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sábado, 4 de agosto de 2018

ABORTO - VISÕES OPOSTAS NO SUPREMO


STF dá início à audiência pública para discutir a descriminalização do procedimento até a 12ª semana de gravidez. Discussões serão retomadas na segunda-feira. Entre os temas em exposição estão a liberdade sexual das mulheres e o direito à vida

Com argumentos contra e a favor, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu início ontem à audiência pública que discute a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. De um lado, pesquisadores defenderam a liberdade reprodutiva e sexual das mulheres. De outro, profissionais referendaram o direito à vida humana desde a fecundação.

De acordo com Melania Amorim, do Instituto Paraibano de Pesquisa Joaquim Amorim Neto, o procedimento por si só é desigual, pois quem tem recursos financeiros consegue métodos mais seguros. "Elas usam remédio ou vão em clínicas clandestinas caras, porém, que funcionam com as técnicas necessárias, minimizando os riscos e reduzindo as complicações. Ou seja, como afirma a Federação Internacional dos Ginecologistas e Obstetras, o principal fator impeditivo de amplo acesso ao aborto seguro é a criminalização", completou.

"Meu questionamento é se a descriminalização é a solução ou um tratamento adequado. Reivindico a vida da mulher e a extensão da vida dela, que é a da criança, sem sequelas físicas e depressão. Precisamos de um tratamento digno para a mulher. Então digo, descriminalizar vai fragilizar muito mais a mulher", argumentou Rosemeire Santiago, do Centro de Reestruturação para a vida. Na audiência, foram ouvidas 26 instituições, com 20 minutos de fala cada um. O assunto volta à Suprema Corte na segunda-feira.

Hiato de 49 anos
Legalizado desde 1940, o aborto em casos de estupro e risco de vida para a mãe só foi realizado, pela primeira vez, em 1989. A história do procedimento se cruza com a do Hospital Municipal Arthur Ribeiro de Saboya, e com as experiências de Irotilde Gonçalves, 72 anos. A assistente social esteve na primeira equipe do centro de saúde a realizar o procedimento no Brasil.

Desde 1981, Irotilde já atendia, no pronto-socorro, mulheres que tentavam provocar o aborto ilegal e procuravam o atendimento da unidade para tratar as consequências. À época, ela tinha que pedir autorização judicial para fazer a interrupção da gestação. No entanto, o resultado demorava a sair e, muitas vezes, ultrapassava o tempo de gestação possível de realizar o aborto. "Já estavam no quinto ou no sexto mês. Aí procuravam serviços clandestinos ou tinham o bebê mesmo sem vontade", lamenta.

Tilde, como é conhecida pelos amigos da unidade, foi treinada com a equipe por seis meses até que o primeiro atendimento fosse colocado em prática. O número de mulheres variava. Em média, eram atendidas duas por mês. Conforme o tempo passava e o serviço ficava mais conhecido, vieram as ameaças. Com elas, cartas anônimas, ovos na casa da família de Tilde e palavras de ódio. Mas nada fez com que desistisse: "Eu não ia parar. Tinha o apoio da minha família para seguir em frente".

A assistente social conta que lembra de todos as mulheres que se consultaram com ela no hospital. Ela era a primeira a receber a paciente, depois passava para a psicóloga. Assinava um termo de consentimento e marcava a cirurgia. O primeiro atendimento da assistente foi de uma adolescente, que estava acompanhada da mãe e de uma advogada. A menina havia sido estuprada na rua e foi informada na Delegacia da Mulher de que o hospital oferecia a interrupção.

"O que a mulher quer é se sentir segura. Saber que o outro tem empatia por ela", afirma Tilde. As pacientes chegam à unidade com uma carga alta de emoção e de estresse -- saber que passarão por um aborto não é fácil. Às vezes, conscientes de que querem interromper a gestação, precisam de um ambiente seguro, para dar espaço à tristeza, sem julgamento, e compartilhar suas histórias. Costumam falar por horas até que passam para o atendimento psicológico. "Algumas até desistem de fazer o abortamento. Querem se sentir menos sozinhas." Durante todos esses anos nos atendimentos às mulheres, ela conta que nunca viu nenhuma delas morrer ou ficar com sequela.

O problema é que mesmo em casos de aborto legal, as mulheres podem ser perseguidas por terceiros. É isso que explica a presidente da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Lia Zanotta Machado. "Várias pessoas desse movimento conservador produz ameaças contra os médicos. E você faz uma campanha para que eles não trabalhem. Assim, o estigma atinge não apenas as mulheres, mas os profissionais que fazem o aborto legal e seguro", comentou Zanotta.

De acordo com o Ministério da Saúde, qualquer hospital com serviço de obstetrícia e ginecologia pode fazer o aborto legal. Mas o órgão explica que os profissionais têm o direito de negar atendimento a quaisquer situações que se sintam "incapazes de realizar o cuidado", cabendo ao serviço de saúde garantir outro profissional.

O que está em jogo
As audiências públicas que ocorrem no STF discutem o pedido de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n° 442, ajuizado pelo PSol em parceria com o Instituto Anis, que pede a descriminalização até a 12ª semana de gestação. Atualmente, no Brasil, os artigos 124 e 126 do Código Penal criminalizam a prática -- exceto em caso de risco de vida da mãe, estupro e feto anencéfalo, que o próprio STF incluiu em 2012. A audiência segue na segunda-feira.

As diferenças
Descriminalização -- ato ou conduta que deixou de ser crime, ou seja, não há mais punição do âmbito penal, mas ainda pode ser considerada como ilícito civil ou administrativo, e pode sofrer sanções como multas, prestação de serviços ou frequência em cursos de reeducação.

Legalização -- significa que tal ato passou a ser permitido por meio de uma lei, que pode regulamentar a prática e determinar restrições e condições, bem como prever punições para quem descumprir as regras estabelecidas pela legislação.

Protesto na Esplanada
No mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a audiência pública para debater a descriminalização do aborto no Brasil, centenas de mulheres foram às ruas. Com os dizeres "nem presa nem morta", manifestantes criticavam os artigos do Código Penal que criminalizam o procedimento, exceto em três casos. Elas ocuparam a área em frente ao STF. "Por aquelas que tombaram e que morreram pelo aborto inseguro, pelas encarceradas, por aquelas que aguardam leito no hospital, é por todas nós", gritou uma manifestante. Hoje é a vez do 1° Congresso Antifeminista discutir e mostrar as opiniões contrárias à descriminalização. O evento será no Rio. É organizado por personalidades contrárias à legalização do aborto.

Deborah Fortuna, Gabriela Vinhal,  Colaborou Gabriel Ponte, Correio Brasiliense

Fotos: José Cruz/Agência Brasil e Carlos Vieira/CB/D.A Press


Lançamento de série técnica reúne os 15 selecionados no Laboratório de Inovação em Educação na Saúde


Foram 251 inscrições recebidas, três etapas e, ao final, 15 experiências selecionadas no Laboratório

A cidade do Rio de Janeiro foi palco, durante o 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (ABRASCO), do lançamento da série técnica NavegadorSUS do Laboratório de Inovação em Educação na Saúde com ênfase em educação permanente. A publicação reúne a sistematização das 15 experiências selecionadas no laboratório, organizadas em três eixos temáticos: Integração Ensino-Serviço-Comunidade; Educação e Práticas Interprofissionais; e Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde.

Com foco na Educação Permanente em Saúde, a iniciativa teve como objetivo conhecer as inovações e as experiências exitosas que potencializam a formação e qualificação dos trabalhadores e profissionais de saúde.

“Esse é o primeiro laboratório de Educação em Saúde da região das Américas, está sendo muito gratificante ser protagonista deste trabalho que só fortalece a Educação em Saúde de nosso País. É muito importante que as experiências sejam disseminadas, precisamos reconhecer como estas experiências estão fazendo a diferença nos territórios e, ouvindo os relatos, pudemos constatar que o laboratório não tem só a finalidade de divulgar as experiências, se observa inúmeros outros ganhos para as instituições autoras, e isso demonstra o enorme potencial deste instrumento”, destacou a diretora do Departamento de Gestão da Educação, Cláudia Brandão.

Veja aqui o E-book do NavegadorSUS

Durante a solenidade, os 15 finalistas também receberam Certificado de Reconhecimento de Experiência Inovadora no campo da Educação Permanente em Saúde, além de um exemplar da Série Técnica NavegadorSUS.

“A valorização da nossa experiência significa que no nosso território, estamos sendo mais reconhecidos. Aprendemos muito durante o processo do Laboratório de Inovação, conseguimos desenvolver essa experiência, em grande parte, impulsionado por essas iniciativas. Temos o dever de continuar desenvolvendo e aprendendo com todos. Isso é a prova de que o SUS dá certo quando a gente se empenha, constrói, se unifica e troca experiências”, ressaltou José Mário Davila Neves, representante da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre com a experiência “Caminhos da Construção da Rede de Integração Ensino e Serviço”.

O laboratório

A parceria do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Gestão da Educação na Saúde da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (DEGES/SGTES) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) teve inscrições de todo o país.

Os 251 projetos inscritos passaram por análise da Comissão de Avaliação integrada por representantes da OPAS e ministério da saúde. Foram selecionadas 31 práticas para a segunda etapa, que receberam a visita in loco dos representantes da comissão. Ao final, foram selecionadas as 15 experiências.

Utilizando uma metodologia que privilegiou o encontro presencial para troca de conhecimentos entre pares, o Laboratório de Inovação identificou experiências que geraram resultados expressivos, com a oportunidade de uma aproximação mais horizontal entre gestores, trabalhadores, profissionais de saúde, estudantes e comunidade, com o objetivo de discutir desafios e compartilhar os avanços dos processos de Educação Permanente em Saúde.

Por Natalia Pinheiro, do NUCOM/SGTES


Começa na segunda vacinação contra poliomielite e sarampo


Mais de 11 milhões de crianças devem buscar as 36 mil salas de vacinação. Objetivo é reduzir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência de sarampo, doenças já eliminadas no Brasil

A partir desta segunda-feira (06), todas as crianças de um ano a menores de cinco devem se vacinar contra a pólio e sarampo, independentemente da situação vacinal. A nova Campanha Nacional de Vacinação Contra a poliomielite e sarampo vai até o dia 31/08. O dia D de mobilização nacional será no próximo sábado, 18 de agosto, quando os mais de 36 mil postos estarão abertos. A meta do Ministério da Saúde é vacinar, pelo menos, 95% das 11,2 milhões de crianças dessa faixa etária e diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no Brasil. A madrinha da campanha deste ano é a Xuxa, eterna rainha dos baixinhos. 

“Às vezes enfrentamos uma situação como essa de baixa cobertura vacinal que nos traz um alerta, porque temos uma falsa impressão de que a doença foi eliminada do país. Mas é a cobertura vacinal elevada que faz a doença desaparecer. E é por isso que devemos continuar vacinando nossos filhos, para manter essas doenças longe do Brasil”, ressaltou o ministro da Saúde Gilberto Occhi no lançamento da campanha. 

Neste ano, a campanha de vacinação será feita de forma indiscriminada para manter coberturas homogêneas de vacinação. Para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida, receberão a VIP. Já os menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a VOP, a gotinha. Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina Tríplice viral, independentemente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos trinta dias.

“Vacinando desta forma criarmos uma barreira sanitária, uma imunidade de grupo. Rapidamente teremos a oportunidade de garantir que, mesmo que os vírus da pólio e sarampo entrem no país, não encontrem uma fonte de infecção”, explica a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues. Ela também ressalta que é uma oportunidade de corrigir falhas vacinas. “ As crianças, por terem o sistema imunológico mais frágil, podem não responder imunologicamente à vacina”, esclarece a coordenadora.

Nos estados que registraram surtos de sarampo, a vacinação foi antecipada como medida de bloqueio para interromper a circulação do vírus. Em Roraima, a campanha iniciou em março e envolveu pessoas de 6 meses a 49 anos. Já em Manaus (AM), aconteceu em abril e o público vacinado foi de 6 meses a 29 anos de idade. E, em Rondônia, a vacinação está em andamento para crianças de 6 meses a menores de cinco anos. Durante a mobilização nacional, esses estados devem convocar novamente as crianças, na mesma faixa etária, de um a menores de cinco anos. O Ministério da Saúde oferta todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que estão disponibilizadas no SUS. Ao todo, são 19 para combater mais de 20 doenças, em todas as faixas etárias. Por ano, são cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos distribuídos em todo o país. 

CAMPANHA PUBLICITÁRIA 
Para mobilizar a população, o Ministério da Saúde conta, neste ano, com o apoio da Xuxa, a eterna rainha dos baixinhos. Não é a primeira vez que ela é madrinha de uma campanha de vacinação do Ministério da Saúde. Nos anos 1980, Xuxa também estrelou uma campanha de vacinação que bateu recordes e foi reconhecida até pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As peças para TV, rádio, impressos e redes sociais, serão exibidas de 1º a 31 de agosto. O filme, gravado em 3D, faz uma viagem ao passado, nas décadas de 80/90, quando nasceu o Zé Gotinha e também quando o Brasil assumiu o compromisso de eliminar o sarampo e a poliomielite. Xuxa e o Zé Gotinha contarão com o apoio da Galinha Pintadinha e dançarinos do game Just Dance. 

QUEDA NA VACINA
Desde que observou redução nas coberturas vacinais do país, o Ministério da Saúde tem alertado sobre o risco da volta de doenças que já não circulavam no Brasil, como é o caso do sarampo. Entre as principais causas, pode-se apontar o próprio sucesso do Programa Nacional de Imunizações, que conseguiu altas coberturas vacinais durante os seus 44 anos de existência. Outros fatores são: desconhecimento individual de doenças já eliminadas; horários de funcionamento das unidades de saúde incompatíveis com as novas rotinas da população; circulação de notícias falsas na internet e WhattsApp causando dúvidas sobre a segurança e eficácia das vacinas; bem como a inadequada alimentação dos sistemas de informação.

Para os estados que estão abaixo da meta de vacinação, o Ministério da Saúde tem orientado os gestores locais que organizem suas redes, inclusive com a possibilidade de readequação de horários mais compatíveis. Outra orientação é reforçar as parcerias com creches e escolas, ambientes que potencializam a mobilização sobre a vacina por envolver professores e a família. A Pasta ainda alerta para a importância de manter os sistemas de informação devidamente atualizados. 

SARAMPO
O Brasil recebeu, em 2016, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo, e atualmente empreende esforços para manter o certificado, principalmente por meio do fortalecimento da vigilância epidemiológica, da rede laboratorial e de estratégias de imunização.

No mundo, há registros de casos de sarampo em alguns países da Europa e das Américas. Em 2017, foram 173.330 casos registrados. Em 2018 (até maio), 81.635 casos confirmados, a maioria em países do Sudeste Asiático e Europa. Atualmente, o Brasil enfrenta dois surtos de sarampo: em Roraima e no Amazonas. Até o dia 25 de julho, foram confirmados 822 casos no Amazonas e em Roraima. Além disso, alguns casos isolados foram identificados nos estados de Rio de Janeiro (14); Rio Grande do Sul (13); Pará (2), Rondônia (1) e São Paulo (1). O reaparecimento da doença está relacionado às baixas coberturas e a presença de venezuelanos no país, comprovado pelo genótipo do vírus (D8) identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela.

POLIOMIELITE 
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), três países ainda são considerados endêmicos (Paquistão, Nigéria e Afeganistão). O Brasil está livre da poliomielite desde 1990. Em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem.

Dados da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite por UF

Público-alvo
Quantitativo de doses das vacinas

UF
TOTAL
VIP
VOP
TRÍPLICE VIRAL
TOTAL

RO
104.978
8.130
131.300
126.000
265.430

AC
63.573
5.130
79.500
76.300
160.930

AM
304.907
23.720
381.200
365.900
770.820

RR
40.663
3.250
50.900
48.800
102.950

PA
594.518
41.830
743.200
713.500
1.498.530

AP
58.705
4.720
73.400
70.500
148.620

TO
99.049
7.240
123.900
118.900
250.040

 NORTE
94.020
1.583.400
1.519.900
3.197.320

MA
499.042
34.500
623.900
598.900
1.257.300

PI
197.366
13.930
246.800
236.900
497.630

CE
509.183
37.470
636.500
611.100

RN
188.861
14.040
236.100
226.700
476.840

PB
232.889
17.060
291.200
279.500
587.760

PE
544.178
42.440
680.300
653.100
1.375.840

AL
213.391
15.750
266.800
256.100
538.650

SE
133.395
10.270
166.800
160.100
337.170

BA
849.361
61.010
1.062.000
1.019.300
2.142.310

 NORDESTE
3.367.666
246.470
4.210.400
4.041.700
8.498.570

MG
1.027.305
77.600
1.284.500
1.232.800
2.594.900

ES
201.833
16.220
252.300
242.200
510.720

RJ
811.853
67.210
1.015.000
974.300
2.056.510

SP
2.202.964
183.270
2.754.000
5.580.870

 SUDESTE
4.243.955
344.300
5.305.800
5.092.900
10.743.000

PR
581.309
46.730
726.700
697.600

SC
339.800
26.970
424.800
407.800
859.570

RS
528.938
42.410
661.200
634.800
1.338.410

 SUL
1.450.047
116.110
1.812.700
1.740.200

MS
158.083
12.690
197.700
189.700
400.090

MT
202.216
15.920
252.800
242.700
511.420

GO
364.626
28.450
455.800
437.600
921.850

DF
160.292
13.360
200.400
192.400
406.160

 CENTRO-OESTE
885.217
70.420
1.106.700
1.062.400
2.239.520

 BRASIL
11.213.278
871.320
14.019.000
13.457.100


Por Amanda Mendes, da Agência Saúde



Investimento de R$ 1,5 bilhão vai incentivar setor de ciência e tecnologia


Como forma de impulsionar o setor de pesquisa e inovação, o governo brasileiro e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) iniciaram nesta quarta-feira (1º) a primeira operação financeira do programa Inovar para Crescer.

Neste primeiro momento, o BID vai emprestar US$ 600 milhões à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), de um total de US$ 1,5 bilhão do financiamento contraído junto ao órgão multilateral, para a execução de pesquisas e projetos em inovação no País. Esta fase tem prazo de cinco anos.

Executado pela Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep), o programa foi criado para enfrentar questões como a falta de investimentos privados em inovação no País e dar impulso ao empreendedorismo no setor.

Desenvolvimento

Na avaliação do presidente da República, Michel Temer, impulsionar o setor de ciência e tecnologia ajuda a promover crescimento econômico, gerando mais empregos e renda.

“Investir em inovação é aproximar a atividade criadora e a produção [...] É promover o crescimento e a geração de empregos e renda”, ressaltou, durante reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, no Palácio do Planalto.
Com a retomada dos investimentos no setor, o País entra em uma nova fase de desenvolvimento, disse o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab. “Não há país, no mundo, que enfrente desafios sem incentivos à pesquisa e inovação”, disse.

Foto: Marcos Corrêa/PR, Fonte: Planalto


FIOCRUZ ANULA DA CHAMADA PÚBLICA QUE QUALIFICOU BIOLAB SANUS PARA UM ACORDO DE LICENÇA DE PATENTE


FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
COORDENAÇÃO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES COMERCIAIS
AVISO DE ANULAÇÃO
CHAMADA PÚBLICA
Espécie: Aviso de anulação de Chamada Pública nº 01/2008/FIOCRUZ. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ - FIOCRUZ e a empresa BIOLAB SANUS FARMAÊUTICA LTDA. Objeto: Tendo em vista o decurso de prazo e a não conclusão da negociação de um acordo de licença de patente com a empresa BIOLAB, a FIOCRUZ,
através do seu Vice-Presidente de Produção e Inovação e Saúde, Dr. Marco Aurélio Krieger, decidiu pela anulação do aviso de Chamada Pública nº 01/2008/FIOCRUZ. Processo FIOCRUZ nº 25380.002860/2008-47-001.
MARCO AURÉLIO KRIEGER
Vi c e - P r e s i d e n t e


sexta-feira, 3 de agosto de 2018

ANS - REALIZARÁ AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA proposta de regulamentação dos Mecanismos Financeiros de Regulação: Coparticipação e Franquia


AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE S U P L E M E N TA R
EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 11, DE 2 DE AGOSTO DE 2018

A Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no uso de suas atribuições previstas no artigo 4° da Lei n° 9.961, de 28 de janeiro de 2000, nos artigos 32, 33 e 35 do Decreto nº 3.327, de 5 de janeiro de 2000, e tendo em vista a decisão proferida na 490ª Reunião Ordinária de sua Diretoria Colegiada - DICOL, de 30 de julho de 2018, com fundamento no artigo 9º da Resolução Normativa-RN nº 242, de 07 de dezembro de 2010,
resolve realizar AUDIÊNCIA PÚBLICA nos seguintes termos:

Art. 1° A audiência pública realizar-se-á com a finalidade de obter subsídios, informações, sugestões ou críticas relativas à proposta de regulamentação dos Mecanismos Financeiros de Regulação: Coparticipação e Franquia.
Art. 2º A audiência pública será realizada no dia 04 setembro de 2018, das 8h30 às 17h30, no Auditório da Secretaria de Fazenda e Planejamento do Rio de Janeiro, situado na Avenida Presidente Vargas, n° 670 - Centro - Rio de Janeiro/RJ. Parágrafo Único: A audiência pública poderá ser estendida até o dia 05 de setembro de 2018, das 8h30 ás 17h30, caso o número de expositores inscritos seja maior que programado na data prevista no caput.
Art. 3º A participação na audiência pública dependerá de prévia inscrição, que poderá ser realizada por meio eletrônico até o dia 31 de agosto de 2018, com envio de e-mail para eventos@ans.gov.br , com o seguinte assunto: "Audiência Pública sobre Mecanismos Financeiros de Regulação - Coparticipação e Franquia".
§1º A participação na audiência pública obedecerá ao Regimento Interno e se dará da seguinte forma:
I - Ouvinte: participação na plateia.
II - Expositor: participação na plateia e apresentação de proposta devidamente fundamentada.
§2º No ato da inscrição, o interessado deverá indicar o nome, CPF e a instituição que representa ou à qual é vinculado, bem como encaminhar a apresentação a ser realizada, no caso de expositores.
§3º O deferimento do pedido de inscrição como expositor está condicionado ao encaminhamento da apresentação a ser realizada. §4º Caso o pedido de inscrição não cumpra os requisitos do parágrafo anterior, este será deferido como ouvinte. Art. 4º Os documentos referentes à audiência pública poderão ser obtidos no sítio www.ans.gov.br, no menu Participação da Sociedade, item Audiências Públicas.
Art. 5º Após a realização da audiência pública, o Relatório de Audiência Pública será divulgado na página do sítio da ANS referida no artigo anterior.
Art. 6º As deliberações, opiniões, sugestões, críticas ou informações emitidas na audiência pública terão caráter consultivo e não vinculante, destinando-se a subsidiar a ANS na edição da regulamentação setorial.
LEANDRO FONSECA DA SILVA
D i r e t o r- P r e s i d e n t e Substituto


MESMO COM OUTROS REGISTROS NO PAIS MS COMPRA VACINA TETRAVIRAL DA GSK POR INEXIGIBILIDADE


EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 167/2018 - UASG 254445 Nº Processo: 25386100540201873 .
Objeto: Aquisição de Vacina Meningocócica B e Priorix Tetraviral - GSK Total de Itens Licitados: 00002. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: A marca solicitada é a única que atende a instituição, após efetuados estudos clínicos. Declaração de Inexigibilidade em 30/07/2018. ARMANDO JOSE DE AGUIAR PIRES. Assessor de Vice Diretoria de Gestão. Ratificação em 30/07/2018. ROSANE CUBER GUIMARAES. Vice Diretora de Qualidade. Valor Global: R$ 152.401,32. CNPJ CONTRATADA : 33.247.743/0035-69 GLAXOSMITHKLINE BRASIL LTDA. (SIDEC - 01/08/2018) 254445-25201-2018NE800017


CTA - COMISSÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DE PRODUTOS DE SAÚDE É ATUALIZADA PELA SCTIE - MS


SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
PORTARIA Nº 22, DE 1º DE AGOSTO DE 2018

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 56, do Anexo I ao Decreto n.º 8.901, de 10 de novembro de 2016, e
Considerando que a Portaria MS/GM nº 2.531, de 12 de novembro de 2014, foi revogada por consolidação, sendo consolidada no Anexo XCV da Portaria de Consolidação MS/GM nº 5, de 28 de setembro de 2017, consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), que redefine as diretrizes e os critérios para a definição da lista de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e o estabelecimento das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) e disciplina os respectivos processos de submissão, instrução, decisão, transferência e absorção de tecnologia, aquisição de produtos estratégicos para o SUS no âmbito das PDP e o respectivo monitoramento e avaliação,
resolve:
Art. 1º Alterar a Portaria nº 63, de 13 de dezembro de 2017 publicada no Diário Oficial da União n.º 239, Seção 2, página 33 no que se refere à constituição da Comissão Técnica de Avaliação (CTA) de Produto para Saúde apara análise e avaliação de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) que passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 2º A Comissão Técnica de Avaliação (CTA) de Produtos para Saúde terá a seguinte composição:
I - Ávila Teixeira Vidal (titular) e Flávia Rizzini de Andrade (suplente) - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde;"
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
MARCO ANTONIO DE ARAUJO FIREMAN


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