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quinta-feira, 11 de março de 2021

ANVISA PÚBLICA PROCEDIMENTOS PARA QUE ESTADOS E MUNICÍPIOS POSSAM ADQUIRIR MEDICAMENTOS E VACINAS PARA COBID 19 NOS TERMOS DA LEI nº 14.124, de 10 de março de 2021

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 11/03/2021 | Edição: 47-A | Seção: 1 - Extra A | Página: 2

Órgão: Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Diretoria Colegiada

RESOLUÇÃO RDC Nº 476, DE 10 DE MARÇO DE 2021

Estabelece os procedimentos e requisitos para submissão de pedido de autorização excepcional e temporária para importação e distribuição de medicamentos e vacinas contra Covid19 para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância nacional decorrente do surto do novo coronavírus (SARS-CoV-2), nos termos da Lei nº 14.124, de 10 de março de 2021.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art. 15, III e IV, aliado ao art. 7º, III e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, VI, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve adotar a seguinte Resolução, conforme deliberado em Reunião Extraordinária - RExtra nº 4, realizada em 10 de março de 2021, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS 

Anexo:

VACINAS E MEDICAMENTOS PARA COVID 19 - ANVISA PÚBLICA OS NOVOS PROCEDIMENTOS PARA SUBMISSÃO DO PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO TEMPORÁRIA DE USO EMERGENCIAL ALINHADOS COM AS NOVAS LEIS

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 11/03/2021 | Edição: 47-A | Seção: 1 - Extra A | Página: 1

Órgão: Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Diretoria Colegiada

RESOLUÇÃO RDC Nº 475, DE 10 DE MARÇO DE 2021

Estabelece os procedimentos e requisitos para submissão de pedido de autorização temporária de uso emergencial (AUE), em caráter experimental, de medicamentos e vacinas para Covid-19 para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância nacional decorrente do surto do novo coronavírus (SARS-CoV-2).

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art. 15, III e IV, aliado ao art. 7º, III e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, VI, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve adotar a seguinte Resolução, conforme deliberado em Reunião Extraordinária - RExtra nº 4, realizada em 10 de março de 2021, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Anexo:

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

 

-- Brasília, 11 de março 

-- PEC Emergencial: A sessão que vai votar a Proposta de Emenda à Constituição Emergencial em segundo turno ficou para hoje às 10h00. Ontem, o governo fechou acordo para tirar permitir progressão e promoção de servidores dos gatilhos de contenção de despesas e evitar uma desidratação maior. O presidente Jair Bolsonaro comentou que, apesar disso, o “coração” da PEC estava sendo mantido.

-- Gatilhos: Continua na PEC Emergencial a proibição de fazer concursos públicos em crises fiscais, aumentar despesas acima da inflação, conceder benefícios e incentivos tributários, renegociar dívidas e criar programas ou linhas de financiamento vinculadas a subsídios. Foi mantido o limite de R$44 bilhões ao auxílio emergencial.

-- Efeito Lula: Sob pressão e ameaças de policiais, sua principal base eleitoral, Bolsonaro precisou negociar um acordo de última hora, após já ter sido convencido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, a concordar em manter o texto. A Folha de S. Paulo informa que o discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva impactou a decisão de Bolsonaro.

--Lula: No primeiro discurso após ter suas sentenças na Lava Jato anuladas, o ex-presidente não se colocou como candidato em 2022, mas falou como tal e fez fortes ataques aos mercados, às privatizações e à política de preços da Petrobras. O petista também falou que pode discutir uma frente contra Bolsonaro, mas não agora.

-- Reação: Bolsonaro respondeu ao discurso de Lula com ataques aos governadores do PT e ao chamado lockdown. As críticas, diante de apoiadores no Palácio da Alvorada, foram feitas menos de três horas após o presidente indicar mudança de tom em relação à pandemia, usando máscara.

-- Congresso: O Senado aprovou ontem o projeto que transforma o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte em política permanente e oficial de crédito, a nova Lei de Licitações e a medida provisória que aumentou de 35% para 40% o limite da margem de crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS.

Edmar Soares

DRT 2321


Introdução da vacina contra a COVID-19: Orientações para determinar os grupos prioritários e elaborar o microplanejamento

Temos recebido um conjunto de perguntas sobre os grupos prioritários, como foram estabelecidos, quando chegará determinada faixa etária, quem será vacinado primeiro, dentre outras questões. Sobre este tema Organização Panamericana de Saúde – OPAS, publicou recentemente um guia, disponibilizado em anexo, que orienta as autoridades sanitárias da região como determinar a formação dos grupos.

Há quase um ano desde o início da pandemia de COVID-19, e os cientistas de todo o mundo avançaram rapidamente no desenvolvimento de vacinas seguras e eficazes que ajudarão a reduzir doenças, hospitalizações e mortes associadas à COVID-19. Espera-se que essas vacinas contribuam consideravelmente para a proteção e a promoção equitativas do bem-estar humano e que possibilitem o retorno progressivo às atividades sociais, econômicas, profissionais e familiares.

O documento disponibilizado tem o objetivo de orientar e apoiar os países da Região das Américas no planejamento dos componentes operacionais do programa de imunizações em preparação para a vacina contra a COVID-19. Para tanto, seguem-se os princípios e valores recomendados pelo SAGE e pelo GTA bem como as recomendações técnicas da OPAS e da OMS.

Essas recomendações destinam-se ao planejamento da introdução das vacinas contra a COVID-19 no nível operacional, seguindo as recomendações do roteiro do SAGE e da priorização dos grupos populacionais estabelecida pelo país. As recomendações são preliminares e serão atualizadas à medida que novas evidências forem disponibilizadas.

Fonte OPAS

Anexo:

ALINE ESCORSI DE ANDRADE, nomeada para exercer a Função Comissionada do Poder Executivo de Coordenadora-Geral de Assuntos Judiciais do MS

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 11/03/2021 | Edição: 47 | Seção: 2 | Página: 42

Órgão: Ministério da Saúde/Gabinete do Ministro

PORTARIA Nº 236, DE 10 DE MARÇO DE 2021

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições e considerando o Decreto nº 9.794, de 14 de maio de 2019 e a Portaria da Casa Civil da Presidência da República n° 455, de 22 de setembro de 2020, resolve:

Designar ALINE ESCORSI DE ANDRADE, para exercer a Função Comissionada do Poder Executivo de Coordenadora-Geral de Assuntos Judiciais, código FCPE 101.4, nº 10.0023, da Consultoria Jurídica, ficando dispensado da referida função LUCAS ALBUQUERQUE DIAS.

EDUARDO PAZUELLO

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

MS RERATIFICA TERMO para aquisição de medicamentos e inseticidas, por meio do Fundo Estratégico da OPOS e insere recursos para execução do Plano de Trabalho Anual

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 11/03/2021 | Edição: 47 | Seção: 3 | Página: 107

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva

EXTRATO DE RERRATIFICAÇÃO

EXTRATO DO 1º TERMO DE RERRATIFICAÇÃO AO 8º TERMO DE AJUSTE AO 84º TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

CONVENENTES: Celebram entre si a União Federal, através do Ministério da Saúde - C.N.P.J. nº 00.530.493/0001-71, e a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde - C.N.P.J. nº 04.096.431/0001-54.

PROCESSO: 25000.047525/2014-43.

OBJETO: Alterar o plano de trabalho do 1º Termo de Rerratificação do 8º Termo de Ajuste ao 84º Termo de Cooperação, conforme anexo, referente ao ano 2021, para aquisição de medicamentos e inseticidas, por meio do Fundo Estratégico da ORGANIZAÇÃO, além de inserção de recursos para execução do Plano de Trabalho Anual, consoante disposto na Cláusula Quarta e Sexta do Termo de Cooperação Técnica, firmado entre as partes.

RECURSOS FINANCEIROS: R$ 676.680.030,30 (seiscentos e setenta e seis milhões, seiscentos e oitenta mil, trinta reais e trinta centavos), correspondente a US$ 123,032,732.78 (cento e vinte e três milhões, trinta e dois mil, setecentos e trinta e dois dólares e setenta e oito centavos americanos), para as aquisições, que correrão à conta dos recursos orçamentários e financeiros do MINISTÉRIO do corrente exercício, conforme discriminado a seguir: Programa de Trabalho: 10.303.5017.4370.0001; 10.305.5023.20YE.0001; 10.303.5017.4368.0001; 10.303.5017.4368.0001; Natureza de Despesas: 338030 e 338041; Fonte de Recursos: 6160000000, 6329032281, 6153000000; Nota(s) de Empenho: 2021NE001347, 2021NE001349, 2021NE002042, 2021NE002043, 2021NE002051, 2021NE002052, 2021NE002053.

DATA DE ASSINATURA: 10/03/2021.

VIGÊNCIA: Entrará em vigor a partir de sua assinatura até 31/12/2021.

SIGNATÁRIOS: JORGE LUIZ KORMANN, Secretário-Executivo Adjunto do Ministério da Saúde - C.P.F. nº 703.347.497-00; CARISSA F. ETIENNE - Pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde.

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

quarta-feira, 10 de março de 2021

ALINE SLEUTJES É ELEITA PRESIDENTE DA COMISSÃO DE AGRICULTURA

Aline Sleutjes anunciou que sua primeira medida será convidar a ministra da Agricultura para uma audiência pública

A deputada Aline Sleutjes (PSL-PR) foi eleita presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados para um mandato de um ano. Ao ser eleita, a deputada, integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária, falou da importância do agronegócio brasileiros para a economia do País e para o mundo. “O agro representa 20% do PIB e bate recorde todos os anos na exportação”, disse.

A deputada destacou os esforços do agronegócio em relação ao desenvolvimento tecnológico do setor e defendeu a liberdade econômica dos produtores.

Ao assumir o cargo, anunciou a primeira medida a ser adotada à frente da comissão: vai convidar a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para uma audiência pública. “A ministra é uma grande parceira do setor e terá a oportunidade de falar das prioridades do ministério”, disse.

A nova presidente da Comissão de Agricultura também manifestou sua preocupação em conciliar a produção rural e o meio ambiente. “Posso assegurar que meio ambiente e agronegócio andam juntos”, ressaltou.

Aline Sleutjes está no seu primeiro mandato como deputada federal e, na Câmara, ocupou os cargos de vice-líder do PSL e do governo.

Foi relatora de dois projetos já aprovados pela Câmara e que aguardam votação no Senado: o PL 1494/2020, que permite o atendimento na modalidade telessaúde para fins terapêuticos e terapêuticos educacionais; e o PL 2868/2019, que trata do apoio e integração social de pessoas com deficiências.

Aline Sleutjes é professora e, antes de chegar à Câmara, foi vereadora no município de Castro (PR) por dois mandatos.

É formada em Educação Física e tem pós-graduação em Gestão Escolar. No município de Castro, foi coordenadora do Departamento de Esporte e Lazer e diretora de escolas.

Oriunda de uma família de produtores rurais, Aline Sleutjes atua em defesa do setor desde seu primeiro mandato como vereadora, em 2004. Como deputada federal, ocupou uma secretaria na Frente Parlamentar da Agropecuária e atualmente é coordenadora institucional da entidade, com a atribuição de intermediar o diálogo da FPA com o Executivo e o Legislativo.

A deputada também atua na câmara setorial do Leite do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Reportagem - Antonio Vital
Edição - Wilson Silveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Dispõe sobre a responsabilidade civil relativa a eventos adversos pós-vacinação contra a Covid-19 e sobre a aquisição e distribuição de vacinas por pessoas jurídicas de direito privado

 

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 10/03/2021 | Edição: 46-A | Seção: 1 - Extra A | Página: 3

Órgão: Atos do Poder Legislativo

LEI Nº 14.125, DE 10 DE MARÇO DE 2021

Dispõe sobre a responsabilidade civil relativa a eventos adversos pós-vacinação contra a Covid-19 e sobre a aquisição e distribuição de vacinas por pessoas jurídicas de direito privado.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Enquanto perdurar a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), declarada em decorrência da infecção humana pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), ficam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios autorizados a adquirir vacinas e a assumir os riscos referentes à responsabilidade civil, nos termos do instrumento de aquisição ou fornecimento de vacinas celebrado, em relação a eventos adversos pós-vacinação, desde que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha concedido o respectivo registro ou autorização temporária de uso emergencial.

§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão constituir garantias ou contratar seguro privado, nacional ou internacional, em uma ou mais apólices, para a cobertura dos riscos de que trata ocaputdeste artigo.

§ 2º A assunção dos riscos relativos à responsabilidade civil de que trata ocaputdeste artigo restringe-se às aquisições feitas pelo respectivo ente público.

§ 3º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão medidas efetivas para dar transparência:

I - à utilização dos recursos públicos aplicados na aquisição das vacinas e dos demais insumos necessários ao combate à Covid-19;

II - ao processo de distribuição das vacinas e dos insumos.

§ 4º (VETADO).

Art. 2º Pessoas jurídicas de direito privado poderão adquirir diretamente vacinas contra a Covid-19 que tenham autorização temporária para uso emergencial, autorização excepcional e temporária para importação e distribuição ou registro sanitário concedidos pela Anvisa, desde que sejam integralmente doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de serem utilizadas no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

§ 1º Após o término da imunização dos grupos prioritários previstos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, as pessoas jurídicas de direito privado poderão, atendidos os requisitos legais e sanitários, adquirir, distribuir e administrar vacinas, desde que pelo menos 50% (cinquenta por cento) das doses sejam, obrigatoriamente, doadas ao SUS e as demais sejam utilizadas de forma gratuita.

§ 2º As vacinas de que trata ocaputdeste artigo poderão ser aplicadas em qualquer estabelecimento ou serviço de saúde que possua sala para aplicação de injetáveis autorizada pelo serviço de vigilância sanitária local, observadas as exigências regulatórias vigentes, a fim de garantir as condições adequadas para a segurança do paciente e do profissional de saúde.

§ 3º As pessoas jurídicas de direito privado deverão fornecer ao Ministério da Saúde, na forma de regulamento, de modo tempestivo e detalhado, todas as informações relativas à aquisição, incluindo os contratos de compra e doação, e à aplicação das vacinas contra a Covid-19.

§ 4º (VETADO).

Art. 3º O Poder Executivo federal poderá instituir procedimento administrativo próprio para a avaliação de demandas relacionadas a eventos adversos pós-vacinação.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Parágrafo único. (VETADO).

Brasília, 10 de março de 2021; 200 o da Independência e 133 o da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO

Paulo Guedes

Eduardo Pazuello

José Levi Mello do Amaral Júnior

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar

Brasília, 10.03.2021

-- PEC Emergencial: A Câmara aprovou por 341 votos a favor e 121 votos contra o parecer do deputado Daniel Freitas à Proposta de Emenda à Constituição Emergencial. Em sessão às 10h00 de hoje, os deputados analisarão dez destaques, com baixo risco de surpresas.

-- Moro: O julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro em decisões da Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terminou empatado ontem, e foi interrompido por um pedido de vistas do ministro Kassio Nunes Marques, indicado à Corte pelo presidente Jair Bolsonaro. A ministra Cármen Lúcia indicou que poderá mudar o seu voto de 2018 contrário à suspeição de Moro.

-- Lula: O ex-presidente concederá entrevista coletiva às 11h00 desta manhã, quando deve comentar sobre a decisão do ministro Edson Fachin, do STF, de anular condenações do petista na Lava Jato, tornando-o elegível para 2022. A Procuradoria-Geral da República recorreu da decisão.

-- Agenda: A Câmara deve votar o Marco do Gás amanhã, após superada hoje a análise da PEC Emergencial, segundo promessa do presidente da Casa, Arthur Lira. O Marco da Cabotagem pode ser votado pelos senadores também nesta semana e avançou acordo de líderes para pautar o Marco das Ferrovias na semana que vem.

-- Vacinas: O ministério da Saúde negocia com a China a compra de 30 milhões de doses da Sinopharm, que sequer tem aval da Anvisa. No documento da pasta, obtido pela CNN Brasil, o secretário Élcio Franco admite que a vacinação no Brasil pode ser interrompida ainda neste mês.

-- Articulação: Governadores do Nordeste pedirão ao presidente americano, Joe Biden, o envio de 10 milhões de doses da vacina de Oxford, segundo a Folha de S. Paulo.

Edmar Soares

DRT 2321

ALIEL MACHADO É O NOVO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O deputado Aliel Machado (PSB-PR) (PSB-PR) foi eleito presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados para um mandato de um ano.

Após ser eleito, o parlamentar disse que considera que a comissão tem grande responsabilidade neste momento do País, incluindo ajudar no desafio de levar educação e vacina para os brasileiros. “A imprensa passa por momento de dificuldade, de muitos ataques, e a imprensa cumpre papel fundamental num país democrático”, acrescentou. Além disso, afirmou que o desenvolvimento do País depende da ciência e tecnologia para a geração de empregos.

Entre temas polêmicos a serem abordados pela comissão, Aliel citou investimentos na área de ciência voltada para a área de saúde, situação das universidades e das rádios comunitárias, a quinta geração de telefonia celular (5G), avanços tecnológicos nas áreas da saúde e educação. Ele informou que vai definir plano estratégico, com metas a serem cumpridas.

O novo presidente do colegiado salientou o papel de independência do Legislativo no momento de pandemia, devendo auxiliar o governo, mas também cobrar do Poder Executivo.

Perfil
Aliel Machado está no seu segundo mandato de deputado federal. É vice-líder da Oposição na Casa. Antes de se filiar ao PSB em 2018, foi do PCdoB e da Rede. Foi vice-líder do PSB, da Rede e da Minoria. Além disso, foi vice-presidente da comissão especial que estuda a proposta de emenda à Constituição da prisão após condenação em segunda instância (PEC 199/19) e relator da comissão especial do PL 7197/02, que trata da revisão de medidas educativas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Nascido em 1989 em Ponta Grossa (PR), Aliel Machado é empregado público. Cursou Pedagogia, mas não concluiu o curso. Ingressou na política por meio do movimento estudantil. Foi presidente da União Municipal dos Estudantes de Ponta Grossa e militante da União da Juventude Socialista. Antes de ser deputado federal, foi vereador e presidiu a Câmara Municipal de Ponta Grossa.

Atribuições da comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática debate e vota temas como desenvolvimento científico e tecnológico; meios de comunicação social e a liberdade de imprensa; assuntos relativos a comunicações, telecomunicações e informática; indústrias de computação; e serviços postais.

Em 2019, a comissão foi presidida pelo deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), e em 2020 não funcionou devido à pandemia de Covid-19.

Saiba por que as comissões são importantes

Reportagem - Lara Haje
Edição - Marcia Becker

Fonte: Agência Câmara de Notícias

DEZ COMISSÕES PERMANENTES DA CÂMARA ELEGERAM SEUS PRESIDENTES NESTA QUARTA-FEIRA

Dez comissões permanentes da Câmara dos Deputados elegeram seus presidentes na manhã desta quarta-feira (10). Elas voltarão a funcionar na semana que vem, em regime semipresencial, depois de um ano paradas em razão da pandemia de Covid-19. As outras 15 comissões elegerão seus presidentes nesta quinta-feira (11).

A deputada Soraya Santos (PL-RJ) comemorou no Plenário a eleição de deputadas à presidência de comissões, com destaque para a deputada Flávia Arruda (PL-DF), primeira mulher eleita na Comissão Mista de Orçamento, e a deputada Bia Kicis (PSL-DF), primeira mulher eleita na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. "Isso não é pouca coisa. Cada deputada que assume espaço de comando e decisão reflete o que se espera de um Brasil com mais justiça social e equilíbrio. Não somos a minoria", disse ela.

Confira os resultados da eleição em cada colegiado.

Nesta quinta, a partir das 9 horas, serão instaladas as seguintes comissões:
- Minas e Energia
- Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado
- Seguridade Social e Família
- Viação e Transportes
- Cultura
- Defesa do Consumidor
- Direitos da Mulher
- Direitos da Pessoa Idosa
- Direitos das Pessoas com Deficiência
- Direitos Humanos e Minorias

Também na quinta, a partir do meio-dia, serão instaladas as seguintes comissões:
- Esporte
- Legislação Participativa
- Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
- Relações Exteriores e de Defesa Nacional
- Turismo

Da Redação/W

Fonte: Agência Câmara de Notícias

PROJETO DETERMINA COORDENAÇÃO CONJUNTA DOS ENTES FEDERATIVOS CONTRA PANDEMIA

O senador Marcos Rogério (DEM-RO) apresentou em março um projeto para regular a coordenação das ações de enfrentamento de combate à covid-19. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 25/2021 determina que as decisões sobre compra de vacinas e outras ações estratégicas sejam tomadas por meio de um colegiado que reúna representantes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Esses representantes poderão contar com o apoio técnico de referências da sociedade civil e do serviço público, seja com depoimentos, seja com estudos e análises pertinentes a cada matéria em deliberação. 

Além da aquisição de vacinas e compra de insumos, o colegiado também será responsável, se o projeto virar lei, em pensar e planejar estratégias sobre a abertura de novos leitos de enfermaria e de unidade de terapia intensiva (UTI) e sobre a adoção de medidas restritivas de circulação.

Segundo Marcos Rogério, a criação de um foro colegiado para a exposição de ideias e troca de experiências é o caminho adequado para reduzir “ruídos e conflitos”.

“Consideramos, assim, que contribuiremos para reduzir os ruídos e conflitos que surgem quando os diversos entes, premidos pelo drama das mortes e internações, adotam medidas que, ainda que bem-intencionadas, terminam por se mostrar pouco eficientes e até contraditórias”, aponta o senador na justificativa.

O parlamentar registra que a Constituição federal delega ao Congresso Nacional, por meio de lei complementar, a missão de regular a forma como os três níveis federativos desenvolverão as competências comuns, como o cuidado da saúde da população. Ainda não há data prevista para a apreciação da matéria.

Fonte: Agência Senado

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