Destaques

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Em decisão inédita, Anvisa libera terapias alternativas no Brasil


Órgão anuncia, nesta sexta-feira (21), que vai autorizar produtos sem registros em pacientes em que foram esgotadas todas as formas de tratamento 

Nalu Saad, da RecordTV Minas

21/2/2020 às 12h00 (Atualizado em 21/2/2020 às 12h18)

Tratamento inédito da USP resultou em cura de paciente com câncer terminal

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulga, nesta sexta-feira (21), que vai autorizar produtos sem registros em casos de pacientes em que foram esgotadas todas as possibilidades de tratamento. Portadores de doenças raras e pacientes sem chances de cura serão os principais beneficiados.

A nova norma, que é a maior quebra de paradigma na história da Anvisa será anunciada durante a convenção da OMS (Organização Mundial da Saúde) em Genebra, na Suíça.

Na prática, as novas normas permitirão tratamentos com terapia celular e terapia com células-tronco no Brasil que, até esta semana, não eram autorizados. A exceção ocorreu em um tratamento com terapia celular no Brasil ocorreu no ano passado, durante ensaio clínico na USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto.

O paciente mineiro Vamberto Luiz de Castro, de 62 anos, praticamente se curou de um linfoma que estava em estágio avançado. O acompanhamento desse paciente não foi mais possível porque ele morreu em acidente doméstico dois meses depois de voltar a Belo Horizonte. 

Os ensaios clínicos em centros universitários são diferentes das autorizações que a Anvisa passa a conceder com as novas normas. Um médico capacitado para o tratamento, por exemplo, independente de estar ligado a uma determinada pesquisa específica.

Se ele tiver um paciente sem mais alternativas terapêuticas, poderá pedir a autorização na Anvisa e tratar essa pessoa, como explica o gerente de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos (GSTCO) da Anvisa, João Batista da Silva Júnior. 

— Agora existe a possibilidade de outros pacientes terem acesso às terapias de ponta sem estarem ligados a um ensaio clínico

No caso da terapia gênica, que é o tratamento baseado na introdução de genes sadios com uso de técnicas de DNA recombinante, o rigor da Anvisa era ainda maior. Com a nova norma, a agência passa a ter 30 dias para liberar o procedimento e, caso não conclua a avaliação nesse prazo, o médico está automaticamente autorizado a prosseguir com o tratamento.

Expectativa de cura
No caso da terapia celular, a expectativa de cura no mundo é para vários casos de câncer e da terapia gênica já existem muitos casos de sucesso nas áreas de ortopedia, recuperação de cartilagem e oftalmologia, mas, João Batista lembra que não existem limites para essas técnicas.

No Brasil, o maior entrave era mesmo os processos de liberação da Anvisa, que agora foram flexibilizados.

— Estamos sendo audaciosos, porque tecnologias só são aceitas aqui quando estão muito robustas lá fora, mas dessa vez quisemos ser proativos senão a ciência no Brasil fica travada.

Nesses tratamentos excepcionais que a Anvisa vai liberar sem registro, os pacientes serão acompanhados de perto pela agência durante cinco anos. E a revalidação dos processos dependerá da eficácia do tratamento nessas pessoas.

As novidades incluem também novas classificações para produtos para doenças raras que passam a ter seus registros aprovados com maior rapidez no país. Hoje, o tempo para liberação é de cerca de um ano e, nesses casos, passa a ser de no máximo 120 dias.
Para esse avanço, a Anvisa estudou e avaliou processos semelhantes na Europa, Estados Unidos e Japão. O Brasil se torna o primeiro da América Latina a quebrar essas barreiras para tratamentos e produtos inovadores.

Comemoração
A ideia é considerada audaciosa na própria Anvisa e está sendo muito bem recebida tanto pela comunidade científica como pelos laboratórios. Pesquisadores brasileiros se sentirão mais motivados a apostarem em novos tratamentos e laboratórios mais seguros em se associarem aos pesquisadores nacionais. Antes, diz João Batista, a indústria farmacêutica temia investir sem saber se a Anvisa aprovaria o procedimento.

O chefe do Serviço de Hematologia e Terapia Celular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Vanderson Rocha, comemorou a decisão da Anvisa por facilitar muito as pesquisas e utilização de células geneticamente modificadas para o tratamento do câncer e doenças genéticas no Brasil.

— Trata-se de um grande avanço na filosofia da Anvisa, fruto de um aprendizado com outros países, principalmente Europa e Estados Unidos

Ele lembra que, no ano passado, participou de diversos fóruns sobre o tema e que, diante das novas normas, percebe-se que a Anvisa soube ouvir as ponderações da comunidade científica.

Segundo Rocha, além de favorecer os pacientes, a decisão da Anvisa vai incentivar o desenvolvimento da pesquisa em torno desses tratamentos inovadores que, por sua vez, agilizará a chegada das terapias nos serviços públicos de saúde.

— O setor privado vai adquirir experiência e desenvolver técnicas mais compatíveis com a realidade brasileira que poderão ser aplicadas no público a custos bem menores

A expectativa da agência é que, através desses modelos excepcionais surgirão propostas de estudos controlados e até parceiros financeiros interessados. Outra vantagem será coibir as ofertas de tratamentos alternativos absurdos e sem qualquer eficácia científica, que acabam atraindo pacientes já sem alternativa de cura.

Veja a reportagem completa sobre o assunto no Jornal da Record desta sexta-feira (21), a partir das 19h45.


Aula inaugural do INI discute os riscos e desafios do novo coronavírus



Os Programas de Pós-Graduação Stricto e Lato sensu do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) darão início ao ano letivo 2020 com a aula inaugural que terá como tema COVID19 – Riscos e desafios de uma virose emergente, ministrada pelo vice-diretor de Serviços Clínicos do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Estevão Portela Nunes. 

A atividade será aberta ao público e acontecerá no dia 2 de março, às 10h, no Auditório do Pavilhão de Ensino do INI.



Programação
08h30 – Coffee break;
9h – Abertura: Valdiléa Veloso – diretora do INI/Fiocruz;
10h – Aula inaugural: Estevão Portela Nunes – vice-diretor de Serviços Clínicos do INI/Fiocruz;
11h – Coral Nossa Voz: Grupo de Laringectomizado Total do Hospital Federal de Bonsucesso (GALT/HFB)


EMPRESAS FORMALIZAM ENTRADA NO LIVING LAB DO TECPAR


Diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, dá boas-vindas às empresas participantes do programa Living Lab

As empresas selecionadas para participar do Living Lab do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) formalizaram seu ingresso ao programa nesta quarta-feira (19). A partir da assinatura do contrato as companhias vão instalar seus equipamentos no Câmpus CIC do Tecpar, em Curitiba, que vai funcionar como um laboratório a céu aberto para testar as inovações em parceria com o instituto.

Elas foram selecionadas por meio da Agência de Inovação do Tecpar, a partir de um edital de chamamento público. O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, destacou o potencial da parceria para difundir as tecnologias em todo o Paraná.

“No Living Lab do Tecpar as empresas vão testar suas tecnologias em ambientes abertos, simulando o uso de suas soluções inovadoras em escala real e gerando dados para futuras aplicações em larga escala. O laboratório a céu aberto no Tecpar vai integrar a comunidade ao ambiente de pesquisa e inovação, com foco no desenvolvimento econômico e social do Paraná”, explicou o diretor-presidente.

O superintendente de Inovação do Estado, Henrique Domakoski, ressalta que o Living Lab é uma importante iniciativa para estimular o empreendedorismo inovador no Paraná. “A inovação não sai só do Estado ou da academia, mas é uma junção de três hélices: Estado, iniciativa privada e academia. Essa parceria do Tecpar com as empresas privadas é fundamental para que este desenvolvimento aconteça, porque abre as portas para que soluções inovadoras sejam testadas na prática”, afirma.

A partir da formalização da participação das empresas no programa, as empresas vão instalar suas tecnologias no Câmpus CIC. A previsão é que a chegada dos equipamentos ao laboratório inicie já em março.

SELECIONADAS – Três propostas aprovadas contemplam tecnologias para smart cities. São os semáforos inteligentes, da empresa maringaense Seebot Soluções Inteligentes; os equipamentos de identificação e classificação de veículos por sensores e por imagem, da Vsis Indústria e Comércio; e os sistemas de telegestão de iluminação pública e de telemetria, da Smartgreen Tecnologia. A telemetria é um sistema de monitoramento para comandar, medir ou rastrear algo a distância, por meio de dispositivos de comunicação sem fio.

Na área de energias renováveis os projetos selecionados são de um microposto para biometano, da Bley Energias; de um processo de produção de energia a partir de fósforo extraído de produtos orgânicos, das empresas Oxien do Brasil e Bley Energias; de uma plataforma para consultoria energética, da Eidee Energia; e de uma planta-piloto de microrrede de energia, da Fohat Corporation.

Outra empresa selecionada no Living Lab é a L8, que testará soluções tecnológicas em energias renováveis, como garagens solares e também tecnologias para smart cities, entre elas um leitor biométrico, um poste inteligente e câmeras para leitura de placa de veículos e reconhecimento facial.

CONCEITO – O conceito de Living Lab tem sua origem ao final dos anos 1980 e despertou o interesse internacional em 2006, quando a Comissão Europeia iniciou projetos para coordenar e promover um sistema europeu de inovação comum.

Como nem sempre a validação interna é suficiente, muitas empresas precisam validar e melhorar as suas soluções em um ambiente real antes de comercializá-las. Para isso, recorrem aos living labs para testar seus produtos e serviços em campo. A avaliação pode ser feita no estágio inicial de pesquisa e desenvolvimento e durante todos os elementos do ciclo de vida de um produto, de seu projeto até a reciclagem.

PRESENÇAS – Estiveram presentes na solenidade de assinatura a vice-diretora do Instituto Carlos Chagas (ICC), Andreia Avila; o assessor de Inovação do Detran, Dionatha Mello; o secretário-executivo do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos (Separtec) Jose Maurino de Oliveira Martins; o coordenador de Ciência e Tecnologia na Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Paulo Renato Parreira; e os diretores do Tecpar, Rafael Rodrigues (de Tecnologia e Inovação) e Arnaldo Fonseca (de Administração e Finanças).



Porto Velho recebe novo equipamento de radioterapia


Aparelho, entregue pelo Ministério da Saúde, permitirá a realização de mais de 1300 sessões de radioterapia por ano e deve dobrar número de pacientes atendidos no Hospital de Amor Amazônia

O Ministério da Saúde entregou, nesta quinta-feira (20), um novo equipamento de radioterapia utilizado no tratamento de pacientes com câncer, atendidos no Hospital de Amor Amazônia, em Porto Velho (RO). A expectativa é de que com a entrega do equipamento seja possível dobrar o número de pacientes atendidos por mês. O Ministério da Saúde investiu R$ 2,7 milhões na compra do equipamento por meio do Plano de Expansão da Radioterapia (PERSUS), que permitirá a realização de cerca de 1.300 sessões de radioterapia ao ano, segundo a direção do hospital.

O programa tem como objetivo ampliar e criar novos serviços de radioterapia em hospitais. A ideia é reduzir os vazios assistenciais e atender as demandas regionais de assistência oncológica em conformidade com estados e municípios com a entrega de aceleradores lineares. Esses equipamentos possibilitam tratar quase todos os tipos de cânceres e tumores com maior precisão e com menos efeitos colaterais para o paciente.

O Hospital de Amor Amazônia, especializado em oncologia, começou a funcionar em 2017 e atende 100% pelo SUS. Agora, ele recebe um dos aceleradores previstos no PERSUS, que ao todo entregará, no país, 100 equipamentos de radioterapia adquiridos a preço abaixo de mercado.

O Secretário de Atenção Especializada em Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, acompanhou a inauguração do equipamento e destacou o papel do hospital no atendimento à população. “Vocês têm feito um trabalho eficiente no cuidado às pessoas com câncer. Continuem contando conosco para cuidar bem da nossa população”, disse.
Os procedimentos de radioterapia realizados no Hospital de Amor (19.093 sessões) representam quase metade de toda a produção do município de Porto Velho, que foi de 39.046 sessões, em 2019. O Hospital do Amor também foi responsável por 81% das cirurgias oncológicas do município. E, na quimioterapia, realizou 74% dos procedimentos da rede municipal de saúde vinculada ao SUS.

Hoje, o SUS disponibiliza 281 equipamentos de radioterapia na rede pública, sendo 261 aceleradores lineares e 20 cobaltos, distribuídos em quase todos os estados brasileiros.

PLANO DE EXPANSÃO DA RADIOTERAPIA
O PERSUS prevê a implantação de 100 equipamentos, sendo que 80 deles são soluções de radioterapia contemplando, além dos equipamentos, obras de infraestrutura. Com o investimento federal de R$ 700 milhões no Plano de Expansão da Radioterapia, já foram implantados 24 aceleradores pelo PERSUS pelo país. Além dos aceleradores lineares do PERSUS, outros 13 convênios para aquisição desses equipamentos foram celebrados e encontram-se em execução.

O Ministério da Saúde abriu licitação e a empresa vencedora foi a norte-americana Varian Medical Systems, que produz os equipamentos, elabora os projetos de construção das casamatas, além de fiscalizar a execução das obras de construção dos locais destinados a abrigar os equipamentos.

O plano promove ainda a utilização de poder de compra do Estado como instrumento para compensação tecnológica para reduzir a dependência dessa tecnologia do país. Como parte do acordo de compensação tecnológica foi construída uma fábrica da empresa produtora dos aceleradores lineares no Brasil, possibilitando a implantação de um Centro de Treinamento que é referência para toda a América Latina. Localizado em Jundiaí (SP), o centro treina profissionais para operação e manutenção dos equipamentos. A Varian também é responsável pela identificação de fornecedores locais de peças e acessórios e também a transferência de tecnologia em desenvolvimento de software para institutos tecnológicos brasileiros.

A implantação das soluções de radioterapia envolve a contratação de obras públicas e a aprovação dos projetos em órgãos como vigilâncias sanitárias e comissão nacional de energia nuclear. A importação e instalação do equipamento ocorre de forma sincronizada com a evolução das obras, que são acompanhadas pela equipe técnica do Ministério da Saúde. O pagamento para a empresa só ocorre após a licença de operação, quando o serviço está autorizado a iniciar os tratamentos.


Por Natália Monteiro e Silvia Pacheco, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3580 /2351


FATOR VIII - MS LANÇA PREGÃO ELETRÔNICO


AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 40/2020 - UASG 250005 Nº Processo: 30387.
Objeto: Registro de preço para futura aquisição de CONCENTRADO DE FATOR DE COAGULAÇÃO, FATOR VIII, PÓ LIÓFILO P/ INJETÁVEL, conforme descrições especificadas do Termo de Referência.. Total de Itens Licitados: 1. Edital: 21/02/2020 das 08h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h59. Endereço: Esplanada Dos Ministérios, Bloco g Anexo, Ala a 4º Andar Sala 471, Sof Sul - BRASÍLIA/DF ou www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/250005-5-00040-2020.
Entrega das Propostas: a partir de 21/02/2020 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 09/03/2020 às 08h30 no site www.comprasnet.gov.br . Informações Gerais: . GREGORIO BITTENCOURT FERREIRA SANTOS Pregoeiro



FIOCRUZ CONTRATA IBMP PARA PRESTAR SERVIÇOS DE KITS DE DETECÇÃO DE HIV, HBV, MALÁRIA NO VALOR TOTAL DE R$ 2.560.000,00


FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
COORDENAÇÃO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
EXTRATO DE CONTRATO Nº 21/2020 - UASG 254420 Nº Processo: 25028100159201964. INEXIGIBILIDADE Nº 84/2019.
Contratante: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ -.CNPJ
Contratado: 03585986000105. Contratado : INSTITUTO DE BIOLOGIA MOLECULAR DO PARANÁ - IBMP.
Objeto: A contratação de empresa para prestação de serviços tecnológicos especializados e padronização, validação e escalamento de reação de amplificação de kit de detecção de HIV/HBV/Malária e Desenvolvimento solução para conservação hemácias como insumos em painéis para tipagem sanguínea.
Fundamento Legal: 8666/93 . Vigência: 19/02/2020 a 19/02/2022.
Valor Total: R$2.560.000,00. Fonte: 6151000000 - 2019NE804866. Data de Assinatura: 19/02/2020. (SICON - 20/02/2020) 254420-25201-2019NE804866


ANVISA MODIFICAÇÕES NA ASSESSORIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS


AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

PORTARIA Nº 181, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2020

O Chefe de Gabinete Substituto do Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria n° 1.596, de 8 de agosto de 2016, alterada pela Portaria nº 1.724, de 5 de setembro de 2016,
resolve:
Nomear a servidora LAILA SOFIA MOUAWAD, matrícula SIAPE nº 1491391, para ocupar o cargo de Coordenador, código CCT-V, da Coordenação de Cooperação Internacional, da Assessoria de Assuntos Internacionais, do Gabinete do Diretor-Presidente, ficando exonerada, a pedido, do referido cargo, a servidora BIANCA ZIMON GIACOMINI RIBEIRO, matrícula SIAPE nº 1491161.

MARCUS AURÉLIO MIRANDA DE ARAÚJO

PORTARIAS DE 19 DE FEVEREIRO DE 2020
O Chefe de Gabinete Substituto do Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria n° 1.596, de 8 de agosto de 2016, alterada pela Portaria nº 1.724, de 5 de setembro de 2016,
resolve:
Nº 182 Nomear a servidora DANIELA MATOS E CAMPOS DO AMARAL, matrícula SIAPE nº 1606936, para ocupar o cargo de Assistente, código CCT-I, da Coordenação de Cooperação Internacional, da Assessoria de Assuntos Internacionais, do Gabinete do Diretor-Presidente, ficando exonerada, a pedido, do referido cargo a servidora LAILA SOFIA MOUAWAD, matrícula SIAPE nº 1491391.
Nº 183 Designar a servidora DANIELA MATOS E CAMPOS DO AMARAL, matrícula SIAPE nº 1606936, para exercer o encargo de substituta de Coordenador, código CCT-V, da Coordenação de Cooperação Internacional, da Assessoria de Assuntos Internacionais, do Gabinete do Diretor-Presidente, ficando dispensada, a pedido, do referido encargo a servidora LAILA SOFIA MOUAWAD, matrícula SIAPE nº 1491391.

MARCUS AURÉLIO MIRANDA DE ARAÚJO

PORTARIA Nº 184, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2020
O Chefe de Gabinete Substituto do Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria n° 1.596, de 8 de agosto de 2016, alterada pela Portaria nº 1.724, de 5 de setembro de 2016,
resolve:
Nomear a servidora SUZANY PORTAL DA SILVA MORAES, matrícula SIAPE nº 1517858, para ocupar o cargo de Assistente, código CCT-I, da Coordenação de Articulação Internacional e Convergência Regulatória, da Assessoria de Assuntos Internacionais, do Gabinete do Diretor-Presidente, ficando exonerado, a pedido, a partir de 3/2/2020, do referido cargo, o servidor ROGÉRIO LUIZ FERREIRA, matrícula SIAPE nº 1493300.

MARCUS AURÉLIO MIRANDA DE ARAÚJO


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

XI FÓRUM NACIONAL SOBRE MEDICAMENTOS NO BRASIL - ACESSO A PRODUTOS INOVADORES E TERAPIAS AVANÇADAS


Caça-aranhas: eles deixam o medo de lado pra salvar vítimas da aranha-marrom


Escrito por Gustavo Marques

Uniforme branco, luva e calçado especial. Não estamos falando de futebol ou outro esporte, mas fique sabendo que pertinho da gente existe uma verdadeira seleção que pode salvar a sua vida. São os Caça-Aranhas, que prometem para a temporada 2020 a captura de 45 mil aranhas-marrons no Paraná e parte de Santa Catarina.



Os Caça- Aranhas são formados por cinco técnicos do Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI) do governo do estado, na cidade de Piraquara, na região de Curitiba . O CPPI é referência nacional na produção do soro antiloxoscélico, utilizado contra a picada da aranha-marrom.

Equipe de coleta de aranhas-marrons do CPPI: trabalho fundamental para coleta do veneno para produção do soro. Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

Segundo dados da Secretaria de Saúde do Paraná, em 2019 foram 3.752 vítimas do aracnídeo conhecido pela picada que necrosa os tecidos. Ao buscarem atendimento, o soro foi fundamental para a cura e, em muitos casos, até evitar a morte. Em apenas duas situações não foi possível reverter o quadro – uma em União da Vitória, no Sul do estado, e outra em Francisco Beltrão, no Sudoeste.

Para a produção deste soro, o processo não é simples. Além de tecnologia e investimento, os Caça-Aranhas colocam literalmente a mão na massa, ou melhor, nas aranhas. Neste seleto grupo, não existe espaço para medo, insegurança e receio de ser picado. O início da logística ocorre com as expedições quando Antônio Pinheiro, José Lúcio Alves Martins, Júlio Padilha, Acir do Rosário Mendes e Aroldo de Morais se encontram e partem rumo a lugares como fazendas, sítios ou até empresas abandonadas. A ideia é encontrar muitos tijolos ou telhas, que são perfeitos esconderijos para o temido aracnídeo.

Em um único terreno, os caça-aranhas chegam a coletar 500 aracnídeos. Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

João Carlos Minozzo, médico veterinário e chefe da Divisão de Pesquisa do CPPI, conhece bem a equipe que não mede esforços para alcançar o objetivo de capturar três mil aranhas em cada expedição realizada. “São 14 viagens e chegamos a encontrar em um único espaço mais de 500 aranhas-marrons. Os Caça-Aranhas são ousados, capacitados com muito treinamento. Além de capturá-los com a mão, eles identificam as espécies, trazem ao laboratório e extraem o veneno.  Eles ajudam demais a população”, ressalta Minozzo.

A captura para esta turma é algo simples. Com uma luva especial que evita que a picada chegue até a pele dos Caça-Aranhas, a equipe recolhe uma aranha por vez. Se estiver muito pequena, o animal não é recolhido e permanece no local. A ideia é que a aranha cresça para que quando foi capturada, a quantidade de veneno seja maior.

Choque na Aranha!

Para retirar o veneno das aranhas, o trabalho é quase artesanal. Os especialistas utilizam pequenos choques no animal – para extrair os 15 mg de veneno que são injetados no cavalo para a produção do soro são necessárias 300 aranhas. O choque não mata o aracnídeo. Após chegar à CPPI, cada aranha passa por uma média de três sessões de choque a cada 40 dias.

Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

As aranhas são alimentadas por pequenas baratas que são criadas em laboratórios e ficam alojadas em frascos. Após a extração do veneno, o líquido é aplicado nos cavalos junto com uma substância que anula o efeito da toxina para não envenenar o equino. Após 35 dias de inoculação do veneno, a primeira bolsa de sangue equinos é retirada dos equinos – são três no total. O plasma, onde ficam os anticorpos produzidos pelos cavalos, é separado para a produção do soro antiloxoscélico no Instituto Butantã, em São Paulo. Já os glóbulos vermelhos são reintroduzidos nos cavalos.

O Butantã é considerado para os Caça-Aranhas, uma espécie de Maracanã. O local produz quase um milhão de ampolas de soro por ano e fascina que tem interesse em trabalhar com pesquisas biológicas. José Lúcio Alves Martins, 71 anos, um dos Caça-Aranhas do Paraná, passou por um curso na capital paulista antes de ingressar nesta seleção. 

Ali estudou com detalhes a vida de animais peçonhentos e entendeu o significado de colocar a vida em risco para que outra pessoa venha a ser beneficiada. “Eu trabalhei no Ministério da Saúde e quando surgiu uma vaga, achei que era a hora de aprender ainda mais. Gosto muito daqui, pois ajudamos muita gente. Somos reconhecidos nas ruas e brincam conosco falando que chegaram os caras das aranhas. É muito importante este trabalho”, orgulha-se o veterano da equipe que veste a camisa há 13 anos.

Mesmo tendo os Caça-Aranhas a disposição, a população não pode brincar com o bicho. O grande segredo é deixar todos os espaços limpos com uso de pano e aspirador de pó. 

Geralmente, as aranhas ficam escondidas entre as roupas e calçados. No ambiente externo é preciso dar atenção para materiais de construção e restos de madeiras.  “É preciso ter cuidado, mas a aranha não é agressiva. Ela fica ofendida quando a pessoa altera a forma que ela está posicionada e quer fugir. A picada é para ela ficar livre”, garante José Lúcio Alves Martins.

O serviço é gratuito, mas recomenda-se que procure o Centro somente quando visualizar muitas aranhas dentro de casa. O telefone é o (041) 3673-8800.

Produção de soro de aranha-marrom

Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI) em Piraquara produz antídoto da espécie Loxosceles para todo o Brasil






ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA DE QUALQUER NÍVEL ACADÊMICO TERÃO ACESSO AO SISTEMA DE FREQUÊNCIA MODULADA PESSOAL


Ministério da Saúde/Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde
PORTARIA Nº 3, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2020

Torna pública a decisão de ampliar o uso do Sistema de Frequência Modulada Pessoal para indivíduos com deficiência auditiva de qualquer idade matriculados em qualquer nível acadêmico, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Ref.: 25000.135736/2019-47, 0013582225.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E INSUMOS ESTRATÉGICOS EM SAÚDE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e, nos termos dos art. 20 e art. 23, do Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011,
resolve:

Art. 1º Ampliar o uso do Sistema de Frequência Modulada Pessoal para indivíduos com deficiência auditiva de qualquer idade matriculados em qualquer nível acadêmico, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 2º Conforme determina o art. 25 do Decreto nº 7.646/2011, o prazo máximo para efetivar a oferta ao SUS é de cento e oitenta dias.

Art. 3º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

DENIZAR VIANNA ARAUJO


COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS REQUER EXPLICAÇÕES SOBRE PROGRAMA DE COMBATE À AIDS


O senador Rogério Carvalho (PT-SE) é o autor do requerimento; aprovado pela CAS, pedido de explicações ao governo seguiu para o Plenário

O Senado pode pedir informações ao ministro da Saúde, Luiz Mandetta, acerca da continuidade da política de combate à Aids. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) enviou nesta quarta-feira (19) ao Plenário um requerimento para que o governo explique os resultados concretos da política; os custos, aos cofres públicos, em 2019, da compra dos medicamentos antirretrovirais; os gastos programados para este ano; e a ligação do ministério da Saúde com a campanha promovida pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos de adiamento do início da vida sexual para prevenir a gravidez precoce; entre outros.

O autor do pedido de informações (REQ 9/2020 - CAS) é o senador Rogério Carvalho (PT-SE). Ele critica a ampliação e mudança de foco do departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), Aids e Hepatites Virais. Desde maio, ele passou a se chamar Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis.

— Passaram a tratar de doenças que não são transmitidas sexualmente, como hanseníase e tuberculose. Queremos saber se, depois de quase um ano do decreto, as políticas públicas para doenças sexualmente transmissíveis foram prejudicadas ou sofrem descaso — esclareceu à CAS nesta quarta-feira (19).

Rogério Carvalho pede ao ministério da Saúde provas de que a estratégia de combate não foi prejudicada com a ampliação do departamento. Ele também questiona o orçamento executado destinado às políticas públicas de combate específico ao HIV nos anos de 2017, 2018 e 2019.

Mais contaminação
Ao justificar o requerimento, Rogério sustentou que o Brasil vem enfrentando uma explosão de casos de HIV entre jovens. Ele forneceu dados de 2019 do programa das Nações Unidas sobre o HIV (Unaids) segundo os quais o país teve um aumento de 21% no número de infecções pelo vírus de 2010 a 2018.

— A alta vai na contramão da tendência mundial, de estagnação no número de novos casos. Segundo especialistas, o avanço do vírus tem relação com o conservadorismo crescente em torno do debate e com a redução das campanhas preventivas — reclamou.
Rogério Carvalho citou, na CAS, as declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, de que uma pessoa com HIV, além de ser um problema sério para ela, é uma despesa para todos aqui no Brasil. Para ele, as palavras de Bolsonaro foram “estigmatizantes, desrespeitosas e descoladas da realidade”.

— A resposta do atual governo é pré-histórica e ineficaz. Ao invés de ampliar debates acerca de educação sexual, criar uma campanha informativa sobre o vírus e fortalecer o programa que já vinha dando certo, o governo opta por uma campanha de abstinência sexual e o desmantelamento do departamento que era exemplo de saúde pública — afirmou.

Foto - Edilson Rodrigues/Agência Senado


Resultado da inspeção da Anvisa no navio Kota Pemimpin


Anvisa realizou inspeção no navio Kota Pemimpin na tarde desta quarta-feira (19/2). Nenhum dos 25 tripulantes apresenta sintomas de coronavírus (Covid-19). O navio receberá o Certificado de Livre Prática para operar no porto.


A inspeção realizada pela Anvisa no navio Kota Pemimpin na tarde desta quarta-feira (19/2), no Porto de Santos, não detectou problemas de saúde relacionados ao coronavírus. A ação foi feita em conjunto com a Vigilância Epidemiológica do município de Santos e do estado de São Paulo.

Dos 25 tripulantes do navio, dois estiveram adoentados durante o trânsito da embarcação da China ao Brasil. Um deles apresentou febre inespecífica e o outro um quadro de amidalite. Foi descartada qualquer ligação com a doença Covid-19. Neste momento, não há nenhum tripulante doente a bordo, estando todos os passageiros sem sintomas de doenças.

Os demais 23 tripulantes estão em perfeito estado de saúde. O relatório da Anvisa é preliminar. As demais condições sanitárias do navio permanecem sendo vistoriadas pelos fiscais da Agência. Mais informações serão fornecidas nesta quinta-feira (20/2).

Após a fiscalização da Anvisa, o navio está apto a operar no Porto de Santos e receberá o Certificado de Livre Prática (CLP).


Calendário Agenda