Destaques

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Ministro Ricardo Barros participará da conferência da OMS sobre as Doenças Não Transmissíveis e Desenvolvimento Sustentável em Montevidéu, Uruguai dentre os dias 17 a 19

MINISTÉRIO DA SAÚDE
Exposição de Motivos
Nº 60, de 11 de outubro de 2017. Afastamento do País do Ministro de Estado da Saúde, com ônus, no período de 17 a 19 de outubro de 2017, inclusive trânsito, com destino a Montevidéu, Uruguai, para participar da conferência da Organização Mundial da Saúde sobre as Doenças Não Transmissíveis e Desenvolvimento Sustentável. Autorizo.

Em 13 de outubro de 2017.
Michel Temer


Ministro da Saúde, RICARDO BARROS anuncia recursos para o Espírito Santo

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, assina, na segunda-feira (16), 12h45, convênio que prevê liberação de recursos para o Hospital Estadual Infantil N. Sra. da Glória em Vitória (ES).

Antes, o ministro visita o Hospital Materno Infantil Laranjeiras, às 08h30, em Serra. Em seguida, 09h45, no município de Viana, ele visita as obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), e assiste a entrega da ordem de serviço da construção da Policlínica de Viana.

Durante agenda na capital Vitória, às 11h30, o ministro se reúne com o governador do Estado, Paulo Artung.

Mais tarde, às 13h45, Ricardo Barros visita o Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes. Para fechar a agenda no estado, às 14h, o ministro se reúne com gestores, entidades e médicos no auditório do Hospital Universitário.

Visita e anúncio de recursos para o Espírito Santo

Visita ao Hospital Materno Infantil Laranjeiras
Hora: 08h30
Local: R. Sete - Colina de Laranjeiras, Serra/ES

Visita às obras da UPA e solenidade de entrega da ordem de serviço da construção da Policlínica de Viana/ES
Hora: 09h45
Local: Rua Olívio Alvarenga, s/n, Viana/ES

Encontro com o governador do Estado, Paulo Artung
Hora: 11h30
Local: Praça João Clímaco, Palácio Anchieta – Centro/ES

Cerimônia de Assinatura de Convênio para o Hospital Estadual Infantil N. Sra. da Glória
Hora: 12h45
Local: Auditório  - Alameda Mary Ubirajara, 205 -  Santa Lúcia, Vitória/ES

Visita o Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes
Hora: 13h45
Local: Av. Marechal Campos, 1.355 – Santa Cecília, Vitória/ES

Reunião com gestores, entidades e médicos
Hora: 14h
Local: Auditório Rosa Paranhos do Hospital Universitário

Assessor de imprensa do Ministério da Saúde
(61) 3315-3580/3533


domingo, 15 de outubro de 2017

Aspirina é capaz de regenerar dentes com cárie

BASF ENTRA NO MERCADO DE SEMENTES COM AQUISIÇÃO DE NEGÓCIOS AGRÍCOLAS DA BAYER

A aquisição de parte dos negócios de herbicidas e sementes da Bayer pela Basf marca a entrada da empresa no mercado de sementes, destacou a Basf em nota divulgada há pouco. "Estaremos aptos a oferecer aos produtores uma maior gama de soluções que visam atender suas necessidades na obtenção de uma semente de alta qualidade, assim como a proteção química e biológica de seus cultivos", disse no comunicado o membro da Junta Diretiva da Basf e responsável pelo segmento de Soluções Agrícolas, Saori Dubourg.

Hoje pela manhã a Bayer informou em nota ter assinado acordo de venda de parte dos negócios agrícolas da divisão Crop Science à Basf por 5,9 bilhões de euros (US$ 6,97 bilhões). A operação está sujeita às aprovações regulatórias e também ao fechamento bem-sucedido da aquisição da Monsanto pela Bayer. Os recursos líquidos do desinvestimento serão utilizados para refinanciar parcialmente a aquisição planejada da Monsanto. Em 2016, os ativos a serem comercializados geraram vendas líquidas de aproximadamente 1,3 bilhão de euros.

Na nota, a Basf reforçou que os ativos a serem adquiridos incluem o negócio global da Bayer de herbicidas baseados em glufosinato de amônio, comercializado pelas marcas Liberty®, Basta® e Finale®; o negócio de sementes de híbridos de canola na América do Norte, vendidos pela marca InVigor® e que utilizam a tecnologia LibertyLink®; de semente canola para os mercados europeus, de algodão nas Américas e Europa e de soja nas Américas. A transação também inclui a aquisição da área de pesquisa e reprodução de sementes da Bayer para os cultivos mencionados acima e para a tecnologia LibertyLink®.

Com a operação, a Basf passa a comandar ainda as instalações de fabricação e formulação de glufosinato de amônio na Alemanha, EUA e Canadá, de reprodução de sementes nas Américas e na Europa, e os centros de pesquisa de cultivares de sementes nos EUA e na Europa. A Basf se comprometeu a manter todos os cargos permanentes, em condições similares, durante pelo menos três anos após o fechamento da operação.

Clarice Couto - clarice.couto@estadao.com

Com informações do Estadão


HEMOBRÁS VOLTA A PAUTA DO TCU, na próxima quarta-feira(18) às 14h30

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
PAUTA DO PLENÁRIO
Sessão Ordinária de 18/10/2017, às 14h30
Ministro WALTON ALENCAR RODRIGUES
Processo: 018.121/2017-9 – Auditoria realizada na Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia, com o objetivo de verificar as providências adotadas em relação às irregularidades classificadas como IGP*.
Natureza: Auditoria
Solicitação da Procuradora da República Maria Marília Oliveira Calado
Ofício 420/2017/GABPRM1/PRM-GOI
Órgão/Entidade: Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia
Interessado: Congresso Nacional
Responsáveis: Marcelo Carrilho Pessoa; Romulo Maciel Filho

- (*) IGP - indício de irregularidade grave com recomendação de paralisação, ato ou fato materialmente relevante em relação ao valor total contratado que apresente potencialidade de ocasionar prejuízos ao erário ou a terceiros e que:
a) possa ensejar nulidade de procedimento licitatório ou de contrato; ou
b) configure grave desvio dos princípios constitucionais a que está submetida a Administração Pública Federal;



STF julgará, na próxima quinta-feira(19) restrições para população LGBT doar sangue

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a próxima quinta-feira (19) o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) 5543, proposta pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), contra trechos de portaria do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbem a doação de sangue por homens que tiveram relações sexuais com outros homens pelo período de 12 meses a partir da última relação sexual. Na prática, a determinação faz com que integrantes desse grupo sejam impedidos doar.

A ação tramita na Corte desde junho de 2016 e está sob a relatoria do ministro Edson Fachin. A regra, que prevê abstinência sexual de um ano para os homossexuais interessados em doar sangue, vale no Brasil desde 2004. A restrição está expressa na portaria 158/2016, do Ministério da Saúde, e na Resolução 43/2014, da Anvisa, as quais incluem na lista de 12 meses sem poder doar tanto os “homens que tiveram relações sexuais com outros homens”, como suas parceiras sexuais.

Para justificar a restrição, o ministério explica que dados do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais no ministério apontam que a epidemia de Aids está concentrada em populações de maior vulnerabilidade, tais como “homens que fazem sexo com outros homens, usuários de drogas e profissionais do sexo”.

Contra a regra vigente, o Centro Acadêmico de Direito da Universidade de Brasília (UnB) ingressou como Amicus Curiae na ação. Para os professores, pesquisadores e alunos que realizam um trabalho em conjunto com a Comissão de Diversidade Sexual da OAB/DF e os projetos de extensão Corpolítica e Núcleo LGBT Rexistir, a portaria do MS e a resolução da ANVISA negam o direito à saúde e ao exercício da cidadania de homossexuais, bissexuais e travestis, embasada em estereótipos de promiscuidade e descuido pessoal.

Para o diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI, Toni Reis, a questão da orientação sexual não deveria ser o fator de risco para doação, mas sim o comportamento sexual de risco. “Hoje o número que mais aumenta e onde tem o maior número de infectados são de pessoas de todas as orientações sexuais, inclusive heterossexuais. A Aids é um problema de todos e de todas, por isso não deve mais ter esse estigma”, ressaltou ao Congresso em Foco.

“Uma pessoa que tenha comportamento de risco, ela não pode doar sangue, seja ela hétero, homo ou bi”, pondera o dirigente.

Toni defende que a doação deve ter critérios de segurança, mas não nos moldes em que está hoje a legislação vigente. “Nós conhecemos pessoas homossexuais que nunca tiveram uma relação sexual e não podem doar sangue porque são pessoas homossexuais. A questão da orientação sexual não garante que uma pessoa homossexual esteja ou não infectada com HIV-Aids”, ponderou.

Para o advogado Rodrigo Camargo, a portaria e a resolução podem fortalecer ainda mais o preconceito contra a população LGBT. “Os efeitos destas decisões representam retrocesso no que se refere a uma série de direitos, à leitura constitucional inclusiva, à luta por igualdade independentemente da orientação sexual. Assim, repercute de maneira ampla sobre o segmento social, político e jurídico. É uma medida de higienização social, exclusão e violação aos direitos fundamentais e de personalidade”, critica.

Retrocessos contra LGBTs

De acordo com Rodrigo Camargo, que também é conselheiro do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do Ministério dos Direitos Humanos e da Comissão Nacional de Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB, o STF tem a oportunidade de avançar na discussão dos retrocessos e das violações de direitos que os LGBTs vêm sofrendo.

“Tivemos recentemente a decisão absurda da 14ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal, em ação popular contra a Resolução 01/99 do Conselho Federal de Psicologia. Foi aberto um perigoso precedente para o uso de terapias de reversão sexual, a chamada “cura gay”. Ou seja, retrocedemos quase 20 anos, inclusive em uma determinação da OMS de que a homossexualidade não pode ser considerada patologia”, lembra o advogado.

Camargo acredita que se o STF declarar a inconstitucionalidade das normas ou mesmo se optar pela determinação de fazer a interpretação conforme a Constituição Federal na Adin que impede a doação de sangue por pessoas LGBTs, “o Tribunal fará novamente história, assim como fez quando permitiu a união estável entre pessoas do mesmo sexo em 2011”.

Voltada ao tema, a campanha Igualdade na Veia, criada pelo Grupo Dignidade, já reúne mais de 20 mil assinaturas em petição online contra a regra vigente no Brasil.

UOL - JOELMA PEREIRA


sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Tumor raro no coração impressiona médicos em hospital em SP

Foi como um episódio da série "House", em que um médico americano se depara com as doenças mais improváveis, comentam três doutores no corredor do Hospital do Coração paulistano.

O paciente chegou pelo pronto-socorro duas semanas atrás com dores abdominais e falta de ar, e fez alguns exames. Começaram os testes e as hipóteses de diagnóstico: apendicite, obstrução intestinal, insuficiência cardíaca.

Até que um exame de imagem explicitou uma mancha translúcida dentro do coração. Bingo. Era um mixoma, tumor benigno que nasce em uma das câmaras cardíacas superiores.

"Eu fiquei até depois do meu horário de plantão para acompanhar a visita", diz um residente do HCor que pede para não ser identificado, porque o hospital não comenta casos específicos. "Nunca tinha visto essa doença fora dos livros da faculdade, e ela estava ali, na minha frente."

Esse tumor de coração é raro. "Nem passa pela cabeça da gente que um problema cardíaco seja um tumor. Não é o primeiro diagnóstico", diz o cirurgião cardíaco Enio Buffolo, do HCor, que em cinco décadas de clínica se deparou com dezenas de casos da doença, que geralmente é tratada com uma operação.

"Uma das primeiras cirurgias de coração que fiz foi em 1969, quando retirei o mixoma do coração de uma vizinha. Ela ainda está viva."

O mixoma corresponde a 80% das células anormais que aparecem no coração, que por sua vez são 0,04% das neoplasias ,aponta um estudo da Faculdade de Medicina da USP. Pesquisas não apontam fatores de risco (entre os mais comuns estão o fumo e alimentação incorreta) para a doença, que é considerada de fundo genético.

"É difícil arregimentar um grupo grande o suficiente para pesquisar se há um fator em comum entre eles", diz Jefferson Luiz Gross, diretor de Pulmão e Tórax do hospital A.C. Camargo, que teve contato com um ou dois casos nos últimos 20 anos de clínica.

Segundo especialistas, 80% desses tumores que nascem no coração são benignos.

"Esses tumores são raros, e a maioria deles é assintomática. Às vezes você descobre por acaso, em um exame", diz Roberto Kalil, presidente do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP).

Em um estudo conduzido com as bases de dados da Unifesp, de 42 mil doentes do coração, foram encontrados tumores dentro dos órgãos de 136 pessoas.

Mais raros ainda são tumores malignos, como fibromas e rabdomiomas. "Na minha vida eu devo ter visto oito, dez casos, com o prognóstico muito ruim", diz o cardiologista Buffolo.

Outra possibilidade é que o câncer tenha nascido em outro órgão, como mama ou pulmão, e se disseminado para o coração.

As metástases que chegam ao órgão acontecem até 30 vezes mais do que os tumores primários, que nascem no coração, e exigem um tratamento mais complexo.

Não foi o que aconteceu no HCor. O caso que causou comoção no hospital este mês se resolveu com uma operação.

Folha


Atenção às Pessoas com Síndrome Pós-Poliomielite no âmbito do Sistema Único de Saúde, será tema da AUDIÉNCIA PÚBLICA, dia 18, às 15h no plenário 13

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
55ª Legislatura - 3ª Sessão Legislativa Ordinária

PAUTA DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA
AUDIÊNCIA PÚBLICA COM A PARTICIPAÇÃO DA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
DIA 18/10/2017
LOCAL: Anexo II, Plenário 13
HORÁRIO: 15h
TEMA: "Tema: Atenção às Pessoas com Síndrome Pós-Poliomielite no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Requerimentos nº 124/2017-CPD, nº 135/2017-CPD e nº 588/2017-CSSF."

CONVIDADOS:

ARI HECK, Idealizador da Associação Gaúcha dos Vitimados da Poliomielite e Síndrome Pós-Poliomielite

ANDREA ROSANA SILVA, Presidente da Associação G-14 de Apoio aos Pacientes de Poliomielite e Síndrome Pós-Poliomielite


"AVANÇOS NO ENFRENTAMENTO AO CÂNCER DE MAMA NO BRASIL: PROMOÇÃO À SAÚDE, PREVENÇÃO, DETECÇÃO E DISPONIBILIDADE DE TRATAMENTO". será tema da Comissão Defesa Direito das Mulheres, dia 18

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA MULHER
Participação: Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados
PAUTA DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA EM 18/10/2017   - C O N F I R M A D A
Tema:  "AVANÇOS NO ENFRENTAMENTO AO CÂNCER DE MAMA NO BRASIL: PROMOÇÃO À SAÚDE, PREVENÇÃO, DETECÇÃO E DISPONIBILIDADE DE TRATAMENTO".

Convidados:
Representante do Ministério da Saúde (A CONFIRMAR)
ANA CRISTINA PINHO MENDES PEREIRA, Diretora-Geral do Instituto Nacional de Câncer - INCA (A CONFIRMAR)
DRA. MAIRA CALEFFI, Presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama - Femama (A CONFIRMAR)
DANNIEL VARGAS DE SIQUEIRA CAMPO, Defensor Público do Núcleo de Assistência Jurídica da Saúde da Defensoria Pública do Distrito Federal (A CONFIRMAR)
AGNA ALVES, Representante do Coletivo de Mulheres com Deficiência do DF (CONFIRMADA)
BRUNO PESSOA, artista tatuador do DF (CONFIRMADO)

Requerimento:  REQ nº 74/2017, de autoria das Deputadas Ana Perugini, Erika Kokay, Dâmina Pereira e Conceição Sampaio.
Plenário 15
Hora 14h30


Ozonioterapia - próximo dia 17, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado começará a debater um projeto de lei que prevê a regulamentação no Brasil - Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) emite parecer contrário

A terapia utilizada no Brasil experimentalmente para diversos problemas de saúde, como inflamações e feridas, será discutida no Senado e submetida a votação

No próximo dia 17, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado começará a debater um projeto de lei que prevê a regulamentação no Brasil de um tratamento médico que ganha popularidade nos consultórios particulares, apesar de não ser oficialmente reconhecido por aqui: a ozonioterapia. Depois da audiência pública, o projeto deverá seguir para a Câmara dos Deputados e, por fim, se aprovado, para sanção presidencial. A técnica é reconhecida em catorze países, entre eles Rússia, China, Portugal, Espanha e Cuba, e faz parte de sistemas públicos de saúde. Nos Estados Unidos, 23 estados a praticam. Trata-se de uma terapia que utiliza o gás ozônio misturado a moléculas de oxigênio no organismo como tratamento complementar de diversas doenças.

O requerimento para a audiência, apresentado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), foi aprovado pela comissão nesta quarta-feira (27/09). A ideia é propiciar ao colegiado informações para posterior análise de projeto de lei do próprio Raupp (PLS 227/2017), que legaliza a prescrição da ozonioterapia no país. Segundo ele, a terapia é indicada como tratamento auxiliar de uma série de doenças, como artrite reumatoide, úlcera diabética, hepatites, herpes simples e queimaduras.

Serão convidados para debater o tema a presidente da Associação Brasileira de Ozonioterapia, Maria Emília Gadelha Serra, e o presidente do Centro de Apoio às Pessoas com Câncer de Bauru, Calos Eduardo Faraco Braga. A lista ainda inclui o presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, e a médica Clarice Alegre Petramale, do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.

Ao falar de seu projeto em Plenário, nesse mês de setembro, o senador disse que a ozonioterapia não substitui o tratamento médico, mas pode ser usada junto com ele. Outra vantagem seria o baixo custo do procedimento.

O ozônio tem várias funções terapêuticas, que começaram a ser descobertas durante a I Guerra Mundial, no contato com as graves feridas e infecções dos soldados. No uso terapêutico, ele entra no organismo de carona com o oxigênio. A junção dos dois gases é produzida por um aparelho mecânico. A combinação é então misturada a uma amostra de sangue do paciente e reinjetada no organismo, aplicada sobre a pele por meio de compressas, entre outras vias. O recurso é empregado como forma de cuidado paralelo para inflamações crônicas como artrites e artroses, dores lombares, feridas de difícil cicatrização e queimaduras (veja os detalhes no quadro ao lado). Afirma a otorrinolaringologista Emília Gadelha Serra, presidente da Associação Brasileira de Ozonioterapia, dedicada pesquisadora do assunto: "Em contato com a membrana das células do corpo, a mistura gasosa aumenta a oxigenação dos tecidos, além de possibilitar efeitos analgésico e anti-­inflamatório e apresentar propriedades germicidas".

No Brasil, a ozonioterapia sai ao custo médio de 300 reais por aplicação. No entanto, como se trata de recurso ainda experimental, dada a proibição legal, apesar dos bons resultados colhidos em outros cantos do mundo e do ritmo acelerado de estudos em torno do mecanismo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) entende ser inviável autorizá-­lo, preferindo um olhar cauteloso. Diz um documento do CFM: "A revisão da literatura demonstra que a ozonioterapia tem sido empregada em alguns projetos, mas não há estudos bem fundamentados demonstrando sua eficácia em medicina".

Entre os raros riscos, se aplicada de forma incorreta e em quantidade muito superior à recomendada, a ozonioterapia pode provocar embolia. Em 2015, porém, o Conselho Federal de Odontologia emitiu parecer regulamentando a prática. Desde então, os dentistas brasileiros são autorizados a usar a ozonioterapia como apoio nos procedimentos de extração de dentes, tratamento de canal e controle de inflamações na gengiva.
Com base no artigo publicado em VEJA de 18 de outubro de 2017, edição nº 2552

Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) emite parecer contrário à regulamentação de ozonioterapia como tratamento complementar para Artrite Reumatoide

Em carta aberta à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), do Senado Federal,  senadores, entidades médicas e setoriais, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) se manifestou contrária à adoção da ozonioterapia como terapia complementar ao tratamento de artrite reumatoide (AR), pois não há evidência científica suficiente sobre sua segurança e eficácia a longo prazo. A legalização da prescrição da ozonoterapia será objeto de consulta pública, prevista para ser iniciada ainda neste mês de outubro.

Na carta assinada pelo presidente da entidade, Dr. Georges Christopoulos, e endossada pelo seu diretor científico, José Tupinambá, e pela coordenadora da Comissão Científica em AR, Dra. Licia Mota, a SBR pondera que não há estudos suficientes que demonstrem a eficácia dessa alternativa de tratamento para a artrite reumatoide, como não são conhecidos os seus potenciais efeitos lesivos a longo prazo. 

Em minucioso levantamento bibliográfico sobre o tema, foram encontradas poucas referências científicas que justifiquem a adoção da ozonioterapia como ferramenta eficaz e segura para o tratamento da AR – desses, somente um estudo foi realizado em humanos e numa população restrita (30 pacientes). O levantamento bibliográfico abrangeu publicações existentes nas bases MEDLINE, SciELO, PubMed e EMBASE até setembro de 2017.

A ozonioterapia consiste na mistura, em  determinadas concentrações, de ozônio e nitrogênio, com aplicação por vias específicas – sendo totalmente proibida sua inalação ou aplicação por via respiratória, por ser extremamente nociva, podendo causar de lacrimejamento à morte em minutos dependendo da concentração usada.

SOBRE A SBR – A Sociedade Brasileira de Reumatologia – SBR é uma associação civil científica, sem fins lucrativos, fundada em 1949, com o objetivo de promover o desenvolvimento cientifico e da especialidade no Brasil. Hoje, conta com mais de 2 mil associados, distribuídos em 24 sociedades regionais estaduais e mantem assessorias e comissões científicas por áreas de especialidade, além de representações em associações nacionais e internacionais e junto ao Ministério da Saúde. A SBR é responsável pela certificação de especialistas em reumatologia, área médica que engloba mais de 120 diferentes doenças.  É filiada à Associação Médica Brasileira.

Para mais informações, acesse www.reumatologia.org.br e siga suas ações, iniciativas e novidades pelo Facebook

Contato:
SPMJ Comunicações
11.3289-2699 r.107

FONTE Sociedade Brasileira de Reumatologia – SBR


Cenário Macro Econômico, se consolida independentemente da Política ou da Corrupção

Estamos preparando o planejamento estratégico, para os próximos exercícios, e, analisando algumas informações nos demos conta de que o ambiente macro econômico brasileiro realmente ganha corpo e maturidade, independentemente, das questões políticas ou do mar de denúncias sobre corrupção ao ainda a ineficácia do Congresso em votar as imprescindíveis reformas  necessárias a adequação do País.


Portanto, o País independe das questões políticas, as Instituições e a economia avançam, apesar deles tentarem atrapalhar...


Nações Unidas querem investir no futuro de meninas de 10 anos

Objetivo é evitar evasão escolar e casamentos precoces. No Brasil, estima-se que 66 mil meninas entre 10 e 14 anos estejam em situação de casamento, muitas com filhos

O Fundo de População das Nações Unidas aponta que há cerca de 60 milhões de meninas com 10 anos, a maior parte em regiões menos desenvolvidas do mundo. Os dados são do relatório "Situação da População Mundial 2016", apresentado em audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara.

A representante do fundo, Fernanda Lopes, destacou que as escolhas que são feitas para essas meninas podem obrigá-las a largar a escola, casar muito cedo e a trabalhar antes da idade madura. Ela explicou que a idade de 10 anos foi escolhida porque seria a partir dessa faixa que a qualidade dos apoios recebidos pelas meninas teria grande impacto para o futuro da população.

"Essas meninas que em 2015 tinham 10 anos; em 2030, terão 25. Se nós fizermos os investimentos corretos, elas estarão prontas para educar uma nova geração com outros elementos, com outros valores, que terão sido construídos e consolidados se elas tiverem mais oportunidades de serem mantidas na educação formal", defendeu.

Fernanda disse ainda que 20% dos jovens não estudam, nem trabalham, e a maior parte desse contingente é de mulheres. “No trabalho doméstico, elas vão dedicar 30 horas semanais em média. E, mais tarde, enfrentarão uma diferença de rendimentos com os homens de 34%”, alertou. A especialista ressaltou ainda que no Brasil, 66 mil meninas entre 10 e 14 anos estão em situação de casamento, muitas com filhos.

Para a deputada Janete Capiberibe (PSB-AP), o governo brasileiro não vem contribuindo para a melhora da situação das meninas:

"O governo Temer reduziu 35% os recursos para as políticas de direitos humanos, 54% os recursos para as políticas de autonomia das mulheres e 61% nas políticas para atendimento de mulheres violentadas”, lamentou.

A deputada criticou ainda o projeto de lei em discussão na Câmara da Escola sem Partido (PL 7180/14). “O que os fundamentalistas apelidaram de 'ideologia de gênero' promove a opressão das meninas, mulheres, e de todos aqueles que não se enquadram no padrão da sociedade hetero-normativa", afirmou.

Representante da ONU Mulheres Brasil, Ana Lúcia Monteiro mostrou os diversos programas da entidade para empoderamento das mulheres. Ela ressaltou que, na adolescência, as meninas precisam ser apoiadas para não se recolherem de alguma forma. “Cerca de 49% abandonam os esportes nessa faixa etária”, exemplificou.

Julieta Jacob, do Centro de Orientação em Educação e Saúde, divulgou o livro "Princesa de Capa. Herói de Avental", método utilizado para discutir as mensagens que os contos de fada transmitem para meninas e meninos. O trabalho está disponível na internet em www.escoladeser.org.br.

Reportagem - Sílvia Mugnatto, Edição - Geórgia Moraes, Luis Macedo / Câmara dos Deputados


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