Destaques

domingo, 9 de junho de 2019

AGENDA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS




SEGUNDA-FEIRA (10)
9 horas
Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 6/19)
Seminário sobre a proposta. 
Maranhão (MA)
10 horas
Sessão Solene

Homenagem aos 55 Anos do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IGH-DF).
Plenário Ulysses Guimarães
14 horas
Plenário

Sessão de debates.
Plenário Ulysses Guimarães


Direitos Humanos promove debate sobre agrotóxicos na água potável


A Comissão de Direitos Humanos e Minorias promove, nesta quarta-feira (12), audiência pública com o tema "Contaminação da água potável por agrotóxico no Brasil".

De acordo com o deputado Padre João (PT-MG), requerente da audiência, o estudo “Por Trás do Alimento” revelou que foram encontrados resíduos de agrotóxicos nas águas consumidas por moradores de 1.300 cidades brasileiras, entre elas metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos junto ao Ministério da Saúde.

Ele lembra que água é alimento e que a Constituição Federal definiu que alimento é um direito social. “Entendemos que o acesso a informações sobre contaminação da água de beber, como estas apuradas pelo Ministério da Saúde, deveriam ser divulgadas em formato simples, compreensível para os consumidores”, disse o deputado.

Foram convidados para o evento:
– a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina;
– o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), William Dib;
– as coordenadoras do projeto Por trás do Alimento – Agência Pública e Repórter Brasil, Natalia Viana e Ana Aranha;
– o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, Joel Krüger;
– o procurador-geral do Trabalho do Ministério Público do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury;
– a diretora do Departamento de Saúde Ambiental do Trabalhador e Vigilância de Emergências em Saúde Pública, Daniela Buosi;
– representante do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).
A audiência pública está marcada para as 14 horas no plenário 9.

Fonte: Agência Câmara Notícias


sábado, 8 de junho de 2019

Anvisa quer liberar cultivo de maconha para remédios e pesquisa



Prestes a entrar em debate na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a proposta de dar aval para o cultivo de maconha no país deverá ter foco na pesquisa e produção de medicamentos, sem que haja espaço para outros produtos, afirmou à Folha o diretor-presidente da agência, William Dib.

“Precisa ficar claro o seguinte: não estamos liberando a Cannabis, mas liberando medicamentos à base de Cannabis“, disse. “Ah, mas cigarro [de maconha] é bom para cefaleia [dor de cabeça].’ Não pode. Essa forma de administração não vai existir. Se quiser xampu à base de Cannabis, também não terá.”

Folha de maconha em plantação caseira na zona norte do Rio – Ricardo Borges – 18.ago.2015/Folhapress

Na próxima semana, diretores discutirão a possibilidade de submeter à consulta pública duas propostas de resoluções: uma que regulará o plantio de Cannabis no Brasil para pesquisa e produção de medicamentos e outra com regras para registro e monitoramento desses produtos.

Hoje, o plantio de Cannabis é vetado no Brasil. Desde 2006, no entanto, a lei 11.343 prevê a possibilidade de que a União autorize o cultivo “para fins medicinais e científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização”.

O novo debate, assim, representa o primeiro passo para a regulamentação do tema, o que poderá aumentar o espaço para o uso medicinal da maconha no país.

William Dib, nascido em 25 de novembro de 1946, é médico cardiologista e especialista em administração hospitalar. Foi secretário de Saúde, vereador e prefeito de São Bernardo do Campo (SP) pelo PSB. Em 2010, foi eleito deputado federal. É diretor-presidente da Anvisa desde 2018 – André Coelho/Folhapress

O objetivo, de acordo com Dib, relator das propostas, é facilitar o acesso a pacientes que hoje buscam aval da agência para importar medicamentos à base da planta.

“Fazendo essas duas regulações, a população vai ter acesso a um remédio mais seguro, de melhor qualidade e a preço menor do que hoje. Além disso, vamos abrir espaço a mais medicamentos.”

Desde 2015, a Anvisa autoriza pedidos para importação de óleos e medicamentos à base principalmente de canabidiol –substância da maconha que tem alguns efeitos terapêuticos e não é psicoativa, ou seja, não dá “barato”.

Alguns dos produtos, porém, podem ter também uma menor concentração de THC (tetra-hidrocanabinol), esse, sim, que gera efeitos psicoativos e tem ganhado atenção em pesquisas de saúde.

Ao todo, 6.789 pacientes já obtiveram o aval para importar produtos com canabidiol, condicionado a documentos e laudos médicos. As doenças mais frequentemente tratadas são epilepsia, autismo, dor crônica, doença de Parkinson e alguns tipos de câncer.

O problema, porém, é que os custos são altos. Um tratamento por três meses chega a R$ 2.000, o que tem feito crescerem as ações judiciais para que planos de saúde e no SUS forneçam os produtos.

Daí, segundo Dib, a necessidade de regular o tema. “É um processo que vai ser baseado na segurança do paciente, de quem já faz uso e de quem possa vir a fazer, dependendo de prescrição médica.”

Ainda assim, os remédios “não serão para tudo nem para todos”, afirma. Segundo ele, a ideia é que o processo resulte na liberação de medicamentos e extratos (como óleos) de derivados da Cannabisapenas para doenças em que esse tipo de tratamento tiver evidências clínicas de eficácia em determinadas concentrações.

“Até porque não acredito que Bombril e suas mil e uma utilidades exista na medicina”, compara.

Atualmente, o Brasil tem apenas um medicamento registrado à base de Cannabis: o Mevatyl, produto composto por canabidiol e THC e indicado para tratamentos de espasmos para pacientes com quadro de esclerose múltipla. Mas, além do uso restrito, o custo também é alto: em torno de R$ 2.600 a embalagem.

Para Dib, com o aval ao cultivo, o Brasil poderá aumentar o número de remédios e, por consequência, baixar os preços.

Para que isso ocorra, o plantio e produção serão restritos a empresas, que devem obter um tipo de licença especial. “Como todas que mexem com produtos de saúde, será preciso apresentar um projeto que será aprovado antes de se instalar e abrir as portas.”

A ideia é que haja cotas de produção, em modelo semelhante ao praticado hoje em outros países, como o Canadá, onde o cultivo é autorizado e monitorado pelo governo.

Ele nega que haja possibilidade de abertura para uso recreativo e diz que a proposta vetará também qualquer abertura para produção por pessoas físicas, ainda que haja a justificativa de uso medicinal.

Nos últimos anos, cresceu o número de famílias com aval na Justiça para cultivo da Cannabis. Dib, porém, vê problemas nesse processo.

“Ninguém tem condição na sua casa de dosar o que tem de canabidiol, de THC, e nem de dosar a quantidade que seu filho pode usar. Isso não é chá de boldo, em que tomar um pouco a mais ou um pouco a menos que não vai mudar muito. Precisa de conhecimento e dosagens científicas.”

Objetos à venda na Ultra420, loja criada pelo empresário Alexandre Perroud Zanone Fraissat/ Folhapress

Mas como garantir que a produção pelas empresas não tenha desvios?
“É conta de matemática: haverá cotas de produção e, com base nisso, eu sei que ali produzimos mil caixinhas. Com isso, ou eu tenho mil receitas, ou tenho alguém que vai ser preso”, responde ele, que diz que a Polícia Federal já acompanha os debates e deve participar da fiscalização. “Não seremos irresponsáveis.”

A previsão é que os medicamentos desenvolvidos sejam submetidos a regras específicas de análise e aprovação para registro, aval necessário para que sejam comercializados no país. Um dos pontos, afirma, é a possibilidade de cobrança de estudos de monitoramento, aos quais a renovação do registro estaria condicionada.

Já nas farmácias, os remédios devem ser produtos controlados e ter a receita médica retida.

“O controle vai coincidir com a implementação do nosso projeto de rastreabilidade [que prevê que cada caixinha tenha uma espécie de ‘RG’ monitorado da indústria ao consumidor]. Vou saber quem produziu, quem transportou e onde está a caixinha.”

Segundo ele, universidades que desejarem fazer pesquisas com a planta também terão essa possibilidade, desde que atendam a regras e requisitos de segurança. Apesar da maior aceitação ao canabidiol, não haverá restrição ao tipo de substância a ser pesquisada para produção de remédios.

“Estamos regulando a planta. Isso porque determinadas patologias não se dão como controladas só com o canabidiol, e precisam de uma quantidade de THC, além de outras substâncias”, diz.

Em 2017, o então diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, chegou a declarar que a agência pretendia apresentar uma proposta de regulamentação sobre o tema no mesmo ano, o que não ocorreu.

Dib admite que o tabu em torno do tema acabou atrasando o processo. Outro fator, diz, foi assegurar a segurança e evitar que a proposta fosse desvirtuada para outros fins que não o uso medicinal.

“O debate agora está mais maduro. Conseguimos aprender com o Canadá, com Israel e com Portugal um modus operandi seguro de plantio.”
A apresentação completa da proposta está prevista para reunião na terça (11). Se aprovada, segue para consulta pública por 90 dias. Em seguida, a agência analisará contribuições para redação final.

Para Dib, a expectativa é que a consulta seja aprovada por unanimidade.

Para Margarete Brito, que usa óleo de Cannabis para diminuir convulsões da filha e é coordenadora da Apepi (Associação de Apoio a Pesquisa e a Pacientes de Cannabis Medicinal), a proposta é bem-vinda. “Hoje, muitos médicos têm medo de prescrever e o paciente não conseguir acesso ao remédio, tanto pela burocracia quanto pelo custo”, diz ela, que planeja pedir que associações de pacientes também ganhem aval ao cultivo, proposta até agora excluída por técnicos da agência.

REGULAÇÃO DE CANNABIS DEVE GERAR DE ATRITO COM O GOVERNO
O tema deve gerar atrito com o governo, que tem adotado postura mais rígida em relação às drogas.

Nesta quinta (6), o presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que altera a atual política de drogas. Entre as medidas, o texto dificulta a alta de pacientes submetidos à internação involuntária. Também reforça modelos baseados em abstinência e a postura de repressão ao tráfico –Bolsonaro vetou trecho que previa penas menores a depender do volume apreendido e circunstâncias do caso.

“Mas os assuntos não são correlatos”, afirma o diretor-presidente da Anvisa, William Dib. “O que a Anvisa está propondo não tem nada a ver com isso. Ela não trata do que é consumido ilegalmente. Tanto é que nossa conversa é com o Ministério da Saúde, porque quem paga hoje boa parte dessa conta maluca [de fornecer medicamentos à base de Cannabis por ação judicial] é o SUS. E paga duas vezes: paga mal, o produto é ruim, o acesso é ruim”, diz.

No último mês, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, disse em rede social que a Anvisa era “irresponsável” por querer liberar o plantio de Cannabis no Brasil: “Contra a lei, contra as evidências científicas e contra o Congresso e o Governo brasileiro!”.

A posição foi defendida pelo Conselho Federal de Medicina, para quem ainda não há evidências consistentes de eficácia e segurança do uso de alguns canabinoides –desde 2014, o conselho, porém, autoriza que médicos prescrevam o canabidiol para crianças e adolescentes com epilepsia.

Em resposta, Dib diz que o receio é por achar que o acesso para uso medicinal seria à planta, o que é vetado na proposta. “A hora que entenderem o projeto, o número de pessoas que serão contrárias vai ser bastante reduzido. Ele trata única e especificamente de medicamentos”, diz. “Se o governo um dia quiser liberar a Cannabis, o ópio, a coca, isso é problema de governo, não é problema da Anvisa. Não vamos nos intrometer nisso.”

E se o governo tentar barrar? “Eu insisto que o processo é responsabilidade da Anvisa”, diz. “É a Anvisa que tem que aguentar 9.000 pedidos de Cannabis medicinal e que vê pai chorar porque dizem que demoramos 40 dias para liberar a [autorização para importar].”
Além da saúde, diz, ele diz ver na medida potencial de geração de empregos. “Mas o que importa para nós é o doente e o acesso ao medicamento. Não é justo a população e classe médica acreditarem que há remédios a base de Cannabisque podem ser utilizados e a Anvisa criar dificuldade de acesso.”

MARCO ANTONIO BARBEITO DOS SANTOS
Agora
Uma pergunta me intriga desde sempre : Por que será que nenhuma dessas pessoas interessadas, pega numa enxada e vai cultivar uma plantação de batatas ? E mesmo porque, agora com o Cocô Medicinal, comprovadamente, todas estas doenças citadas estão com os dias contados. O Cocô Medicinal é artesanal, caseiro, produção modesta porém sincera, e faz com que todos sorriam felizes antes, durante e depois do uso. É a oitava maravilha moderna e ao mesmo tempo tradicionalíssima. Gregos e Troianos sorrindo.

Fonte: Folha


sexta-feira, 7 de junho de 2019

Grupo na UFRJ desenvolve kit para detectar diversos patógenos em amostra única


Um único teste diagnóstico para identificação rápida de uma vasta gama de patógenos de relevância médica, entre bactérias, vírus e fungos, além dos genes que conferem maior virulência e resistência a antibióticos, a partir da análise direta de amostras microbiológicas. Essa tecnologia, que desde 2014 está sendo desenvolvida no Laboratório de Metabolismo Macromolecular Firmino Torres de Castro, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pretende detectar agentes etiológicos em amostras exíguas e complexas, sem a necessidade de cultivo e com a rapidez ideal para assegurar um prognóstico confiável.

Uma pesquisa em genômica e metagenômica na detecção de bactérias, fungos e arqueas em amostras ambientais foi o ponto de partida para que o grupo elaborasse e desenvolvesse um painel de genes microbianos para identificação rápida de patógenos de um só ensaio otimizado, eficaz e economicamente viável. Sua tecnologia baseia-se em sequenciamento massivo de DNA para detectar e identificar rapidamente patógenos cultiváveis e não cultiváveis, a partir de um complexo modelo computacional de análise dos genomas desses patógenos que serão detectados pelo kit. “Dessa forma, pretendemos criar um relatório final de quais patógenos estão presentes na amostra, de modo que seja efetivo o tratamento com antibióticos, por exemplo”, disse ao Portal LabNetwork Rosane Silva, chefe do Laboratório.

Aplicações clínicas do novo kit
Desenvolver uma linha de trabalho no diagnóstico de patógenos relacionados à saúde humana e genes de resistência a antibióticos estão entre as prioridades do grupo. Nesse contexto, a nova tecnologia poderá identificar de forma rápida e simultânea diferentes grupos taxonômicos mesmo em pequenas amostras, vantagem essa, segundo Rosane, de especial relevância em situações em que a cultura apresenta resultados falsos-negativos, como em presença de uso prévio de antibióticos, por exemplo, o que ocorre frequentemente em ambiente hospitalar.

Também serão especialmente beneficiados com a tecnologia os episódios em que há quantidade insuficiente de material para análise, como em amostras provenientes de infecções articulares, principalmente infecções em próteses ortopédicas, tecido cardíaco (endocardite), bem como em pacientes pediátricos, particularmente neonatos e prematuros.
A expectativa  do grupo de pesquisadores do Laboratório de Metabolismo Macromolecular Firmino Torres de Castro é que nova abordagem permita o início precoce de terapêutica direcionada e eficaz em diferentes casos de infecção grave com o diagnóstico rápido do agente etiológico causador, auxiliando na redução da mortalidade, bem como do tempo de internação e custo total do tratamento. A prática pode aumentar a sobrevivência dos pacientes em taxas de até 10% para cada hora da administração do antibiótico adequado.

A metodologia inovadora e robusta é capaz de identificar rapidamente sequências de DNA de um amplo espectro de espécies patogênicas, entre 24 e 72 horas, diferentemente do diagnóstico padrão por hemocultura, cujos resultados são disponibilizados em mais dias: “Nosso kit apresenta algumas vantagens sobre a hemocultura como diagnóstico precoce, identificação de microrganismos não-cultiváveis, análise de amostras pequenas e ausência de interferência pelo uso de antibioticoterapia”, avalia Rosane.

O produto, que atualmente contempla 40% da proposta inicial, poderá ser disponibilizado à comunidade científica também sob a forma de um servidor web, no qual o usuário fornece os dados de sequenciamento e obtém uma análise funcional da sua amostra, totalmente automatizado. Um dos objetivos do grupo de pesquisa é que no futuro o kit possa ser utilizado comercialmente, por enquanto, a expectativa é que dentro de um prazo de 48 meses complete-se a validação dos componentes do kit, controles positivos e negativos, sensibilidade, especificidade, processamento das amostras e finalização de relatório por plataforma computacional automatizada.


Pesquisadores já contemplaram 40% da proposta inicial do projeto. À esquerda, Rosane Silva, chefe do laboratório

Por Milena Tutumi



Gilead Sciences anuncia novas lideranças no Brasil


A biofarmacêutica americana Gilead Sciences traz para seu time no Brasil duas executivas que assumem, a partir de maio, a área Regulatória e de Advocacy. Em assuntos regulatórios, Fabiana Konishi é quem assume a área. Com 15 anos de experiência, a nova diretora acumula conhecimentos e expertise em legislação, análise estratégica de projetos de registro e pós-registro de produtos e inteligência regulatória, bem como na gestão regulatória empresarial, incluindo o relacionamento com a ANVISA. Formada em Farmácia pela Universidade de São Paulo e com MBA pela Fundação Getúlio Vargas, Fabiana esteve em empresas como Novartis, Mallinckrodt Pharmaceuticals, Bristol-Myers Squibb, Sanofi e Johnson & Johnson. 

Já na área de Advocacy, Marília Casseb será responsável por liderar as iniciativas deste departamento. Com formação em Direito pela Universidade de São Paulo, a executiva traz para a Gilead larga vivência no planejamento e gerenciamento de projetos e programas com associações de pacientes e indústria e articulação com stakeholders-chave para a criação e implementação de políticas públicas em favor dos pacientes, além do desenvolvimento de ações promocionais de comunicação e fortalecimento de causas. Marília passou por empresas como Bayer, Shire Pharmaceuticals, Associação Brasileira do Câncer, Fundação Abrinq e Hospital AC Camargo.

Christian Schneider, gerente geral da Gilead no Brasil, celebra a chegada das executivas. “Temos a certeza de que a experiência, tanto de Fabiana quanto de Marília, irá contribuir para que a companhia alcance resultados importantes. As duas áreas têm papel importante na missão da Gilead que é oferecer inovação em terapias significativas e assim mudar, para melhor, a vida de todas as pessoas”



Projeto da Fiocruz gera em 15 dias mais de 120 genomas completos de arboviroses



Um feito inédito na ciência mundial. Em apenas 15 dias, um projeto itinerante de sequenciamento genético liderado pela Fundação Oswaldo Cruz gerou 126 genomas completos de vírus responsáveis por grandes surtos no país, sendo 69 de dengue, 34 de chikungunya e 23 de Zika. As amostras são provenientes de pacientes infectados na região Centro-Oeste do país. A equipe também coletou mais de 2.700 mosquitos de 19 espécies, em sua maioria, Aedes aegyptiAedes albopictus e Culex quinquefasciatus. Os insetos estão sendo analisados. Os especialistas integram o projeto ZIBRA 2: mapeamento genético do Zika e outros arbovírus no Brasil, que conta com o financiamento do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT) e da Secretaria de Vigilância e Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Os dados foram divulgados recentemente em reunião no escritório da OPAS, em Brasília.

Confira a reportagem:
 

Munidos de uma tecnologia inovadora de sequenciamento genético que cabe na palma da mão, o grupo, composto por pesquisadores nacionais e internacionais, percorreu mais de 12 mil quilômetros entre os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Em parceria com a Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública do Ministério da Saúde (CGLAB/SVS/MS) e com os Laboratórios Centrais de Saúde Pública, os LACENs, dos quatro estados, a iniciativa teve acesso a cerca de 360 amostras. Os números finais com todos os detalhes gerados a partir dos sequenciamentos serão divulgados em breve em um artigo científico.

Com a decodificação dos genomas será possível responder perguntas relevantes para o Sistema Único de Saúde, como a origem dos vírus, data provável de entrada em território nacional, rota e velocidade de expansão, além de calcular a possibilidade de novos surtos. O processo também possibilita a reconstrução de árvores filogenéticas – tipo de análise que agrupa no mesmo ramo os vírus que compartilham um ancestral comum, contribuindo para explicar suas trajetórias e evolução. 

Para Luiz Alcântara, pesquisador do Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e líder da pesquisa, os benefícios do projeto terão impacto em estudos realizados no Brasil e no exterior. “Esse recorde está fornecendo à ciência uma rica matéria prima, que é o mapeamento, até o momento, desses três vírus. Nenhum projeto conseguiu gerar em quinze dias todos esses genomas”, frisou. Na mira da equipe também estava o vírus da febre amarela e outros menos conhecidos, como mayaro, oropuche, encefalite de São Luis e febre do Oeste do Nilo.

A partir da utilização da técnica conhecida como metagenômica, os especialistas também pretendem sequenciar amostras que foram negativas para os oito vírus priorizados na iniciativa. “Até o momento, já foram testadas 28 amostras por metagenômica. Das cinco que apresentaram resultados positivos para chikungunya, quatro já tiveram seus genomas completos gerados”, contou Marta Giovanetti, pesquisadora visitante do mesmo laboratório e integrante da equipe. Para a análise das amostras de pacientes – tanto as negativas quanto as positivas – foi considerada a semana epidemiológica com maior número de registro de casos nos últimos quatro anos.

O coordenador geral de Laboratórios de Saúde Pública da Secretaria de Vigilancia e Saúde do Ministério da Saúde, André Luiz de Abreu, ressaltou a importância do projeto. “Com a incorporação da vigilância genômica para outras áreas da vigilância laboratorial poderemos fornecer uma resposta de laboratório com muito mais substância, com muito mais teor para as ações que a vigilância em saúde, vigilância epidemiológica, imunização e entomologia precisam. Isso muda o patamar da vigilância laboratorial”, enfatizou.

A iniciativa
O projeto contou com 13 especialistas, incluindo pesquisadores do IOC, Instituto Evandro Chagas (IEC), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Birmingham e Universidade de Oxford, ambas da Inglaterra, Universidade de KwaZulu-Natal, da África do Sul, LACEN de Minas Gerais, Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Manaus) e Hemocentro de Ribeirão Preto.

O ZIBRA teve início em 2016, após a decretação da emergência sanitária provocada pelo vírus Zika. Após atuarem nas regiões Norte (Amazonas e Roraima), Nordeste (Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Pernambuco e Bahia) e Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), além das atividades no Paraguai e em Angola, os cientistas já conseguiram realizar o sequenciamento completo de 203 genomas do vírus Zika, 260 de febre amarela, 154 de chikungunya e 129 de dengue.


Santa Catarina define propostas para a 16ª Conferência Nacional de Saúde



O Estado de Santa Catarina realizou sua 8ª Conferência Estadual de Saúde entre os dias 4 e 6 de Junho de 2019. A presença de 1,2 mil participantes acaloraram as discussões acerca do tema central: “Democracia e Saúde: Saúde como Direito e Consolidação e Financiamento do SUS”. O palco do evento foi o Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), localizado no bairro Trindade, em Florianópolis/SC.

Assim como entre os inscritos, as autoridades presentes na cerimônia de abertura estavam representando os quatro segmentos que compõe um conselho de saúde: usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), profissionais, gestores e prestadores de serviços de Saúde.

O secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino, em sua fala de abertura, destacou que o fortalecimento das ações de prevenção deveria ser uma das prioridades nos debates da 8ª Conferência Estadual. À frente da pasta da Saúde desde janeiro de 2019, Zeferino citou a 8ª Conferência Nacional de Saúde como sendo uma das mais significativas até então, quando deu-se o início da construção do Sistema Único de Saúde, em 1986.

O presidente do Conselho Estadual de Saúde, Sr. Jorge dos Passo Corrêa Cobra, assegurou em seu discurso a importância do trabalho em equipe, citando a Comissão Organizadora e todos os membros que compõem o Conselho, fundamentais na constituição e execução de um evento com essa magnitude.

Realizada a cada quatro anos, a Conferência Estadual é uma das etapas para o encontro nacional, sendo precedida pelas etapas municipais. Entre fevereiro e abril de 2019, foram realizadas em Santa Catarina 278 Conferência Municipais, reunindo mais de 20 mil pessoas. Entre eles, foram eleitos os delegados que, durante a 8ª Conferência Estadual de Saúde apontaram as diretrizes de formulação de políticas públicas para essa área.  A programação das conferências municipais e a lista de delegados eleitos está disponível na página da Conferência Estadual.

As linhas gerais do evento se dividiram em três eixos temáticos: Saúde como direito; Consolidação dos princípios do SUS; e Financiamento adequado e suficiente para o SUS.
A conferência teve o objetivo, portanto, de reafirmar, impulsionar e efetivar os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, para garantir a saúde como direito humano, a universalidade, a integralidade e a equidade do sistema, baseado em políticas que reduzam as desigualdades sociais e territoriais, conforme previsto na Constituição Federal de 1988.

Durante o evento foram analisadas as propostas oriundas das etapas locais e definidas as 20, no âmbito estadual, que serão levadas para a 16ª Conferência Nacional de Saúde, que será realizada em Brasília, no mês de agosto.

Ao final do terceiro dia, houve eleição para os delegados que representarão Santa Catarina na Capital Nacional, e levarão consigo o relatório final dessa etapa para compor o grande documento que deve gerar subsídios para a elaboração do Plano Plurianual 2020-2023 e do Plano Nacional de Saúde.

Além dos já citados, estiveram presentes no evento a deputada federal Carmem Zanotto, titular da Comissão Permanente da Saúde da Câmara dos Deputados, o deputado estadual Neodi Saretta, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o secretário de Saúde do Município de Florianópolis, capital estadual e sede do evento, Carlos Alberto Justo da Silva, a vice-reitora da Universidade Federal de Santa Catarina, Alacoque Lorenzini Erdmann, o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Alexandre Lencina Fagundes, o coordenador adjunto da Comissão Organizadora da 16ª Conferência Nacional de Saúde, Ronald Ferreira dos Santos, além da coordenadora geral e coordenador adjunto da 8ª Conferência Estadual de Saúde, Cleia Aparecida Clemente Giosele e Gilberto Antônio Scussiato e o diretor executivo da Associação dos Hospitais e Federação dos Hospitais de Santa catarina, Braz Vieria.

Texto: Jaqueline Richter


Abipti realizará sua primeira Missão Internacional de imersão em ecossistemas de inovação


Entre os dias 2 e 9 de novembro, a Abipti realizará sua primeira Missão Internacional de imersão em ecossistemas de inovação. O destino escolhido é Israel. Os participantes visitarão ambientes em Tel Aviv, e poderão escolher entre três agendas diferentes com roteiros específicos para as áreas de saúde, energia e TICs.

Israel é um dos países que mais investem em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do mundo. Cerca de 4,3% do seu PIB é destinado a essas atividades, o que que equivale a mais de US$ 13 bilhões por ano, de acordo com a Autoridade de Inovação de Israel (Israel Innovation Authority).

Saiba mais:



Com doação do Japão, OPAS/OMS promoverá projeto de saúde mental e apoio psicossocial a migrantes e comunidades locais em Roraima


A Embaixada do Japão doou nesta quinta-feira (6) US$ 3,68 milhões a quatro agências das Nações Unidas no Brasil para apoiar o governo brasileiro nas ações de resposta ao fluxo de migrantes no país. São elas a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a Agência das Nações Unidas para Migrações (OIM), a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Na cerimônia de assinatura do acordo de cooperação interagencial, estiveram presentes, além de representantes dos organismos internacionais envolvidos, o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, e o coordenador residente da ONU no Brasil, Niky Fabiancic.

“O governo japonês disponibilizou o financiamento com o objetivo de assistir de maneira abrangente os migrantes e os brasileiros que os acolhem em suas comunidades”, afirmou Yamada. Os recursos serão distribuídos entre as agências da ONU para a realização de projetos que auxiliarão o governo brasileiro no acolhimento, assistência e proteção dos migrantes em Roraima, Amazonas e Pará.

A OPAS/OMS desenvolverá na capital Boa Vista um projeto para o fortalecimento de capacidades locais para o cuidado em saúde mental e apoio psicossocial à população migrante. A iniciativa conta com três eixos: capacitação para profissionais das áreas da saúde, educação, assistência e lideranças comunitárias; realização de grupos de ajuda mútua; e atividades de promoção da saúde mental nas escolas.



A cada dia, há 1 milhão de novos casos de infecções sexualmente transmissíveis curáveis


A cada dia, há mais de 1 milhão de novos casos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) curáveis entre pessoas de 15 a 49 anos, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (6) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso equivale a mais de 376 milhões de novos casos anuais de quatro infecções – clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis.

“Há uma relativa falta de progresso em parar a propagação de infecções sexualmente transmissíveis no mundo”, disse Peter Salama, diretor executivo para Cobertura Universal de Saúde e Curso de Vida da OMS. “Este é um alerta para um esforço conjunto, a fim de garantir que todos, em todos os lugares, possam acessar os serviços que necessitam para prevenir e tratar essas doenças debilitantes”.

Publicado online pelo Boletim da Organização Mundial da Saúde, a pesquisa mostra que, em homens e mulheres de 15 a 49 anos, houve 127 milhões de novos casos de clamídia em 2016. No mesmo ano, foram 87 milhões de casos de gonorreia, 156 milhões de tricomoníase e 6,3 milhões de sífilis.

Essas ISTs têm um impacto profundo na saúde de adultos e crianças no mundo. Se não forem tratadas, podem levar a efeitos graves e crônicos à saúde, dentre os quais doenças neurológicas e cardiovasculares, infertilidade, gravidez ectópica, natimortos e aumento do risco de HIV. Essas infecções também estão associadas a níveis significativos de estigma e violência doméstica.

Estima-se que a sífilis foi responsável por 200 mil natimortos e óbitos de recém-nascidos em 2016, tornando-se uma das principais causas de perda de bebês no mundo.

Ameaça persistente e endêmica
Desde os últimos dados publicados, de 2012, não houve declínio substancial nas taxas de infecções novas ou existentes. Em média, aproximadamente 1 em cada 25 pessoas no mundo tem pelo menos uma dessas ISTs, conforme os números mais recentes, com algumas tendo múltiplas infecções ao mesmo tempo.

As IST se espalham predominantemente por contato sexual sem proteção, incluindo sexo vaginal, anal e oral. Algumas delas – incluindo clamídia, gonorreia e sífilis – também podem ser transmitidas durante a gravidez e o parto, ou, no caso da sífilis, pelo contato com sangue ou produtos sanguíneos infectados e uso de drogas injetáveis.

As infecções sexualmente transmissíveis são evitáveis por meio de práticas sexuais seguras, como o uso correto e consistente de preservativos e educação sobre saúde sexual.

Testes e tratamentos oportunos e acessíveis são cruciais para reduzir o ônus das ISTs no mundo, juntamente com os esforços para encorajar as pessoas sexualmente ativas a serem testadas para ISTs. A OMS recomenda ainda que as gestantes sejam sistematicamente testadas para sífilis e HIV.

Todas as ISTs bacterianas podem ser tratadas e curadas com medicamentos amplamente disponíveis. No entanto, a escassez recente na oferta global de penicilina benzatina tornou mais difícil o tratamento da sífilis. O aumento rápido da resistência antimicrobiana aos tratamentos de gonorreia também é uma ameaça crescente à saúde e pode fazer com que a doença seja impossível de tratar.

Ampliando o acesso à prevenção, teste e tratamento
A OMS gera estimativas para avaliar a carga global de ISTs e ajudar na resposta de países e instituições parceiras. Isso inclui pesquisas para fortalecer a prevenção, melhorar a qualidade do atendimento, desenvolver diagnósticos point-of-care (de ponta) e novos tratamentos, bem como gerar investimentos no desenvolvimento de vacinas.

Para gerar essas estimativas globais, foram disponibilizados mais dados de mulheres do que de homens. Os dados de prevalência de ISTs em homens ainda são escassos no mundo. A OMS está procurando melhorar a vigilância nacional e global para garantir a disponibilidade de informações confiáveis sobre a extensão do ônus das ISTs.

Os dados, publicados primeiro de forma online no Boletim da OMS, fornecem a base para monitorar o progresso em relação à estratégia do setor de saúde global sobre ISTs, de 2016 a 2021. Essa estratégia, adotada pela Assembleia Mundial da Saúde em maio de 2016, propôs uma rápida expansão das intervenções e serviços baseados em evidências para acabar com as ISTs como uma preocupação de saúde pública até 2030.

Notas aos editores
O documento “Estimativas Globais e Regionais da Prevalência e Incidência de Quatro Infecções Sexualmente Transmissíveis Curáveis em 2016”, foi publicado no Boletim Online da OMS como um pré-lançamento “Online First”. Isso significa que esse artigo ainda não foi formatado e finalizado com correções dos revisores para que o texto final possa ser alterado antes da publicação impressa.

Sobre as quatro ISTs
• A tricomoníase é a mais comum das IST curáveis no mundo. É causada pela infecção por um parasita durante a relação sexual. Clamídia, sífilis e gonorreia são infecções bacterianas.

• Entre os sintomas de uma IST, podem estar lesões genitais, corrimento uretral ou vaginal, dor ao urinar e, nas mulheres, sangramento entre menstruações. No entanto, a maioria dos casos é assintomática. Ou seja, as pessoas podem não estar cientes de que têm uma infecção antes do teste.

• A clamídia e a gonorreia são as principais causas de doença inflamatória pélvica e infertilidade em mulheres. Em seus estágios posteriores, a sífilis pode causar doenças cardiovasculares e neurológicas graves. Todas as quatro doenças estão associadas a um risco aumentado de adquirir e transmitir o HIV.

• A transmissão dessas doenças durante a gravidez pode levar a sérias consequências para os bebês, incluindo morte neonatal, natimortos, baixo peso ao nascer e prematuridade, sepse, cegueira, pneumonia e deformidades congênitas.

Imagem: royaltystockphoto.com/Shutterstock.com



Webinar: documentos para registro de novos medicamentos


Participação no Webinar Anvisa não precisa de cadastro prévio. Na próxima segunda-feira (10/6), a partir das 10h, a capacitação tratará dos documentos necessários para avaliação de segurança e eficácia para o registro de medicamentos novos.

Na próxima segunda-feira (10/6), o Webinar da Anvisa vai tratar sobre os documentos necessários à avaliação de registro de medicamentos novos, incluindo medicamentos para doenças raras. O foco da apresentação será a discussão sobre as listas de verificação de registro de medicamentos novos. 

Participação  
Para participar do Webinar, basta clicar no link abaixo, na segunda-feira (10/6), a partir do horário agendado. Não é necessário ter cadastro prévio.   


 Webinar 
O Webinar é uma ação da Gestão do Conhecimento da Anvisa e tem como objetivo fortalecer as iniciativas de transparência ativa da Agência, levando conteúdo e conhecimento atualizado ao público externo. O seminário virtual é o formato adotado para discussão dos temas técnicos da instituição, com a participação e interação com seus usuários em tempo real.   

A transmissão é via web e a interação com os participantes é feita por um chat disponível durante o seminário. A gravação do evento fica disponível para visualização, no mesmo link da transmissão, mesmo após o seu término. 




Webinar orienta sobre como notificar no Vigimed


Participação no Webinar Anvisa não precisa de cadastro prévio. Na próxima segunda-feira (10/6), a partir das 15h, a capacitação é voltada para hospitais e Vigilâncias Sanitárias estaduais.

Orientar hospitais e Vigilâncias Sanitárias estaduais sobre o preenchimento de notificações de eventos adversos relacionados a medicamentos no sistema VigiMed. Esse é o objetivo do Webinar da Anvisa, que ocorre na próxima segunda-feira (10/6), a partir das 15h.

O novo sistema disponibilizado pela Anvisa para cidadãos e profissionais de saúde relatarem eventos adversos a medicamentos e vacinas contribui para a avaliação de segurança dos medicamentos. O VigiMed é baseado em uma solução tecnológica da Organização Mundial da Saúde (OMS), originalmente chamada VigiFlow.

O sistema foi concebido para ser operado de forma intuitiva, com navegação fácil e com o auxílio de orientações sobre o preenchimento de campos obrigatórios. O primeiro módulo, destinado aos cidadãos e profissionais de saúde, foi implantado em dezembro de 2018.
Um dos aspectos importantes do VigiMed é a adoção da forma e do padrão de transmissão de notificações harmonizado internacionalmente. Isso qualifica ainda mais as informações do Brasil para uso no banco de dados da OMS, o que permite avaliar casos e recomendar medidas em escala global.

O que são eventos adversos?
De modo geral, são casos em que um produto tem algum tipo de efeito nocivo não esperado em um paciente, podendo agravar o seu estado de saúde, prolongar períodos de internação e, em situações extremas, até levar ao óbito. Também podem ser caracterizados por efeitos indesejados e não previstos, de qualquer natureza. Outra situação que pode causar um evento adverso é o uso incorreto de um produto.

Participação
Para participar do Webinar, basta clicar no link abaixo, na segunda-feira (10/6), a partir do horário agendado. Não é necessário ter cadastro prévio.

Webinar
O Webinar é uma ação da Gestão do Conhecimento da Anvisa e tem como objetivo fortalecer as iniciativas de transparência ativa da Agência, levando conteúdo e conhecimento atualizado ao público externo. O seminário virtual é o formato adotado para discussão dos temas técnicos da instituição, com a participação e interação com seus usuários em tempo real.

A transmissão é via web e a interação com os participantes é feita por um chat disponível durante o seminário. A gravação do evento fica disponível para visualização, no mesmo link da transmissão, mesmo após o seu término.


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