Destaques

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Primeiro remédio 100% à base de canabidiol no mundo


Prati-Donaduzzi anunciou nesta quarta-feira, 4 de abril, que está na fase final de testes clínicos do primeiro medicamento do mundo 100% à base de extrato de canabidiol (CBD), substância extraída da maconha e que promete controlar as crises de epilepsia refratária, grau mais crítico da doença. Com o nome comercial de Myalo, a previsão é que ele esteja disponível no mercado até o fim de 2018. As pesquisas estão sendo desenvolvidas há três anos em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP)  de Ribeirão Preto.

Segundo o diretor-presidente da farmacêutica, Eder Fernando Maffissoni, o Myalo é fabricado com CBD de elevado grau de pureza, obtido a partir de extrato vegetal purificado derivado da planta Cannabis. Esse processo torna o medicamento livre de THC, princípio que causa o efeito psicoativo da maconha.

O produto está patenteado no Brasil e em mais 12 países, incluindo Estados Unidos, China e Japão. A parceria entre a Prati-Donaduzzi e a USP contou com um investimento de R$ 30 milhões, entre recursos próprios, Finep e BNDES. O laboratório construiu e doou para a USP um prédio que tem a finalidade exclusiva para pesquisas com canabinóides. Será o primeiro prédio do mundo para esta finalidade, com previsão de inauguração em agosto deste ano.



TECPAR E UNICENTRO VÃO OPERAR CENTRO DE P&D DE NANOTECNOLOGIA APLICADA À SAÚDE


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) assinaram, nesta quinta-feira (5), um acordo para a criação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Nanotecnologia Aplicada à Saúde. A parceria entre as duas instituições busca uma atuação conjunta em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), desenvolvendo uma plataforma nanotecnológica voltada a novos avanços na área da saúde.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, explica que o instituto, como uma Instituição Científica e Tecnológica (ICT), busca, com o acordo, cumprir seu papel em P&D. “Esse acordo está em linha com a nova definição do Tecpar, como uma ICT 4.0. Essa ICT busca usar a tecnologia para desenvolver novos produtos e serviços inteligentes. Na área da saúde, na qual o Tecpar se especializa, a nanotecnologia é o futuro”, pontua.

O primeiro projeto no qual os pesquisadores vão atuar é no desenvolvimento de uma solução nanotecnológica para aplicação no tratamento de tumores cerebrais. “O produto já existe e queremos desenvolvê-lo em escala nanotecnológica. Agora vamos trabalhar para desenvolver a solução, somando as competências da universidade com as do Tecpar”, destaca o reitor da Unicentro, Aldo Nelson Bona.

O secretário da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, salienta que o acordo é fruto da aproximação entre o Tecpar e as universidades estaduais, que ficou mais forte nos últimos anos. “Trabalhamos na secretária para unir esforços e somar competências que o Estado do Paraná têm, para oferecer melhores serviços à sociedade paranaense”, ressalta.

Parceria com universidades
Felix destaca ainda que, o acordo com a Unicentro, faz parte de uma estratégia de cooperação institucional com as universidades estaduais, como já acontece com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Na UEPG, o Tecpar opera o Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Sintéticos e, em conjunto com a universidade, opera o Laboratório de Técnicas Operatórias e Cirurgia Experimental, que desenvolve estudos científicos junto ao Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de Dispositivos Médicos, Hospitalares e Odontológicos.

Já com a Unioeste, o Tecpar opera o Centro de Referência em Nutrição e Piscicultura, que conta com laboratório para apoio em P&D na cadeia produtiva de peixes para região.

“O Tecpar atua com as universidades estaduais e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para somar esforços e competências ao desenvolvimento do Estado do Paraná”, salienta Felix.



Um terço da população das Américas não tem acesso à saúde, afirma OPAS


Barreiras que impedem acesso à saúde para um terço da população das Américas devem ser superadas, afirma OPAS. Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

Às vésperas do Dia Mundial da Saúde, a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, e a ex-presidenta do Chile Michelle Bachelet pediram na quarta-feira (4) soluções coletivas que permitam a todas as pessoas, em todos os lugares, acessarem os serviços de saúde dos quais necessitam.

Na região das Américas, um terço da população enfrenta obstáculos para acessar a saúde. “A saúde é um direito e, por isso, devemos superar as barreiras que impedem o acesso ao atendimento”, afirmou Etienne, pedindo a eliminação do pagamento direto que muitas pessoas precisam fazer no ponto de entrada dos serviços de saúde. Esse pagamento, segundo ela, “constitui a principal barreira e leva famílias à pobreza”.

Outras barreiras são as geográficas, institucionais e o estigma e a discriminação nos serviços de saúde, assim como as iniquidades. “Não é suficiente ter hospitais e centros de saúde. Essas instituições devem contar com a combinação adequada de recursos humanos, infraestrutura, equipes, medicamentos e outras tecnologias de saúde para evitar longos prazos de espera e oferecer uma atenção de qualidade”, afirmou Etienne.

A saúde universal, tema do Dia Mundial da Saúde, implica que todas as pessoas e comunidades tenham acesso, sem discriminação alguma, a serviços de saúde de qualidade sem ter que se expor a dificuldades financeiras. Sob o lema “Saúde universal: para todos e todas, em todos os lugares”, a campanha regional para as Américas, impulsionada pela OPAS, busca gerar consciência e encontrar soluções que ajudem a alcançar a saúde universal para todas as pessoas em 2030.

“Precisamos de um movimento regional massivo e escutar todas as vozes” para avançar rumo à saúde universal, pontuou Etienne. Em 2017, a OPAS lançou no Equador um fórum com a participação de diversos setores e criou a Comissão de Alto Nível “Saúde universal no século XXI: 40 anos de Alma-Ata”, com Michelle Bachelet ainda como presidenta.

Para que exista saúde universal, para todos e em todos os lugares, “temos que construir consensos nacionais, pois os desafios são de tal magnitude que requerem o compromisso e o esforço de todos”, alertou Bachelet durante a conferência organizada pela OPAS em Washington, nos Estados Unidos, para celebrar o Dia Mundial.

Há 40 anos da Declaração de Alma-Ata, que impulsionou os valores do direito à saúde, equidade e solidariedade, Bachelet reconheceu a atenção primária como um foco estratégico no desenvolvimento dos sistemas e serviços de saúde e que as Américas seguem como uma das regiões mais desiguais do mundo.

Bachelet considerou que houve avanços importantes desde Alma-Ata, mas que ainda persistem profundas brechas entre os países e dentro dos países. “Ao mesmo tempo em que existem centros de saúde com uma qualidade que não podíamos imaginar no passado, há mulheres e crianças morrendo por causas totalmente evitáveis”, lamentou. Para a médica chilena, “a desigualdade é um grande inimigo na América Latina e no Caribe”.

A ex-presidenta disse que a estratégia de saúde universal da OPAS, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a agenda sustentável para as Américas infundem uma nova vida ao caminho traçado em Alma-Ata. Sustentou também que o caminho inclui uma ênfase maior para a promoção de saúde e prevenção de doenças, reduzir a segmentação e a fragmentação dos serviços de saúde, resguardar as condições de trabalho dos profissionais, incluir novas tecnologias e inovação e melhorar a regulação do Estado para a construção de sistemas de financiamento que promovam a solidariedade.

“Para isso, não há milagres nem atalhos, o que há é um longo caminho de trabalho coletivo que leva a mais justiça para todas e todos”, concluiu Bachelet.



Operações apreendem equipamentos médicos irregulares


Acionada pela Polícia Federal, Anvisa participou das operações Equipos e Curto-Circuito de combate à comercialização de equipamentos médicos irregulares no país.

A Anvisa atua na apreensão de equipamentos médicos irregulares por todo o Brasil. As ações começaram em 2017, após apurações realizadas pela Polícia Federal que investigou uma organização criminosa suspeita de contrabandear equipamentos de diagnóstico médico, na chamada Operação Equipos. A Agência agiu na fiscalização sanitária dos locais onde foram encontrados os produtos importados de forma ilegal.

Operações Conjuntas
A Operação Equipos, denominada Fase Anvisa, soma-se à Operação Curto-Circuito, que também objetiva o combate à comercialização de equipamentos médicos irregulares no país. No âmbito da Anvisa, a operação está sendo desenvolvida em conjunto com a Gerência de Inspeção e Fiscalização de Produtos para Saúde, Saneantes e Cosméticos (Gipro/GGFIS/Dimon) e a Coordenação de Segurança Institucional (CSEGI).

Apreensões
Até o momento, foram apreendidos 132 equipamentos entre tomógrafos, mamógrafos, ultrassons, ressonâncias magnéticas, raios-X e equipamentos de anestesia geral que, além de terem sido importados de forma fraudulenta, foram sucateados e remanufaturados indevidamente. Há, ainda, equipamentos em investigação, com suspeita de serem revendidos entre médicos, o que também é ilegal.

De acordo com Marcel Figueira, coordenador de Segurança Institucional da Anvisa, os produtos eram utilizados, inclusive, em atendimentos no SUS, em hospitais, centros cirúrgicos e clínicas médicas, além de revendas clandestinas. “Até mesmo um arco cirúrgico foi apreendido em plena sala de cirurgia de um hospital em Fortaleza”, conta.

Remanufatura
Segundo Mariângela Torchia do Nascimento, gerente-geral de Inspeção e Fiscalização, de acordo com regulamentos nacionais, a remanufatura só é permitida para os detentores do registro do produto, que devem atestar a segurança e a eficácia do equipamento, sem isso,  não é possível garantir procedência, registro, e, muito menos, o correto funcionamento desses produtos, o que pode promover diagnósticos errados, além da possibilidade de causar danos mais graves aos usuários e pacientes, como choques e queimaduras.

Perigos à saúde
Marcel Figueira ressalta, também, a possibilidade de aparelhos que utilizam radiação ionizante, quando descalibrados, causarem mutações no DNA e câncer. “Estudos americanos já mostram os problemas que o excesso de radiação pode causar”, comenta. “Imagina quando é utilizada uma sucata sem calibração”. Para ele, pacientes que buscam melhorar a saúde podem ter seu estado ainda mais agravado em virtude de aparelhos como os que foram apreendidos e estão espalhados pelo país.

Pena
Os suspeitos da prática ilegal podem responder por crime hediondo por falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, com pena de reclusão, de 10 a 15 anos, e multa.

A Anvisa continuará desenvolvendo e realizando essas ações contra a utilização de equipamentos médicos irregulares que possam prejudicar a saúde do cidadão e colaborando com as ações das operações Curto-Circuito e Equipos.


Lançamento do Registro Nacional de Implantes


Dados de pacientes e de produtos implantados serão reunidos em sistema.

A Anvisa lança no próximo mês de maio o Registro Nacional de Implantes (RNI). O evento será durante a Feira Hospitalar 2018, em São Paulo.

O RNI é um sistema de informação para cadastro de procedimentos cirúrgicos de implantação de próteses osteo-articulares (quadril e joelho) e de stentcoronariano.

Com as informações do sistema, será possível gerar informações acerca dos produtos implantados, das técnicas cirúrgicas utilizadas, do perfil dos pacientes e dos serviços de saúde envolvidos. Esses dados serão úteis para aprimorar a regulação dos produtos implantáveis, bem como indicar as melhores condutas terapêuticas e os materiais mais adequados.

O sistema poderá, ainda, ser ampliado para a inclusão de outros procedimentos e produtos implantáveis.

O sistema foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Santa Catarina (UFSC), com o apoio da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e com a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI).

Implantação do Registro Nacional de Implantes
O uso do sistema RNI ocorrerá de forma gradual.  No primeiro momento, será de forma voluntária e com a adesão dos hospitais que participaram do teste piloto ocorrido na fase de desenvolvimento do sistema, além de outros que tiveram interesse e perfil para o uso.

Lançamento do Registro Nacional de Implantes
Onde: Feira Hospitalar 2018 – Expo Center Norte – São Paulo/SP – 2º mezanino – Auditório 10
Quando: 23 de maio de 2018 – 11h



ANVISA ATUALIZA REGIMENTO INTERNO


Ministério da Saúde
AGÊNCIA NACIONAL
DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DIRETORIA COLEGIADA

RESOLUÇÃO - RDC Nº 223, DE 2 DE ABRIL DE 2018
Altera a RDC n. 61, de 3 de fevereiro de 2016, que aprova e promulga o Regimento Interno da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art. 15, inciso VIII da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, com a nova redação dada pela Lei nº 13.097, de 19 de janeiro de 2015, art. 53, inciso V e § 1° do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 61, de 03 de fevereiro de 2016, publicada em 05 de fevereiro de 2016, e conforme deliberado em reunião realizada por meio do Circuito Deliberativo - CD_DN 125/2018, em 23 de março de 2018, adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor Presidente, determino a sua publicação, e resolvo:
Art. 1º Alterar o Art. 134-A, do Capítulo II, e o Art. 159, do Capítulo IV, do Título VII, do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada-RDC nº 61, de 3 de fevereiro de 2016.
"TÍTULO VII
DAS COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS E UNIDADES EXECUTIVAS
......
CAPÍTULO II
DA DIRETORIA DE REGULAÇÃO SANITÁRIA
......
Subseção IV
Da Gerência de Estudos Econômicos e Inteligência Regulatória
Art. 134-A. São competências da Gerência de Estudos Econômicos e Inteligência Regulatória:
......
VII - apoiar estratégias e medidas para o acompanhamento de mercados, segundo necessidades, especificidades e prioridades estabelecidas no âmbito da Agência;
VIII - propor e implementar atividades e rotinas para reduzir a assimetria de informação, relacionadas às tecnologias em saúde, no âmbito de suas atribuições; e
IX - executar as atividades relacionadas às avaliações de impacto regulatório ex-post."
......
CAPÍTULO IV
DA DIRETORIA DE CONTROLE E MONITORAMENTO SANITÁRIOS
......
Subseção IV
Da Gerência de Inspeção e Fiscalização Sanitária de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos

Art. 159. São competências da Gerência de Inspeção e Fiscalização Sanitária de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos:
......
XXI - planejar e implementar os elementos do sistema de qualidade no âmbito da gerência, e cooperar na capacitação de servidores do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária para realização da atividade de fiscalização;
XXII - propor minutas de atos normativos a serem editados pela Anvisa, relativos às ações de fiscalização de medicamentos e insumos farmacêuticos, inclusive àquelas relacionadas a propaganda e publicidade; e
XXIII - acompanhar, avaliar e divulgar dados e informações de mercado relacionados com a descontinuação de fabricação ou importação de medicamentos, e avaliar o risco de desabastecimento ou restrição ao acesso a esses produtos, em articulação com as demais unidades da estrutura organizacional e outras instituições, segundo critérios, metodologias, rotinas e procedimentos estabelecidos no âmbito da Agência.
......"(NR)
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
JARBAS BARBOSA DA SILVA JR.


Sistema de Biovigilância - ANVISA abre Consulta Pública sobre proposta de ato normativo para implantação do sistema


CONSULTA PÚBLICA Nº 501, DE 2 DE ABRIL DE 2018
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância

Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III e IV da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, III, § § 1º e 3º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, proposta de ato normativo em Anexo, conforme deliberado em reunião realizada em 6 de março de 2018, e eu, Diretor Presidente, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica estabelecido o prazo de 30 (trinta) dias para envio de comentários e sugestões ao texto da proposta que dispõe sobre a implantação do Sistema de Biovigilância, conforme Anexo.
Parágrafo único. O prazo de que trata este artigo terá início 7 (sete) dias após a data de publicação desta Consulta Pública no Diário Oficial da União.

Art. 2º A proposta de ato normativo estará disponível na íntegra no portal da Anvisa na internet e as sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meio do preenchimento de formulário específico, disponível no endereço:

§ 1º As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis a qualquer interessado por meio de ferramentas contidas no formulário eletrônico, no menu "resultado", inclusive durante o processo de consulta.

§ 2º Ao término do preenchimento do formulário eletrônico será disponibilizado ao interessado número de protocolo do registro de sua participação, sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico junto à Agência.

§ 3º Em caso de limitação de acesso do cidadão a recursos informatizados será permitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico, durante o prazo de consulta, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Gerência de Hemo e Bio Vigilância e outros produtos sujeitos à vigilância sanitária - GHBIO/GGMON, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

§ 4º Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Assessoria de Assuntos Internacionais - AINTE, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária promoverá a análise das contribuições e, ao final, publicará o resultado da consulta pública no portal da Agência.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões de conveniência e oportunidade, articular-se com órgãos e entidades envolvidos com o assunto, bem como aqueles que tenham manifestado interesse na matéria, para subsidiar posteriores discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

JARBAS BARBOSA DA SILVA JR.

ANEXO
PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA
Processo nº: 25351.937065/2016-42
Assunto: Proposta que dispõe sobre a implantação do Sistema de Biovigilância
Agenda Regulatória 2015-2016: Subtema nº 57.2
Regime de Tramitação: Comum
Área responsável: Gerência de Hemo e Bio Vigilância e outros produtos sujeitos à vigilância sanitária - GHBIO/GGMON
Relator: Jarbas Barbosa da Silva Jr.


Psoríase: Anvisa aprova dois novos medicamentos


 A doença se manifesta na pele e atinge cerca de 1,5% da população brasileira

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na segunda-feira passada (26) dois novos medicamentos para o tratamento da psoríase, doença de pele crônica que promove descamação e lesões cutâneas.

Tremfya (guselcumabe), da farmacêutica Janssen-Cilag, é um dos novos produtos biológicos indicado para tratamento de adultos com psoríase em placas (lesões secas e com escamas na pele) em estágios de moderado a grave. O uso do medicamento é indicado para pessoas que são candidatas à terapia sistêmica ou fototerapia.

O segundo medicamento é o Otezla (apremilaste). Ele também é destinado ao tratamento da psoríase crônica em placas, em estágios moderados a grave. Mas, diferente do medicamento anterior, esse é indicado para pacientes adultos que não responderam, têm contraindicação ou são intolerantes a outras terapias sistêmicas ou fototerapia.

Duplo tratamento
O Otezla também poderá ser usado no tratamento da artrite psoriásica ativa em pacientes adultos que não tiveram uma resposta adequada ou foram intolerantes à terapia com medicamentos anti-reumáticos modificadores da doença. A detentora do registro do medicamento no Brasil é a Celgene Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda. Esse medicamento será comercializado em comprimidos revestidos, com concentrações de 10mg, 20mg e 30mg.

O que é psoríase?
A psoríase é uma doença de pele bastante comum, que se caracteriza por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas. Essas placas aparecem com maior frequência no couro cabeludo, cotovelos e joelhos, mas pés, mãos, unhas e a região genital também podem ser afetados. A extensão da psoríase varia de pequenas lesões localizadas até o comprometimento de toda a pele.

Os principais sintomas da psoríase são:
  • Lesões avermelhadas na pele, cobertas com uma camada brancoprateada e descamativa
  • Pequenas manchas vermelhas
  • Pele seca, com facilidade para sangramentos
  • Unhas espessas e esfareladas, amareladas, descoladas e com furinhos na superfície
  • Inchaço nas articulações
  • Articulações rígidas e doloridas
  • Placas e descamações no couro cabeludo, cotovelos e joelhos.
Escrito por Redação
Redação Minha Vida


quarta-feira, 4 de abril de 2018

FCE Pharma apresenta estudo inédito sobre o futuro de laboratórios farmacêuticos brasileiros


Megatendências para consumo de medicamentos no Brasil e inteligência artificial também fazem parte do debate

Para que os laboratórios de capital nacional sigam colhendo resultados como no passado, é preciso buscar novas rotas de crescimento

Boston Consulting Group (BCG) apresenta estudo inédito sobre o “Futuro dos Laboratórios Farmacêuticos Brasileiros” durante a FCE Pharma, o principal ponto de encontro do segmento de tecnologias para a indústria farmacêutica, que acontece em maio, no São Paulo Expo. Na ocasião, a consultoria será curadora do encontro Insight Experience, que ocorre em paralelo à exposição, no dia 23 de maio.

O BCG analisa que o mercado farmacêutico segue em ascensão, apesar da perda de ritmo provocada pela crise econômica no país. Por isso, as perspectivas para o futuro são promissoras. Mas, para que os laboratórios de capital nacional sigam colhendo resultados como no passado, é preciso buscar novas rotas de crescimento, na medida que a velha fórmula de desenvolver genéricos e similares de medicamentos campeões de venda começa a dar sinais de esgotamento. A apresentação abre os trabalhos do encontro começa às 9h.

A partir das 9h30, é apresentado o painel “Eleições 2018 e o futuro do Brasil – Impactos para o setor e mercado farmacêutico”, pela consultoria Prospectiva. Depois é a vez da apresentação “Megatendências para o consumo de medicamentos no Brasil e no mundo”, que explorará temas como a digitalização na relação entre laboratório-médico-paciente, os body and health sensors, passando por inteligência artificial, possíveis novos players na cadeia de distribuição (como a Amazon) e impressão e produção de medicamentos por demanda específica (medicina personalizada). Após os painéis, acontece debate com a participação dos convidados, liderado pelos consultores da BCG, seguido por um tour pela feira.

A programação faz parte do programa Hospitality Class, criado pela organizadora da FCE Pharma, a NürnbergMesse Brasil. Em sua edição 2017, o programa de compradores premium reuniu os principais tomadores de decisão do setor, como diretores, executivos c-level, presidentes e vice-presidentes, gerentes, entre outros profissionais de destaque do Brasil e América Latina.

A FCE Cosmetique e FCE Pharma acontecem de 22 a 24 de maio – a exposição nos estandes vai das 13h às 20h.

Serviço:
FCE Pharma – Insight Experience por BCG – Boston Consulting Group
Data: 23 de maio
Horário: a partir das 8h30
Local: São Paulo Expo
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, São Paulo, SP


Workshop promove atualização dos conceitos relacionados à cadeia fria


Promovido pelo Sindusfarma, o evento acontece nos dias 9 e 10 de abril em São Paulo

O curso tem como objetivo propiciar uma visão atualizada sobre os conceitos envolvendo a conservação, manejo, transporte e distribuição de produtos sensíveis à temperatura e tempo

Profissionais da Indústria Farmacêutica que atuam na área de Garantia e Controle de Qualidade, Produção, Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Engenharia têm a oportunidade de atualizar seu conhecimento em cadeia fria no workshop promovido pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sindusfarma). O curso, que acontece nos dias 9 e 10 de abril, tem como objetivo propiciar uma visão atualizada sobre os conceitos envolvendo a conservação, manejo, transporte e distribuição de produtos sensíveis à temperatura e tempo.

A gerente de Desenvolvimento Estratégico em Cold Chain do Grupo Polar, Liana Montemor, é uma das organizadoras e palestrantes e discutirá o Guia de Qualificação de Transportes de Produtos Biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mostrando os principais aspectos das diretrizes que resultam em melhores práticas, procedimentos e rotinas.

“Pretendemos prover informação detalhada sobre a aplicação do guia da Anvisa, como requerimentos de usuário, caracterização de rotas e perfil de temperatura, qualificação de desenho, operação e desempenho, além de outros assuntos que envolvem o monitoramento da temperatura e o polêmica da avaliação da temperatura interna da carga no momento do recebimento”, explica a farmacêutica.

O evento contará ainda com a participação do especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da Gerência de Avaliação de Produtos Biológicos (GPBIO) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Bernardo Luiz Moreira, que abordará o Guia da Anvisa para Qualificação de Transporte de Produtos Biológicos. Também estará em pauta a discussão de possíveis soluções para atender a consulta pública 343, que menciona a necessidade de controle e monitoramento da temperatura dos medicamentos, independentemente de sua faixa de temperatura, em especial para 15 a 25°C e 15 a 30°C.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site. Para mais informações, acesse aqui ou entre em contato pelo telefone (11) 3897-9779.

Workshop: Atualização dos conceitos relacionados à cadeia fria
Data: 9 e 10 de abril
Local: Sede do Sindusfarma (Rua Alvorada, 1280 – Vila Olímpia – São Paulo)

Fonte:labnetwork


Cientistas buscam vacina mais eficaz


A vacina da gripe foi menos efetiva neste ano globalmente, comparado a períodos recentes. Isso aconteceu porque os vírus da influenza mudam constantemente, assim como as cepas que circulam por todas as regiões do mundo. Agora, cientistas do Instituto de Pesquisa The Scripps, na Califórnia, descobriram um novo aspecto do micro-organismo e como ele interage com os anticorpos nos pulmões. Esse estudo, de acordo com os pesquisadores, poderá levar a novos tratamentos para pessoas que estão infectadas. O trabalho foi publicado hoje na revista Cell Reports.

“Isso foi totalmente inesperado”, disse Lars Hangartner, professor de imunologia no Scripps e autor sênior do estudo. “Nós descobrimos que anticorpos chamados IgAs, comumente encontrados na superfície das mucosas, podem nos proteger de infecções de duas formas distintas.” As vacinas de gripe funcionam apresentando moléculas virais, os antígenos, ao sistema imunológico. Essas substâncias agem ensinando o organismo a reconhecer e produzir anticorpos contra o vírus, caso o vejam novamente.

Hoje, as vacinas de gripe estimulam mais os outros anticorpos que o IgA, mas, baseados na nova descoberta, os pesquisadores estimaram que essa pode não ser a melhor abordagem. Os cientistas estudaram quatro tipos de anticorpos em culturas de células para descobrir quais eram mais potentes contra o vírus influenza. Eles constataram que um subtipo chamado IgA1 era o mais efetivo. Pesquisas posteriores revelaram que uma parte do IgA em particular o tornou tão eficaz — um tipo de rabo no fim da molécula que pode inibir diretamente a gripe e outros vírus.

Bloqueio
Trabalhando com colaboradores da Universidade de Zurique, os pesquisadores descobriram que esse rabo bloqueia a parte do vírus que permite a ele se ligar às células que o micro-organismo quer infectar. Isso sugere que o anticorpo IgA trabalha por meio de duas atividades imunes diversas: a adquirida, que é tradicionalmente associada a anticorpos que especificamente reconhecem patógenos, e inata, que é um ataque mais amplo e menos específico.

Como é difícil de trabalhar com os IgAs, Hangartner diz que pesquisas futuras vão focar no desenvolvimento de anticorpos que sejam mais fáceis de produzir e que possam ser testados em ratos. Segundo o cientista, as descobertas podem ser traduzidas em tratamentos efetivos para pessoas que já estão infectadas ou que têm contato próximo com variantes da gripe potencialmente letais. Isso significa que o tratamento futuro pode ser oferecido a mais pessoas, e a um custo mais baixo, esclarece.



Médicos do Hospital das Clínicas usam celular para monitorar cirurgias no cérebro

Iniciativa pioneira no mundo surgiu durante a pesquisa de doutorado do médico Maurício Mandel.

Uma equipe de médicos do Hospital das Clínicas usa o aparelho celular para monitorar cirurgias no cérebro. Com o telefone acoplado a uma lente e a um endoscópio, os neurocirurgiões fecham aneurismas, removem coágulos e tratam pacientes com hidrocefalia.

A iniciativa pioneira no mundo surgiu durante a pesquisa de doutorado do médico Maurício Mandel.

O trabalho foi divulgado no Journal of Neurosurgery, a publicação mais importante da área. O estudo destacou que todos os procedimentos foram bem sucedidos.

Os médicos descobriram vantagens em relação à endoscopia tradicional.

“No equipamento tradicional, você tem que focar a sua atenção no paciente, no campo cirúrgico, mas trocar essa atenção pra tela”, explica Mandel, neurocirurgião do Hospital das Clínicas. Você tira duas dúvidas na tela e foca de volta no campo cirúrgico e esse movimento é repetido diversas vezes durante o procedimento. Voltar o foco o cirurgião e deixar ele exclusivamente no paciente, porque a tela do celular permite isso, quer dizer, você nunca tira atenção pro campo cirúrgico, isso tornou o procedimento mais fluido, seguro, intuitivo, muito diferente do que era feito antes em neuroendoscopia.”

O equipamento tradicional de endoscopia custa de R$ 200 mil a R$ 300 mil. O celular e o adaptador juntos saem por apenas seis mil reais. A ideia agora é baratear esse tipo de procedimento e torná-lo acessível em hospitais com menos estrutura, no Brasil e no mundo.

Mais de 150 cirurgias já foram feitas pelos pesquisadores da USP.

Max Antônio dos Santos, auxiliar administrativo, foi um dos primeiros pacientes submetidos à nova técnica. Ele se curou de um aneurisma.

“Para mim foi um sentimento de alívio”, afirmou. “Então assim, é tanto importante para nós da sociedade e pra tecnologia também, porque isso vai mostrar tanto pra gente aqui do Brasil e pro mundo afora aí.”

A nova técnica virou notícia em países como Polônia, França e Indonésia. “Com ideias diferentes a gente consegue com certeza diminuir alguns custos e tornar isso muito mais disponível no brasil inteiro”, disse o neurocirurgião.

Por Alan Severiano, SP2, São Paulo


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