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terça-feira, 6 de abril de 2021

TENOFOVIR, 300MG MS ADJUDICA e HOMOLOGA pelo critério menor preço a CRISTÁLIA no valor unitário de R$ 0,91

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 06/04/2021 | Edição: 63 | Seção: 3 | Página: 148

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Logística em Saúde/Coordenação-Geral de Licitações e Contratos de Insumos Estratégicos para Saúde

RESULTADO DE JULGAMENTO

PREGÃO Nº 18/2021

O Ministério da Saúde, UASG: 250005, por meio do Pregoeiro oficial, publica o Resultado de Julgamento do Pregão Eletrônico SRP nº 18/2021, que tem por objeto a aquisição do insumo TENOFOVIR, 300MG o qual foi ADJUDICADO e HOMOLOGADO pelo critério menor preço por item à seguinte empresa: CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA, CNPJ nº 44.734.671/0001-51, no valor unitário de R$ 0,91 centavos de real. Os autos do processo encontram-se disponíveis a quaisquer interessados (Processo nº 25000.182614/2020-83).

PABLO GUEDES DE ANDRADE FENELON

Pregoeiro

(SIDEC - 05/04/2021) 250110-00001-2021NE800000

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Hipoclorito de Sódio, solução aquosa, até 2,5% de cloro ativo. MS COMPRA DO LAFEPE no Valor Global: R$ 44.520.000,00

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 06/04/2021 | Edição: 63 | Seção: 3 | Página: 148

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Logística em Saúde/Coordenação-Geral de Licitações e Contratos de Insumos Estratégicos para Saúde

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 38/2021 - UASG 250005

Nº Processo: 25000139403202021. Objeto: Aquisição de Hipoclorito de Sódio, solução aquosa, até 2,5% de cloro ativo Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso VIII da Lei nº 8.666 de 21/06/1993. Justificativa: Inviabilidade de competição do objeto contratado, conformidade com inciso VIII e com §2º do art. 24 da Lei 8.666/93. Declaração de Dispensa em 31/03/2021. MARCELO BATISTA COSTA. Coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde - Substituto. Ratificação em 31/03/2021. ROBERTO FERREIRA DIAS. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 44.520.000,00. CNPJ CONTRATADA: 10.877.926/0001-13 LABORATORIO FARMACEUTICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO GOVERNADOR MIGUEL ARRAES S/A -.

(SIDEC - 05/04/2021) 250110-00001-2021NE111111

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VACINA, HEPATITE A, INATIVADA. MS COMPRA DO BUTANTAN NA ÉGIDE DA PDP COM MSD NO Valor Global: R$ 146.195.000,00

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 06/04/2021 | Edição: 63 | Seção: 3 | Página: 148

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Logística em Saúde/Coordenação-Geral de Licitações e Contratos de Insumos Estratégicos para Saúde

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 39/2021 - UASG 250005

Nº Processo: 25000038893202049 . Objeto: VACINA, HEPATITE A, INATIVADA, Suspensão Injetável Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso XXXIV da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Dispensa de Licitação em conformidade com o Inciso XXXIV do art. 24 da Lei 8.666/1993 Declaração de Dispensa em 31/03/2021. MARCELO BATISTA COSTA. Coordenador - Geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde - Substituto. Ratificação em 01/04/2021. ROBERTO FERREIRA DIAS. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 146.195.000,00. CNPJ CONTRATADA : 61.189.445/0001-56 FUNDACAOBUTANTAN.

(SIDEC - 05/04/2021) 250005-00001-2021NE111111

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VEDOLIZUMABE, MS COMPRA DA TAKEDA Valor Total: R$ 39.928.944,00.

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 06/04/2021 | Edição: 63 | Seção: 3 | Página: 148

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Logística em Saúde/Coordenação-Geral de Licitações e Contratos de Insumos Estratégicos para Saúde

EXTRATO DE CONTRATO Nº 54/2021 - UASG 250005 - DLOG

Nº Processo: 25000.053401/2020-45.

Inexigibilidade Nº 5/2021. Contratante: DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA EM SAÚDE - DLOG.

Contratado: 11.635.171/0001-03 - TAKEDA DISTRIBUIDORA LTDA. Objeto: Aquisição de Vedolizumabe, 300mg, pó liófilo p/ injetável, frascos-ampola.

Fundamento Legal: . Vigência: 31/03/2021 a 31/03/2022. Valor Total: R$ 39.928.944,00. Data de Assinatura: 31/03/2021.

(COMPRASNET 4.0 - 01/04/2021).

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TACROLIMO , MS compra da ONCO PROD DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS HOSPITALARES. Valor Total: R$ 95.058.816,00

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 06/04/2021 | Edição: 63 | Seção: 3 | Página: 148

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Logística em Saúde/Coordenação-Geral de Licitações e Contratos de Insumos Estratégicos para Saúde

EXTRATO DE CONTRATO Nº 64/2021 - UASG 250005 - DLOG

Nº Processo: 25000.128509/2020-07.

Dispensa Nº 25/2021. Contratante: DEPARTAMENTO DE LOGISTICA EM SAUDE - DLOG.

Contratado: 04.307.650/0025-02 - ONCO PROD DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS HOSPITALARES E ONC. Objeto: Aquisição de Tcrolimo 5mg.

Fundamento Legal:. Vigência: 31/03/2021 a 27/09/2021. Valor Total: R$ 95.058.816,00. Data de Assinatura: 31/03/2021.

(COMPRASNET 4.0 - 05/04/2021).

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A evolução do mapa do Brasil

Gleycon Silva

Agroecologia | Educação Ambiental | Meliponicultura | Empoderamento Feminino


A evolução do mapa do Brasil!! Nessa incrível animação podemos ver em uma escala temporal a evolução do território brasileiro desde o ano de 1534 à 1988... É intrigante e curioso analisar o quanto nosso território sofreu alterações ao longo dos séculos, e teve tantos nomes e formas que chega a impressionar!

https://www.linkedin.com/posts/gleyconsilva_brasil-histaejriadobrasil-territaejriobrasileiro-ugcPost-6784975533345140736-fvE-

#Brasil #HistóriaDoBrasil #TerritórioBrasileiro #História #Geografia #Educação #Ensino #Cartografia #Mapas


Live- Análise de decisões judiciais de tribunais brasileiros sobre segurança do paciente

 


segunda-feira, 5 de abril de 2021

ABIFINA apoia pedido da PGR ao Supremo Tribunal Federal

O Supremo Tribunal Federal vai analisar pedido de tutela da Procuradoria Geral da República para suspensão imediata dos efeitos do parágrafo único do artigo 40 da Lei da Propriedade Industrial. A ABIFINA, que é amicus curiae no processo (terceiro que contribui com substratos fáticos e econômicos para a decisão), protocolou manifestação favorável à medida. A entidade considera o parágrafo único do artigo 40 inconstitucional e defende que a matéria seja votada com urgência.

O dispositivo da Lei aumenta o tempo de validade das patentes, caso demore dez anos ou mais para serem concedidas. Com isso, uma patente, que deveria durar 20 anos, muitas vezes chega a 30 anos de tutela entre o depósito e o domínio público. 

De acordo com a Procuradoria Geral da República, mais de 70 medicamentos têm as patentes estendidas no Brasil, incluindo tratamentos para câncer, HIV, diabetes e hepatites virais. 

O resultado é que medicamentos para diversas doenças, inclusive tratadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), permanecem com preço superior por mais tempo, trazendo altos gastos para o governo e dificultando o acesso pela população. O mesmo acontece com produtos químicos e biotecnológicos que influenciam nos preços das commodities e da cesta básica.

http://www.abifina.org.br/

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

-- Orçamento: O presidente Jair Bolsonaro sinalizou a auxiliares jurídicos e deputados aliados durante o fim de semana que deverá vetar trechos do Orçamento de 2021, segundo a Folha de S. Paulo. Membros da equipe econômica afirmam que o respeito ao Teto de Gastos é condição para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, permaneça no cargo, diz o jornal.

-- Divisão: O impasse no Orçamento irregular, aprovado com emendas parlamentares infladas e corte em despesas obrigatórias, divide o governo e tem desfecho imprevisível, relata o Valor Econômico. A informação é que Guedes disse a Arthur Lira, presidente da Câmara e líder do Centrão, que a única solução é vetar integralmente as emendas parlamentares.

-- Inelegível: O impasse do Orçamento causou fissuras dentro da equipe econômica, com alguns de seus integrantes achando que parte da culpa é de Esteves Colnago, chefe da assessoria especial de Guedes, segundo Lauro Jardim, de O Globo. Os auxiliares de Bolsonaro veem risco de ele ser impedido de disputar a reeleição caso as contas do governo sejam reprovadas pelo Tribunal de Contas da União, relata o Estado de S. Paulo.

-- Base aliada: Guedes, em entrevista ao UOL no feriado, negou que esteja em rota de colisão com Lira e afirmou que, pela primeira vez, governo e sua base no Congresso estão elaborando o Orçamento em conjunto. Segundo o Globo, a recente reforma ministerial, inclusive, foi articulada por Lira e pelo novo chefe da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos.

-- Correções: O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, falou à CNN Brasil no fim de semana que, se existe algum ponto no Orçamento que precise ser corrigido, ele será corrigido antes da sanção ou será vetado pelo presidente Bolsonaro. O líder assegurou o país não caminhará para a irresponsabilidade fiscal.

-- Banco Central: Em entrevista ao Estado de São Paulo, no domingo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, assegurou que nunca houve um convite a ele para substituir Guedes. Para Campos Neto, o Orçamento passar com a percepção de que é inexequível ou precisar de algum tipo de suplementação de crédito são fatores que vão preocupar o BC.

Edmar Soares

DRT 2321

Lei Brasileira da Biodiversidade precisa se adequar ao Protocolo de Nagoya

Elton Alisson | Agência FAPESP– Após ratificar, no início de março, o Protocolo de Nagoya sobre Acesso e Repartição de Benefícios da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), o Brasil precisará, agora, adequar sua Lei da Biodiversidade (13.123/2015) ao acordo multilateral que estabelece regras internacionais para a repartição de benefícios resultantes do uso econômico de recursos genéticos.

Isso porque a legislação sancionada em 2015 disciplina a atuação do país enquanto provedor, mas não como usuário de recursos genéticos e de conhecimentos tradicionais de outros países, avalia Bráulio Dias, professor da Universidade de Brasília (UnB).

“A legislação brasileira só rege uma parte da relação do Brasil com outros países, que é enquanto provedor de recursos genéticos e de conhecimentos tradicionais, mas não estabelece regras de como deve se comportar quando for usuário desses ativos provenientes de outras nações”, disse o pesquisador em palestra apresentada durante o webinário “Discutindo a 15ª Conferência das Partes da Convenção sobre a Diversidade Biológica (COP-15)”, realizado pelo Programa BIOTA-FAPESP no dia 25 de março.

De acordo com Dias, a despeito de o Brasil deter a maior biodiversidade mundial, o país depende de recursos genéticos originários de outros países. O setor agrícola, por exemplo, utiliza muitos cultivares originários de países da África e da Ásia.

“Para garantir o avanço da agricultura brasileira por meio de melhoria na produtividade e do desenvolvimento de variedades resistentes a novas pragas, doenças e ao aquecimento global, será preciso acessar recursos genéticos de outros países”, afirmou Dias.

O país dispõe de grandes bancos de recursos genéticos vegetais, animais e microbianos. Os maiores são mantidos pela Embrapa e pelo Instituto Agronômico (IAC), em Campinas.

O problema, porém, é que os acervos desses bancos foram construídos por meio de coletas feitas, em sua maior parte, há décadas e, em muitos casos, por meio de doações de países como os Estados Unidos.

“Esses bancos de recursos genéticos podem não oferecer uma variabilidade suficiente para propiciar novas soluções para a agricultura brasileira no futuro”, ponderou Dias.

Segundo o pesquisador, o atraso do Brasil em ratificar o Protocolo de Nagoya, aprovado em 2010 durante a Conferência das Partes (COP) da Biodiversidade realizada na cidade japonesa homônima e já assinado por 129 países, gerou a desconfiança, principalmente entre países asiáticos e africanos, de que o país não queria pagar pela repartição de benefícios gerados por seus recursos genéticos.

Agora, com a ratificação, essa desconfiança tende a se dissipar e o problema a ser resolvido com urgência passa a ser o de adequar a Lei da Biodiversidade brasileira às regras do Protocolo.

Um estudo realizado pelo pesquisador e outros colegas, ainda não publicado, mostra que a legislação brasileira cumpre uma parte minoritária dos mais de 30 compromissos estabelecidos pelo Protocolo de Nagoya – e a maioria dos itens atendidos só estabelece regras para o Brasil enquanto provedor de recursos genéticos.

“Será necessário fazer uma regulamentação na legislação brasileira para que contemple a condição do Brasil também como usuário de recursos genéticos de outros países para se adequar ao Protocolo de Nagoya”, afirmou Dias.

A adesão do Brasil ao Protocolo passa a valer no início de junho, quando completará 90 dias do depósito da carta de ratificação na Organização das Nações Unidas (ONU).

Quando a ratificação entrar em vigor, o país garantirá o direito a voto e poderá participar das deliberações futuras sobre o Protocolo, o que ocorrerá já a partir da COP-15, prevista para ocorrer em outubro de 2021 na cidade de Kunming, na China.

A expectativa é que a ratificação do Protocolo de Nagoya pelo Brasil estimule outros países a fazerem o mesmo, possibilitando que o instrumento internacional atinja um número de membros similar ao do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança. Também instituído pela CDB, o Protocolo entrou em vigor em 2013 e conta atualmente com a adesão de 173 países.

“Estimo que nos próximos meses e anos mais 40 países ratifiquem o Protocolo de Nagoya. Isso vai ser muito bom para tornar mais universais as regras desse acordo”, avaliou Dias, que foi secretário executivo da CDB entre 2012 e 2017.

Nova estratégia global

Durante a COP-15 da CBD será discutida uma nova estratégia global mais ambiciosa para reverter as taxas de perda de biodiversidade no planeta, com duração de 30 anos, em vez de dez, como é usual nas estratégias elaboradas pela ONU.

A ideia por trás da estratégia é construir dispositivos que permitam avançar nessa agenda com metas e objetivos mensuráveis, explicou Dias.

Serão negociados durante a conferência quatro grandes objetivos de longo prazo – até 2050 – e outros intermediários, até 2030. O primeiro objetivo é relacionado à extensão e integridade dos ecossistemas naturais, incluindo a conservação das espécies e a variabilidade genética. O segundo é sobre a oferta de serviços ecossistêmicos, como a provisão de água limpa. O terceiro diz respeito ao uso de recursos genéticos com repartição de benefícios e o quarto contempla a criação de meios de implementação que permitam alcançar essas metas.

“Isso dependerá muito do que irá acontecer nas negociações do Acordo de Paris, porque, crescentemente, o aquecimento global vai se tornar o principal fator de ameaça à biodiversidade”, afirma Dias.

Segundo o pesquisador, algumas das posições defendidas pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil nas últimas COPs da CDB são o respeito às necessidades dos países em desenvolvimento, a adoção de uma linha de base justa em face das assimetrias de desenvolvimento entre os países e de medidas arrojadas de apoio à implementação.

Esse último pleito inclui a ampliação significativa da mobilização dos recursos financeiros, a criação de um mecanismo global de pagamento por serviço ambiental para incentivar a restauração e evitar desmatamento e reforçar a implementação da repartição de benefícios pelo uso dos recursos genéticos e dos conhecimentos tradicionais associados.

“Em uma negociação entre muitas partes, como a que ocorrerá na COP-15, é fundamental que se tenha por trás a ciência”, sublinhou Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP.

Os pesquisadores apoiados pelo Programa BIOTA-FAPESP participam na definição de metas que são negociadas durante as COPs da CDB tanto por meio de estudos que subsidiam as propostas do Brasil como também por integrarem órgãos internacionais, como a Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, na sigla em inglês).

Em contrapartida, as decisões tomadas no âmbito da CDB influenciam as próprias metas do Programa, avaliou Jean Paul Metzger, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) e membro da coordenação do BIOTA-FAPESP.

“As metas globais que serão definidas na COP-15, por exemplo, não apenas delinearão os planos internacionais, mas condicionarão o que será feito em escalas menores, como nos projetos nacionais, estaduais e até mesmo nos do Programa BIOTA-FAPESP”, avaliou Metzger.

“Vamos estar muito atentos aos resultados das negociações da COP-15 para definir o plano de ação do Programa para os próximos dez, 20 anos”, afirmou.

A definição de biodiversidade e os três objetivos da CDB – que são a conservação da diversidade biológica, o uso sustentável dos componentes da biodiversidade e a repartição justa e equitativa dos benefícios advindos do uso dos recursos genéticos e conhecimento tradicional – serviram de base durante a criação do Programa, há 20 anos, disse Carlos Joly, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro da coordenação do Programa BIOTA-FAPESP.

“Alinhar o Programa a um instrumento internacional foi fundamental para que olhássemos não apenas o contexto local, que é importantíssimo em se tratando de biodiversidade, mas também o contexto mundial”, afirmou Joly.

A íntegra do evento pode ser acessada em www.youtube.com/watch?v=Wa7qso3d7S0.



Medicamento para hipertensão pulmonar pode ser tornar uma opção pelo câncer

André Julião | Agência FAPESP– Um medicamento usado no tratamento da hipertensão pulmonar reduziu significativamente a capacidade de células tumorais migrarem e invadirem outros tecidos em testes feitos com linhagens de tumores de pâncreas, ovário, mama e leucemia. Além disso, em camundongos com uma forma agressiva de câncer de mama, o fármaco diminuiu em 47% a incidência de metástase no fígado e nos pulmões, bem como aumentou a sobrevida em relação aos animais não tratados.

O estudo foi publicado na revista Scientific Reports.

“O medicamento ambrisentan é um inibidor do receptor da endotelina A, que tem um papel na constrição dos vasos sanguíneos. Por isso, é usado para tratar a hipertensão pulmonar [normalmente causada por doenças autoimunes como lúpus e esclerose sistêmica]. No laboratório, vimos que o fármaco tem efeito em células de tumores, evitando a migração dessas células para outros tecidos, além de outros efeitos que ainda estamos investigando”, explica Otávio Cabral Marques, pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e coordenador do estudo, financiado pela FAPESP.

Marques conduziu o trabalho durante o seu pós-doutorado na Universidade de Freiburg, na Alemanha, em colaboração com pesquisadores daquele país e dos Emirados Árabes Unidos. Atualmente, coordena um projeto apoiado pela FAPESP na modalidade Jovem Pesquisador.

O receptor de endotelina tipo A é conhecido por ser expresso no endotélio, a camada que reveste a parede interna dos vasos sanguíneos, e em células do sistema imune. Outros estudos já mostraram também que ele está envolvido no crescimento e na metástase de vários tumores.

“Parece que o efeito da droga não é apenas na migração das células tumorais, mas também na neoangiogênese, ou seja, na formação de novos vasos sanguíneos necessários para alimentar o tumor. Estamos realizando experimentos para comprovar isso. Se for confirmado, a droga teria um efeito sistêmico, não apenas inibindo a migração do tumor para outros tecidos, como também bloqueando a geração de novos vasos que o fazem crescer”, conta o pesquisador.

O benefício do medicamento para o tratamento do câncer ainda não foi comprovado. O uso sem orientação médica pode trazer risco à saúde, especialmente para gestantes.

Experimentos

Usando uma técnica para medir a migração celular, os pesquisadores observaram que o medicamento reduziu significativamente esse fenômeno tanto nas células tumorais que receberam um estímulo como na migração espontânea. Foram testadas linhagens de tumor de ovário, leucemia, pâncreas e mama.

Em seguida, camundongos no estágio inicial de uma linhagem agressiva de câncer de mama (4T1) foram tratados por duas semanas antes de terem o tumor implantado e duas semanas depois. Nesse experimento, a redução da metástase foi de 43%, aumentando a sobrevida dos animais.

“Como a metástase das células 4T1 ocorre muito rapidamente nos camundongos, iniciamos o tratamento antes, para podermos nos aproximar mais do que aconteceria com humanos”, explica.

Agora, com outros pesquisadores do ICB-USP, Marques se prepara para a realização de testes clínicos. A ideia é testar o medicamento em um grupo de pacientes que já realiza quimioterapia e observar se eles se recuperam melhor do que um outro grupo (controle) que passa apenas pelo tratamento padrão.

Embora o fármaco tenha a vantagem de poder ser administrado por via oral, o pesquisador acredita na possibilidade de fazer uma aplicação direta no tumor, de forma a aumentar seu efeito. Ainda não foi definido em que tipo de câncer serão feitos os testes clínicos.

O artigo Ambrisentan, an endothelin receptor type A-selective antagonist, inhibits cancer cell migration, invasion, and metastasis pode ser lido em: www.nature.com/articles/s41598-020-72960-1

MCTIC nomeia os Presidentes dos Comitês Gestores do Fundos Setoriais integrantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 05/04/2021 | Edição: 62 | Seção: 2 | Página: 5

Órgão: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações/Gabinete do Ministro

PORTARIA Nº 289, DE 30 DE MARÇO DE 2021

O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÕES, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos II e IV do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto na Lei nº 11.540, de 12/11/2007, Decreto nº 6.938, de 13/08/2009, e Portaria nº 7.252, 30/12/2019, resolve:

Art. 1º Ratificar as nomeações dos seguintes Presidentes dos Comitês Gestores do Fundos Setoriais integrantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT:

I - Eduardo Soriano Lousada como presidente do Comitê Gestor do Fundo Setorial de Transporte Aquaviário e de Construção Naval - CT-AQUA, conforme art. 1º, inciso I da portaria nº 729 de 21.02.2020, publicada no Diário Oficial da União no dia 26.02.2020;

II - Fábio Donato Soares Larotonda como presidente do Comitê Gestor do Fundo Setorial de Biotecnologia - CT-BIOTEC, conforme art. 1º, inciso I da portaria nº 172 de 26.02.2021, publicada no Diário Oficial da União no dia 01.03.2021;

III - Eduardo Soriano Lousada como presidente do Comitê Gestor do Fundo Setorial de Energia - CT-ENERG, conforme art. 1º, inciso I da portaria nº 727 de 21.02.2020, publicada no Diário Oficial da União no dia 26.02.2020;

IV - Paulo César Rezende de Carvalho Alvim como presidente do Comitê Gestor do Fundo Verde Amarelo - CT-FVA, conforme art. 1º, inciso I da portaria nº 169 de 24.02.2021, publicada no Diário Oficial da União no dia 26.02.2021;

V - Carlos Alberto Flora Baptistucci como presidente do Comitê Gestor do Fundo Setorial de Infraestrutura - CT-INFRA, conforme art. 1º, inciso I da portaria nº 171 de 26.02.2021, publicada no Diário Oficial da União no dia 01.03.2021;

VI - Eduardo Soriano Lousada como presidente do Comitê Gestor do Fundo Setorial Mineral - CT-MINERAL, conforme art. 1º, inciso I da portaria nº 728 de 21.02.2020, publicada no Diário Oficial da União no dia 26.02.2020;

VII - Marcelo Marcos Morales como presidente do Comitê Gestor do Fundo Setorial de Saúde - CT-SAÚDE, conforme art. 1º,inciso I da portaria nº 176 de 01.03.2021, publicada no Diário Oficial da União no dia 04.03.2021.

Art. 2º Nomear os seguintes Presidentes dos Comitês Gestores do Fundos Setoriais integrantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT:

I - Paulo César Rezende de Carvalho Alvim como presidente do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Setor Aeronáutico - CT-AERO em substituição a Maurício Ribeiro Gonçalves nomeado por meio da portaria nº 730, de 21 de fevereiro de 2020, publicada no Diário Oficial da União no dia 26 de fevereiro de 2020;

II - Marcelo Marcos Morales como presidente do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Agronegócio - CT-AGRO em substituição a José Gustavo Sampaio Gontijo nomeado por meio da portaria nº 173 de 26.02.2021, publicada no Diário Oficial da União no dia 01 de março de 2021;

III - Paulo César Rezende de Carvalho Alvim como presidente do Comitê Gestor do Fundo Setorial Espacial - CT-ESPACIAL em substituição a Carlos Augusto Teixeira de Moura nomeado por meio da a portaria nº 726 de 21.02.2020, publicada no Diário Oficial da União no dia 26.02.2020;

IV - Marcelo Marcos Morales como presidente do Comitê Gestor do Fundo Setorial de Recursos Hídricos - CT-HIDRO em substituição a Luiz Fernando Vellasquez da Silva nomeado por meio da portaria nº 177 de 01.03.2021, publicada no Diário Oficial da União no dia 02.03.2021;

V - José Gustavo Sampaio Gontijo como presidente do Comitê da Área de Tecnologia da Informação - CT-INFO/CATI em substituição a Paulo César Rezende de Carvalho Alvim nomeado por meio da portaria nº 47 de 15.01.2021, publicada no Diário Oficial da União no dia 19.01.2021;

VI - Leonidas de Araújo Medeiros Junior como presidente do Comitê Gestor do Fundo Setorial de Petróleo e Gás Natural - CT-PETRO em substituição a Julio Francisco Semeghini Neto nomeado por meio da portaria nº 731, de 21 de fevereiro de 2020, publicada no Diário Oficial da União no dia 26.02.2020;

VII - Eduardo Soriano Lousada como presidente do Comitê Gestor do Fundo Setorial de Transportes Terrestres e Hidroviários - CT-TRANSPORTES em substituição a Wilson Diniz Wellish nomeado por meio da portaria nº 720, de 21 de fevereiro de 2020, publicada no Diário Oficial da União no dia 26.02.2020.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor a partir de sua publicação.

MARCOS CESAR PONTES

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

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