O Ministério da Saúde
disponibilizou duas equipes do Programa de Treinamento em Epidemiologia
Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSUS) e técnicos do Programa
Nacional de Imunização e Coordenação-Geral das Doenças Transmissíveis para
apoiar o estado de Minas Gerais e municípios na investigação de casos suspeitos
de febre amarela. Nesta segunda-feira (09), o Ministério da Saúde recebeu da
Secretaria de Saúde do Estado informações atualizadas sobre a ocorrência de
casos e mortes suspeitas de febre amarela. No total, 10 municípios registraram
23 casos, sendo 16 prováveis e 7 em investigação. Dentre os 23 casos, 14 mortes
foram registradas. A investigação está sendo conduzida, em conjunto, pelo
Ministério da Saúde, estado de Minas Gerais e municípios envolvidos.
Além de ajudar na investigação, as equipes do EpiSUS, vão trabalhar no estabelecimento de medidas de controle. De imediato, será iniciada a vacinação casa a casa nos locais onde há registro de casos, preferencialmente área rural. Para indivíduos não previamente imunizados, serão duas doses, com intervalo de 30 dias cada. Posteriormente, também serão vacinadas a população que vive em municípios e regiões vizinhas às que os casos foram registrados. Neste momento, o estado de Minas Gerais conta com 280 mil doses em estoque. Nesta terça-feira (10), o Ministério da Saúde vai encaminhar mais 285 mil doses à Minas Gerais, totalizando 565 mil unidades de vacina para imunizar a população do estado. Os municípios com ocorrência de casos suspeitos de febre amarela (Ladainha, Malacacheta, Frei Gaspar, Caratinga, Piedade de Caratinga, Imbé de Minas, Entre Folhas, Ubaporanga, Ipanema e Inhapim ) já fazem parte da área de recomendação para vacinação, assim como todo o estado de Minas Gerais.
Na sexta-feira (6), o Ministério da Saúde comunicou à Organização Mundial da Saúde (OMS), conforme prevê o Regulamento Sanitário Internacional, sobre a ocorrência dos casos e continua mantendo a entidade atualizada. O Regulamento Sanitário Internacional prevê que eventos de importância para saúde pública sejam comunicados à OMS, como esteaglomerado de casos e óbitos suspeitos de febre amarela no estado de Minas Gerais. O laboratório de referência estadual, Fundação Ezequiel Dias (FUNED), com apoio do Instituto Evandro Chagas, laboratório de referência nacional, está realizando testes para diagnóstico de febres hemorrágicas para identificar a doença.
VACINAÇÃO - É importante destacar que o Ministério da Saúde recomenda às pessoas que residem ou viajam para regiões silvestres, rurais ou de mata, que são Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela, a vacinação contra a doença. Os meses de dezembro a maio são o período de maior número de casos de transmissão em grande parte do Brasil. A vacina contra a febre amarela é ofertada no Calendário Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e é enviada, mensalmente, para todo o país. Em 2016, foram repassados aos estados mais de 16 milhões de doses, sendo mais de 3 milhões para o estado de Minas Gerais. Todos os estados estão abastecidos com a vacina e o país tem estoque suficiente para atender toda a população nas situações recomendadas.
A vacina é altamente eficaz e segura para o uso, a partir dos nove meses de idade, em residentes e viajantes a áreas endêmicas ou, a partir de seis meses de idade, em situações de surto da doença. O vírus da febre amarela se mantém naturalmente num ciclo silvestre de transmissão, que envolve primatas não humanos (hospedeiros animais) e mosquitos silvestres. O Ministério da Saúde realiza a vigilância de epizootias (doenças que acometem animais) desde 1999, com o objetivo de antecipar a ocorrência da doença. Assim é possível fazer a intervenção oportuna para evitar casos humanos, por meio da vacinação das pessoas e também evitar a urbanização da doença por meio do controle de vetores nas cidades.
Além de ajudar na investigação, as equipes do EpiSUS, vão trabalhar no estabelecimento de medidas de controle. De imediato, será iniciada a vacinação casa a casa nos locais onde há registro de casos, preferencialmente área rural. Para indivíduos não previamente imunizados, serão duas doses, com intervalo de 30 dias cada. Posteriormente, também serão vacinadas a população que vive em municípios e regiões vizinhas às que os casos foram registrados. Neste momento, o estado de Minas Gerais conta com 280 mil doses em estoque. Nesta terça-feira (10), o Ministério da Saúde vai encaminhar mais 285 mil doses à Minas Gerais, totalizando 565 mil unidades de vacina para imunizar a população do estado. Os municípios com ocorrência de casos suspeitos de febre amarela (Ladainha, Malacacheta, Frei Gaspar, Caratinga, Piedade de Caratinga, Imbé de Minas, Entre Folhas, Ubaporanga, Ipanema e Inhapim ) já fazem parte da área de recomendação para vacinação, assim como todo o estado de Minas Gerais.
Na sexta-feira (6), o Ministério da Saúde comunicou à Organização Mundial da Saúde (OMS), conforme prevê o Regulamento Sanitário Internacional, sobre a ocorrência dos casos e continua mantendo a entidade atualizada. O Regulamento Sanitário Internacional prevê que eventos de importância para saúde pública sejam comunicados à OMS, como esteaglomerado de casos e óbitos suspeitos de febre amarela no estado de Minas Gerais. O laboratório de referência estadual, Fundação Ezequiel Dias (FUNED), com apoio do Instituto Evandro Chagas, laboratório de referência nacional, está realizando testes para diagnóstico de febres hemorrágicas para identificar a doença.
VACINAÇÃO - É importante destacar que o Ministério da Saúde recomenda às pessoas que residem ou viajam para regiões silvestres, rurais ou de mata, que são Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela, a vacinação contra a doença. Os meses de dezembro a maio são o período de maior número de casos de transmissão em grande parte do Brasil. A vacina contra a febre amarela é ofertada no Calendário Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e é enviada, mensalmente, para todo o país. Em 2016, foram repassados aos estados mais de 16 milhões de doses, sendo mais de 3 milhões para o estado de Minas Gerais. Todos os estados estão abastecidos com a vacina e o país tem estoque suficiente para atender toda a população nas situações recomendadas.
A vacina é altamente eficaz e segura para o uso, a partir dos nove meses de idade, em residentes e viajantes a áreas endêmicas ou, a partir de seis meses de idade, em situações de surto da doença. O vírus da febre amarela se mantém naturalmente num ciclo silvestre de transmissão, que envolve primatas não humanos (hospedeiros animais) e mosquitos silvestres. O Ministério da Saúde realiza a vigilância de epizootias (doenças que acometem animais) desde 1999, com o objetivo de antecipar a ocorrência da doença. Assim é possível fazer a intervenção oportuna para evitar casos humanos, por meio da vacinação das pessoas e também evitar a urbanização da doença por meio do controle de vetores nas cidades.