualidade da assistência prestada à população, tornando o atendimento mais eficiente. A medida ajudará também a reduzir custos, evitando, por exemplo, a duplicidade de exames ou retiradas de medicamentos.

Das 41.688 UBS em funcionamento em 5.506 municípios, 10.134 (106,98 milhões de pessoas) já têm o Prontuário Eletrônico, sendo que 2.902 utilizam versões oferecidas gratuitamente pelo Ministério da Saúde, e 7.232 softwares próprios e privados.

NOVAS FUNCIONALIDADES – Com o objetivo de apoiar os municípios no processo de informatização, o Ministério da Saúde lança, nesta quinta-feira (6), a versão 2.1 do Prontuário Eletrônico do e-SUS AB. A plataforma permite o profissional de saúde gravar e acessar informações, como detalhamento da consulta e diagnóstico, disponibilidade de medicamentos nas farmácias dos municípios, procedimentos realizados, resultado de exames e evolução do paciente. A nova versão possibilita ainda que o registro ao Cartão Nacional de Saúde (CNS), a identificação do cidadão no SUS, seja feito digitalmente em qualquer unidade que já utilize a atualização do programa.

O Ministério da Saúde economizará R$ 84 milhões por ano com tecnologias para informação. A pasta também vai apoiar municípios que tenham dificuldades para implantar o novo modelo, conforme as necessidades encaminhadas pelos gestores, que serão analisadas caso a caso.

O Ministério da Saúde também lança nesta quinta-feira o aplicativo e-SUS AB Território, para uso dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), de Controle de Endemias (ACE) e demais profissionais de saúde da Atenção Básica, por meio de tablets e smartphones. A ferramenta permite a eliminação de fichas de papel durante as visitas domiciliares e a inserção de informações como evolução de tratamento, registro de medidas corporais, pressão arterial e focos de Aedes Aegypti e orientações.

AVANÇOS NA INFORMATIZAÇÃO – Assim como o e-SUS AB e o e-SUS AB Território, que fazem parte do projeto e-SUS, conjunto de ações que qualifica a gestão da saúde por meio eletrônico, o Ministério da Saúde lançou recentemente o Conjunto Mínimo de Dados (CMD), mais uma ferramenta voltada à otimização do fluxo de informações dos serviços de saúde. O CMD unifica nove sistemas que fazem os registros de atendimentos no SUS em um único layout. Essa ferramenta facilitará o envio e abastecimento de dados, reduzindo o tempo de inserção das informações e tornando sua alimentação mais ágil e prática, evitando repetições e qualificando as informações registradas.

O CMD também será fundamental para a economia de recursos dos gestores locais e estaduais de saúde. Além disso, menos usuários terão de ser capacitados para a utilização dos diversos sistemas.

O Ministério da Saúde também será o primeiro órgão da administração pública federal a utilizar os serviços de biometria. Uma parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá proporcionar maior segurança no registro e acesso de informações dos cidadãos. A medida vai contribuir para evitar fraudes. O projeto começa em serviços ofertados pela atenção básica já a partir do próximo ano.

Outro importante avanço é a adoção do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), com módulos e funcionalidades que promovem a eficiência na administração. Processos e documentos vão circular apenas por meio eletrônico no âmbito do Ministério da Saúde e órgãos vinculados. O sistema vai evoluir para que gestor e cidadão possam acompanhar o andamento do processo e solicitar informações.

Por Diogo Caixote, Da Agência Saúde 
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