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segunda-feira, 17 de junho de 2019

TOXINA BOTULÍNICA TIPO A, 500 U - MS COMPRA POR INEXIGIBILIDADE DA BEAUFOURIPSEN FARMACÊUTICA NO VALOR GLOBAL DE R$ 58.595.978,25


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 17/06/2019 | Edição: 115 | Seção: 3 | Página: 97
Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Logística em Saúde/Coordenação-Geral de Licitações e Contratos de Insumos Estratégicos para Saúde
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 16/2019 - UASG 250005
Nº Processo: 25000040285201961 . Objeto: Aquisição de TOXINA BOTULÍNICA, TIPO A, 500 U, INJETÁVEL Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição do objeto contratado Declaração de Inexigibilidade em 13/06/2019. LUCIANE KARWOWSKI. Coordenadora-geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 14/06/2019. ROBERTO FERREIRA DIAS. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 58.595.978,25. CNPJ CONTRATADA : 07.718.721/0004-23 BEAUFOURIPSEN FARMACÊUTICA LTDA..
(SIDEC - 14/06/2019) 250110-00001-2019NE800085


GRUPO DE TRABALHO INTERMINISTERIAL PARA ELABORAR E MONITORAR O PLANO DE TRANSFERÊNCIA E CENTRALIZAÇÃO, NO MINISTÉRIO DA SAÚDE, DOS PROCEDIMENTOS DE CONTRATAÇÃO DE BENS, SERVIÇOS E SUPRIMENTOS PARA OS HOSPITAIS FEDERAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 17/06/2019 | Edição: 115 | Seção: 1 | Página: 1
Órgão: Atos do Poder Executivo
DECRETO Nº 9.840, DE 14 DE JUNHO DE 2019
Institui o Grupo de Trabalho Interministerial para elaborar e monitorar o plano de transferência e centralização, no Ministério da Saúde, dos procedimentos de contratação de bens, serviços e suprimentos para os hospitais federais no Estado do Rio de Janeiro.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,caput, inciso VI, alínea "a", da Constituição,
D E C R E T A :
Art. 1º Fica instituído o Grupo de Trabalho Interministerial para elaborar e monitorar o plano de transferência e centralização, no Ministério da Saúde, dos procedimentos de contratação de bens, serviços e suprimentos para os hospitais federais no Estado do Rio de Janeiro.
Parágrafo único. O Grupo de Trabalho Interministerial funcionará pelo prazo de um ano, contado da data de publicação deste Decreto, prorrogável uma vez por igual período, em ato conjunto dos titulares dos órgãos de que trata o art. 3º.
Art. 2º O Grupo de Trabalho Interministerial é órgão de assessoramento destinado a:
I - elaborar o plano de transferência com a proposta de adequação dos modelos de governança e de atuação dos hospitais federais no Estado do Rio de Janeiro e do Ministério da Saúde, que conterá a estrutura, os indicadores de desempenho e as competências mínimas para propiciar:
a) a centralização gradual:
1. das licitações;
2. da instrução dos processos de aquisição e de contratação direta; e
3. da gestão dos contratos;
b) a gestão regular de estoques e fornecedores, incluídos o monitoramento e o controle da dispensação e do uso de bens, especialmente dos medicamentos e dos outros insumos destinados à assistência médico-hospitalar, e a fiscalização da execução dos serviços terceirizados nos hospitais federais no Estado do Rio de Janeiro;
c) o planejamento das contratações de forma a garantir a continuidade da prestação dos serviços terceirizados e o suprimento de insumos necessários ao funcionamento das áreas administrativas e assistenciais dos hospitais federais no Estado do Rio de Janeiro;
d) o encaminhamento ao Ministério da Saúde dos dados e das informações dos hospitais federais no Estado do Rio de Janeiro necessários ao estudo, à proposição e à execução dos procedimentos para a contratação centralizada de bens e serviços para aqueles hospitais; e
e) a realização, de forma centralizada, dos procedimentos relativos a:
1. desenvolvimento, proposição e implementação de modelos, mecanismos, processos e procedimentos para aquisição, contratação e gestão centralizadas de bens e serviços para os hospitais federais no Estado do Rio de Janeiro;
2. planejamento, coordenação, controle e operacionalização de ações que visem à implementação de estratégias e soluções relativas às licitações, às aquisições, às contratações e à gestão de bens e serviços para os hospitais federais no Estado do Rio de Janeiro;
3. planejamento, coordenação, supervisão e execução de atividades para realização de procedimentos licitatórios ou de contratação direta, relativos a bens e serviços para os hospitais federais no Estado do Rio de Janeiro; e
4. gerenciamento das atas de registro de preços e dos contratos decorrentes dos procedimentos de que trata a alínea "e" deste inciso;
II - identificar e sugerir aos órgãos competentes a necessidade de elaboração de minutas de instrumentos normativos ou sua revisão para:
a) estabelecer que as licitações para aquisição e contratação de bens e serviços para os hospitais federais no Estado do Rio de Janeiro serão efetuadas prioritariamente de forma centralizada, no âmbito do Ministério da Saúde; e
b) definir os bens e os serviços para os hospitais federais no Estado do Rio de Janeiro cujas licitações, aquisições, contratações e gestão serão atribuídas exclusivamente à centralização, no âmbito do Ministério da Saúde; e
III - monitorar e avaliar, por meio de indicadores de desempenho previstos no plano de transferência, a centralização dos procedimentos de contratação de bens e serviços no Ministério da Saúde e os resultados obtidos na redução de custos e na melhoria da gestão de suprimentos e os impactos na prestação dos serviços à sociedade pelos hospitais federais no Estado do Rio de Janeiro, observado o disposto no parágrafo único do art. 1º.
Art. 3º O Grupo de Trabalho Interministerial é composto por representantes dos seguintes órgãos:
I - três da Secretaria Especial de Modernização do Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República;
II - três do Ministério da Saúde; e
III - um do Ministério da Economia.
§ 1º O Grupo de Trabalho Interministerial será coordenado por um dos representantes da Secretaria Especial de Modernização do Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República, a ser designado pelo Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.
§ 2º Cada membro do Grupo de Trabalho Interministerial terá um suplente, que o substituirá em suas ausências e impedimentos.
§ 3º Os membros do Grupo de Trabalho Interministerial e respectivos suplentes serão indicados pelos titulares dos órgãos que representam e designados pelo Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.
§ 4º O Grupo de Trabalho Interministerial poderá convidar para participar de suas reuniões representantes de órgãos e entidades, públicas e privadas, além de pesquisadores e especialistas, sem direito a voto.
Art. 4º O Grupo de Trabalho Interministerial se reunirá em caráter ordinário mensalmente e em caráter extraordinário sempre que convocado por seu Coordenador.
Parágrafo único. O quórum de reunião do Grupo de Trabalho Interministerial é de maioria absoluta dos membros e o quórum de aprovação é de maioria simples dos presentes.
Art. 5º O plano de trabalho e os relatórios das atividades desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho Interministerial serão consolidados e comporão relatório final, que será apresentado ao Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República e ao Ministro de Estado da Saúde, observado o disposto no parágrafo único do art. 1º.
Art. 6º A Secretaria-Executiva do Grupo de Trabalho Interministerial será exercida pela Secretaria-Geral da Presidência da República.
Art. 7º O Grupo de Trabalho Interministerial terá o prazo de quinze dias úteis, contado da data de publicação deste Decreto, para apresentar o plano de transferência.
Parágrafo único. O prazo de que trata ocaputpoderá ser prorrogado, por igual período, em ato conjunto dos titulares dos órgãos de que trata o art. 3º, mediante proposta devidamente fundamentada do Coordenador do Grupo de Trabalho Interministerial.
Art. 8º Os membros do Grupo de Trabalho Interministerial que se encontrarem no Distrito Federal se reunirão presencialmente e os membros que se encontrem em outros entes federativos participarão da reunião por meio de videoconferência.
Art. 9º A participação no Grupo de Trabalho Interministerial será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.
Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 14 de junho de 2019; 198º da Independência e 131º da República.
JAIR MESSIAS BOLSONARO
PAULO GUEDES
JOÃO GABBARDO DOS REIS
FLORIANO PEIXOTO VIEIRA NETO


domingo, 16 de junho de 2019

XXXV Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde



Até o momento, mais de três mil pessoas se inscreveram para participar do evento em Brasília que, neste ano, tem a temática “Diálogos no Cotidiano do SUS”. Entre os dias 2 e 5 de julho, o público terá acesso a mais de 20 atividades que vão desde mesas, seminários e oficinas, até a realização da 16ª Mostra Brasil, aqui tem SUS e do Encontro Nacional do Projeto Aedes na Mira.

O evento promoverá o encontro de mais de cinco mil congressistas para discutir o Sistema Único de Saúde, com gestores municipais de saúde, trabalhadores do SUS, representantes de instituições ligadas à saúde pública e autoridades. O encontro é um momento de troca de experiências e informações que impactam diretamente no fortalecimento da saúde pública brasileira.

As duas grandes mesas, que acontecerão no auditório master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, irão abordar dois assuntos tratados diariamente pelo Conasems: financiamento do SUS e fortalecimento da Atenção Básica. Na tarde de 4 de julho, o debate “Financiamento e sustentabilidade de sistemas públicos de saúde” contará com a presença do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, do presidente do Conass, Alberto Beltrame, da representante da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), Socorro Gross, e a participação especial da líder de equipe de Sistemas da Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS) do escritório de Bangladesh, Valeria de Oliveira Cruz, que fará uma palestra inicial dos debates. A mediação será feita pelo presidente do Conasems, Mauro Junqueira.

Logo após a mesa sobre financiamento, o debate muda para “As responsabilidades de cada ente federado no fortalecimento da Atenção Básica”. A mesa terá a participação do secretário de gestão estratégica e participativa do Ministério da Saúde, Erno Harzheim, do presidente do Conass, Alberto Beltrame e o presidente do Conasems. Além das duas grandes mesas, o congresso conta também com seminários sobre judicialização da saúde, instrumentos para o fortalecimento da economia da saúde, fortalecimento da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, gestão do trabalho e da educação na saúde, entre outros.

Já as oficinas temáticas abordarão questões como: Emendas Parlamentares, gestão da informação em saúde, fixação e permanência de profissionais de saúde em áreas remotas, dentre outras. Confira a programação completa clicando aqui.

Trabalhos de excelência

A 16ª edição da Mostra Brasil, aqui tem SUS bateu recorde de inscrições neste ano: 500 experiências exitosas, com representação de todos os estados do país, serão apresentadas nos dois primeiros dias do XXXV Congresso Conasems. Ao longo dos últimos meses, o Conasems realizou oficinas de escrita junto aos Cosems para oferecer orientação aos autores na elaboração do texto das experiências, dar apoio para a realização de mostras locais, especialmente nos estados que ainda não tinham esse tipo de evento, além de aprimorar onde elas já eram tradição. Como resultado desse esforço, foram avaliadas 3.722 experiências de todo o território nacional.

Além das experiências de diversas temáticas selecionadas para a Mostra Brasil, aqui tem SUS, o projeto Aedes na Mira realizará seu primeiro encontro nacional com a apresentação de 300 trabalhos de intervenção desenvolvidos pelos alunos das capacitações à distância do projeto. Os trabalhos escolhidos para serem apresentados em Brasília, foram selecionados por uma equipe técnica que selecionou as melhores propostas de intervenção municipal para o controle do Aedes aegypti.

 Serviço


Data: 2 a 5 de julho

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Brasília

Ministério da Saúde reforça necessidade da doação de sangue no frio


Doação voluntária é importante para manutenção dos estoques


Dezesseis brasileiros em cada mil são doadores de sangue, o que representa 1,6% do total da população. A estimativa é de que 66% dessas doações sejam espontâneas, ou seja, de pessoas que buscam os centros de doação voluntariamente. A média de doações no país está dentro da meta da Organização Mundial de Saúde (OMS), que preconiza que entre 1% e 3% dos habitantes de um país sejam doadores de sangue.

Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos anos, as taxas de doação ficaram estáveis, o que demonstra que há uma conscientização da população. No entanto, o ministério reforça que é necessário fortalecer as ações que estimulam a doação voluntária para manutenção dos estoques no país.

Para o ministro da Saúde interino, João Gabbardo, que participou nesta sexta-feira (14), Dia Mundial do Doador de Sangue, de uma ação voluntária de incentivo à doação em São Paulo, as datas são importantes para lembrar que a doação de sangue salva vidas.

Em especial no inverno e feriados prologados, períodos em que se tem uma baixa de estoque de sangue, é preciso ampliar as ações para levar o público aos hemocentros “Nesses momentos, as pessoas mudam suas rotinas, viajam ou aproveitam para descansar. Então é importante fazer a doação de sangue antes de viajar ou de curtir o feriado”, diz o ministro interino.

Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, em 2017, foram coletadas 3,4 milhões de bolsas de sangue e realizadas 2,8 milhões de transfusões. Desse total, 34% correspondem à doação de reposição – quando o indivíduo doa para atender à necessidade de um paciente. Foi por esse motivo que a farmacêutica, Priscila Drumond Alves Moreira, 37 anos, que mora em Belo Horizonte, fez sua primeira e única doação de sangue em novembro de 2016.

“Foi por causa da minha avó que teve uma fratura, precisava de cirurgia e foi pedido doação. Antes disso, tinha tentado doar e tinha me sido dito que eu não poderia por ter tomado medicação anticonvulsivante na infância. Apesar dessa restrição fui ao Hemominas e eles falaram que o protocolo mudou e que eu poderia doar”, conta Priscila.

A família da médica Roberta Catarfina, 37 anos, que mora em Brasília, conseguiu levar 29 pessoas aos bancos de sangue em São Paulo após a sobrinha Bruna, de 6 anos, passar por uma cirurgia. Das pessoas que compareceram ao chamado, 23 estavam aptas a fazer a doação. Agora ela se prepara para repetir a campanha a pedido do hemocentro por causa do baixo estoque nessa época do ano.

“Achei uma atitude de nobreza de sentimento, que às vezes nem mesmo o doador imagina que seja tão importante. Sabendo das dificuldades de sair de casa, trabalho, compromissos e doar algo que, realmente, pode salvar vidas e fazer a diferença pra alguém que nem conhece. Fiquei surpresa porque a maioria a gente nem conhecia e foi lá doar”, diz Roberta.

Recomendação para doar sangue
Pessoas com mais de 16 anos (até os 18 com autorização do responsável) e até 69 anos que pesam no mínimo 50 quilos (kg) e em bom estado de saúde são potenciais doadores. A recomendação é para que o doador esteja descansado, não tenha ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não esteja de jejum. Homens podem fazer quatro doações anuais e mulheres três. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.

Segundo o Ministério, a doação é segura e todo o sangue coletado é testado para HIV, Hepatite C e B, respeitando a “janela imunológica” dessas doenças – aquele tempo em que o vírus já está presente no doador, mas ainda não é possível sua detecção. Por isso, o processo que antecede a doação é composto por entrevista em que é avaliado o estado de saúde do paciente. “Durante a entrevista, que é sigilosa, é avaliado o estado de saúde do doador, visando à proteção de sua saúde e da saúde do receptor e, ainda, são utilizados produtos descartáveis no processo de doação”, diz o coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados, do Ministério da Saúde, Flávio Vormittag.

O país possui 32 hemocentros coordenadores e outros 2.066 serviços de coleta ligados ao Sistema Único de Saúde. Em 2018, foram investidos R$ 1,3 milhão em qualificação de profissionais, modernização e fornecimento de medicamentos para a rede. Para este ano o mesmo valor está previsto para investimentos nos serviços da rede de coleta de sangue.

Edição: Bruna Saniele Freitas Ramos


sexta-feira, 14 de junho de 2019

Apresentação Secretário Salim Mattar

Consulta: guia de BPF de medicamentos



Consulta pública trata da internalização de um conjunto de guias de Boas Práticas de Fabricação de medicamentos do Esquema de Cooperação de Inspeção Farmacêutica (PIC/s).

 Consulta Pública 653/2019, que trata da internalização de um conjunto de guias de Boas Práticas de Fabricação de medicamentos do Esquema de Cooperação de Inspeção Farmacêutica (Pharmaceutical Inspection Co-operation Scheme), o PIC/s, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da segunda-feira (27/5).

Os interessados têm 60 dias para o envio das contribuições, a contar da segunda-feira (3/6). É importante ressaltar que não se trata da elaboração de um novo guia, mas sim da internalização de uma norma já adotada por 47 países.

De que forma contribuir?
As contribuições podem ser realizadas de quatro maneiras:
  1. Aprimoramentos relacionados à melhoria da tradução e à compreensão do texto, de modo que o texto reflita o sentido originário do guia PIC/s.
  2. Identificação de transitoriedades, ou seja, da necessidade de ampliação de prazos para o cumprimento de alguns novos requisitos até a entrada em vigor da proposta.
  3. Perguntas para a consulta pública: dúvidas com relação ao sentido de um artigo, falta de compreensão plena de algum aspecto, interpretação da Anvisa sobre um determinado item etc.
  4. Propostas de alteração da minuta: sugestões de requisitos à norma, uma vez entendido que o conjunto de artigos não é suficiente.
É importante entender que:
  • Uma norma não retroage. Assim sendo, não é preciso solicitar mais prazo.
  • Por se tratar da internalização de um conjunto de guias amplamente adotado internacionalmente, não é desejável que sejam adotados requisitos divergentes, a menos que comprovada a necessidade para a obtenção do nível de proteção apropriado à saúde no Brasil. Portanto, pedidos de exclusão ou de alteração substancial de um determinado ponto podem não ser aceitos.
  • As perguntas serão respondidas a cada dois dias e, a depender de sua complexidade e de seu interesse para a coletividade, serão publicadas na lista de perguntas e respostas. Questões mais simples serão respondidas pela área técnica, por e-mail.

Como participar?
Após a leitura e a avaliação dos textos, sugestões poderão ser enviadas eletronicamente, por meio do preenchimento de um formulário específico.

As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis para qualquer interessado, por meio de ferramentas contidas no menu “Resultado” do formulário eletrônico, inclusive durante o processo de consulta.

Ao término do preenchimento do formulário, será disponibilizado ao interessado o número de protocolo do registro de sua participação, sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico junto à Anvisa.

Aqueles que não têm acesso à internet também podem participar. Nesse caso, as sugestões e comentários podem ser enviados por escrito, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Gerência Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária (GGFIS) – SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050. Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico, para o mesmo endereço, mas direcionadas especificamente à Assessoria de Assuntos Internacionais (Ainte).

Após o término da CP, a Agência fará a análise das contribuições e poderá, se for o caso, promover debates com órgãos, entidades e aqueles que tenham manifestado interesse no assunto, com o objetivo de fornecer mais subsídios para discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

Por: Ascom/Anvisa

Abertas inscrições para discussões sobre RDC 200/2017


Serão ofertadas 15 vagas para manifestação oral de três minutos, limitadas a um cadastro por empresa ou grupo econômico. Encontro será no próximo dia 17 de junho.

Os interessados em participar do Diálogo Setorial da Coordenação de Inovação Incremental (Coinc) da Anvisa já podem realizar sua inscrição. O encontro, que ocorrerá na sede da Anvisa, em Brasília (DF), no próximo dia 17 de junho, será aberto ao público e abordará os resultados da área, o novo modelo de trabalho da coordenação e o plano de trabalho para revisão da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 200/2017.

A RDC 200/2017 cria novos procedimentos para registro de medicamento com o mesmo insumo farmacêutico ativo (IFA) de outro produto que já tenha sido registrado na Anvisa. Outra inovação desta RDC é a recém-criada categoria de registro “medicamento com inovação diversa”, para um grupo de produtos antes classificado como “medicamento novo”.

O termo “medicamento novo” é utilizado para se referir a produtos que trazem possibilidade de alternativa ao tratamento de doenças, e que tenham sido formulados com princípios ativos sintéticos ou semissintéticos. Esse termo não se refere a genéricos e similares, que são cópias, nem trata de produtos biológicos, fitoterápicos, homeopáticos ou de medicamentos isentos de registro.

Acompanhe a transmissão ao vivo:

Apresentação
No Diálogo Setorial, serão apresentados os números de produtividade desde a criação da Coordenação, com a discussão dos principais motivos de exigência e de indeferimentos na avaliação de segurança e eficácia para registro de medicamentos inovadores. Além disso, a área trará ainda o modelo de trabalho que está sendo implementado, centrado na discussão dos produtos ainda na fase de desenvolvimento e antes da submissão da solicitação de registro.

Sobre a RDC 200/2017, será apresentada a origem da discussão da revisão, o plano de trabalho e o delineamento da proposta. Será aberto espaço às empresas para fazerem sua manifestação formal quanto às expectativas da revisão da resolução.

Participação
Serão oferecidas 15 vagas para manifestação oral de três minutos. As empresas interessadas deverão fazer o cadastro prévio para essa manifestação, limitado a uma única manifestação oral por empresa ou grupo econômico.




Agências debatem MP da liberdade econômica e regulação


Seminário foi aberto ao público e discutiu os caminhos para tornar a atuação regulatória mais efetiva, a partir da edição da medida provisória que instituiu os direitos de liberdade econômica.

Nesta quinta-feira (13/6), a Anvisa e a Rede de Articulação das Agências Reguladoras (Radar) realizaram o seminário “Medida Provisória da liberdade econômica: perspectivas e desafios para a qualidade regulatória no Brasil”. Durante o evento, foram discutidas diversas propostas para aperfeiçoar a atuação regulatória no país, com o intuito de tornar a atuação das agências mais efetiva e menos burocrática. Todo o seminário pode ser revisto aqui

O principal objetivo da atividade realizada no auditório da Anvisa, em Brasília (DF), foi promover o compartilhamento de informações e conhecimentos e a troca de experiências, refletindo sobre os possíveis caminhos para tornar a atuação regulatória mais simples e menos custosa, principalmente no que diz respeito à simplificação administrativa e à desburocratização.  

Na abertura do evento, o diretor-presidente da Anvisa, William Dib, reforçou a necessidade do debate para o aperfeiçoamento da desburocratização das normas regulatórias de forma eficiente, com vistas à melhoria da economia. “Este momento é extremamente oportuno para tratar desse assunto da medida provisória, para que as agências reguladoras, em colaboração com o governo federal, possam destravar a economia brasileira e levar a população a uma melhor condição de vida”, afirmou Dib.  

Debate regulatório 
Durante a manhã, a discussão teve como foco a apresentação da declaração de direitos de liberdade econômica e das perspectivas e simplificação da Análise de Impacto Regulatório (AIR). Houve um debate sobre as análises e proposições de soluções para os sistemas de regulação do país e seu respectivo impacto para o desenvolvimento socioeconômico. As propostas apresentadas visam desburocratizar e simplificar a vida das empresas com a criação de regras mais abrangentes, que abarquem categorias de forma mais genérica.  

Já no período da tarde, o objetivo da discussão foi propor mudanças no modelo regulatório, desburocratizando o sistema de certificações e aumentando o escopo de produtos, de acordo com padrões indicados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).  

Menos burocracia 
Para encerrar a solenidade, o diretor de Avaliação de Conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Gustavo Kuster, apresentou o novo modelo regulatório do Instituto. Esse modelo traz um marco regulatório com menos burocracia para implementação de novas medidas para as empresas.  

Segundo Kuster, a máquina burocrática precisa ser simplificada. “Hoje levamos até sete anos para implementar uma nova medida. A solução para esse estado de coisas é repensar todo o modelo”, ressaltou o diretor.   

As apresentações deixaram claro que as propostas de edição e de alteração de normas de interesse geral, editadas pela administração federal, incluídas as autarquias e fundações, serão precedidas da realização de Análise de Impacto Regulatório (AIR), que conterá informações e dados sobre os possíveis efeitos do ato proposto para verificar a razoabilidade do seu impacto econômico.

Contexto 
O seminário ocorreu em razão do relatório da OCDE, elaborado em fevereiro de 2018, que recomendou a adoção de várias medidas com a finalidade de reduzir, por exemplo, os custos de cumprimento da regulação para cidadãos, empresas e setor público. No último dia 30 de abril, o Governo Federal editou a Medida Provisória 881, que instituiu a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, estabeleceu garantias de livre mercado e análise de impacto regulatório, entre outras providências.  

Medida Provisória 
Ao instituir a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, a Medida Provisória 881/2019 estabelece normas de proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividade econômica e regulamenta a atuação do Estado como agente normativo e regulador. Os direitos previstos na medida provisória não se aplicam a situações que envolverem segurança nacional, segurança pública ou sanitária ou saúde pública.  

A MP define direitos essenciais de pessoa natural ou jurídica para o desenvolvimento e o crescimento econômico do país, dispensa autorizações para atividades de baixo risco destinadas ao sustento próprio ou da família e diz que é dever da administração pública e de entes vinculados evitar o abuso do poder regulatório – exceto no cumprimento de previsão explícita em lei. Conforme a MP, essas atividades de baixo risco deverão ser definidas por um regulamento federal. 

 Por: Ascom/Anvisa

Anvisa sedia Simpósio Novas Fronteiras Farmacêuticas


Oitava edição do evento ocorrerá entre os dias 18 e 19 de junho, no auditório da sede da Agência em Brasília.

O Simpósio busca estabelecer um processo efetivo de colaboração, orientado para o desenvolvimento em conjunto, no sentido de gerar um comprometimento de todos na busca de sinergias e convergências no campo das ciências, tecnologias e regulamentação farmacêutica. O encontro é dirigido aos profissionais e dirigentes da Indústria Farmacêutica/Farmoquímica, das Instituições Acadêmicas e dos Órgãos Públicos da Saúde. 

Esta oitava edição do encontro é uma realização da Anvisa em parceria com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) e com a Seção de Farmácia Industrial da Federação Internacional Farmacêutica (IPS-FIP).  

O evento contará com a participação de palestrantes nacionais e internacionais ministrando e debatendo temas como Novas regras para o uso de inteligência artificial - experiência do Food and Drugs Administration FDA; e a Evolução da Indústria Farmacêutica para os cuidados personalizados de saúde. 

A programação completa está disponível por meio do link: 

 As inscrições devem ser feitas pelo site do Sindusfarma, pelo link 



Edital SCTIE/MS nº 2, de 13 de junho de 2019


Chamada Pública do processo seletivo de projetos para apoio à assistência farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos, com ênfase em garantia e controle de qualidade.

Inscrições até 28/07/19



Papel da biomassa na matriz energética é tema de evento apoiado pelo Tecpar


A biomassa é uma das possibilidades para geração de energia sustentável que está em expansão no Brasil. Trata-se de uma matéria biológica que serve como base para a produção de energia a partir da decomposição de resíduos orgânicos, como o bagaço da cana-de-açúcar, casa de arroz, casca de coco verde, eucalipto, pellets de madeira, entre outros.

O papel da biomassa na matriz energética brasileira será um dos temas do Congresso Internacional de Biomassa (Cibio 2019), que tem o apoio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). O evento ocorre de 25 a 27 de junho em Curitiba, em paralelo com a 4° Feira Internacional de Biomassa e Energia (ExpoBiomassa).

O Tecpar, que é responsável pelo Programa Paranaense de Energias Renováveis, será representado pelo diretor-presidente Fábio Cammarota, que fará uma apresentação na abertura do evento, dia 25 de junho. À frente da secretaria executiva do projeto Smar Energy, o Tecpar tem a missão de mobilizar o desenvolvimento do setor energético, do ponto de vista econômico, ambiental e social no Paraná.

MERCADO - De acordo com Rodrigo Duarte, representante da A1 Engenharia, uma das empresas participantes do Cibio deste ano, o Brasil possui um cenário favorável para a utilização da biomassa. Produtos originários da biomassa, como o bio-óleo, o biogás e o biodiesel, já são produzidos aqui.

"Por termos uma grande fonte de matéria-prima de biomassa, o Brasil se tornou um dos maiores produtores de energia elétrica derivada desse produto", conta o gestor.

Segundo Duarte, a opção pelo uso da biomassa leva a diminuição do uso de combustíveis fósseis, como o petróleo, que também é um produto de origem orgânica, mas não possui capacidade de renovação. "Isto faz com que, ao priorizar a biomassa, haja um balanceamento na emissão de dióxido de carbono (CO²), reduzindo a poluição no meio ambiente", afirma.

O congressista também aponta que, apesar da biomassa ser uma boa alternativa para produção de energia e de já haver tecnologia para tal, ainda é preciso um alto investimento. "Além disto, é necessário considerar que a biomassa deve ser proveniente de uma área próxima ao local em que será consumida", ressalta.

EVENTO - O Cibio 2019 é um congresso organizado anualmente pelo Grupo FRG Mídias & Eventos, com o apoio do Tecpar e outras instituições ligadas ao tema.  O evento acontece simultaneamente à 4ª ExpoBiomassa, de 25 a 27 de junho, no Expotrade Convention Center, em Curitiba. Na ocasião, serão discutidos temas como a sustentabilidade e o crescimento econômico do Brasil relacionados ao uso de energias renováveis.

Mais informações sobre a feira poderão ser encontradas no site do evento www.expobiomassa.com/site/ e a programação completa do congresso no www.congressobiomassa.com/site/.


Calendário Agenda