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quinta-feira, 14 de março de 2019

TECPAR - DURANTE POSSE DOS NOVOS DIRETORES, RATINHO AFIRMOU QUE O PARANÁ PODE TER NÍVEIS DE PRIMEIRO MUNDO EM TECNOLOGIA E INOVAÇÃO




O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou nesta quarta-feira (13) que o Paraná tem potencial e capacidade para alcançar níveis de qualidade de primeiro mundo em tecnologia e inovação, tanto na esfera pública como na econômica. “Só precisamos trabalhar juntos para modernizar o Estado e conseguir acompanhar essa nova fase pela qual passa o mundo, em que a maneira de se relacionar, conviver e consumir tecnologia mudou”, disse.

Ele fez essa afirmação na solenidade em que deu posse à nova diretoria do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). O novo diretor-presidente é Fabio Cammarota, professor de Gestão Pública e Organização do Estado na Fundação Dom Cabral.

O Tecpar, ressaltou Ratinho Junior, a exemplo de Copel, Sanepar e Celepar, tem papel fundamental nesse novo cenário mundial. “O Tecpar tem a responsabilidade de pensar na saúde, em como avançar nas pesquisas científicas e nos ajudar a pensar a modernização do Paraná. Nossa ideia é fazer com que o instituto continue sendo essa referência que já é para o Brasil, e avance ainda mais e possa ampliar parcerias também com a área privada”, acrescentou.

Ratinho Junior afirmou que o Governo do Estado vai estimular a participação de institutos de pesquisa como o Tecpar e das universidades estaduais na atividade econômica do Estado, assim como ocorre nos Estados Unidos. Ele lembrou sua recente viagem ao Vale do Silício, na Califórnia, onde está demonstrado como essa parceria entre a academia e setor privado gera resultados positivos.

ESTRUTURA - A nova diretoria do Tecpar, que tem mandato até janeiro de 2021, foi eleita pelo Conselho de Administração da empresa no início deste ano. O novo diretor-presidente, Fabio Cammarota, afirmou que um dos principais desafios à frente da instituição científica e tecnológica é organizar a estrutura do local.

“Queremos deixá-la mais produtiva e eficiente, sempre alinhada ao modelo de gestão do Governo do Estado, que é fazer mais com menos, e o melhor com o que temos”, disse Cammarota, que tem experiência de mais de 25 anos na área de gestão pública.

Na Diretoria Comercial tomou posse Danielle Portela, primeira mulher a ocupar essa posição no Tecpar. Ela é formada em Direito e tem experiência como diretora nas áreas comercial e jurídica de empresa de consultoria e como consultora de análise de processos na área de tecnologia da informação para diversas instituições.

O diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação é Rafael Rodrigues, que tem formação em Engenharia Industrial Elétrica e experiência como engenheiro na Copel. O Já diretor de Administração e Finanças é Arnaldo Rogerio da Fonseca, que tem formação acadêmica em Ciências Contábeis e experiência como Analista Contábil no Tecpar, desde 1994.

VISITA – Depois de cerimônia de posse, o governador visitou a Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), primeira incubadora de base tecnológica do Paraná. A Intec já deu suporte tecnológico a mais de 100 negócios ao longo de sua história.

HISTÓRIA - Fundando em 1940, o Tecpar tem como foco de negócios a saúde pública, o desenvolvimento tecnológico e o empreendedorismo inovador. Possui o Parque Tecnológico da Saúde, que engloba os campi da CIC e Araucária, com foco em atrair empresas da área da saúde; e o Parque Tecnológico do Norte Pioneiro, em Jacarezinho, para apoiar negócios inovadores em agrotech.
O Instituto é um laboratório público oficial, fornecedor de produtos voltados à saúde humana e animal ao Ministério da Saúde. Produz a vacina antirrábica há mais de 40 anos para as campanhas de vacinação do Governo federal e, em 2018, obteve do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) a concessão da patente do processo produtivo da vacina antirrábica veterinária.

PRESENÇAS – Participaram da solenidade o vice-governador do Paraná, Darci Piana; o reitor da Unicentro e presidente do Conselho de Administração do Tecpar, Aldo Nelson Bona; o diretor-geral e secretário em exercício da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Luiz Cezar Kawano; o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira; o diretor de Investimentos da Sanepar, Joel Macedo; o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins; o diretor-presidente da Agência Paraná de Desenvolvimento, José Eduardo Bekin; o diretor-presidente da Copel Comercialização, Franklin Kelly Miguel; e o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski.

Ass. Impressa Tecpar


quarta-feira, 13 de março de 2019

DECRETO Nº 9.725, DE 12 DE MARÇO DE 2019


Publicado Decreto cortando 21mil cargos/funções e gratificações. Maior corte da história! Cortes, inclusive, na Presidência e na Vice-Presidencia.
Conversa do Ministro PG com Presidente Bolsonaro foi decisiva!

Confira:


SENADO APROVA A POLÍTICA NACIONAL DE PREVENÇÃO DE DIABETES


O Senado aprovou nesta terça-feira (12) o PLC 133/2017, que cria a Política Nacional de Prevenção do Diabetes, a ser adotada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Aprovado com emendas, o texto retorna à análise da Câmara dos Deputados.

O projeto, originalmente da Câmara, havia sido retirado da pauta de votações de 19 de fevereiro e foi inserido como “extra-pauta” na votação desta terça-feira. Relator do PLC 133/2017 em Plenário, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) defendeu sua aprovação, relatando sua experiência pessoal como diabético. Ele lembrou que perdeu grande parte de sua visão por causa da doença. E relatou a articulação que fez junto ao ministro da saúde, Luis Henrique Mandetta, para a aprovação do projeto.

— Conversamos com o ministro da Saúde no sentido de retirar certos pontos do projeto, que iam contra a técnica médica, para negociarmos a sua aprovação. O ministro também defendeu que, em função da crise orçamentária, não ocorresse a obrigatoriedade do exame de glicose no protocolo dos pacientes que fossem fazer o exame de sangue inicial, se não houvesse sintomas da doença — disse o senador.

A senadora Eliziane Gama (PPS-MA) relatou ter um sobrinho diabético e declarou entender perfeitamente a necessidade de uma política de apoio à prevenção da doença e ao atendimento dos diabéticos.

— Os dados apontam um aumento vertiginoso do diagnóstico da doença. De 5,5% da população, em poucos anos quase 10% agora têm diabetes. Não adianta pensarmos políticas públicas se tivermos reduções nas políticas orçamentárias — afirmou Eliziane.

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) afirmou que há mais gente morrendo de diabetes do que em guerras. E lamentou a extinção de órgãos do governo que poderiam se juntar à prevenção da doença.

— O Conselho de Segurança Alimentar foi extinto e poderia estar trabalhando para ensinar aos brasileiros como se alimentar corretamente e não desenvolver a doença — lamentou.
O senador Vanderlan Cardoso (PP-GO) também disse ser diabético e que a doença vem de família.

— A diabetes mata silenciosamente. Eu perdi meu pai e sei como é caro tratar uma doença. E temos um médico goiano — Áureo Ludovico — que desenvolveu uma técnica de reversão da diabetes tipo 2. É muito importante que trabalhos como o dele sejam incentivados e divulgados — declarou.

A senadora Rose de Freitas (Pode-ES) elogiou o trabalho de Kajuru, que mesmo não sendo o relator original do projeto — que foi o ex-senador Ronaldo Caiado, na legislatura passada — "apadrinhou o projeto" até conseguir sua aprovação.

— Em nome da bancada feminina, nós mulheres somos gratas pelo seu apoio. Muitas pessoas passam pelo Senado e não justificam seu mandato. Com sua iniciativa de trabalhar por essa causa, já justificou a sua passagem por aqui — afirmou a senadora.

O senador Lucas Barreto (PSD-AP) frisou a necessidade de campanhas para prevenir e tratar a diabetes.

— Eu também sou insulina-dependente. A única coisa que abre corretamente a porta da célula para o açúcar é a insulina. Os governos têm de explicar às pessoas humildes que a diabetes não se cura com chá, mas com insulina acompanhada de uma mudança na alimentação.

A votação da Política Nacional de Prevenção do Diabetes foi presidida pela senadora Leila Barros (PSB-DF), após uma deferência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Carlos Penna Brescianini | Jefferson Rudy/Agência Senado

Anexo:




CONTROLE DE COMPRAS DE OPME (PRÓTESES) POR HOSPITAIS FEDERAIS DO RIO DE JANEIRO AINDA É DEFICIENTE


Sob relatoria do ministro Bruno Dantas, monitoramento realizado pelo Tribunal de Contas da União no cumprimento de determinações de auditoria anterior avaliou a efetividade dos procedimentos de controle adotados pelo Ministério da Saúde (MS) quanto à aquisição e utilização de órteses, próteses e materiais especiais (OPME)

A coordenação e o monitoramento das compras de dispositivos médicos implantáveis realizadas por hospitais do Estado do Rio de Janeiro ainda ocorrem sem coordenação dos órgãos superiores e sem sistemas informatizados específicos. A conclusão é de monitoramento realizado pelo Tribunal de Contas da União no cumprimento de determinações de auditoria anterior, que avaliou a efetividade dos procedimentos de controle adotados pelo Ministério da Saúde (MS) quanto à aquisição e utilização de órteses, próteses e materiais especiais (OPME).

Uma parte do trabalho fez uma análise em nível estratégico, no MS e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Outra vertente da auditoria avaliou o sistema de controle, com visitas ao Departamento de Gestão Hospitalar no Estado do Rio de Janeiro (DGH) e a quatro hospitais federais: Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) e Instituto Nacional de Cardiologia (INC), todos situados na região metropolitana do Rio de Janeiro.

No que diz respeito às ações estratégicas do MS e da Anvisa, os principais problemas identificados foram relacionados com deficiência na padronização de nomenclaturas dos dispositivos médicos implantáveis (DMI), inexistência de um referencial público de preços para aquisição de DMI e insuficiência de orientações sobre a indicação de uso de DMI por meio de protocolos de uso e normas de autorização. Para o Tribunal, isso leva ao risco de aquisição de quantidades desnecessárias desses materiais, além de prejuízo ao seu uso racional e seguro.

Em relação ao sistema de controle dos materiais nos hospitais federais avaliados, o TCU constatou ausência de rotina de planejamento nas aquisições de DMI, ineficiência dos sistemas informatizados de controle de estoque desses materiais e deficiência da coordenação dos hospitais pelo DGH, no que diz respeito às compras de DMI.

Por meio do Acórdão 435/2016-TCU-Plenário, o TCU fez, em 2016, uma série de determinações aos órgãos envolvidos, para a melhoria dos procedimentos. Nos trabalhos atuais, a Corte de Contas avaliou se eles atenderam às orientações e constatou que algumas ações ainda necessitam ser ajustadas.

Por exemplo, permanece a necessidade de o Ministério da Saúde contornar a insuficiência de orientações sobre a indicação de uso de DMI por meio de protocolos e normas de autorização. Tanto o ministério quanto a Anvisa não enviaram informações que indicassem ações no sentido de elaborar ou aprimorar tais normativos.

Já o Hospital Federal de Bonsucesso e o Hospital Federal dos Servidores do Estado, em conjunto com o DGH e com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), deverão atender à determinação anterior do Tribunal de apresentar plano de ação para resolver os problemas relacionados à ausência de sistemas informatizados que permitam gerir e controlar a aquisição, o recebimento, a guarda e a utilização de DMI.

O DGH deverá, ainda, encaminhar plano de ação para aprimorar a coordenação e o monitoramento das compras de dispositivos médicos implantáveis executadas pelas unidades assistenciais sob sua responsabilidade.
O relator do processo é o ministro Bruno Dantas.

Serviço:
Leia a íntegra da decisão: Acórdão 448/2019 – TCU – Plenário
Processo: TC 032.685/2016-5
Sessão: 27/02/2018
Secom: SG/ca


VACINA HUMANA CONTRA VARICELA, MS COMPRA DA MERCK SHARP & DOHME, NO VALOR GLOBAL DE R$ 330.880.000,00


EXTRATO DE CONTRATO Nº 28/2019 - UASG 250005 Processo: 25000015287201831. PREGÃO SRP Nº 72/2018.
Contratante: MINISTERIO DA SAUDE -.CNPJ Contratado: 45987013000649.
Contratado : MERCK SHARP & DOHME FARMACEUTICA -LTDA.
Objeto: Aquisição de Vacina Humana, contra Varicela, vírus vivo de varicela zoster atenuado, pó liófilo p/ injetável + diluente. Fundamento Legal: Lei 8.666/93, Lei 10.520/02 e Decreto 5.450/05 e Decreto 7.892/13. Vigência: 12/03/2019 a 12/03/2020.
Valor Total: R$330.880.000,00. Fonte: 6153000000 - 2019NE800060. Data de Assinatura: 12/03/2019.
(SICON - 12/03/2019) 250110-00001-2019NE800085



GABERGOLINA - MS COMPARA DA PRATI, DONADUZZI NO VALOR R$ 8,20


COORDENAÇÃO-GERAL DE LICITAÇÕES E CONTRATOS DE INSUMOS ESTRATÉGICOS PARA SAÚDE

EXTRATO DE CONTRATO Nº 27/2019 - UASG 250005 Processo: 25000168985201838. PREGÃO SRP Nº 83/2018.
Contratante: MINISTERIO DA SAUDE -.CNPJ Contratado: 73856593000166.
Contratado : PRATI, DONADUZZI & CIA LTDA - .
Objeto: Aquisição de Cabergolina 0,5mg. Fundamento Legal: Lei 8.666/93, Lei 10.520/02, Decreto 5.450/05 e Decreto 7.892/13. Vigência: 12/03/2019 a 12/03/2020. Valor Total: R$8,20. Fonte: 6153000000 - 2018NE801551. Data de Assinatura: 12/03/2019.
(SICON - 12/03/2019) 250110-00001-2019NE800085


BRENTUXIMABE VEDOTINA -E INCORPORADO PELO SUS PARA TRATAMENTO DE PACIENTES COM LINFORMA DE HODGHIN


Ministério da Saúde
SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
PORTARIA Nº 12, DE 11 DE MARÇO DE 2019
Torna pública a decisão de incorporar o brentuximabe vedotina para o tratamento de pacientes adultos com linfoma de Hodgkin refratário ou recidivado após transplante autólogo de células tronco hematopoéticas, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011,
resolve:
Art. 1º Fica incorporado o brentuximabe vedotina para o tratamento de pacientes adultos com linfoma de Hodgkin refratário ou recidivado após transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas, conforme protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde e mediante negociação de preço, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 2º Conforme determina o art. 25 do Decreto 7.646/2011, o prazo máximo para efetivar a oferta ao SUS é de cento e oitenta dias.

Art. 3º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. DENIZAR VIANNA ARAUJO



CONTROLE DE COMPRAS DE PRÓTESES NOS HOSPITAIS PÚBLICOS DO RIO DE JANEIRO AINDA. É DEFICIENTE


Controle de compras de próteses por hospitais do Rio de Janeiro ainda é deficiente
Sob relatoria do ministro Bruno Dantas, monitoramento realizado pelo Tribunal de Contas da União no cumprimento de determinações de auditoria anterior avaliou a efetividade dos procedimentos de controle adotados pelo Ministério da Saúde (MS) quanto à aquisição e utilização de órteses, próteses e materiais especiais (OPME)

A coordenação e o monitoramento das compras de dispositivos médicos implantáveis realizadas por hospitais do Estado do Rio de Janeiro ainda ocorrem sem coordenação dos órgãos superiores e sem sistemas informatizados específicos. A conclusão é de monitoramento realizado pelo Tribunal de Contas da União no cumprimento de determinações de auditoria anterior, que avaliou a efetividade dos procedimentos de controle adotados pelo Ministério da Saúde (MS) quanto à aquisição e utilização de órteses, próteses e materiais especiais (OPME).

Uma parte do trabalho fez uma análise em nível estratégico, no MS e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Outra vertente da auditoria avaliou o sistema de controle, com visitas ao Departamento de Gestão Hospitalar no Estado do Rio de Janeiro (DGH) e a quatro hospitais federais: Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) e Instituto Nacional de Cardiologia (INC), todos situados na região metropolitana do Rio de Janeiro.

No que diz respeito às ações estratégicas do MS e da Anvisa, os principais problemas identificados foram relacionados com deficiência na padronização de nomenclaturas dos dispositivos médicos implantáveis (DMI), inexistência de um referencial público de preços para aquisição de DMI e insuficiência de orientações sobre a indicação de uso de DMI por meio de protocolos de uso e normas de autorização. Para o Tribunal, isso leva ao risco de aquisição de quantidades desnecessárias desses materiais, além de prejuízo ao seu uso racional e seguro.

Em relação ao sistema de controle dos materiais nos hospitais federais avaliados, o TCU constatou ausência de rotina de planejamento nas aquisições de DMI, ineficiência dos sistemas informatizados de controle de estoque desses materiais e deficiência da coordenação dos hospitais pelo DGH, no que diz respeito às compras de DMI.

Por meio do Acórdão 435/2016-TCU-Plenário, o TCU fez, em 2016, uma série de determinações aos órgãos envolvidos, para a melhoria dos procedimentos. Nos trabalhos atuais, a Corte de Contas avaliou se eles atenderam às orientações e constatou que algumas ações ainda necessitam ser ajustadas.

Por exemplo, permanece a necessidade de o Ministério da Saúde contornar a insuficiência de orientações sobre a indicação de uso de DMI por meio de protocolos e normas de autorização. Tanto o ministério quanto a Anvisa não enviaram informações que indicassem ações no sentido de elaborar ou aprimorar tais normativos.

Já o Hospital Federal de Bonsucesso e o Hospital Federal dos Servidores do Estado, em conjunto com o DGH e com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), deverão atender à determinação anterior do Tribunal de apresentar plano de ação para resolver os problemas relacionados à ausência de sistemas informatizados que permitam gerir e controlar a aquisição, o recebimento, a guarda e a utilização de DMI.

O DGH deverá, ainda, encaminhar plano de ação para aprimorar a coordenação e o monitoramento das compras de dispositivos médicos implantáveis executadas pelas unidades assistenciais sob sua responsabilidade.

O relator do processo é o ministro Bruno Dantas.

Serviço:

Leia a íntegra da decisão: Acórdão 448/2019 – TCU – Plenário

Processo: TC 032.685/2016-5

Sessão: 27/02/2018

Secom: SG/ca


TACROLIMO - PROGRAF DA ASTELLAS TEM INDICAÇÃO PARA TRANSPLANTE DE CORAÇÃO


Nova indicação terapêutica foi publicada pela Anvisa no Diário Oficial da União da última quarta-feira (6/3).

O medicamento Prograf (tacrolimo), na forma farmacêutica cápsula, na concentração de 1 mg e 5 mg, passou a ser indicado para o tratamento de pacientes adultos e crianças, para prevenção da rejeição de órgãos em pacientes submetidos a transplantes alogênicos de coração, ou seja, coração recebido a partir de outro doador. A aprovação da nova indicação terapêutica foi publicada pela Anvisa no Diário Oficial da União da última quarta-feira (6/3).

A dosagem aprovada para a nova indicação terapêutica é de 0,075 mg/kg/dia (adultos) e 0,10-0,30 mg/kg/dia (crianças), duas vezes ao dia. O medicamento já era indicado para transplantes de rim ou fígado, para evitar que o sistema imunológico rejeitasse o órgão transplantado. A detentora do registro do medicamento no Brasil é a empresa Astellas Farma Brasil Importação e Distribuição de Medicamentos Ltda.

Rejeição
A rejeição é uma importante causa de morte nos doentes transplantados de coração. Segundo a Sociedade Internacional para Transplante de Coração e Pulmão (International Society for Heart and Lung Transplantation – ISHLT), 21% a 30% dos pacientes transplantados de coração desenvolvem pelo menos um processo de rejeição durante o primeiro ano após o transplante. Contudo, mesmo sendo uma causa importante de mortalidade, segundo o último registro da ISHLT, a incidência de rejeição ao enxerto vem caindo progressivamente nos últimos anos e, em 2010, atingiu o índice de 25%, graças ao desenvolvimento das drogas e de estratégias imunossupressoras.

Eficácia
A eficácia da nova indicação terapêutica foi demonstrada em um estudo aberto, multicêntrico, prospectivamente randomizado, em grupo paralelo com terapia imunossupressora oral com tacrolimo (FK506) ou ciclosporina A, em transplante cardíaco ortotópico primário de FK-506 administrado duas vezes ao dia, em 40 pacientes com transplante de coração. O tratamento com Prograf (tacrolimo) apresentou resultados não inferiores em comparação à ciclosporina, com diminuição dos episódios de rejeição.

Os eventos adversos mais comuns reportados com o uso de Prograf (tacrolimo) foram níveis elevados de açúcar e potássio no sangue, dificuldade para dormir, tremor, dor de cabeça, pressão arterial alta, diarreia, náusea e problemas renais. Os resultados do referido estudo indicam que o tacrolimo pode ser indicado para a profilaxia da rejeição no transplante cardíaco.

Por: Ascom/Anvisa


PLACENTA EM UM CHIP MOSTRA TRANSPORTE DE CAFEÍNA DA MÃE PARA O FETO


Placenta artificial
Como os modelos animais da placenta não imitam bem a placenta humana, por causa da natureza temporária da placenta e devido aos problemas éticos envolvidos em seu estudo, os biochips de fato têm representado uma nova esperança nesse campo pobre em estudos humanos.

Embora já tenham sido desenvolvidos vários modelos de placenta artificial dentro de chips, nenhum desses modelos é completo, ajudando a entender aspectos específicos da gravidez.

Nicole Hashemi, da Universidade Estadual de Iowa (EUA), queria estudar especificamente como compostos químicos podem ser passados da mãe para o feto.

Ela conta que foram necessários quatro anos de trabalho para criar um modelo simples, mas funcional, da placenta humana dentro de um chip microfluídico, um microlaboratório com canais de apenas 100 milionésimos de metro de altura e 400 milionésimos de metro de largura. O maior desafio foi descobrir como desenvolver células em ambos os lados de uma membrana porosa e biocompatível que separa os dois canais e representa a barreira placentária.

Cafeína e medicamentos
A equipe decidiu começar os testes em seu biochip pela cafeína.
Eles introduziram uma concentração de cafeína de 0,25 miligrama por mililitro - uma concentração considerada segura pelas diretrizes das autoridades de saúde - no lado materno do modelo por uma hora e monitoraram as mudanças no lado do feto. Seis horas e meia após a "ingestão" da cafeína, o lado materno alcançou uma concentração estável de 0,1513 miligrama por mililitro, enquanto o lado fetal alcançou uma concentração estável de 0,0033 após cinco horas, mostrando que o estimulante de fato atinge o feto de forma significativa.

Agora que demonstrou que o biochip-placenta funciona, Hashemi afirmou que o microlaboratório está sendo usado com parceiros de pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Ohio para estudar como diferentes drogas se movem através da barreira placentária.

Também tem havido interesse em estudar como as toxinas ambientais são transportadas da mãe para o feto, disse ela. Estudos futuros poderão incluir a personalização da tecnologia, ajustando o modelo com células de uma mãe ou feto para ajudar a prescrever medicamentos ou dosagens.

Imagem: Lasitha Kurukula Arachchi/Hashemi Lab – Diário da Saúde


OMS LANÇA APLICATIVO PARA AVALIAR SAÚDE AUDITIVA


Perda auditiva
A OMS (Organização Mundial da Saúde) lançou um aplicativo gratuito para dispositivos móveis que permite às pessoas verificar sua audição regularmente e intervir de forma precoce em caso de perda auditiva.

O aplicativo, chamado hearWHO, é adequado para a prevenção em geral, mas será particularmente útil para pessoas que estão em risco de perder a audição por condições de trabalho ou entretenimento ou que já experimentam alguns dos sintomas relacionados a essa condição.

As pessoas que mais se beneficiarão dessa nova ferramenta são as que frequentemente estão expostas a altos níveis de som - aquelas que ouvem música em alto volume ou trabalham em lugares barulhentos, por exemplo -, que usam medicamentos prejudiciais à audição ou que tenham 60 anos ou mais.

Entre os sintomas do início da perda auditiva estão sensação de zumbido no ouvido, não conseguir ouvir partes de uma conversa ou costume frequente de aumentar o volume de aparelhos de televisão, rádio ou dispositivos de áudio.

A detecção precoce da perda auditiva é crucial para identificar comportamentos de risco que precisam ser alterados e averiguar a intervenção mais apropriada para enfrentar a condição.

"Muitas pessoas que têm deficiência auditiva não percebem e, por isso, perdem oportunidades educacionais, profissionais e da vida cotidiana", disse Etienne Krug, da OMS. "Verificações regulares de audição garantem que a perda auditiva seja identificada e tratada o mais cedo possível."


Aplicativo para avaliar audição
O aplicativo hearWHO é baseado em uma tecnologia conhecida como "dígitos em um ruído": pede-se aos usuários que se concentrem, ouçam e insiram em seus dispositivos móveis uma série de três números, quando solicitados. Esses números foram gravados contra níveis variados de som de fundo, simulando condições de escuta na vida cotidiana.
O aplicativo exibe a pontuação, o que ela significa e armazena o resultado do teste para que o usuário possa monitorar o status de sua audição ao longo do tempo.

Lembretes para fazer o teste regularmente podem ser definidos na ferramenta - que pode ser usado por indivíduos e profissionais de saúde para facilitar a triagem auditiva, especialmente em ambientes com poucos recursos.

Mais informações, em inglês, podem ser obtidas no endereço www.who.int/deafness/hearWHO/en/.

Redação do Diário da Saúde


PARCERIA OCTAPHARMA COM TECPAR - ANVISA APROVOU O TECPLAS MEDICAMENTO HEMODERIVADO , PRODUTO BIOFARMACÊUTICO COM DUAS ETAPAS DE INATIVAÇÃO VIRAL (LIVRE DE VÍRUS ZIKA, DENGUE, CHIGUNGUNYA


Tecplas poderá ser usado em novo tratamento
Deficiências complexas de fatores de coagulação e outras situações que demandam uso de plasma têm nova opção de tratamento.

Na última quarta-feira (6/3), a Anvisa aprovou uma nova opção de tratamento para o medicamento Tecplas. A partir de agora, o produto pode ser utilizado em situações que demandem o uso de plasma humano, a exemplo de deficiências complexas de fatores de coagulação, como, por exemplo, coagulopatias devidas à falência hepática grave ou à transfusão maciça.

Além disso, o Tecplas pode ser utilizado na terapia de substituição nas deficiências de fator de coagulação, na reversão rápida do efeito dos anticoagulantes orais, em hemorragias potencialmente perigosas, durante terapias específicas, e na plasmaférese (técnica de transfusão que permite retirar plasma sanguíneo de um doador ou de um doente) terapêutica.

O Tecplas é um medicamento biofarmacêutico padronizado, registrado em nome do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), e produzido segundo os padrões estabelecidos. O desenvolvimento desse medicamento foi norteado pela disponibilização aos pacientes de um plasma humano (sem vestígios de células sanguíneas), com um conteúdo de proteínas padronizado e com duas etapas complementares de inativação viral, de forma a minimizar a carga viral do produto (métodos solvente-detergente e imunoneutralização).

O registro foi concedido com base na Resolução RDC 55/2010.

Por: Ascom/Anvisa 


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