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sexta-feira, 24 de março de 2017

BRASIL RECEBERÁ 3.5 MILHÕES DE VACINAS CONTRA FEBRE AMARELA DO GCI, constituído por quatro agências: OMS, Cruz Vermelha, Crescente Vermelho (IFRC), MSF, UNICEF

O Grupo de Coordenação Internacional (GCI) para o Fornecimento de Vacinas aprovou o envio de 3.504.607 doses de vacina contra febre amarela para o Brasil. Elas serão destinadas às áreas priorizadas pelo Brasil.

O envio atende a um pedido do Ministério da Saúde brasileiro. As vacinas vão reforçar os estoques nacionais e a previsão é que cheguem ao país na próxima semana.

As doses serão transportadas de avião da França até a Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Insumos (Cenadi), localizada no Rio de Janeiro, e depois repassadas às áreas priorizadas.

O GCI é constituído por quatro agências: Organização Mundial da Saúde (OMS), Federação Internacional da Cruz Vermelha e Sociedades do Crescente Vermelho (IFRC), Médicos Sem Fronteiras (MSF) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com secretariado da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).

Atualmente, o Brasil é afetado apenas pela febre amarela silvestre – transmitida pelos Mosquitos Haemagogus Sabethes. Até o momento não há qualquer evidência de que o mosquito Aedes aegypti esteja envolvido na transmissão.

Além do Brasil, cinco outros países das Américas – Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Suriname – notificaram casos de febre amarela neste ano. A OPAS/OMS tem trabalhado para apoiar os países na resposta à doença. No momento, há equipes da organização em diversas áreas afetadas do Brasil, trabalhando com as autoridades de saúde nacionais e locais.

Vacina
A medida mais importante para prevenir a febre amarela é a vacinação. Quem vive ou se desloca para as áreas de risco deve estar com as vacinas em dia e se proteger de picadas de mosquitos. Para a OPAS/OMS, apenas uma dose da vacina é suficiente para garantir imunidade e proteção ao longo da vida. Efeitos secundários graves são extremamente raros.

Pessoas com mais de 60 anos só devem receber a vacina após avaliação cuidadosa de risco-benefício. A vacina contra a febre amarela não deve ser administrada em:
·         Pessoas com doença febril aguda, cujo estado de saúde geral está comprometido
·         Pessoas com histórico de hipersensibilidade a ovos de galinha e/ou seus derivados
·         Mulheres grávidas, exceto aquelas com avaliação de alto risco de infecção e situações em que há recomendação expressa de autoridades de saúde
·         Pessoas severamente imunodeprimidas por doenças (por exemplo, câncer, aids etc.) ou medicamentos
·         Crianças com menos de 6 meses de idade (consulte a bula do laboratório da vacina)
·         Pessoas de qualquer idade com uma doença relacionada ao timo

Dada a atual situação da febre amarela no Brasil e o surgimento de casos em áreas que passaram anos sem registros, a OPAS – Escritório Regional da OMS – insta os Estados Membros a continuar os esforços para detectar, confirmar e tratar adequadamente e de maneira oportuna os casos de febre amarela. Para isso, é importante que os profissionais de saúde estejam atualizados e capacitados para detectar e tratar casos, especialmente em áreas de circulação do vírus causador da doença

OPAS


Países do Cone Sul reúnem-se no Rio para discutir resistência antimicrobiana

Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai — Representantes do Cone Sul — das áreas de saúde pública e saúde animal dos Ministérios da Saúde e de Agricultura e Pecuária, se reuniram, no Rio de Janeiro, entre 6 e 8 de março para discutir planos de ação nacionais de combate à resistência antimicrobiana, microrganismos e de antibióticos.

Para a ONU, a resistência a medicamentos é uma ameaça de longo prazo à saúde humana, à produção sustentável de alimentos e ao desenvolvimento.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), por meio do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (PANAFTOSA-OPAS / OMS), coordenou a reunião com parceiros do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, também estavam presentes representantes da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), do Organismo Internacional de Saúde Animal (OIE), da OPAS/OMS e do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (ISAGS/UNASUL), com o objetivo de trocar informações sobre o processo e o estado atual da formulação de seus Planos de Ação Nacionais sobre Resistência Antimicrobiana (RAM).

Os planos regionais contribuem com o plano de ação mundial sobre a resistência antimicrobiana, desenvolvido pela OMS em estreita colaboração com a FAO e a OIE, tendo sido apresentado na 68ª Assembleia Mundial da Saúde em maio de 2015.

Durante a reunião, ocorreu uma intensa troca de experiências, com a identificação dos principais limitadores e componentes críticos intersetoriais da saúde pública e animal no tema, entre eles, o monitoramento do uso de antibióticos em saúde, agricultura, meio ambiente, saúde animal e produção animal.

Outros temas discutidos incluíram legislação e regulação do uso de antibióticos na saúde e na agricultura, a vigilância integrada, laboratórios de diagnóstico de saúde pública e saúde animal e a organização de redes, além da governança nos diferentes níveis organizacionais, entre outros temas.

Também foram discutidas as melhores práticas e estratégias para a inserção dos componentes críticos intersetoriais de saúde pública e de saúde animal nos Planos de Ação Nacionais da RAM, que devem ser formulados para a 69ª Assembleia Mundial da Saúde prevista para maio deste ano.

ONU - Foto: Prefeitura de Valinhos (CC)


Especialistas apontam a necessidade de indicadores ligados à inovação

O Brasil dispõe de dados suficientes para comprovar o avanço da produção científica no século 21, mas os números ainda não confirmam o aumento do nível de inovação no período.

A avaliação é do consultor legislativo do Senado Federal Eduardo Viotti, palestrante desta quarta-feira (22), ao lado do analista Roberto de Pinho, em ciclo de seminários promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Segundo Viotti, se comparado à solidez dos indicadores de produção científica, o consenso em torno da falta de dinamismo da inovação brasileira nem sempre pode ser comprovado em números, apesar da contribuição da Pesquisa de Inovação (Pintec), realizada desde 2000 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

"As políticas tradicionais de ciência e tecnologia [C&T] acreditavam que o aumento da oferta de conhecimentos científicos teria como sua consequência natural o avanço da inovação", ponderou o consultor. "Mas o caso brasileiro é a prova cabal de que essa forma de entender a gênese da inovação, chamada de modelo linear, não funciona. Desde o início do século, o país vem progressivamente evoluindo de uma política tradicional e linear de C&T para uma política de inovação inspirada na abordagem de sistemas de inovação, na qual a política de inovação se confunde com a política industrial."

Viotti destacou que a inovação já aparecia como objetivo central tanto da primeira Estratégia Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação (Encti), válida de 2012 a 2015, quanto do Plano Brasil Maior, vigente de 2011 a 2014.

Pinho apresentou conclusões do relatório Indicadores de resultado da inovação, ANEXO, publicado em 2015 pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). "O estudo lançou, pela primeira vez, uma luz sobre a participação na economia brasileira daquele núcleo duro do setor produtivo, que é formado pelas empresas que são simultaneamente de alto crescimento e inovadoras", disse, ao lembrar que o documento propõe uma nova família de indicadores.

Os palestrantes discutiram no ciclo de seminário ideias geradas pelo relatório do CGEE, do qual participam como autores. O estudo contou com parceria do IBGE e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e apoio técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do MCTIC.

Anexo:


Fonte: MCTIC


Ciência e Tecnologia é tema de audiência pública na próxima quarta-feira

O ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, participará na quarta-feira (29) de audiência pública no Senado para falar das ações do governo federal no setor.

A audiência será realizada na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), com início às 8h30, na sala 7 da ala Alexandre Costa.

A iniciativa da audiência pública é do senador Otto Alencar (PSD-BA).

Agência Senado


Política de atenção a pessoas com doenças raras

A Câmara dos Deputados sediou, nesta quinta-feira (23), o seminário "Com as Pesquisas, as Possibilidades são Ilimitadas", promovido pela Associação Maria Vitória Raro é Ser Igual (Amavi), com o apoio dos deputados Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Diego Garcia (PHS-PR).

O evento debateu questões como a pesquisa sobre doenças genéticas e raras, a regulação e fornecimento de medicação, os direitos dos pacientes e a inovação em tecnologia de saúde.

Mara Gabrilli: é preciso tirar do papel direitos previstos em portaria do Ministério da Saúde

Gabrilli destacou a importância de que os direitos previstos na Portaria 199 do Ministério da Saúde, que institui a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, sejam implantados.

“Existem poucos centros de referência, e a capacitação dos profissionais de saúde ainda é falha”, disse. “A gente precisa tirar do papel os direitos previstos na portaria, sobretudo para encorajar as pessoas com doenças raras e suas famílias”, completou.

Mara Gabrilli, que também coordena a Frente Parlamentar Mista de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, lembrou que 95% das doenças raras ainda não têm tratamento e que os investimentos em pesquisa são essenciais para garantir a qualidade de vida dos pacientes.

Estima-se que 15 milhões de pessoas no Brasil sofram com doenças e síndromes como a esclorose lateral amiotrófica, a mucopolissacaridose e a hipertensão pulmonar, entre outras.

Ética
Coordenador do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde, Jorge Venâncio explicou que o órgão é formado por mais de 700 comitês de ética espalhados por centros de pesquisa e hospitais de todo o País e que tem como objetivo proteger os direitos dos pacientes.

Ele apontou que, muitas vezes, o desespero pode levar pacientes com doenças graves a se submeterem a tratamentos que desrespeitam a sua dignidade ou que não são realizados levando em conta critérios éticos.

Diagnóstico
Por sua vez, a pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) Juliana Mazzeu ressaltou as dificuldades existentes para o diagnóstico correto e a realização de exames, além do pequeno número de médicos especializados em doenças raras.

“É preciso estimular a formação de pessoal capacitado para aconselhamento genético e realização de exames laboratoriais específicos”, observou.

Reportagem – Mônica Thaty, Edição – Marcelo Oliveira, Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados


ANVISA Abre inscrições para seleção de gerentes de tecnovigilância, biovigilância e pós-registro de medicamentos

Seleção para gerentes de tecnovigilância, biovigilância e pós-registro de medicamentos recebe inscrições de profissionais com ou sem vínculo com a Administração.

Anvisa abre as inscrições de processos seletivos para gerentes das áreas: 
  • ·         Gerência de Avaliação de Tecnologia de Pós-Registro de Medicamentos Sintéticos – Gepre, ligada à Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED). 
  • ·         Gerente de Hemo e Biovigilância e outros Produtos sujeitos à Vigilância Sanitária - GHBIO, ligada à Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos sujeitos à Vigilância Sanitária - GGMON.  
  • ·         Gerente de Tecnovigilância - Getec, ligada à Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos sujeitos à Vigilância Sanitária - GGMON.  

Os editais com detalhes sobre as inscrições, requisitos mínimos e desejáveis etapas da seleção bem como atribuições dos cargos estão disponíveis para consulta: 

·         Edital GGMED e  
·         Edital GGMON  

Podem participar dos processos seletivos, profissionais com ou sem vínculos com a Administração Pública e os cargos são de livre nomeação e exoneração. 

Inscrições 
Só serão aceitas as inscrições via internet, com o preenchimento dos formulários eletrônicos: 
Para o Cargo Gerente da Gerência de Avaliação de Tecnologia de Pós-Registro de Medicamentos Sintéticos – Gepre, http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=30558 
Para o Cargo Gerente de Tecnovigilância - Getec, http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=30712 
Para o Cargo Gerente de Hemo e Bio Vigilância e outros Produtos sujeitos a Vigilância Sanitária - GHBIO, http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=30713 
Por: Ascom/Anvisa


Ministro da Saúde se reúne com prefeitos e anuncia recursos a municípios do estado do RS

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, cumpre, nesta sexta-feira (24), agenda no Rio Grande do Sul, nas cidades de Uruguaiana, Bento Gonçalves e Porto Alegre.

Em Uruguaiana e Bento Gonçalves, ele se reunirá com prefeitos e gestores locais de saúde, quando anunciará liberação de recursos para municípios do estado referentes a emendas parlamentares e para serviços de saúde que estavam funcionando sem contrapartida federal. Na ocasião, também, serão assinados contratos das linhas de crédito “Caixa Hospitais e BNDES Saúde”, beneficiando unidades de saúde locais. Ainda em Uruguaiana, o ministro credenciará uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas).

Já em Porto Alegre, Ricardo Barros inaugura o horário estendido do Posto de Saúde 22 horas, da Unidade Básica de Saúde (UBS) São Carlos. Em seguida, participa do 11º Encontro Holístico Brasileiro. No evento, o ministro será homenageado pela publicação da Portaria n°145/2017, que inclui procedimentos no rol de práticas integrativas no Sistema Único de Saúde (SUS).

Reunião com Prefeitos da Fronteira Oeste (AMFRO) e Gestores de Saúde 
Data: 24 de março (sexta-feira)
Horário: 09h15
Local: auditório da Prefeitura Municipal, na Rua Quinze de Novembro, 1882, Centro - Uruguaiana (RS)

Cerimônia de Assinatura de Atos e visita à Santa Casa de Caridade de Uruguaiana   
Data: 24 de março (sexta-feira)
Horário: 10h45
Local: Rua Domingos de Almeida, 3801, Centro – Uruguaiana (RS)

Cerimônia de Assinatura de Atos e visita ao Hospital Dr. Bartholomeu Tacchin
Data: 24 de março (sexta-feira)
Horário: 14 horas
Local: Rua Dr. José Mario Mônaco, 358,  Centro – Bento Gonçalves (RS)

Reunião com os Prefeitos da Encosta Superior do Nordeste (AMESNE)
Data: 24 de março (sexta-feira)
Horário: 15 horas
Local: Salão Nobre da Prefeitura Municipal, na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 70, Centro – Bento Gonçalves (RS)

Inauguração do Posto de Saúde 22 horas da Unidade Básica de Saúde São Carlos 
Data: 24 de março (sexta-feira)
Horário: 17h30
Local: Av. Bento Gonçalves, 6670 – Partenon, Porto Alegre (RS)  

Cerimônia de Abertura do 11º Encontro Holístico Brasileiro 
Data: 24 de março (sexta-feira)
Horário: 19 horas
Local: Hotel Plaza São Rafael, na Av. Alberto Bins, 514 – Centro Histórico, Porto Alegre (RS)

Assessor em viagem Renato Strauss
Ascom/MS


Curso forma especialistas em Gestão de Visa

Especialização é fruto de parceria entre Anvisa e Hospital Sírio-Libanês, com apoio dos conselhos nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) passará a contar com 1.700 especialistas em Gestão, a partir da formação desta quarta turma do curso de especialização oferecido por meio da parceria firmada entre a Anvisa e o Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês (IEP/HSL), com apoio do Conas e Conasems. As aulas começaram na quarta-feira (22/3).

A abertura da 4° edição do curso de Especialização em Gestão em Vigilância Sanitária (GVisa 4) aconteceu na manhã de quarta-feira (22/3), na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), em Brasília.

Nesta turma, cujas inscrições foram encerradas, estão 540 profissionais de Visas de estados e municípios, Anvisa e laboratórios oficiais. Nas três turmas anteriores foram formados 1.200 especialistas.

Proadi-SUS
A parceria entre a Anvisa e o Sírio-Libanês é viabilizada por meio do Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), com o apoio dos conselhos nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

O Proadi-SUS é uma ação do Ministério da Saúde (MS) dirigida ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde em parceria com hospitais filantrópicos de qualidade reconhecida, instituições de saúde portadoras do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social em Saúde (Cebas-Saúde). Os projetos são executados com recursos gerados da isenção fiscal usufruída (contribuições sociais) a que têm direito em função do Cebas-Saúde.

Formação
O objetivo da especialização é capacitar os profissionais da saúde que trabalham ou podem trabalhar como gestores das coordenações de vigilância sanitária de estados e municípios, coordenações de portos, aeroportos e fronteiras e laboratórios.

A especialização tem 360 horas, com 288 horas presenciais e 72 horas de trabalho a distância, sob supervisão de professor.  Os alunos do curso são das cidades de Rio Branco (AC) Boa Vista (RR), Macapá (AP), Porto Velho (RO) Vitória (ES), Anápolis (GO) Pelotas (RS), Campinas (SP), Vitória da Conquista (BA), Belo Horizonte (MG), Icó (CE) e Cajazeiras (PB). Ao final do curso, os participantes montam projetos direcionados para a intervenção na realidade em que estão inseridos.

Por: Ascom/Anvisa


Ministério da Saúde lança Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose

Documento define estratégias para acabar com a doença no Brasil até 2035. Campanha publicitária irá alertar para necessidade de adesão ao tratamento

Para marcar o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, o Ministério da Saúde lança, nesta quinta-feira (23), o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, que ratifica o compromisso com a Organização Mundial da Saúde (OMS) de reduzir a incidência da doença na população, que hoje é de 32,4 por 100 mil habitantes. A meta, até 2035, é chegar a menos de dez casos por 100 mil habitantes.

O documento também define os indicadores utilizados para monitorar as ações empregadas por estados e municípios na rede de atenção à saúde. Dividido em três pilares: prevenção e cuidado integrado e centrado no paciente; políticas públicas arrojadas e sistema de apoio; e intensificação de pesquisa e inovação, o objetivo do plano é diagnosticar precocemente a doença e garantir o tratamento contínuo, diminuindo o abandono antes do período recomendado, que é de no mínimo seis meses. “Somente conseguiremos eliminar a tuberculose no Brasil como problema de saúde pública a partir de ações integradas entre os diferentes atores da sociedade, por isso a importância de um plano que reúna todas as orientações”, destaca a coordenadora do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, do Ministério da Saúde, Denise Arakaki.

O monitoramento das ações de controle da tuberculose nos serviços de saúde reflete diretamente no desempenho dos serviços prestados no Sistema Único de Saúde (SUS) e na qualidade do cuidado à pessoa portadora da tuberculose. Este controle passará a ser feito com base em indicadores relacionados à detecção, ao diagnóstico, à coinfecção TB-HIV, à conclusão do tratamento e aos casos de tuberculose latente, sensível e drogarresistente.

CASOS - Em 2016, foram registrados 66,7 mil casos novos e 12,8 mil casos de retratamento (abandono ao tratamento) de tuberculose no Brasil. No período de 2007 a 2016, o coeficiente de incidência da doença apresentou uma variação média anual de -1,7%, passando de 37,90/100 mil habitantes em 2007 para 32,4/100 mil habitantes em 2016. A redução da incidência nos 10 anos foi de 14,1% e a meta até 2035 é ter a incidência menor que 10/100 mil habitantes.

O coeficiente de mortalidade por tuberculose apresentou redução de 15,4%, passando de 2,6/100 mil habitantes, em 2006, para 2,2/100 mil habitantes em 2015. O Brasil ainda registrou 4,5 mil óbitos por tuberculose em 2015. Os estados do Rio de Janeiro (5,0/100 mil hab.), de Pernambuco (4,5/100 mil hab.), do Amazonas (3,2/100 mil hab.) e do Pará (2,6/100 mil hab.) apresentaram os maiores riscos para o óbito por tuberculose. No mundo, em 2015, a tuberculose foi a doença infecciosa que mais causou mortes.

CAMPANHA – Neste ano, a campanha de alerta terá como slogan “Todos juntos contra a tuberculose”. O objetivo é sensibilizar a população sobre a importância de aderir e completar o tratamento contra a doença, que tem duração de, pelo menos, seis meses. “Essa campanha enfatiza que a responsabilidade pelo sucesso do tratamento não é somente do paciente, e deve ser compartilhada com a equipe de saúde, família e amigos. Todos são partes importantes no processo de cura da doença”, explica Denise Arakaki. A campanha vai ao ar entre os dias 23 e 30 de março com o objetivo de contribuir para o controle da tuberculose no Brasil.

SINTOMAS - O principal sintoma da tuberculose é a tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro. Qualquer pessoa com esse sintoma deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. São mais vulneráveis à doença as populações indígenas; as populações privada de liberdade, os que vivem em situação de rua - estes devido à dificuldade de acesso aos serviços de saúde e às condições específicas de vida -; além das pessoas vivendo com o HIV. Dentre as pessoas com diagnóstico confirmado de tuberculose, 9,7% apresentaram coinfecção por HIV em 2015.

O Brasil conseguiu atingir as Metas dos Objetivos do Milênio (ODM) de combate à tuberculose com três anos de antecedência e, em 2015, aderiu ao compromisso global de redução de 95% dos óbitos e 90% do coeficiente de incidência da doença até 2035.

TESTE RÁPIDO – Em 2014, o Ministério da Saúde implantou no país a Rede de Teste Rápido para Tuberculose (RTR-TB), que utiliza a técnica de biologia molecular PCR em tempo real. Denominado “Teste Rápido Molecular (TRM), conhecido como Xpert MTB/Rif ®”, o teste detecta a presença do bacilo causador da doença em duas horas e identifica se há resistência ao antibiótico rifampicina, um dos principais medicamentos usados no tratamento.

Foram distribuídos 160 equipamentos para laboratórios de 92 municípios, em todas as unidades da federação. Os municípios escolhidos notificam, anualmente, cerca de 60% dos casos novos de tuberculose diagnosticados no país.

O investimento inicial do Ministério da Saúde para estas ações foi de cerca de R$ 17 milhões. Para monitorar a implantação desta rede, mensurar a realização dos testes e auxiliar a vigilância epidemiológica da doença, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose publicou, em dezembro de 2015, um relatório em que estão descritas as principais atividades desenvolvidas pelos programas de controle da doença (nacional, estadual e municipal) e laboratórios municipais e centrais no primeiro ano de implantação da RTR-TB.  

Para 2017, está prevista a distribuição de 70 novos equipamentos, com capacidade para realizar, inicialmente, 250 mil testes. Os equipamentos serão distribuídos de acordo com critérios técnicos e operacionais para municípios brasileiros. Com a medida, o percentual de diagnóstico da doença, com esta tecnologia, será ampliado para cerca de 75% de cobertura de casos novos. 

Por Camila Bogaz, da Agência Saúde


Butantan aos trancos e barrancos - Folha de São Paulo

Qualquer gestor consciente do setor de ciência e tecnologia reconhecerá que o Instituto Butantan é inerentemente ingovernável.

Isso é consequência de sua natureza ambivalente, pois a instituição inclui missões divergentes, tais como a fabricação de vacinas, a pesquisa básica e o desenvolvimento de substâncias de interesse terapêutico, inclusive vacinas.

A fábrica, a produção de bens, só tem sucesso se desenvolver uma cultura baseada em valores específicos, tais como rentabilidade, penetração em mercados, produtividade etc.
Uma instituição de pesquisas de qualidade só se estabelece se seus valores próprios -tais como a obstinada busca de explicação dos fenômenos naturais e o estrito respeito à verdade- forem preponderantes.

É claro que, em essência, não há conflito entre esses dois conjuntos de valores. A hierarquização inevitável entre eles é que provocará antagonismos insuperáveis.

O pós-guerra viu um espetacular desenvolvimento da ciência pura e aplicada nos EUA e no resto do mundo pela atuação das grandes corporações industriais. Todavia, essas organizações foram suficientemente hábeis para separar inteiramente tanto a gestão quanto a localização de suas fábricas das de seus laboratórios de pesquisas, fossem estes aplicados ou de ciência básica.

O Butantan teve seu apogeu na gestão de Isaias Raw, que era ele mesmo um misto de gestor com experiência tanto em empresas quanto em pesquisas.

Sua desinteressada dedicação e obstinada vocação missionária permitiram o relativo sucesso como gestor da multifacetada instituição. Mas homens como ele não se encontram com facilidade.

O governo do Estado de São Paulo deveria considerar a possibilidade de segmentar o atual Butantan em duas instituições com gestões inteiramente independentes.

É um engano supor, como já se pensou no passado, que há mais benefícios do que prejuízos em associar pesquisa à produção.

Hoje sabemos que mesmo a pesquisa aplicada, o desenvolvimento de produtos e processos, é incompatível com o sistema de produção de bens, ou seja, com fabricação.

A situação se complica com o tempo, e as fraturas ocasionadas por divergências conceituais, para não dizer ideológicas, têm como consequência a formação de corporações por oportunistas. E tudo se agrava quando os funcionários são estáveis e, portanto, irremovíveis. A solução óbvia é, portanto, separar a produção da pesquisa.

A simples divisão em produção e pesquisa com grupos distintos de servidores em uma mesma instituição não resolve o conflito, pois no caso em vista há uma gestão única, um orçamento comum. Mas para isso é preciso vontade política, coragem e gestores adequados.

ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE, físico, é professor emérito da Unicamp e membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e do Conselho Editorial da Folha.


MSD Saúde Animal finaliza a aquisição da Vallée S.A.

O MSD Saúde Animal, braço veterinário da farmacêutica americana Merck, anunciou que concluiu a aquisição do controle acionário da indústria veterinária brasileira Vallée, uma das líderes na fabricação de produtos de saúde animal no país. O acordo foi fechado em julho do ano passado por US$ 400 milhões e aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em novembro.
        
A Vallée continuará operando no Brasil como uma entidade comercial separada e transferirá suas licenças para a MSD Saúde Animal em outros países da América Latina.
O médico veterinário Delair Bolis, que até então trabalhava como líder de Negócios Global de Avicultura da MSD Saúde Animal nos Estados Unidos, será o novo gerente geral da Vallée.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada


quinta-feira, 23 de março de 2017

Eleitos os presidentes das 25 comissões permanentes da Câmara

PMDB, PSDB e PT comandarão três cada um. PP, PR, PSB e PSD vão presidir duas cada. Já DEM, PCdoB, PDT, PRB, PSC, PTB, PTN e SD liderarão uma cada
Foram eleitos nesta quinta-feira (23) os presidentes das 25 comissões permanentes da Câmara dos Deputados. Os nomes indicados pelos partidos e ser ratificados nos colegiados.
A distribuição das presidências entre os partidos foi definida em reunião de líderes nesta quarta. PMDB, PSDB e PT ficaram com três comissões cada um. PP, PR, PSB e PSD vão presidir duas comissões, cada. Já DEM, PCdoB, PDT, PRB, PSC, PTB, PTN e SD liderarão um colegiado, cada.


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