Destaques

quinta-feira, 11 de maio de 2017

MS REORGANIZA CONTRATO COM PAULO OCTAVIO PARA ADEQUAR O ALUGUEL DO IMÓVEL

EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 1/2017 - UASG 250110 Número do Contrato: 51/2016. Nº Processo: 25000144471201625. DISPENSA Nº 46/2016.
Contratante: MINISTERIO DA SAUDE - CNPJ Contratado: 26418749000147.
Contratado : PAULO OCTAVIO HOTÉIS E TURISMO -LTDA.
Objeto: Prorrogar o prazo de entrega do imóvel, estabelecido na Cláusula Terceira do Contrato Originário, a fim de que se estenda por mais 45dias; Suprimir em 45,86% o valor do Contrato, correspondente à redução da área inicialmente locada e Excluir e incluir itens na Cláusula Quarta e Quinta do Contrato Original. Fundamento Legal: Lei nº 8.666/93. Valor Total: R$ 16.890.810,84.
Fonte: 6100000000 - 2016NE802038.
Data de Assinatura: 01/03/2017. (SICON - 10/05/2017) 250110-00001-2017NE800119


Farmoquímica (Roemmers) e Divcom se associam para formar nova empresa

A farmacêutica Farmoquímica (grupo FQM), controlada pela argentina Roemmers, e a Divcom, do Recife, uniram seus negócios para criar uma nova companhia, com receita estimada em R$ 1,2 bilhão, apurou o Estado. Na transação, que inclui troca de ações, a Farmoquímica ficará com 80% da nova empresa e a Divcom com os 20% restantes.

A união das duas empresas tem como estratégia reforçar a posição da Farmoquímica em dermocosméticos, uma divisão de negócio que tem crescido acima de dois dígitos nos últimos anos. A operação também prevê que a Divcom deverá receber R$ 400 milhões pela venda das marcas de medicamentos, que são voltadas para a classe média baixa.

O acordo foi fechado ontem, depois de meses de negociações. Fontes de mercado afirmaram que a Divcom, que é especializada em medicamentos de apelo mais popular, como o Imecap, para tratamento capilar, já tinha sido sondada por multinacionais no passado.

Com sede no Rio de Janeiro, a Farmoquímica está entre as maiores empresas do setor farmacêutico no País e tem importante atuação no segmento pediátrico – um dos carros-chefes é o xarope Abrilar –, e também tem uma linha de antibióticos.

A farmacêutica também tem produto capilar no seu portfólio – o Exímia Fortalize e outros produtos vitamínicos. Procuradas, as duas companhias não retornaram os pedidos de entrevista.

Fundada nos anos 1930 no Rio, o controle do grupo FQM foi adquirido pelo grupo argentino em 2001. Desde então, a empresa foi crescendo por aquisições. Em 2009, a FQM comprou a companhia paranaense Herbarium Laboratório Botânico e, em 2013, adquiriu a SKL Pharma, de produtos funcionais, expandindo sua atuação. “A Roemmers é uma das maiores empresas da América Latina e está atenta a aquisições”, disse uma fonte a par do assunto.

Concentração
O setor farmacêutico no País, que viveu um boom de investimentos e alvo de grupos internacionais entre 2009 e 2013, deverá voltar a ser atrativo, diz Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindicato da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo (Sindusfarma). “Há espaço para novos negócios e os fundos de investimentos voltaram a olhar o setor novamente”, disse.

No ano passado, o faturamento do setor somou cerca de R$ 55 bilhões, um crescimento de 11% em relação ao ano anterior. Neste ano, Mussolini espera um crescimento menor, de cerca de 8%.

O setor de saúde é um dos que mais crescem no País e está mais alheio à crise econômica. Segundo fontes, a farmacêutica Biotoscana, que tem o fundo Advent como principal acionista, está se preparando para abrir seu capital na Bolsa.

O Advent também é apontado como o favorito para comprar a Teuto, divisão de genéricos que pertence ao grupo americano Pfizer e que foi colocada à venda, conforme informou o Estado em janeiro.

A farmacêutica nacional Theraskin, especializada em dermocosméticos, também tem sido alvo de multinacionais, mas as negociações ainda não avançaram, segundo fontes.


Aberta seleção da Anvisa para gerente de medicamentos

As inscrições para o processo seletivo de Gerente-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa estarão abertas entre os dias 15 e 19 de maio. Os profissionais interessados em participar da seleção devem preencher e enviar o formulário disponível no link. O processo seletivo está aberto a profissionais com ou sem vínculo com a Administração Pública seleção e será composto por duas fases: análise curricular e entrevistas comportamental e técnica. O cargo é de livre nomeação e exoneração.

Clique aqui e acesse o edital, que esclarece sobre etapas da seleção e atribuições do cargo.

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Por: Ascom/Anvisa


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Anti-Zika Vírus IGG, Elisa, Teste MS compra da EUROIMMUN BRASIL NO VALOR TOTAL DE R$ 28.709.184,00

EXTRATO DE CONTRATO Nº 46/2017 UASG 250005 Processo: 25000178391201673. PREGÃO SRP Nº 8/2017.
Contratante: MINISTERIO DA SAUDE - .CNPJ Contratado: 93741726000247.
Contratado : EUROIMMUN BRASIL IMPORTAÇÃO E -DISTRIBUICAO LTDA.
Objeto: Aquisição de 500.160 conjuntos completos, quantitativo Anti-Zika Vírus IGG, Elisa, Teste.
Fundamento Legal: Lei nº 10.520/2002 e Decreto nº 5.450/2005. Vigência: 09/05/2017 a 08/05/2018.
Valor Total: R$28.709.184,00. Fonte: 6100000000 - 2017NE800844. Data de Assinatura: 09/05/2017. (SICON - 09/05/2017) 250110-00001-2017NE800119


COMPLEXO PROTROMBÍNICO, HUMANO, AE = OU > 0,6UI, FRASCO-AMPOLA COM 500UI,

AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO Nº 24/2017 UASG 250005 Processo: 25000193758201689 .
Objeto: Pregão Eletrônico - Registro de preços para futura aquisição de COMPLEXO PROTROMBÍNICO, HUMANO, AE = OU > 0,6UI, FRASCO-AMPOLA COM 500UI, PÓ LIÓFILO + DILUENTE, USO INJETÁVEL.
Total de Itens Licitados: 00001. Edital: 10/05/2017 de 09h00 às 12h00 e de 14h00 às 17h59. Endereço: Esplanada Dos Ministérios, Bloco g Anexo, Ala a 4º Andar Sala 464 Plano Piloto - BRASILIA - DF ou www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/250005-05-24-2017. Entrega das Propostas: a partir de 10/05/2017 às 09h00 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 22/05/2017 às 09h00 no site w w w. c o m p r a s n e t . g o v. b r.
GUSTAVO APOLIANO MESQUITA Pregoeiro


VICK MATURE AGLANTZAKIS SUBSTITUI FERNANDO RODRIGUES DA ROCHA no cargo de Diretor do Departamento de Gestão da Saúde Indígena

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 2o do Decreto no 8.821, de 26 de julho de 2016, resolve: Nº 483 –
EXONERAR
FERNANDO RODRIGUES DA ROCHA do cargo de Diretor do Departamento de Gestão da Saúde Indígena da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, código DAS 101.5. Nº 484 –
NOMEAR
VICK MATURE AGLANTZAKIS, para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Gestão da Saúde Indígena da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, código DAS 101.5. ELISEU LEMOS PADILHA DESPACHOS DO MINISTRO


Medicamentos inovadores são prioridade para registro na ANVISA

Registro de medicamentos inéditos no país e de genéricos inéditos tem recebido mais atenção para aumentar a oferta de tratamentos no mercado.

No Brasil existem cerca de 25 mil medicamentos no mercado, sendo que, desses pouco mais de 12 mil foram comercializados no ano passado. Ou seja, apenas metade dos produtos registrados pelos laboratórios farmacêuticos, foram colocados no mercado no ano passado. Por isso, a Anvisa tem investido no registro daqueles medicamentos que trazem mais impacto para a saúde da população, seja aumentando a concorrência de mercado, que puxa os preços para baixo, ou aprovando tratamentos inéditos no país.

Em geral, há dois tipos de produtos que trazem mais benefícios para os pacientes quando ganham o registro. O primeiro é o genérico inédito, quando a Anvisa autoriza o registro de um genérico concorrente de outro produto que antes estava sozinho no mercado. A segunda situação é a aprovação de medicamento novo, que amplia as opções de tratamento à disposição de médicos e pacientes.

Somente em 2016, a Anvisa registrou 61 medicamentos novos e 28 genéricos inéditos no país. Veja alguns produtos novos aprovados, com a principal indicação terapêutica de cada um: 
Medicamento
Indicação
Praluent® (alirocumabe)
Eloctate® (alfaefmoroctocogue)
Upelior® (diaspartato de pasireotida)
Repatha® (evolocumabe)
Inovelon® (rufinamida)
Zurampic® (lesinurade)
Entresto® (sacubitril/valsartana)

Em 2017, a Agência já aprovou alguns tratamentos importantes. No último mês de abril, foram aprovadosmedicamentos para câncer, o Blincyto (blinatumomabe), e hemorragias, o Praxbind (idarucizumabe). Ambos são medicamentos biológicos novos.

Você confere a lista completa de medicamentos novos aprovados em 2016 no Relatório de Atividades da Gerência-Geral de Medicamentos (GGMED).

O que é prioridade na aprovação de medicamentos?
Atualmente a Anvisa está reavaliando os critérios de prioridades para registro de medicamentos. Isso porque a  Lei nº 13.411, de 28 de dezembro de 2016 definiu novos critérios e prazos para o registro de medicamentos.

A Resolução RDC nº 37/2014, que disciplinava os critérios e a pontuação para obtenção de priorização de análise de petições de medicamentos e produtos biológicos foi revogada no dia 29 de março de 2017, para permitir a adequação aos novos critérios.

A lei prevê que a Anvisa definirá os critérios de enquadramentos de petições como “prioritárias” ou “ordinárias”, especificando prazos próprios para resposta da Anvisa em cada caso.

Novos genéricos dão mais opções de tratamento 
Os genéricos inéditos são os primeiros medicamentos desta categoria para determinada molécula. Ou seja, a Anvisa dá prioridade para o registro de genéricos que vão entrar em mercados onde o consumidor ainda não conta com opções.

Seguindo a lei da oferta e da procura, o registro desses produtos força uma concorrência de preços que é benéfica para o consumidor.

O genérico inédito cria uma concorrência real em segmentos nos quais antes não havia disputa de mercado. Por lei, o genérico entra no mercado com um preço, no mínimo, 35%, menor que o valor do medicamento de referência, levando a uma redução geral nos preços dos medicamentos concorrentes. Além dos 28 genéricos inéditos de 2016, a Anvisa aprovou ainda 7 genéricos com concentrações ou formas inéditas.

Consulte a lista completa de todos os medicamentos genéricos inéditos registrados de 2010 a 2016.

Alguns números do registro de medicamento em 2016:
·         28 genéricos inéditos
·         61 medicamentos novos
·         317 similares
·         404 genéricos
·         882 medicamentos registrados


Ministro Ricardo Barros da Saúde, participará da reunião da Comissão de Defesa do Consumidor com a participação da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, dia 10 de maio, anexo II plenário 08, às 9h

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
55ª Legislatura - 3ª Sessão Legislativa Ordinária

PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA EM 10/5/2017   - C O N F I R M A D A

COM A PARTICIPAÇÃO DA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Destinada a debater a respeito da eficácia do remédio para leucemia, denominado " Asparaginase" oriunda da China.

Requerimento de nº 132/2017, do Dep Aureo - subscrito pelo Dep. Chico Lopes.

CONVIDADO:

Sr. Ricardo Barros - Ministro da Saúde (confirmado)


Comissão obriga SUS a oferecer tratamento para câncer de mama metastático

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3169/15, que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer tratamento para o câncer de mama metastático – ou seja, aquele que se espalhou para além de seu foco inicial para outros órgãos do corpo.

A autora da proposta, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), destaca que recentemente houve um grande avanço medicamentoso com uma terapia genética especial para os casos mais graves de câncer de mama, mas que as pacientes do SUS não têm acesso a esse tipo de tratamento.

Ana Perugini: pacientes necessitam de drogas mais potentes e tratamento imediato para evitar a proliferação metastática

O parecer da relatora, deputada Ana Perugini (PT-SP), foi favorável à proposta. “Nessas circunstâncias, a paciente necessita de drogas mais potentes e tratamento imediato para que se evite a proliferação metastática e o atingimento de outros órgãos e tecidos além dos já atingidos”, disse.

Suprimento obrigatório
Pela proposta, o medicamento para o tratamento do câncer de mama metastático fará parte da lista dos medicamentos de suprimento obrigatório pelos gestores de unidades de tratamento oncológico do SUS. A autoridade sanitária competente regulamentará o uso desse tratamento, por meio de protocolos clínicos.

Ainda conforme o texto, as despesas decorrentes da implementação da medida serão financiadas com recursos do orçamento da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, conforme regulamento.

Tramitação
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Lara Haje, Edição – Pierre Triboli, Foto - Billy Boss , Agência Câmara Notícias


Câmara aprova Dezembro Vermelho para lembrar enfrentamento do HIV/Aids

Chico Alencar: atenção especial para as DST devido à sua rápida propagação

A Comissão de de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) o Projeto de Lei 592/15, apresentado pelos deputados Erika Kokay (PT-DF), Paulo Teixeira (PT-SP) e Jean Wyllys (Psol-RJ), que cria o Dezembro Vermelho, para a realização anual de atividades direcionadas ao enfrentamento do HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, durante o mês de dezembro.
Como foi analisado pela CCJ em caráter conclusivo, o texto deve seguir para votação no Senado.

O texto prevê a iluminação de prédios públicos com luzes de cor vermelha; a promoção de palestras e atividades educativas; a veiculação de campanhas de mídia e a realização de eventos. Tudo em parcerias entre o poder público e organizações nacionais e internacionais que atuam na área, e seguindo as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) para o enfrentamento dessas enfermidades.

A versão aprovada é um substitutivo do relator, deputado Chico Alencar (Psol-RJ), que fez mudanças na redação, sem alterar o conteúdo da matéria.

A ideia, segundo Alencar, é ampliar para doenças sexualmente transmissíveis o que já tem sido feito por campanhas como “Outubro Rosa” e “Novembro Azul”. “As doenças endêmicas e epidêmicas, por sua rápida propagação, demandam atenção especial dos governos, sendo esta a condição das doenças sexualmente transmissíveis”, justificou.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Emanuelle Brasil, Edição - Sandra Crespo , Foto - Lúcio Bernardo Junior,  Agência Câmara Notícias


terça-feira, 9 de maio de 2017

GECIS - APRESENTAÇÃO E PAUTA DA REUNIÃO, REALIZADA EM 2 DE ABRIL DE 2017

A 13ª Reunião do Grupo Executivo Industrial da Saúde (GECIS), realizada no último dia 27 de abril, no Centro Internacional de Convenções de Brasília (DF), presidida pelo Ministro da Saúde, Ricardo Barros, com a presença de membros da estrutura da SCTIE, Secretário Marco Fireman, Diretor do DECIIS, Rodrigo Silvestre e demais membros do Fórum

Conforme pauta e apresentação, em anexo, colocou em discussão, dentre outros temas:

As parcerias para o desenvolvimento produtivo (PDP´s);

A Política de Plataformas Inteligentes de Tecnologias para Saúde – humanização da Radioterapia no País
Apresentada a modelagem BIM utilizada na obra do Hospital Erasto Gaertner de Curitiba
Realizada análise da lista de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 2017, disponível no link:
Apresentado o sistema virtual de submissão de propostas de PDP, disponível em: www.pdp.pr.gov.br

Principais encaminhamentos:

  • PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS É ADIADO PARA O DIA 06 DE JULHO DE 2017
  • REUNIÕES DO COMITÊ DELIBERATIVO DAS PDPS SERÃO PÚBLICAS
  • O MINISTÉRIO DA SAÚDE/SCTIE ESTÁ TRABALHANDO COM OS GRUPOS NA CONSTRUÇÃO DO NOVO MARCO REGULATÓRIO PARA AS PDPs QUE SERÁ PUBLICADO ANTES DA ENTREGA DAS PROPOSTAS
  • AS NOVAS PROPOSTAS DE PDP DEVERÃO APRESENTAR PREÇOS DE PRODUTOS SEPARADOS DO VALOR DA TECNOLOGIA A SER ADQUIRIDA
  • AGENDADAS AS NOVA REUNIÕES DO GECIS EM 2017, 14ª SERÁ REALIZADA EM 24 DE AGOSTO E A 15ª EM 22 DE NOVEMBRO, no âmbito do evento anual de Ciência e Tecnologia do DECIT

A RM Consult tem trabalhado em sinergia com os principais players para contribuir com a construção do novo marco regulatório, onde a principal e significativa mudança da política será a distinção entre o valor da tecnologia e o preço do produto que deverá se submeter a Lei das Concorrencias 8666 em qualquer tempo, mesmo durante a vigencia da PDP

Teremos satisfação em ampliar a avaliaçào do tema e seus impactos em cada projeto a ser apresentado.  

Anexos:



Tecnologia pode criar elite de super-humanos e massa de 'inúteis', diz autor de best-seller

O israelense Yuval Harari investiga a relação entre história e biologia, as diferenças essenciais entre o ser humano e outros animais e o rumo da história humana

Os avanços em tecnologia, genética e inteligência artificial podem transformar a desigualdade econômica em desigualdade biológica? O autor e historiador Yuval Noah Harari se fez essa pergunta.

Professor de História na Universidade Hebraica de Jerusalém, ele estuda o passado para olhar para o futuro. Autor de dois best-sellers, Sapiens: Uma breve história da humanidade (editora L&PM)e Homo Deus: Uma breve história do amanhã (editora Companhia das Letras), Harari foi entrevistado pelo programa The Inquiry, da BBC, sobre a possibilidade de a tecnologia alterar o mundo e a espécie humana.

Leia o depoimento do professor à BBC:

"A desigualdade existe há no mínimo 30 mil anos. Os caçadores-coletores eram mais igualitários do que as sociedades subsequentes. Eles tinham poucas propriedades, e propriedade é um pré-requisito para desigualdade de longo prazo. Mas até eles tinham hierarquias.

Nos séculos 19 e 20, porém, algo mudou. Igualdade tornou-se um valor dominante na cultura humana em quase todo o mundo. Por quê?
Foi em parte devido à ascensão de novas ideologias como o humanismo, o liberalismo e o socialismo.

Mas também se tratava de mudanças tecnológicas e econômicas - que estavam ligadas a essas novas ideologias, claro.

De repente, a elite começou a precisar de um grande número de pessoas saudáveis e educadas para servir como soldados nos exércitos e como trabalhadores nas fábricas.

Os governos não forneciam educação e vacinação porque eram bondosos. Eles precisavam que as massas fossem úteis. Mas agora isso está mudando novamente.

Engenharia genética é hoje disseminada. Até onde ela poderá evoluir?

Os melhores exércitos da atualidade demandam poucos soldados, mas altamente treinados e com equipamentos de alta tecnologia.

As fábricas também estão cada vez mais automatizadas.

Esse é um dos motivos pelos quais poderemos - num futuro não tão distante - ver a criação das sociedades mais desiguais que já existiram na história humana. E há outros motivos para temer esse futuro.

Com rápidos avanços em biotecnologia e bioengenharia, nós podemos chegar a um ponto em que, pela primeira vez na história, desigualdade econômica se torne desigualdade biológica.

Até agora, humanos tinham controle sobre o mundo ao seu redor. Eles podiam controlar rios, florestas, animais e plantas. Mas eles tinham muito pouco controle do mundo dentro deles.

Eles tinham capacidade limitada de manipular seus próprios corpos, cérebros e mentes. 

Eles não podiam evitar a morte. Talvez esse não seja sempre o caso.

Inteligência artificial está sendo vista como uma ameaça a levas de empregos humanos

Há duas maneiras principais de aprimorar humanos: ou você altera algo em sua estrutura biológica por meio de alteração de seu DNA, ou - o jeito mais radical - você combina partes orgânicas e inorgânicas, talvez conectando diretamente cérebros e computadores.

Os ricos - ao adquirir tais melhorias biológicas - poderiam se tornar literalmente melhores que os demais: mais inteligentes, saudáveis e com vidas mais longas.

Nesse ponto, será fácil que essa classe "aprimorada" tenha poder. Pense desta forma: no passado, a nobreza tentou convencer as massas que eles eram superiores a todos os outros e que deveriam deter o poder. No futuro que estou descrevendo, eles realmente serão superiores às massas.

E como eles serão melhores que nós, fará mais sentido ceder a eles o poder e a prerrogativa de tomada de decisões.

Poderiam aqueles que controlam dados e algoritmos tornar-se a superclasse do futuro?

Podemos também constatar que a ascensão da inteligência artificial - e não apenas automação - pode significar que grandes contingentes de pessoas, em todos os tipos de emprego, simplesmente perderão sua utilidade econômica.

Os dois processos casados - aprimoramento humano e ascensão de inteligência artificial - podem resultar na separação da humanidade em uma pequena classe de super-humanos e uma gigantesca subclasse de pessoas "inúteis".

Eis um exemplo concreto: pense no mercado de transporte.

Há centenas de motoristas de caminhões, táxis e ônibus no Reino Unido. Cada um deles comanda uma pequena parte do mercado de transporte, e todos ganham poder político em função disso. Eles podem se sindicalizar e, se o governo faz algo que não gostam, eles podem fazer uma greve e travar todo o sistema.

Agora, avance 30 anos no tempo. Todos os veículos conduzem a si próprios e uma corporação controla o algoritmo que comanda todo o mercado de transporte.

Todo o poder econômico e político previamente compartilhado por milhares agora está nas mãos de uma única corporação.

Ricos, diz autor, poderiam adquirir melhorias biológicas e se tornar literalmente melhores que os demais: mais inteligentes, saudáveis e longevos

Depois que você perde sua importância econômica, o Estado perde ao menos um pouco do incentivo de investir em saúde, educação e bem-estar.

Seu futuro dependeria da boa vontade de uma pequena elite.

Talvez haja boa vontade mas, em tempo de de crise - como uma catástrofe climática -, seria muito fácil te descartar.

Tecnologia não é determinista. Ainda podemos fazer algo para lidar com tudo isso. Mas acho que deveríamos estar cientes de que descrevo um futuro possível. Se não gostamos dessa possibilidade, precisamos agir antes que seja tarde.

Existe mais um passo possível no caminho rumo à desigualdade previamente inimaginável.
A curto prazo, a autoridade pode se centrar em uma pequena elite que detenha e controle os algoritmos e os dados que os alimentam. A longo prazo, porém, a autoridade poderá se transferir completamente dos humanos aos algoritmos.

Quando uma inteligência artificial for mais inteligente que nós, toda a humanidade poderá se tornar inútil.

O que aconteceria depois disso? Não temos nenhuma ideia - literalmente não podemos imaginar. Como poderíamos? Estamos falando de uma inteligência muito maior do que a que a humanidade possui."

Direito de imagem DIVULGAÇÃO, GETTY IMAGES / BBC


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