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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Países devem reduzir barreiras ao acesso e aumentar financiamento na atenção primária para garantir saúde universal nas Américas


A saúde universal nas Américas só pode ser alcançada se os países reduzirem as barreiras ao acesso e aumentarem o investimento na atenção primária. Hoje, durante a celebração do Dia da Saúde Universal deste ano, a OPAS instou os países a implementar essas medidas para garantir que todas as pessoas tenham acesso aos serviços de saúde de que precisam.

O tema do Dia da Saúde Universal 2019, “Saúde universal; para todas e todos, em todos os lugares”, segue-se ao lançamento do Pacto Regional 30.30.30: Atenção Primária à Saúde para a Saúde Universal – que ocorreu em abril deste ano, na Cidade do México, com a diretora da OPAS, Carissa F. Etienne, e o presidente do México, Andrés Manuel Lopez-Obrador.

“A Atenção Primária à Saúde é centrada nas pessoas e focada na comunidade. Atende às necessidades das pessoas em suas comunidades e requer investimentos em redes de saúde integradas para atender às necessidades complexas e abrangentes das pessoas, incluindo promoção da saúde e prevenção de doenças”, disse Etienne. “A Atenção Primária à Saúde é a abordagem estratégica que apoiará esta Região na conquista da saúde universal”, acrescentou.

O Pacto 30.30.30 é a resposta imediata da OPAS às recomendações da Comissão de Alto Nível “Saúde Universal no Século XXI: 40 anos de Alma-Ata”. Ela pede aos países que reduzam as barreiras que impedem o acesso à saúde em pelo menos 30% e destinem ao menos 30% do financiamento público da saúde ao primeiro nível de atenção até 2030.

Atenção primária à saúde e saúde universal
Saúde universal não é apenas garantir que todas as pessoas estejam cobertas, mas que essa cobertura se traduza em acesso a serviços de saúde abrangentes e de qualidade, focados nas necessidades das pessoas, sem expô-las a dificuldades financeiras. A saúde universal também requer a implementação de políticas e intervenções sociais para abordar os determinantes sociais da saúde.

Como os serviços de atenção primária à saúde estão mais próximos de indivíduos e comunidades, eles são capazes de atender à grande maioria das necessidades de cuidados de saúde de uma população ao longo de suas vidas, desde a promoção, prevenção e tratamento até reabilitação e cuidados paliativos. Garantir um maior investimento na atenção primária pode, portanto, ajudar a prevenir entre 20% e 40% das internações, resultando em significativas economias financeiras para os países. Serviços de atenção primária de qualidade levam a melhores resultados de saúde e maior expectativa de vida.

Dia da Saúde Universal 2019
O Dia da Saúde Universal é comemorado anualmente em 12 de dezembro para celebrar o aniversário da primeira resolução das Nações Unidas que conclama todos os países a fornecerem cuidados de saúde acessíveis e de qualidade.

Uma série de eventos foi realizada na Região das Américas para marcar a data, incluindo um na sede da OPAS em Washington D.C., Estados Unidos.

O evento da OPAS, “Dia Universal da Saúde 2019 – Saúde universal: todas e todos, em todos os lugares”, reuniu representantes de ministérios da Saúde das Américas, sociedade civil, academia e especialistas da OPAS, para discutir maneiras pelas quais os países podem garantir que os objetivos descritos no Pacto 30.30.30 sejam alcançados.

Ao discursar no evento, o ministro das Finanças do Paraguai, Benigno Maria Lopez Benitez, destacou que todas as populações têm o direito de viver uma vida saudável e ressaltou o papel das finanças em garanti-lo.

“O governo tem um mapa da rota claro para fortalecer o capital humano, transformando a saúde e a educação. Somente com isso garantiremos uma economia mais produtiva e melhoraremos a saúde e o bem-estar”, disse ele, descrevendo uma reforma tributária que foi aprovada em 2019 para destinar mais recursos para a saúde e a educação.

O ministro Lopez também enfatizou que “uma abordagem multidimensional para tratar da saúde é essencial – tão importante quanto prevenir doenças em vez de apenas tratá-las”.

Para Roopa Dhatt, diretora executiva e cofundadora da Women in Global Health, agora é um “momento histórico e monumental para a saúde”. Ela destacou que a Declaração Política de Alto Nível sobre Cobertura Universal de Saúde tem o potencial de transformar a saúde e as vidas de milhões de pessoas, a maioria das quais são mulheres. Dhatt também enfatizou a necessidade de se comprometer com a igualdade de gênero e os direitos das mulheres, como princípio fundamental da Cobertura Universal de Saúde.

O evento incluiu uma cerimônia de premiação para a Iniciativa Inovação Social em Saúde 2019. Essa iniciativa, liderada pelo Programa Especial de Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais, organizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e co-patrocinada pelo PNUD, UNICEF e Banco Mundial, visa acelerar o progresso em direção à cobertura universal de saúde, aproveitando pesquisas inovadoras, capacitação e advocacy.
Entre os vencedores deste ano estão um projeto para identificar bebês expostos ao vírus zika na Colômbia, outro para melhorar a saúde materna em comunidades rurais da Amazônia peruana e um terceiro para aperfeiçoar a nutrição em comunidades rurais colombianas.



Superfarmacêuticas Orygen encerra suas atividades

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Edital Projeto LIVING LAB


Empresas interessadas em participar do projeto Living Lab do Tecpar têm até o dia 22 de janeiro de 2020 para apresentar suas propostas e documentação. O projeto  é uma iniciativa para transformar o câmpus CIC  em um ecossistema de inovação aberto, para testar ideias de serviços ou produtos tecnológicos e avaliar a sua eficiência real.


CLIQUE NA IMAGEM PARA ACESSAR O EDITAL




Observatório de Regulação lança painel sobre importação


Conheça o novo painel com dados de importações dos produtos sujeitos à anuência da Anvisa.


Nos últimos 12 meses, cerca de R$ 62 bilhões, aproximadamente 8% das importações totais brasileiras, foram movimentados na importação de produtos sujeitos à anuência da Anvisa. Essa e outras informações, como, por exemplo, quais são os países de procedência das mercadorias, estão no novo painel do Observatório de Regulação Sanitária da Anvisa. 

O novo painel apresenta também, de forma simples e didática, o valor negociado e o número de importações por mês, possibilitando a consulta por país de aquisição ou procedência. É importante observar que os termos “país de aquisição” e “país de procedência” foram definidos pela Receita Federal e constam do glossário do Sistema Integrado de Comércio Exterior, o Siscomex. 

Vale fazer a distinção, a título de esclarecimento, que país de aquisição é o país onde a mercadoria foi adquirida para ser exportada para o Brasil, independentemente do país de origem da mercadoria ou de seus insumos. Por outro lado, país de procedência é aquele onde a mercadoria se encontrava no momento de sua aquisição e de onde saiu para o Brasil, independentemente do país de origem, que, de acordo com a Receita Federal, é o local onde a mercadoria foi produzida ou onde ela passou pela última transformação substancial. 

Os dados mostrados no painel foram extraídos dos registros de importações do Siscomex, compreendendo um período de 12 meses. As datas relativas a esse período podem ser visualizadas na parte inferior do painel. Elas são atualizadas a cada dois meses. 

Entenda 
Observatório de Regulação Sanitária, lançado em 26 de abril deste ano, tem como objetivo ampliar o acesso a informações sobre a atuação regulatória em vigilância sanitária. Ao sistematizar o conteúdo de forma inteligente e em tempo real, a ferramenta contribui para reduzir a distância entre o público e a disponibilidade de dados sobre ambientes de regulação, promovendo a melhoria da qualidade regulatória. 

Ele é composto por vários painéis de informação sobre temas relacionados à atuação regulatória. Esses painéis são formados a partir da organização de dados produzidos por diversas fontes. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações que imprimem mais transparência aos empreendimentos e condutas da Anvisa, fortalecendo a comunicação e o engajamento do público interessado e dos agentes afetados pela atuação regulatória, de modo a aprimorar a gestão e fortalecer a participação social. 

O Observatório está alinhado às diretrizes para a melhoria da qualidade regulatória na Anvisa, definidas pela Portaria 1.741/2018. Entre essas diretrizes estão a regulação baseada em evidências, a previsibilidade regulatória, o aprimoramento do ambiente regulatório e a transparência e o fortalecimento da participação social. 

Acesse o Painel de Importação de Produtos, no Observatório da Regulação Sanitária


Pacientes com doença genética terão tratamento específico no SUS


Ministério da Saúde publicou documento que orienta profissionais de saúde de todo o país a diagnosticarem e tratarem pessoas com a doença genética rara mucopolissacaridose tipos IV A e VI. Tratamento adequado deve reduzir complicações

A partir de agora, pacientes com a doença rara mucopolissacaridose (MPS) tipos IV A e VI passam a contar com tratamento específico no Sistema Único de Saúde (SUS). Na última semana, o Ministério da Saúde publicou documentos que orientam profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento dos dois tipos da doença (IV A e VI), incluindo desde medicamentos a cuidados auditivos, dentários, ortopédicos e cirúrgicos, se necessários. A estimativa é de que haja no Brasil 183 pessoas com o tipo VI e cerca de 153 com o tipo IV A da doença, que consiste em um distúrbio genético que provoca malformações e dificuldades motoras, auditivas e visuais.

Profissionais de saúde de todo o país e pacientes podem acessar os protocolos para os tipos IV A e VI. Os documentos também trazem informações sobre sintomas, como a doença se manifesta, incidência, como diagnosticar e, ainda, orientam a oferta e o acesso do tratamento pelo SUS.

Os pacientes com o tipo IV A terão disponível no SUS o medicamento Alfaelosulfase. E aqueles com o tipo VI poderão contar com o Galsulfase. Os fármacos já haviam sido incorporados no SUS no final do ano passado. Por isso, a necessidade da elaboração dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDTs) com orientações sobre o uso, incluindo a dosagem, que varia de acordo com o peso corporal. A administração dos medicamentos deve ser feita em centros de referência para atendimento de doenças raras por se tratar de infusão intravenosa (injeção de agulha).

Esses medicamentos auxiliam no controle da doença, que não tem cura, por meio da injeção de enzimas deficitárias no organismo de pacientes com mucopolissacaridose. Trata-se da chamada Terapia de Reposição Enzimática. As enzimas são substâncias (proteínas) que participam de reações químicas no organismo, como produção de energia e digestão de alimentos, processos fundamentais para a vida.

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no Sistema Único de Saúde (Conitec) elaborou ambos os protocolos, que foram submetidos à consulta pública para contribuições de pesquisadores, associações, pacientes e interessados no tema.

TRATAMENTO PARA A DOENÇA RARA
O diagnóstico da doença é feito por exames bioquímicos e/ou genéticos ofertados no SUS. O tratamento para os dois tipos da doença (IV A e VI) envolve equipe multidisciplinar para cuidados, intervenções específicas, como a Terapia de Reposição Enzimática, e cirurgias para correção de alterações esqueléticas.

Além desses dois tipos, a doença apresenta outros quatro estágios. Em junho do ano passado, o Ministério da Saúde já havia incorporado os medicamentos Laronidase e Idursulfase Alfa para o tratamento de mucopolissacaridose tipos I e II.

MUCOPOLISSACARIDOSES - DOENÇA GENÉTICA RARA
As mucopolissacaridoses são doenças causadas pela falta ou deficiência de enzimas que auxiliam em reações químicas do organismo e, com a falta delas, há alterações no funcionamento dos órgãos, resultando em limitações no desenvolvimento motor como, por exemplo, dificuldades para ver e ouvir, desalinhamento dos joelhos, alterações faciais e baixa estatura, além de outras complicações gastrointestinais e cardiovasculares.

A doença não tem cura, mas, quando tratada adequadamente, é possível não só reduzir as complicações e sintomas, mas também impedir o agravamento.

A mucopolissacaridose tipo IV A, conhecida também como Síndrome de Mórquio, se manifesta nos primeiros anos de vida e causa diversas alterações ósseas nos pacientes, como baixa estatura desproporcionada (tronco curto) e alterações articulares bilaterações (rigidez, dor, contraturas). Estes quadros geram limitações no desenvolvimento motor que podem, inclusive, evoluir para tetraplegia. Diferentemente de outras MPS, a Síndrome de Mórquio não causa alterações no sistema nervoso central.

O tipo VI da doença é também conhecido como Síndrome de Maroteaux-Lamy. Pacientes portadores desse tipo são saudáveis no nascimento, mas, ao longo do crescimento, passam a apresentar alterações motoras e oculares. Entre os sintomas estão perda auditiva, mãos em garra, alterações esqueléticas (limitação da amplitude de movimento).


Por Natália Monteiro, daAgência Saúde


Pesquisadores: Brasil pagará R$ 16 milhões para inovação no combate à tuberculose


País procura novas soluções contra a doença com investimento em pesquisa e inovação e defende metas de curto prazo para que eleitores possam cobrar ações efetivas para eliminação da doença

Foto: Renato Strauss / ASCOM MS

O Brasil está convocando pesquisadores de todo o mundo para encontrar novas soluções contra a tuberculose. O compromisso do país, reforçado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, é investir R$ 16 milhões em três anos em pesquisa e desenvolvimento contra a doença. Ele cumpre agenda em Jacarta (Indonésia), onde assumiu a liderança da principal entidade internacional para o combate à tuberculose, a Stop TB Patnership.

Itens relacionados
“Não há nada mais trágico do que um vasto potencial de diagnóstico e de medicamentos ainda estar em depósitos e prateleiras, ao invés de à disposição da população para salvar vidas”, afirmou em seu discurso na reunião de conselho da Stop TB Patnership. Mandetta explicou que os países do BRICS (bloco que reúne Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul) lançou durante a presidência brasileira a rede de pesquisa sobre tuberculose. “Vamos continuar a falar em voz alta que precisamos aumentar em escala nossos investimentos em novos diagnósticos, medicamentos e vacinas, garantindo que sejam acessíveis para todos”, concluiu o ministro.

No mundo, a tuberculose está entre as 10 principais causas de morte, com cerca de 10 milhões de novos casos anualmente. No Brasil, somente em 2018, foram diagnosticados 76,2 mil casos novos da doença, com cerca de 4,5 mil vítimas fatais. A vacina disponível atualmente protege basicamente crianças até o seis anos. Os medicamentos oferecidos podem produzir reações adversas e o tratamento dura de seis a 18 meses, dependendo da resistência da bacteria.

Um ponto importante ressaltado pelo ministro da Saúde é a busca de uma agenda global contra a tuberculose de curto prazo. Atualmente, os países estão comprometidos em eliminar a doença até 2030. A medida é fundamental para estabelecer cobrança aos políticos e seus momentos de eleições. “Políticos são mais facilmente envolvidos com prioridades de curto prazo, pois é o momento que os eleitores estão focados”, avaliou.

Para esse cenário, a agenda prioritária são as metas para 2022, que foram atualizadas no Plano Global 2018-2022, durante o encontro. O relatório aponta a necessidade global de tratar 40 milhões de pessoas e outras 1,5 milhão com bactérias resistentes ao tratamento, oferecer cuidado preventivo (para aqueles que têm a bactéria, mas, não a infecção) a 30 milhões de pessoas, aumentar o investimento (prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidado) para U$ 13 bilhões anuais e da pesquisa e desenvolvimento de terapias contra as formas resistentes para U$ 2 bilhões anuais.




quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

DESPACHO Nº 156, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2019


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 11/12/2019 | Edição: 239 | Seção: 1 | Página: 200
Órgão: Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Diretoria Colegiada
DESPACHO Nº 156, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2019

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art. 15, III e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, aliado ao art. 53, IX, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pela Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve aprovar a abertura do Processo Administrativo de Regulação, em Anexo, com dispensa de Análise de Impacto Regulatório (AIR), e de Consulta Pública (CP) previstas, respectivamente, no art. 12 e no
§2° do art. 29 da Portaria nº 1.741, de 12 de dezembro de 2018, conforme deliberado em reunião realizada em 26 de novembro de 2019, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

ANEXO
Processo nº: 25351131714/2014-11

WILLIAM DIB
Diretor-Presidente


Assunto: Proposta de abertura de processo administrativo de regulação para alteração da Resolução da Diretoria Colegiada nº 86, e da Instrução Normativa nº 8, de 27 de junho de 2016, que dispõem sobre os procedimentos para o recebimento de documentos em suporte eletrônico.

Área responsável: Gerência de Gestão Documental e Memória Corporativa - GEDOC
Agenda Regulatória 2017-2020: Tema nº 1.3 - Procedimentos gerais para utilização dos serviços de protocolos de documentos no âmbito da Anvisa.

Excepcionalidade: Dispensa de AIR e de CP por alto grau de urgência e gravidade
Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.


RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 327, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2019


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 11/12/2019 | Edição: 239 | Seção: 1 | Página: 194
Órgão: Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Diretoria Colegiada

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 327, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2019

Dispõe sobre os procedimentos para a concessão da Autorização Sanitária para a fabricação e a importação, bem como estabelece requisitos para a comercialização, prescrição, a dispensação, o monitoramento e a fiscalização de produtos de Cannabis para fins medicinais, e dá outras providências.
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art. 15, III e IV, aliado ao art. 7º, III e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, V,
§§ 1º e 3º do Regimento interno aprovado pela Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve adotar a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada, conforme deliberado em
reunião realizada em 3 de dezembro de 2019, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.



Congresso aprova Plano Plurianual (PPA) para 2020-2023


O Plano Plurianual estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos ao longo de um período de quatro anos. O texto segue para sanção presidencial

 O Congresso aprovou nesta terça-feira (10) o projeto de lei do Plano Plurianual (PPA) para o período 2020-2023 (PLN 21/2019 original, anexo). 

A proposta aprovada foi um substitutivo do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) ao texto original do Poder Executivo, ao qual foram incorporadas 326 emendas. O texto segue para sanção presidencial.

O Plano Plurianual estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada. As demais leis orçamentárias (como LDO e LOA) seguem essas linhas gerais do PPA.

No total, a proposta do governo Bolsonaro representa ações no valor de R$ 6,8 trilhões no período de quatro anos e estabelece cinco eixos principais — econômico, social, infraestrutura, ambiental e institucional —, mais a estratégia de defesa, consubstanciados em 13 diretrizes e 15 temas. No total, estão previstos 54 programas, 304 objetivos e 1.136 metas.

Para o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), a noite de votações foi um marco da discussão de qualidade com as lideranças. O ano de 2019, na visão do líder, foi de vitórias para o governo.

— O presidente Jair Bolsonaro conclui um ano praticamente com ampla vitória na negociação com o Congresso Nacional, na aprovação da reforma da Previdência, na aprovação da Previdência dos militares, na tramitação séria e ainda continuada da PEC Paralela (PEC 133/2019) e de várias matérias importantes que agora já estão com relatores escolhidos e vão caminhar para o ano de 2020.

O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, também destacou o que considerou a "maturidade" do Congresso Nacional ao votar ao longo do ano matérias importantes para o país. 

— O Congresso mostrou que sabe, em momentos importantes, se impor enquanto Parlamento brasileiro. E este ano, não tenho dúvidas, as respostas que a sociedade aguardava foram dadas em votações importantes. 

Substitutivo
A proposta do PPA encaminhada pelo governo tinha o objetivo de priorizar as políticas públicas para a primeira infância. O relator Oriovisto Guimarães, em seu substitutivo, criou também três novos programas, por meio de desmembramento de outros, nas áreas de educação especial, educação infantil e prevenção e controle do desmatamento e dos incêndios nos diferentes biomas nacionais. E definiu que órgãos e entidades do governo deverão elaborar planejamentos estratégicos alinhados ao PPA 2020-2023.

O relator manteve os critérios de eleição dos projetos prioritários para 2020-2023. Mas elevou de R$ 16,5 bilhões para R$ 54 bilhões os investimentos previstos. Parte desses recursos, conforme o parecer, poderão ser objeto de emendas parlamentares impositivas.

Além de propor mudanças na governança do PPA, o relator limitou em 25% do valor da carteira a possibilidade de o Poder Executivo alterar a lista desses investimentos prioritários. Incluiu ainda que o Congresso Nacional passe a exigir, além dos relatórios sobre os resultados alcançados, a defesa desses dados pelos gestores do governo perante a Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Proposições legislativas
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado Com informações da Câmara Notícias

Anexo:



OPAS/OMS LANÇA VERSÃO EM PORTUGUÊS DO CURSO DE AUTOAPRENDIZAGEM SOBRE RECURSOS HUMANOS PARA A SAÚDE UNIVERSAL


A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS)lançou a versão em português do Curso de Autoaprendizagem sobre Recursos Humanos para a Saúde Universal:<https://mooc.campusvirtualsp.org/enrol/index.php?id=118>.

Dirigido a qualquer pessoa com interesse no tema, a capacitação tem como objetivo apresentar as linhas da Estratégia de Recursos Humanos para a Saúde Universal <https://apsredes.org/wp-content/uploads/2019/01/Strategy_HR_CSP29.R15_port.pdf>, aprovada pelos Estados Membros da OPAS em setembro de 2017, e traçar um panorama geral dos desafios do campo de recursos humanos para a saúde na Região das Américas.

O curso, que também está disponível em espanhol e inglês, pode ser feito inteiramente online no Campus Virtual de Saúde Pública. Por se tratar de uma iniciativa de autoaprendizagem (ou seja, sem tutoria), cada participante é responsável por regular seu tempo de dedicação e navegação na plataforma. A carga total é de 10 horas, incluindo o tempo voltado para a avaliação. Ao fim da capacitação, os participantes que cumprirem com os requisitos para a aprovação poderão fazer o download de certificado emitido pela OPAS.

A capacitação é fruto de um esforço regional para fortalecer as ações no campo de recursos humanos para a saúde na Região das Américas, considerando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o Plano de Ação até 2023 <https://apsredes.org/wp-content/uploads/2019/01/CE162-16-p-PdA-RH-Portugues.pdf>. Trata-se de uma estratégia com objetivo de concretizar ações entre países, para fortalecer a cooperação e o diálogo, de modo a enfrentar esses desafios de maneira conjunta e mais adequada às demandas impostas. Este curso será pré-requisito para outros dois a serem lançados em 2020: (1) Curso de Gestão de Políticas e Regulação de Recursos Humanos em Saúde e; (2) Curso de Planejamento de Recursos Humanos em Saúde - ambos com o acompanhamento e tutoria de especialistas internacionais no tema.




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