-- Orçamento: O presidente
Jair Bolsonaro sinalizou a auxiliares jurídicos e deputados aliados durante o
fim de semana que deverá vetar trechos do Orçamento de 2021, segundo a Folha de
S. Paulo. Membros da equipe econômica afirmam que o respeito ao Teto de Gastos
é condição para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, permaneça no cargo,
diz o jornal.
-- Divisão: O impasse no
Orçamento irregular, aprovado com emendas parlamentares infladas e corte em
despesas obrigatórias, divide o governo e tem desfecho imprevisível, relata o
Valor Econômico. A informação é que Guedes disse a Arthur Lira, presidente da
Câmara e líder do Centrão, que a única solução é vetar integralmente as emendas
parlamentares.
-- Inelegível: O impasse do
Orçamento causou fissuras dentro da equipe econômica, com alguns de seus
integrantes achando que parte da culpa é de Esteves Colnago, chefe da
assessoria especial de Guedes, segundo Lauro Jardim, de O Globo. Os auxiliares
de Bolsonaro veem risco de ele ser impedido de disputar a reeleição caso as
contas do governo sejam reprovadas pelo Tribunal de Contas da União, relata o
Estado de S. Paulo.
-- Base aliada: Guedes, em
entrevista ao UOL no feriado, negou que esteja em rota de colisão com Lira e
afirmou que, pela primeira vez, governo e sua base no Congresso estão
elaborando o Orçamento em conjunto. Segundo o Globo, a recente reforma
ministerial, inclusive, foi articulada por Lira e pelo novo chefe da Casa
Civil, general Luiz Eduardo Ramos.
-- Correções: O líder do
governo na Câmara, Ricardo Barros, falou à CNN Brasil no fim de semana que, se
existe algum ponto no Orçamento que precise ser corrigido, ele será corrigido
antes da sanção ou será vetado pelo presidente Bolsonaro. O líder assegurou o
país não caminhará para a irresponsabilidade fiscal.
-- Banco Central: Em
entrevista ao Estado de São Paulo, no domingo, o presidente do Banco Central,
Roberto Campos Neto, assegurou que nunca houve um convite a ele para substituir
Guedes. Para Campos Neto, o Orçamento passar com a percepção de que é
inexequível ou precisar de algum tipo de suplementação de crédito são fatores
que vão preocupar o BC.
Edmar
Soares
DRT 2321
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