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terça-feira, 27 de abril de 2021

FABRICAR VACINAS HUMANAS NOS PARQUES INDUSTRIAIS DE PRODUTOS VETERINÁRIOS PL 1.343/2021, DETERMINAR AO CONITEC A PUBLICAÇÃO DO CUSTO-EFETIVIDADE NAS INCORPORAÇÕES AO SUS - PLS 415/2015

Dentre as várias articulações parlamentares junto ao Ministério da Saúde, inúmeras inciativas pretendem contribuir com a pasta para o enfrentamento dos efeitos da pandemia causada pela COVID 19, hoje (26) o presidente do Senado Rodrigo Pacheco, em reunião com  o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, apresentou dois projetos de Lei em avaliação no Congresso.

Um desses projetos de autoria do senador Wellington Fagundes (PL-MT), é o PL 1.343/2021. O texto prevê a autorização, em caráter temporário, para utilização de parques industriais veterinários, capacitados para fabricação de vacinas contra aftosa, produzidas em plataforma tecnológica análoga a vacina já disponibilizada no Brasil. O Projeto prevê que as plantas sejam autorizadas a se capacitar a produzir vacinas contra CoVID-19, a partir de parcerias a serem firmadas com detentores de tecnologia, que atendam o preconizado pela Lei 14.124 e normativas publicadas pelas RDCs 475 e 476 de 2021 da ANVISA. As plantas poderão, também, se capacitar para fabricar o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), necessário para a produção de vacinas contra a covid-19.

Já o outro projeto PLS 415/2015 de autoria do Senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB), relatada pelo Senador  Fernando Bezerra Coelho (DEM-PE) propõe a alteração na Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências, para tornar obrigatória a definição em regulamento e a divulgação do indicador ou parâmetro de custo-efetividade utilizado na análise das solicitações de incorporação de tecnologia e tornar obrigatório o respeito aos requisitos de aleatoriedade e publicidade na distribuição dos processos às instâncias responsáveis por essa análise.

Considerando que a ANVISA decidiu por unanimidade negar a autorização de importação da vacina Sputnik, o Brasil dependerá ainda mais de outras fontes que permitam ao País o acesso a mais vacinas. O Ministro Queiroga informou a possibilidade da entrega de lotes de 1 milhão de doses pela Pfizer, ainda no final de abril.

Dentre outras ações falou da possível importação de cargas de caminhões de oxigênio do Canadá e dos chamados “kits de intubação” da Espanha.

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