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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Besilato de anlodipino - ALERTA DE FARMACOVIGILÂNCIA


Área: GGMON          Número: 22018        Ano: 2018
Resumo: A Gerência de Farmacovigilância – GFARM alerta sobre novas informações de segurança para medicamentos que contém o princípio ativo besilato de anlodipino.

Identificação do produto ou caso: Besilato de anlodipino
Problema:
Após revisão de dados de literatura, a agência regulatória europeia – EMA (European Medicines Agency) recomendou a inclusão em bula de novas informações de segurança para medicamentos que contém o princípio ativo besilato de anlodipino. As atualizações recomendadas são:
- Adicionar advertência de interação medicamentosa entre anlodipino e rifampicina;
- Revisar a advertência sobre o risco de excreção de anlodipino no leite materno;
- Incluir Necrólise Epidérmica Tóxica como reação adversa ao medicamento com frequência desconhecida.
O documento no qual a agência europeia recomenda as alterações de bula citadas pode ser visualizado na íntegra através do link:

Ação:
Levando-se em consideração os dados científicos e clínicos, a GFARM concluiu que a atualização das bulas dos medicamentos que contém o fármaco besilato de anlodipino, no que diz respeito à inclusão da interação medicamentosa entre anlodipino e rifampicina e a revisão da informação sobre excreção de anlodipino no leite materno é indispensável e deve ser realizada pelos detentores de registro dos produtos que ainda não possuem tais informações, nos moldes da recomendação feita pela EMA.

A inclusão da Necrólise Epidérmica Tóxica como reação adversa, no entanto, continua em avaliação, uma vez que as evidências ainda não se mostraram totalmente conclusivas.

Histórico:
Em 23/03/2018, a GFARM tomou conhecimento da recomendação realizada pela agência regulatória europeia para a atualização do SmPC (Resumo das características do produto) e da bula de medicamentos que contém o princípio ativo anlodipino.

Para confirmar a plausibilidade das recomendações da EMA, foi realizada pesquisa, pela GFARM, de informações de literatura científica, estudos clínicos publicados e bancos de dados de notificações de eventos adversos.

Segundo literatura, o fármaco anlodipino é predominantemente metabolizado pela CYP3A4, isoenzima da família do citocromo P4501. Na presença de rifampicina, uma forte indutora da CYP3A4, outros fármacos que são substratos para a CYP3A4 podem se tornar ineficazes2, a exemplo do anlodipino. Portanto, a interação medicamentosa entre os insumos farmacêuticos ativos anlodipino e rifampicina é altamente possível.

Em relação ao risco de excreção de anlodipino no leite materno, determinado estudo clínico3 avaliou 31 mulheres no pós-parto com hipertensão induzida pela gravidez as quais receberam anlodipino diariamente por via oral. Amostras simultâneas de sangue materno e leite materno foram obtidas dentro de 3 semanas após o parto. Resultados mostraram que as mulheres lactantes tinham altas concentrações plasmáticas de anlodipino durante o período incial pós-parto. O anlodipino foi transferido para o leite materno no mesmo nível que o do plasma sanguineo da mãe. Ainda, segundo informações de estudo clínico disponibilizadas pela EMA no documento em que recomenda a revisão da bula dos produtos com anlodipino, a proporção da dose materna recebida pelo bebê foi estimada com intervalo interquartil de 3 a 7%, com um máximo de 15%. Portanto, existem evidências reais da excreção de anlodipino no leite materno.

Para verificar a plausibilidade da inclusão da Necrólise Epidérmica Tóxica como reação adversa ao anlodipino, foi realizada pesquisa de notificações dessa reação nos bancos de dados Notivisa4, Periweb5 e Vigilyze6. Não foram encontradas notificações desta reação nas duas primeiras bases de dados, e, no Vigilyze6, foram verificadas 81 notificações de Necrólise Epidérmica Tóxica para o medicamento besilato de anlodipino. No entanto, dados estatísticos desta base de dados indicam não haver alta correlação entre a reação adversa e o medicamento. Lembramos que, apesar de a notificação espontânea ser um dos principais instrumentos utilizados pela farmacovigilância, uma das limitações de um sistema de notificações de suspeitas de reações adversas a medicamentos é o fato de que o registro de notificações não indica necessariamente problemas com o medicamento, do mesmo modo que a ausência de notificações não é garantia de inexistência de problemas com um determinado produto.

Em complemento, foi realizada pesquisa em literatura científica em que foram encontrados artigos que correlacionam o evento adverso com o medicamento. Segundo Özkaya &Yazganoglu (2014)7, erupções cutâneas graves como síndrome de Stevens Jhonson e Necrólise Epidermica Tóxica foram reportadas com o uso de anlodipino. Baetz et al (2011)8, trouxe, em outro artigo, relato de um caso de indução de Necrólise Epidérmica Tóxica por anlodipino, que, segundo os autores, foi o primeiro caso publicado do tema. 

Recomendações:
·       Após co-administração de indutores conhecidos do CYP3A4, a concentração plasmática de anlodipino pode variar. Portanto, a pressão arterial deve ser monitorada e a regulação da dose considerada durante e após a medicação concomitante, particularmente com indutores fortes do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina).

·       A experiência em seres humanos indica que o anlodipino é transferido para o leite materno humano. A decisão sobre continuar/interromper o aleitamento materno ou continuar/interromper o tratamento com anlodipino deve ser feita tendo em conta o risco-benefício da amamentação para a criança e da terapia com anlodipino para a mãe.
·       Em casos de suspeitas de eventos adversos a medicamentos que contém o princípio ativo anlodipino, a comunicação pelos pacientes pode ser realizada por meio dos canais disponíveis pela Anvisa para atendimento ao cidadão: Central de Atendimento ao Público e Ouvidoria. Para o profissional de saúde, a Anvisa disponibiliza o sistema Notivisa4 para a realização das notificações.




Suplementos alimentares ganham regulamentação inédita


Os suplementos alimentares passaram a contar com uma regulamentação específica. A Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa aprovou, nesta terça-feira (17/7), um novo marco regulatório para estes produtos, que podem conter em sua composição diferentes nutrientes, substâncias bioativas, enzimas e probióticos.

A nova regulamentação contribuirá para o acesso dos consumidores a suplementos alimentares seguros e de qualidade e ajudará a reduzir a assimetria de informações existente nesse mercado, especialmente no tocante à veiculação de alegações sem comprovação científica.

Uma Resolução de Diretoria Colegiada (RDC), que será publicada nos próximos dias no Diário Oficial da União (DOU), trará os requisitos sanitários gerais destes produtos, incluindo regras de composição, qualidade, segurança e rotulagem. Além disso, a Anvisa também publicará uma Instrução Normativa (IN), que trará a lista dos ingredientes permitidos e das alegações autorizadas. Essa IN, que será atualizada periodicamente, também estabelecerá limites mínimos e máximos para cada substância, de acordo com grupo populacional, como crianças, gestantes e lactantes.

Junto com esses normas, a Agência também publicará uma RDC que trata sobre aditivos e coadjuvantes de tecnologia permitidos para estes produtos, além de uma RDC sobre estudos necessários para comprovar a segurança e a eficácia dos probióticos (micro-organismo vivo que, quando administrado em quantidades adequadas, confere um benefício à saúde do indivíduo).

As empresas terão cinco anos para adequarem os produtos que já estão no mercado à nova norma. No entanto, os suplementos alimentares novos já deverão ser comercializados de acordo com as novas regras. 

Debate
Antes de regulamentar o tema, a Anvisa realizou diversas reuniões com os setores interessados no tema. Também considerou a opiniões, críticas e sugestões da sociedade civil e entidades por meio de seis consultas públicas.

ASCOM - ANVISA


CBPF de cosméticos e saneantes será enviado por sistema


Desde o dia 16 de julho deste ano, os Certificados de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) de cosméticos e saneantes serão enviados somente de forma eletrônica pelo sistema Datavisa.

A medida vai permitir que as empresas recebam o documento em menor tempo e com maior segurança. O envio pelos Correios não será mais realizado.

Cada certificado será assinado digitalmente. Isso vai permitir que a autenticidade do documento possa ser verificada por interessados como a autoridade sanitária local, comissões de licitação para compras públicas, entre outros.

Os certificados CBPF são assinados pela Gerente-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da Anvisa.


AGENDA DO MINISTRO GILBERTO OCCHI EM CABO VERDE, HOJE(17) AMANHÃ (18 DE JULHO), TERÇA E QUARTA-FEIRA


Terça-feira, 17 de julho de 2018

 07h30 – Decolagem de Brasília/DF para Ilha do Sal/Cabo Verde (integra comitiva presidencial)
16h – Reunião bilateral com o presidente de Cabo Verde
17h – Abertura Oficial da Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP
20h – Jantar oferecido pelo Presidente da República de Cabo Verde aos Chefes de Estado e de Governo da CPLP

Quarta-feira, 18 de julho de 2018

09h30 – Reunião restrita de chefes de Estado e de Governo da CPLP
10h30 – Sessão plenária da Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP
13h30 – Almoço dos chefes de estado e de governo da CPLP
15h45 – Decolagem de Ilha do Sal/Cabo Verde para Brasília/DF (integra comitiva presidencial)


Confira o ranking das farmacêuticas mais valorizadas pelo brasileiro


Entenda porque Roche, Pfizer, Bristol Myers Squibb, Eurofarma e Libbs foram escolhidas como as melhores do setor por seus públicos, segundo estudo da consultoria DOM Strategy Partners
A consultoria nacional DOM Strategy Partners divulgou o resultado da 5ª edição do ranking “Mais Valor Produzido – Farmacêutico”. A lista traz as cinco melhores empresas do setor sob a ótica de um grupo de 3850 pessoas, formado por consumidores, acionistas, funcionários e fornecedores, que deram nota de 0 a 10 para as farmacêuticas que mais geram e entregam valor tangível e intangível aos seus públicos.
O ponto de partida para o levantamento foi a análise das 1000 maiores empresas, segundo anuários publicados, além de pesquisas, relatórios setoriais e matérias jornalísticas que são produzidos pelas principais associações, editoras, institutos de pesquisa e organizações do mercado de autos. Para chegar no resultado final, a DOM Strategy Partners avaliou itens como eficácia da estratégia corporativa, crescimento, valor de marca, relacionamento com clientes, governança, sustentabilidade, gestão de talentos, inovação, uso de tecnologias digitais, entre outros mais de 60 critérios.
Após interações de 10 meses com os stakeholders, o resultado aponta a Roche como a farmacêutica melhor avaliada pelos seus agentes internos e externos com nota 8,23, enquanto a operação brasileira da Pfizer ficou em segundo lugar com 8,05. Já a Bristol Myers Squibb obteve pontuação de 8,04. A Eurofarma conquistou 8,03 e a Libbs 8,01 pontos.
“Mais do que a criação de novos medicamentos, a pesquisa MVP mede a reputação das farmacêuticas no que tange à entrega e à geração de valores tangíveis e intangíveis aos seus diferentes públicos combinados com alta performance competitiva”, explica Daniel Domeneghetti, coordenador do ranking “Mais Valor Produzido – Farmacêutica” e CEO da DOM Strategy Partners.
Como novidade do tradicional estudo, neste ano a consultoria passou a avaliar as empresas mais disruptivas dos segmentos farmacêutico e, neste primeiro ano, quem lidera é a Silvestre Labs. O principal motivador para a organização estar na liderança entre as mais inovadoras foi a linha de negócio da companhia, baseada em uma nova forma de vender e de ser performar dentro do seu segmento de atuação.
 Abaixo a tabela de pontuação comparada com a edição anterior.
MVP – Farmacêutico
5ª edição
Nota
MVP – Farmacêutico
4ª edição
Nota
Roche
8,23
Pfizer
8,07
Pfizer
8,05
Roche
8,03
Bristol Myers Squibb
8,04
Novartis
8,01
Eurofarma
8,03
Libb’s
7,99
Libbs
8,01
Sanofi Aventis
7,71
Disruptiva:
Silvestre Labs
7,67
       


Startups clamam por novas políticas e governo responde


Os principais atores do mercado de startups no Brasil estão satisfeitos com o crescimento do setor, mas ainda se queixam da falta de políticas públicas que favoreçam o ambiente brasileiro de negócios e empreendedorismo no país. Apesar de ter subido algumas posições no ranking mundial de inovação, o Brasil ainda figura nas piores posições quando se considera o ambiente para fazer negócios e atrair investimentos.

“Se pegarmos o Doing Business [Fazendo Negócios, publicação] do Banco Mundial, entre 170 países, o Brasil está lá pelo 120º [lugar], está muito mal. Está entre os países onde mais se gasta tempo para recolher, calcular e pagar impostos e para abrir empresas. O tempo é muito longo”, diz Felipe Matos, que integra o Dínamo, movimento de articulação por políticas públicas para startups no Brasil. Segundo Matos, a legislação brasileira dificulta o recebimento de investimentos por startups. Isso vale tanto para investidores anjos e investidores privados, ressalta.

Matos, que já atuou na coordenação do programa federal Startup Brasil, destaca ainda que a legislação trabalhista e fiscal do país apresenta risco jurídico que desestimula a atração de potenciais investidores em negócios de inovação e tecnologia.

“O que se vê na maior parte dos países é o contrário: ter incentivos para investimento em startups, inclusive com descontos no Imposto de Renda para investidores e uma série de apoios. Aqui, não temos apoio, mas existe, em contrapartida, uma visão muito ruim do sócio pela legislação. Quando se vai, por exemplo, fechar uma empresa, a legislação brasileira trata o empreendedor como um fraudador em potencial”, completa.
“Vale da morte”

Segundo Matos, devido ao alto risco inerente a este tipo de negócio, a taxa de mortalidade das startups ainda é muito alta, em torno de 80%, o que torna comum o fenômeno de fechamento de várias empresas que caem no chamado “Vale da morte”. Para facilitar e agilizar o processo de abertura e fechamento de empresas, o setor quer a modernização do marco legal relacionado aos pequenos empreendimentos.

“Tem uma série de restrições na legislação que acabam tornando mais difícil, burocrático, lento, caro e complicado o processo de abertura e fechamento de empresas de uma forma geral. E quando se trata de startups, geralmente os empreendedores já fizeram alguns negócios que deram errado até que deem certo. Então, essa dinâmica funciona mal no Brasil em função das dificuldades do nosso ambiente regulatório”, acrescenta Matos.

Para Eric Santos, conselheiro do Instituto Endeavor, que trabalha por políticas públicas favoráveis aos empreendedores, uma das principais medidas para melhorar o ambiente de negócios é a da simplificação tributária. Santos enumera as dificuldades existentes hoje: impostos diferentes – uma coisa meio atravessada, paga-se imposto sem tirar receita -, falta de incentivo para contratar porque é preciso pagar impostos exagerados em cascata.

“O ISS [Imposto Sobre Serviços], por exemplo, para não pagar duas vezes, é necessário cadastro em diferentes prefeituras. E não faz sentido um empreendedor se preocupar com esse tipo de coisa”, diz Santos, que também é CEO da startup de marketing digital Resultados Digitais.

A direção do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também defende a flexibilização do marco regulatório e menor incidência de tributos sobre o setor para que o país atraia mais investidores.

A instituição pondera, no entanto, que o ambiente de negócios no Brasil vem melhorando e que a alta mortalidade das startups não decorre somente da rigidez do sistema regulatório do país, mas ao alto risco relacionado a um novo modelo de negócio inovador e uma nova tecnologia.

“Em qualquer lugar do mundo, startups passam por um processo que é natural de empresa que está lidando com um negócio disruptivo, que tem uma mortalidade mais elevada. Mas é possível também crescer, e temos atuado nisso, sobretudo no chamado ‘vale da morte’, quando a empresa passou da primeira fase de incubação, de capital semente e precisa de novos aportes para dar um salto. É uma fase em que muita gente não quer arriscar, quer ver se ela ganha mais musculatura, se conquista mercado, desenvolve um pouco mais a tecnologia. É nesse campo que precisamos trazer mais atores para tirar as empresas que têm condições de atravessar o vale, crescerem e se tornarem, quem sabe, unicórnios globais”, diz o diretor de Administração e Finanças e presidente em exercício do Sebrae, Vinícius Lages.

O secretário de inovação e negócios do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Rafael Moreira, reconheceu as dificuldades do setor e disse à Agência Brasil que o governo tem algumas medidas de desburocratização, como o projeto Bem Mais Simples, que pode permitir um processo simplificado de fechamento dos negócios.

Ele comentou também que há uma proposta de novo marco regulatório para startups em discussão no Congresso Nacional. Entre as mudanças estudadas, está a possibilidade de criar uma “sociedade anônima simplificada” para enquadrar as startups a fim de atrair investimentos com mais segurança jurídica.

Investimento crescente
Apesar das dificuldades, o ano de 2017 registrou no Brasil aporte recorde de investimentos de capital de risco em startups com o volume de R$ 2,2 bilhões, segundo pesquisa apresentada por Felipe Matos durante o Startup Summit, realizado em Florianópolis, nos dias 12 e 13 deste mês. O montante é 50% maior em número de investidores do que o dos anos anteriores. No entanto, 95% do dinheiro vem de fundos estrangeiros.

As startups brasileiras também têm se apoiado em novas formas de investimento para tornar o negócio mais sustentável. Nos estágios iniciais de desenvolvimento de uma empresa desse tipo, já vem se consolidando no Brasil a figura do investidor anjo, uma pessoa física ou profissional experiente que investe capital próprio e conhecimento em startups nascentes. Em 2016, o volume total de investimento anjo no país foi de R$ 851 milhões, segundo a organização Anjos do Brasil.

No mercado brasileiro também tem crescido a presença de empresas incubadoras, que oferecem condições de infraestrutura e conhecimento para startups iniciantes e as chamadas aceleradoras, que aportam recursos, financeiros ou intelectuais, para que as emergentes consolidem seu crescimento no mercado. O país tem hoje cerca de 60 aceleradoras de startups.

No ano passado, mais de 2,3 mil empresas foram incubadas em programa do Sebrae que investiu cerca de R$ 6,8 milhões em projetos para incubadoras, enquanto 2,8 mil foram graduadas, gerando mais de 37 mil empregos diretos, com faturamento anual de R$ 13,8 bilhões.

Mudanças na Lei de Informática
Outra ação que pode motivar a atração de investimentos para startups é a mudança recente na chamada Lei de Informática da Zona Franca de Manaus, um dos principais polos industriais do país. A nova lei, publicada em 12 de junho, permite que as empresas beneficiárias da legislação aportem parte dos recursos obrigatórios da área de pesquisa, desenvolvimento e inovação em fundos de investimento para capitalizar startups com sede na Amazônia Ocidental ou no Amapá.

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) estima que a mudança regulatória pode mais do que dobrar o mercado de fundos de investimento e participações focados em empresas emergentes de base tecnológica. Em todo o país, o impacto chegará a mais de R$ 600 milhões de novos recursos.

“[A mudança] vai permitir que se dobre a disponibilidade de recursos existentes hoje no ecossistema de financiamento. Dessa mudança, estimamos aproximadamente R$ 150 milhões por ano de potencial de adição aos fundos de investimento, só para a região [da Zona Franca de Manaus]. E, para o resto do país, estimamos mais ou menos R$ 450 a 550 milhões”, disse à Agência Brasil o secretário de Inovação e Negócios do MDIC, Rafael Moreira.

Apoio governamental
No governo federal, entre as iniciativas públicas de fomento às startups, o MDIC desenvolveu o programa Inovativa, em parceria com o Sebrae e a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi).

Focado no processo de aceleração das startups, o programa oferece aos novos empreendedores consultoria com mais de 700 mentores voluntários, com representantes de grandes empresas como Google, Microsoft e Samsung. Desde 2013, cerca de 9,6 mil startups inscreveram-se no programa e 755 foram selecionadas para o processo de aceleração.

O MDIC também oferece, em parceria com outros ministérios e o Sebrae, o StartOut, programa de internacionalização das 15 melhores startups do país. O programa busca um mercado-alvo no exterior onde os empreendedores selecionados passam por um período de imersão e buscam investidores privados e condições para internacionalizar suas operações.

Depois da experiência em campo, aos empreendedores voltam ao Brasil onde recebem apoio para definir uma estratégia de internacionalização e se instalar efetivamente em outro país. Em maio, as startups brasileiras conheceram o ambiente de inovação de Berlim, e no segundo semestre, irão a Miami e Lisboa.

Outros projetos
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações abriga o programa Startup Brasil, um dos pioneiros no país de aceleração desse tipo de empresa. Por meio de chamadas públicas, o programa seleciona startups nascentes, que poderão receber capacitação e bolsas de pesquisa e desenvolvimento, entre outros benefícios.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou recentemente o BNDES Garagem, que destinará R$ 10 milhões para apoiar a criação e aceleração de startups neste e no próximo anos.

A Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa (Finep) também lançou nos últimos dias uma nova rodada do programa Finep Startup, que vai apoiar com até R$ 1 milhão projetos inovadores de diferentes segmentos. As propostas de startups interessadas podem ser apresentadas até 3 de agosto.

O governo federal oferece ainda programas de apoio a startups no âmbito da Secretaria Nacional da Juventude e do Ministério da Cultura, onde as empresas podem se candidatar para o programa Brasil Criativo.

Unificação dos programas
O MDIC informou à Agência Brasil que estes e outros programas de apoio às startups devem ser unificados em uma espécie de coalizão para facilitar o mapeamento das iniciativas beneficiadas, o estágio em que se encontram e o resultado que geram.

“Queremos fazer um anúncio em conjunto com outros ministérios de todos os programas de startups do governo federal. Em vez de ter vários programas dispersos, sem nenhuma conexão, com muitas agências envolvidas no tema, vamos criar exatamente um túnel com um cronograma único, por nível de maturidade das startups”, explicou o secretário Rafael Moreira.

Segundo Moreira, o objetivo é adotar uma metodologia única que permita uma espécie de prestação de contas da efetividade das startups que receberam apoio dos programas, bem como avaliar o impacto delas na economia do país, no percentual de empregos gerados e medir os investimentos feitos nas empresas.

*A repórter participou do Startup Summit, em Florianópolis, a convite do Sebrae Nacional
  
(Fonte: Exame - 15/07/18)


FAPESP, GSK e Biominas apoiarão pesquisas inovadoras de startups na área da saúde


A FAPESP, a GlaxoSmithKline Brasil (GSK) e a Biominas Brasil assinaram nesta quinta-feira (12/07) acordo de cooperação para apoiar projetos inovadores de pesquisa científica de startups na área da saúde.

A parceria, no âmbito do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), prevê apoio para pequenas e médias empresas do Estado de São Paulo desenvolverem pesquisas focadas em doenças respiratórias, imunoinflamação, imuno-oncologia e HIV.

Os investimentos da FAPESP devem somar até R$ 5 milhões em três anos, período durante o qual a GSK fornecerá às empresas selecionadas orientação científica, planejamento e assessoria técnica-empresarial, e a Biominas dará suporte e orientação sobre modelagem e planejamento de negócios, bem como o acesso a redes de investidores.

Por meio de chamada serão selecionadas 10 propostas de pesquisas que receberão da FAPESP até R$ 200 mil não reembolsáveis para testar a viabilidade técnica dos projetos por um período de até nove meses, na fase 1 do PIPE. Três projetos incialmente selecionados receberão apoio adicional de até R$ 1 milhão em dois anos para o desenvolvimento do projeto de pesquisa, na fase 2 do PIPE.

“O acordo com a GSK e a Biominas abre novas oportunidades para empresas do PIPE. É uma iniciativa importante, pois permite que as empresas que recebem fomento da FAPESP tenham acesso a diferentes oportunidades que colaborarão para que os resultados das pesquisas cheguem até a sociedade por meio de novos produtos e serviços”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

Há 21 anos, o PIPE oferece recursos não reembolsáveis para o desenvolvimento de pesquisa em empresas com até 250 funcionários. Há três anos, também disponibiliza aos responsáveis pelos projetos treinamento em empreendedorismo em alta tecnologia para subsidiar a elaboração de planos de negócios.

Agora, passa a incorporar a esse cardápio a oportunidade de conexão de startups com uma grande empresa na área da saúde e uma fundação especializada na aceleração e gestão de negócios, mantida pelo setor privado, para melhor direcionar e posicionar a inovação desenvolvida por startups no mercado.

“A GSK está impulsionando avanços científicos em várias áreas terapêuticas para fornecer a próxima geração de medicamentos inovadores. Acreditamos que a parceria com a FAPESP oferece muitas oportunidades para alavancar a ciência no Brasil”, disse José Carlos Felner, vice-presidente e gerente-geral da GSK.

“O acordo é uma soma das competências e experiências das três instituições [FAPESP, GSK e Biominas Brasil] para o desenvolvimento de projetos e empresas de forte componente científico e alto potencial de mercado para melhorar a vida de pacientes”, disse Eduardo Emrich Soares, diretor-presidente da Biominas Brasil.

Centros de Pesquisa em Engenharia
A cooperação entre GSK e FAPESP começou em 2011, como parte do Programa Trust in Science, uma iniciativa global da GSK que posiciona a empresa como parceira para o desenvolvimento de medicamentos na América Latina, além de contribuir para o pipeline de medicamentos, por meio de interações científicas com importantes instituições de pesquisa e governo local. No âmbito desse acordo foram lançadas duas chamadas de propostas e selecionados seis projetos.

Em 2015 e 2016, GSK e FAPESP constituíram, também por meio de acordos, dois Centros de Pesquisa em Engenharia (CPEs), com investimentos de longo prazo em investigações estratégicas. O Centro de Pesquisa para Descoberta de Alvos Moleculares, com sede no Instituto Butantan, e o Centro de Pesquisa em Química Sustentável, com sede na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Para Isro Gloger, diretor do Trust in Science, o acordo mostra que o desenvolvimento científico do Brasil está indo na direção certa. “Nossa parceria com a FAPESP ao longo dos anos tem sido excelente. Nós acreditamos fortemente que este novo acordo irá direcionar a realização de pesquisas de longo prazo, reafirmando o compromisso para a descoberta de novos medicamentos para doenças relevantes”, disse.
  
(Fonte: Agência Fapesp – 13/07/2018)


terça-feira, 17 de julho de 2018

ALEXANDRE GIBIM, É O NOVO CEO DA NOVARTIS NO BRASIL


Alexandre Gibim, que respondia pela unidade de negócios oncológicos, desde que assumiu a posição de Patrick Eckert, no início de 2015, foi nomeado Presidente da Companhia no Brasil, o executivo com 45 anos, formado em Economia e administração e é pós-graduado em Marketing, com MBA pela Kellogg School of Management, dos Estados Unidos. Gibim já fazia parte do Grupo Novartis desde 2011, respondeu pela área de vacinas e diagnósticos até janeiro de 2015. Anteriormente atuou como Diretor comercial e Marketing da Astellas Pharma por praticamente 2 anos. Também, passou 5.5 anos na Eli Lilly, atuando na área comercial USA e Brasil.

Gibim, assume a farmacêutica suíça no Brasil com a missão de readequar os negócios da Companhia, em sinergia com toda reestruturação mundial da Empresa, iniciada em 2016 pelo, então, executivo-chefe da companhia, Joe Jimenez.

A estratégia da multinacional é diminuir a ampla oferta de produtos e voltar seus esforços para os mercados de maior margem, em que a empresa tem maior relevância. A Companhia já tinha anunciado, em 2016,  a venda da área de vacinas para a GSK - excluindo as vacinas para gripe -, por um valor inicial de US$ 5,25 bilhões, que pode chegar a US$ 7,1 bilhões, incluindo royalties. E publicou, na ocasião, que colocaria a venda, também, seus negócios de vacina contra gripe. Informou ainda a venda de sua divisão de produtos veterinários para a americana Eli Lilly por US$ 5,4 bilhões..
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"Globalmente, é um novo grupo Novartis que está surgindo", afirmou a mesma fonte que não quis se identificar. A mesma negociação com GSK envolveu ainda um acordo para a compra da área de oncologia da GSK pela Novartis, pelo valor de US$ 16 bilhões. Jimenez já havia mencionado este segmento como estratégico para a suíça. As duas empresas anunciaram, na mesma ocasião, a formação de uma joint venture em medicamentos sem prescrição médica (OTC, na sigla em inglês). A GSK deterá participação de 63,5% na nova empresa - que será uma das maiores do mundo no segmento, com receita total de a US$ 10,17 bilhões (valores pró-forma de 2013)

A fábrica de biotecnologia, em fase final de construção, em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, já foi alienada para o projeto da BIOMM. Mais recentemente a Empresa anunciou a cisão da Alcon que passará a ter independência da Global, mantendo a sede na Suíça.

A Sandoz, divisão de genéricos e biossimilares da Novartis, estruturou duas novas linhas de visitação médica focadas em Sistema Nervoso Central e Cardiologia. A partir de março, agregou 16 marcas consolidadas no mercado, que antes eram promovidas pela divisão de Medicamentos Inovadores do Grupo Novartis. Os medicamentos que passam a ser promovidos pela Sandoz são: Exelon, Ritalina, Cataflam, Voltaren, Trileptal, Tegretol, Stalevo, Comtan, Diovan, Diovan HCT, Apresolina, Flotac, Codaten, Lamisil, Miflonide e Lescol XL. Esta reorganização está alinhada à estratégia de crescimento sustentável do Grupo Novartis, buscando a mais alta excelência no atendimento aos parceiros comerciais.

Em linha com a estratégia global à divisão de Medicamentos Inovadores da Novartis se concentrar em lançamentos para doenças complexas em diferentes áreas terapêuticas, como oftalmologia, respiratória, neurociências, reumatologia, imunologia, cardiometabólica e dermatologia.



RICARDO BARROS, Ex-ministro usa indefinição do "centrão" e mira Presidência


Ex-ministro da Saúde se colocou à disposição do PP para concorrer à Presidência após mais uma reunião frustrada dos líderes do “centrão”

O ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR) afirmou que, se sua pré-candidatura à Presidência da República for encampada pelos partidos do chamado “centrão”, começará a campanha eleitoral com 25% a 30% de tempo de TV. Ele manifestou sua intenção de concorrer após a realização de mais uma reunião frustrada da cúpula do bloco, na noite de quarta-feira (11), na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em Brasília. A convenção do PP está marcada para 2 de agosto, data em que a decisão deverá ser tomada

“Não houve habilidade ou articulação suficiente até agora para que entregassem tempo de televisão a Ciro Gomes (PDT-CE), Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ou Alvaro Dias (PODE-PR). E, como não está havendo convergência, eu propus um nome novo. Está sendo agora porque até agora não se achou solução”, disse, em entrevista por telefone ao Portal Terra. Marido da governadora do Paraná e pré-candidata à reeleição, Cida Borghetti (PP-PR), Barros evitaria assim uma aliança de seu partido com Ciro. O pedetista é correligionário de Osmar Dias (PDT-PR), que também mira o Palácio Iguaçu, sede do governo estadual

Segundo ele, porém, a questão regional costuma ter pouca influência nesse tipo de disputa. “A lógica nossa não está em esse candidato ou aquele, mas está em nós termos um candidato que agregue a todos, porque até agora nenhum conseguiu”,  ponderou. “Todos os partidos, ou quase todos, liberam a ação nos estados. É desvinculada da decisão nacional. Não tem candidato no nordeste que seja bom para o sul e do sul que seja bom para o nordeste”, completou

O “centrão” une siglas como PR, PTB, PSC, PRB, PR e PSD, além de PP e DEM. Surgiu em 2016, por iniciativa do ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB/RJ), atualmente preso. Apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), com a consequente ascensão de seu vice, Michel Temer (MDB-SP), e é considerado estratégico para as eleições de outubro. Representando o PP, o senador Ciro Nogueira (TO) teria deixado clara sua preferência por Ciro e afirmado ser muito difícil um acordo com Alckmin, justamente devido às disputas regionais.

O 30 anos de vida pública, Ricardo Barros foi prefeito de Maringá (Norte do Paraná), teve cinco mandatos de deputado federal, foi relator geral do Orçamento da União na Câmara, secretário de Estado da Indústria e Comércio e, mais recentemente, ministro da Saúde de Temer. Ele pode ser o terceiro paranaense na disputa ao Palácio do Planalto. Os outros são Alvaro, já confirmado, e Roberto Requião (MDB-PR), que pende mais para o Senado. “Fiz uma gestão muito eficiente [no Ministério], com atendimento aos parlamentares muito bom. Tenho crédito na Casa e amigos. Lideranças estão se manifestando sobre essa pré-candidatura. Estou muito bem”, comentou.

Para o ex-ministro, sua pré-candidatura é também um “gesto de desprendimento”. “Tenho responsabilidades no Paraná: a campanha da governadora, que está firme, e a minha campanha de deputado federal, já pronta. Foi desprendimento meu colocar o nome para, se houver interesse dos outros partidos, construir. Não é disputa; é construção”, reforçou. Ainda de acordo com ele, conforme o tempo for passando, será possível verificar quem decolou. “De repente alguém pode perder ou ganhar votos na reta final. Tem muito essa coisa do voto útil. As bandeiras sempre têm seu público fidelizado”.

Sobre se dividir entre as campanhas ao Palácio do Planalto e as de reeleição da esposa e da filha – a deputada estadual Maria Victoria (PP), que pretende permanecer na Assembleia Legislativa (Alep) -, o parlamentar assegurou não ver problema. “As alianças estão formadas e o governo [do Paraná] funcionando muito bem, com muita eficiência. Ela [Cida] está tomando decisões firmes e fortes, como o veto diferenciado do aumento nos [salários] dos [servidores dos] poderes – para o Executivo e Judiciário -, e a questão dos caminhoneiros. O Paraná sofreu bem menos com a paralisação... Tem pulso firme e toca o Estado com mãos de ferro. É dessa coragem que precisamos.”

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil, Mariana Franco Ramos, Curitiba, para TERRA



segunda-feira, 16 de julho de 2018

DAF realiza o primeiro Treinamento de Farmacêuticos do CEAF da Secretaria de Saúde do Distrito Federal


1º Treinamento de Farmacêuticos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde do DF

O Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) realizou nos dias 20 e 21 de junho de 2018, o 1º Treinamento de Farmacêuticos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

O treinamento, que aconteceu na Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, é a primeira etapa do Projeto de Implantação da Rede de Apoio à Assistência Farmacêutica do SUS: Expansão do Cuidado Farmacêutico e do Uso Racional de Medicamentos.

Ao todo, 19 farmacêuticos das Farmácias Ambulatoriais Especializadas da Asa Sul, Ceilândia e Gama, participaram do treinamento elaborado e conduzido pela supervisora do Projeto no DF Letícia Gerlack, e pelas farmacêuticas Bárbara Mannuela Alves, Gabrielle Gomes e Sara Cristina Ramos. Também estiveram presentes as chefias dos respectivos serviços, a gestora do CEAF/DF, médicos da SES/DF, representantes do Ministério da Saúde.

O treinamento, com duração de dois dias, tratou dos aspectos técnicos, administrativos, políticos e motivacionais relacionados ao método do projeto.

Neste contexto, os profissionais receberam informações sobre os serviços clínicos farmacêuticos, a importância da documentação e registro dos atendimentos dos pacientes, processo de trabalho e aspectos das doenças artrite reumatoide e hepatite viral C.

O objetivo é desenvolver competências relacionadas ao cuidado farmacêutico para pacientes com essas doenças, e também motivar os profissionais da saúde para focarem nas necessidades relacionadas ao uso racional de medicamentos. Nas próximas etapas serão realizadas atividades em serviço com acompanhamento de apoiadores locais, responsáveis pelo suporte técnico, operacional e motivacional aos farmacêuticos.

O treinamento realizado em Brasília é emblemático no cenário nacional, no âmbito da Assistência Farmacêutica e do uso racional de medicamentos, uma vez que é a  primeira etapa de um Projeto para o Brasil. Além de Brasília, o DAF/SCTIE/MS realiza treinamentos de farmacêuticos do CEAF em São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. A ideia é que estes quatro estados sejam projetos pilotos, para que a formação destes profissionais chegue posteriormente a todas as regiões do País.

Por Raimundo Feitosa, do Nucom SCTIE/DAF


Conar manda suspender propaganda de remédio que promete acabar com 'pelancas'


Parece ilusão. E é
O Conar mandou tirar do ar e vai denunciar à Anvisa a propaganda de um remédio chamado Colastrina, que tem circulado nas redes sociais, comercializado pelo Monetizze Ltda.
No anúncio, supostas médicas falam que o remédio acaba “com as pelancas, estrias, celulite”, prometendo ainda “renovar a pele de forma natural”.

Fonte: O Globo


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