Destaques

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Participe do webinar sobre medidas sanitárias em portos

Seminário virtual vai tratar da Nota Técnica 5/2021, que atualizou as medidas a serem adotadas em função da Covid-19.

A Anvisa irá promover um webinar no dia 12/5, a partir das 10h, sobre a Nota Técnica 5/2021, que atualizou as medidas sanitárias a serem adotadas em portos e embarcações em resposta à pandemia de Covid-19. O objetivo do seminário virtual é prestar esclarecimentos à comunidade portuária (e a quem tiver interesse no assunto) sobre o documento que reúne requisitos mínimos para reduzir os riscos de contágio.

Para participar do evento, basta clicar no link abaixo, no dia e hora agendados. Não é preciso fazer cadastro prévio. 

Dia 12/5, às 10h – Apresentação da nova Nota Técnica 5/2021. 

Importância do webinar 

O webinar fortalece as iniciativas de transparência da Anvisa e leva conteúdo e conhecimento atualizado ao público. A transmissão é via web e a interação com os usuários é realizada em tempo real, por chat. A gravação permanece disponível, no mesmo link da transmissão, após o seu término.

Anvisa  

Covid-19: nota orienta sobre armazenamento de vacinas

Documento é destinado aos serviços de hemoterapia (SHs), que possuem equipamentos de frio com capacidade para manter imunizantes em temperaturas bastante baixas.

A Anvisa divulgou orientações sobre o uso de equipamentos de conservação de sangue e de hemocomponentes da rede de serviços de hemoterapia (SHs) para o armazenamento de vacinas contra Covid-19 em temperaturas muito baixas (-20°C ou menos). O conteúdo está disponível na Nota Técnica 36/2021, publicada nesta terça-feira (4/5).

O objetivo é orientar sobre como a rede pode contribuir, de forma contingencial, no apoio logístico e de distribuição regional de vacinas usadas no enfrentamento à pandemia provocada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), preservando processos de gestão de riscos e de manutenção da qualidade do sangue e de hemocomponentes.

Dentre as orientações, destaca-se que os equipamentos disponíveis nos SHs devem atender, prioritariamente, a necessidade de armazenamento e de conservação de sangue, hemocomponentes e hemoderivados, bem como de insumos críticos, de forma a garantir a assistência hemoterápica da sua área de abrangência.

Outra recomendação é que sejam reavaliadas as condições previamente validadas para armazenamento dos hemocomponentes, de forma a não comprometer nem a conservação dos produtos e insumos hemoterápicos e nem a dos imunizantes.

A medida integra os esforços de enfrentamento à pandemia de Covid-19, levando em consideração a necessidade de ampliação da vacinação da população brasileira, desafio que demanda do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde a definição de estratégias de logística para manutenção da qualidade das diversas vacinas que estão disponíveis.

Nesse contexto, uma das possibilidades é contar com o apoio dos SHs, também conhecidos como bancos de sangue, para o armazenamento de vacinas contra o vírus Sars-CoV-2 que exijam conservação em equipamento da cadeia de frio com manutenção de temperaturas muito baixas (-20°C ou menos), tais como câmaras de congelamento e ultrafreezers.

Conforme recomendação da Anvisa, os SHs, em parceria com o PNI e as secretarias de saúde dos estados, dos municípios e do Distrito Federal (DF), devem formalizar as responsabilidades para a gestão dos estoques de vacinas. Isso inclui o manuseio, a guarda, a segurança e o monitoramento das condições de conservação, de dispensação e de distribuição dos imunizantes. A estratégia deve contemplar, ainda, o treinamento do pessoal envolvido na logística, seguindo os requisitos de Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e de Transporte de Medicamentos. 

Vale ressaltar que, nos SHs, um dos itens importantes de monitoramento e de controle de produtos é a manutenção da cadeia de frio para o armazenamento e a conservação do sangue (hemocomponentes), que segue regras rigorosas de qualificação e validação de equipamentos, os quais também devem ser alvos dos programas de manutenção preventiva e calibração.  

Anvisa

ANVISA RECEBE AMPLO APOIO DO SEGMENTO FARMACÊUTICO EM RELAÇÃO DO POSICIONAMENTO TÉCNICO ADOTADO NA QUESTÃO DA VACINA RUSSA SPUTNIK V

 segmento farmacêutico publicou um manifesto em apoio à Anvisa sobre o posicionamento técnico em relação a vacina Sputnik V

A ANVISA de forma unanime em reunião pública da DICOL mantive as orientações técnicas das diferentes áreas da Agência, determinando a não autorização para importação e uso no Brasil da vacina Sputnik V. A falta de dados mínimos e a identificação de não conformidades críticas entre os documentos apresentados —evidenciaram discrepâncias entre o projeto de desenvolvimento e a vacina utilizada para realização dos testes clínicos trouxeram incertezas sobre a segurança da vacina— informações que motivaram a uma tomada de decisão

A escassez de vacinas no mundo colocou a Agência e um desconfortável corner, já que toda sociedade apresenta grande expectativa com a possibilidade de abrir novas fontes de suprimento, em curto espaço de tempo, esperança que motivou dez estados; Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco, Rondônia, a antecipar manifestação de intenção de compra da vacina Sputnik V, mesmo que condicionada a aprovação da ANVISA.

ABIFINA, ABIFISA, ABIMIP, ALANAC, ALFOB, GRUPO FARMABRASIL, INTERFARMA, PRÓGENÉRICOS, SINFAR-RJ, SINDUSFARMA, SINDICIS-RS e SINDIFARGO, são os signatários do manifesto público, transcrito a seguir:

MANIFESTO EM DEFESA DA ANVISA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem desempenhado, desde o início da pandemia no Brasil, um papel essencial para garantir a eficácia, a segurança e qualidade das vacinas oferecidas à população e dos medicamentos usados no tratamento de pessoas que contraíram a Covid-19.

Os servidores e diretores da agência estão fazendo um esforço excepcional para dar respostas rápidas às demandas baseadas na ciência e nas normas sanitárias e leis que protegem os brasileiros. Sempre analisando de maneira técnica a segurança e eficácia das vacinas, medicamentos e outros insumos utilizados no combate à pandemia.

Não há, portanto, nenhuma justificativa para questionar ou atacar o trabalho técnico e altamente profissional realizado pela Anvisa. O setor farmacêutico brasileiro reafirma seu apoio à Anvisa e alerta para o risco de perdermos autonomia regulatória e proteção sanitária se a agência for fragilizada.

O Brasil tem pressa na aprovação de todas as vacinas disponíveis em nível mundial, não resta dúvida. Em parceria com a indústria, a Anvisa tem monitorado a produção de medicamentos, vacinas e insumos para permitir o acesso para todo o País.

Quanto mais cedo vacinarmos a população brasileira, mais rápido haverá o controle da pandemia no país e a volta à normalidade. Mas, não se podem atropelar etapas essenciais na garantia da qualidade e segurança das vacinas, sob o risco de tornarmos ainda mais grave a situação. A indústria farmacêutica confia no trabalho responsável da Agência e em sua missão institucional neste grave momento de crise da saúde do país.

A ANVISA, em entrevistas posteriores a reunião da DICOL, evidenciou a disponibilidade e a abertura da Agência para que o fabricante e seu representante no Brasil complementem e esclareçam não conformidades apontadas. O que em se realizando e tecnicamente atendidas as questões levantadas nesta fase o processo poderá ser retomado para que a vacina possa vira a ser autorizada para importação e uso emergencial.

A Agência brasileira de regulação e vigilância sanitária ocupa um lugar de destaque por sua competência técnica e idoneidade, reconhecida entre as principais instituições congêneres no mundo, embasados na inspeção realizada pelos especialistas nas plantas na Rússia, evidenciado a impossibilidade de definir a procedência do IFA e os critérios de controle de qualidade final para liberação do produto assumiu uma posição corajosa e competente, dentro das evidencias disponibilizadas até aquele momento.

A histórica confiabilidade, segurança, respeitabilidade e cuidado em prol da saúde pública no país, construída pela ANVISA, ao longo de mais de 20 anos, credenciam a Agência a tomar posições técnicas e independentes, por maior que seja pressão política ou social induzida pela ansiedade da população para o maior acesso às vacinas, como publicado em relação a Sputnik V.

O segmento farmacêutico declara confiança no trabalho responsável da Agência e em sua missão institucional neste grave momento de crise da saúde do país", conclui a carta.

ANEXO:

Análise da vacina Sputnik V: nota de esclarecimento

Desde janeiro de 2021, a Agência vem buscando respostas para todas as perguntas e incertezas existentes em relação à vacina Sputnik V.

Desde o início do processo, a Anvisa tem atuado com ética e respeito com todas as empresas que pretendem ter vacinas contra a Covid-19 autorizadas no Brasil. Entretanto, a Agência não abandonou os preceitos básicos da conduta técnica para a aprovação das vacinas, permitindo concluir que os benefícios da proteção superam os riscos das graves consequências de se adoecer com a Covid-19. 

Há rigor técnico sim em reuniões e trocas de informações, mas não falta respeito pelos países e suas autoridades e nem pelo desenvolvimento científico e pelos esforços que todos estão realizando na tentativa de colocar mais vacinas à disposição da população brasileira.   

A Anvisa não está acima das críticas, mas são inadmissíveis os ataques à autoridade sanitária do Brasil e aos seus servidores públicos, que vêm atuando conforme a missão de servir ao Estado brasileiro e de promover a proteção da saúde da população. 

O que vem sendo exigido são questões básicas para uma vacina e não são motivos para indignação e tentativa de difamação do Brasil e dos seus servidores. A Agência vem exigindo, por exemplo, o relatório técnico ou dados de toxicologia (por exemplo, estudos capazes de comprovar que a vacina não tem toxicidade para os órgãos reprodutivos e para o feto); dados de segurança por faixa etária e segurança, para aplicação da vacina em pessoas idosas e para as pessoas que já tiveram a Covid-19; justificativas sobre os vieses observados nos estudos clínicos; dados sobre as respostas imunes induzidas pela vacina; relatórios de validação; estudos comparativos capazes de garantir que a produção do lote comercial é semelhante com o lote de 5 litros dos estudos clínicos; dados sobre o controle de vírus adventícios, impurezas, contaminantes e adenovírus replicantes e outros elementos já disponibilizados nos votos dos diretores e nas exigências feitas ao desenvolvedor da vacina. 

Os requisitos e as exigências para as vacinas são baseados em ciência, e foram cumpridos pelos demais laboratórios de vacinas contra a Covid-19, aprovadas pela Anvisa e por outras autoridades. O principal motivo da decisão para não autorizar a importação foi a falta de informações sobre a segurança, a qualidade e a eficácia do imunizante.

A Agência enviou cinco inspetores para a Rússia em busca de dados que pudessem ajudar a análise e também fez um relatório sobre a Sputnik V com base nos documentos e informações entregues pelo próprio laboratório desenvolvedor da vacina. 

Desde janeiro de 2021, a Agência vem buscando respostas para todas as perguntas e incertezas existentes em relação à vacina Sputnik V. 

Após a reunião do dia 23 de março, gravada como todas as reuniões realizadas pela área técnica e cuja edição foi exibida no pronunciamento da Anvisa, a Agência enviou para o laboratório desenvolvedor da vacina cerca de 100 questões referentes às lacunas e à falta de informações.   

A Anvisa já aprovou outras cinco vacinas e a autorização do processo da vacina Sputnik V depende do desenvolvedor, ou seja, os estudos devem ser apresentados e as dúvidas referentes às questões exaustivamente já apontadas devem ser esclarecidas e resolvidas. A transparência, o debate técnico qualificado e os dados técnicos podem comprovar a segurança, a eficácia e a qualidade de um produto que pode salvar milhares de vidas. 

Saiba mais 

Vacina Sputnik V - lacunas de informação

Confira os votos dos diretores e as apresentações das áreas técnicas

Ministério da Saúde esclarece quantitativo de doses formalizadas

Ministério da Saúde esclarece que das 562 milhões de doses anunciadas, mais de 530 milhões de doses estão formalizadas.

As doses pactuadas com a Fiocruz não necessitam de contrato, pois a Fundação é vinculada ao Ministério da Saúde e os repasses são feitos via TED ou crédito extraordinário.

Conforme tabela divulgada pelo Ministério, em abril, o contrato com 30 milhões de doses do Butantan está em elaboração.

Importante destacar ainda que a quantidade de imunizantes pactuados com os laboratórios são suficientes para vacinar toda a população brasileira.

Ministério da Saúde

Webinar: Farmacovigilância e Relatório de Avaliação Benefício-Risco

No dia 20 de maio, às 16h, a Agência irá promover um seminário virtual sobre Farmacovigilância e Relatório Periódico de Avaliação Benefício-Risco. Participe!

A Anvisa informa que no dia 20 de maio, a partir das 16h, irá realizar um seminário virtual sobre Farmacovigilância e Relatório Periódico de Avaliação Benefício-Risco (RPBR). O encontro tem como objetivo apresentar a nova forma de envio dos relatórios, bem como esclarecer dúvidas sobre os referidos processos. Programe-se!

É importante esclarecer que, a partir da avaliação desses documentos, a Anvisa monitora a relação de benefícios-riscos dos referidos produtos. Para participar do Webinar, basta clicar no link abaixo, no dia e horário agendados. Não é necessário fazer cadastro prévio.

Dia 20/5, 16h – Webinar: Farmacovigilância e Relatório de Avaliação Benefício-Risco 

 
O que são os Relatórios Periódicos de Avaliação Benefício-Risco?   

Os Relatórios Periódicos de Avaliação Benefício-Risco (RPBRs) são documentos elaborados pelos detentores de registro de medicamentos (DRMs) para rever e avaliar o perfil de segurança de seus produtos, em momentos definidos após a publicação de seu registro.  

Esses relatórios têm a finalidade de apresentar uma análise abrangente e crítica da relação risco-benefício do produto, levando em consideração informações de segurança novas ou emergentes no contexto de informações cumulativas sobre riscos e benefícios de produtos comercializados no Brasil. Clique aqui e saiba mais sobre o tema.  

Webinar           

O Webinar é um seminário virtual que tem como objetivo fortalecer as iniciativas de transparência da Anvisa, levando conteúdo e conhecimento atualizado ao público. A transmissão é via web e a interação com os usuários é feita em tempo real, por um chat realizado durante o evento. A gravação fica disponível para visualização, no mesmo link da transmissão, após o seu término.  

ANVISA   

Medicamentos doados pelo Governo da Espanha começam a chegar nos estados

Ação faz parte do esforço contínuo do Ministério da Saúde para evitar o desabastecimento dos insumos no Brasil

Mais de 500 mil unidades de medicamentos de Intubação Orotraqueal (IOT) já estão sendo distribuídos para 14 estados e Distrito Federal pelo Ministério da Saúde. A maior parte dos lotes com os chamados “kit intubação” foram doados ao Brasil pelo Governo da Espanha e irá apoiar os esforços nacionais no enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Os quantitativos enviados foram determinados a partir do estoque de cada um dos medicamentos. O Ministério da Saúde levou em consideração também o Consumo Médio Mensal da cobertura referente a semana 44 atualizada pelo Conselho Nacional de Secretário de Saúde (Conass), além do quantitativo a ser entregue na distribuição anterior. 

A doação foi realizada por meio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID). A Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores coordenou a operação em parceria com o Ministério da Saúde, da ANVISA, da Receita Federal, das Embaixadas do Brasil em Madri e da Espanha em Brasília.

ENTENDA A DISTRIBUIÇÃO

Para que os medicamentos de intubação cheguem na ponta, é necessário o comprometimento de todos os envolvidos na gestão do SUS. O caminho dos produtos começa nos municípios: são os hospitais do SUS que informam o consumo médio mensal e os seus estoques aos estados. Elas, por sua vez, consolidam estas informações e, por meio do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), enviam ao Ministério da Saúde – duas informações essenciais para a consolidação do processo de divisão dos medicamentos pelo País. 

O Ministério da Saúde tem atuado sempre alinhado com o Conass e Conasems para ampliar a oferta e a produção dos medicamentos de IOT. Esses dados são apresentados e discutidos em reuniões tripartites que ocorrem três vezes por semana, com a participação da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também colabora no processo, com o monitoramento da produção nacional dos medicamentos da indústria farmacêutica.

Desse modo, são elaboradas as pautas de distribuição dos medicamentos.  Assim que os insumos chegam ao Ministério da Saúde, o Departamento de Logística da pasta age prontamente para executar o transporte, para a entrega dos medicamentos nos estados.  

É importante ressaltar que a compra dos medicamentos IOT é de responsabilidade dos estados e municípios. No entanto, devido à crise instalada entre a oferta e a demanda e o cenário de emergência em saúde pública, o Ministério da Saúde tem atuado para apoiar a rede de Atenção à Saúde no enfrentamento da covid-19 em todos os estados.  

Os medicamentos que compõem o “kit intubação” são analgésicos, sedativos e bloqueadores neuromusculares, e seus adjuvantes.

Veja o quantitativo distribuídos aos estados:

Estados                                          Quantitativo

Alagoas                                                4.140

Amapá                                               15.930

Amazonas                                              780

Bahia                                               101.600

Distrito Federal                                        70

Goiás                                                19.390

Mato Grosso do Sul                         39.328

Minas Gerais                                  155.760

Pará                                                  20.380

Paraíba                                               4.785

Rio de Janeiro                                  66.500

Rio Grande do Norte                       12.440

Rondônia                                         68.639

Roraima                                            3.161

Sergipe                                           12.900

TOTAL                                         525.803

LEIA TAMBÉM - Saúde fecha abril com a maior distribuição de medicamentos para intubação desde o início da pandemia

Bruno Cassiano

Ministério da Saúde
(61) 3315-3580 / 2351


terça-feira, 4 de maio de 2021

CPI da Covid ouve ex-ministros Mandetta e Teich

 


XI FÓRUM NACIONAL SOBRE MEDICAMENTOS NO BRASIL

Venho lembrar que neste mês de maio temos o XI Fórum Nacional sobre Medicamentos no Brasil, 100% online, gratuito e preparado para você.


Serão três webinars compondo o Fórum.  Dias 07, 14 e 21 de maio de 2021, sextas-feiras, as 10 horas (Brasil), pelo YouTub.


Aguardando você, dia 07 de maio, sexta-feira próxima as 10h.


Vamos refletir, trocar e direcionarmos a pauta de Acesso a Tecnologias Inovadoras para Doenças Respiratórias.

Inscreva-se Aqui!



Vírus do Nilo Ocidental é detectado pela primeira vez em MG

MaíraMenezes (IOC/Fiocruz)

Assim como o conhecido vírus da febre amarela, o vírus do Nilo Ocidental está envolvido em um ciclo de transmissão preferencialmente silvestre. Ele é transmitido a aves silvestres por meio da picada de mosquitos infectados durante a alimentação sanguínea desses insetos. Acidentalmente, outros animais e seres humanos que estejam nessas áreas podem ser infectados, chegando a desenvolver quadros graves, com risco de morte.

Isolado, pela primeira vez, em Uganda, em 1937, o patógeno permaneceu restrito a países da África, Europa e Ásia, durante décadas. Em 1999, porém, chegou aos Estados Unidos, causando um surto de grandes proporções e tornando-se amplamente estabelecido do Canadá à Venezuela. Por aqui, as primeiras evidências sobre a presença do vírus foram encontradas em 2009, em um estudo liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que analisou amostras de cavalos do Pantanal.

Agora, um novo trabalho expande o conhecimento sobre a doença no país. A partir de uma grande colaboração científica, pesquisadores detectaram o vírus do Nilo Ocidental pela primeira vez em Minas Gerais e confirmaram a circulação viral no Piauí e em São Paulo. As amostras positivas foram coletadas de cavalos que adoeceram entre 2018 e 2020. De forma inédita, os cientistas obtiveram ainda o sequenciamento do genoma completo dos microrganismos nos três estados. Os resultados foram divulgados em artigo em formato pré-print na plataforma bioRxiv.

Coordenador do estudo, o pesquisador do Laboratório de Flavivírus do IOC, Luiz Alcantara, explica que as aves silvestres são consideradas como “animais reservatórios” do patógeno. Assim como as pessoas, os cavalos são infectados acidentalmente, ao serem picados por mosquitos infectados. “O cavalo é a principal epizootia e atua como sentinela para a doença. Esclarecer os casos suspeitos é importante para detectar a presença do vírus na região e prevenir a transmissão para os rebanhos equinos e as pessoas”, afirma o pesquisador.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% das pessoas infectadas não apresentam sintomas. Entre os casos sintomáticos, a febre do Nilo Ocidental geralmente se manifesta de forma leve, com febre, dor de cabeça, cansaço e vômito. As formas graves da doença, como meningite e encefalite, atingem um em cada 150 infectados. Os sintomas podem ir de febre alta e rigidez da nuca a convulsões, coma e paralisia.

Mosquitos do gênero Culex, popularmente conhecidos como pernilongos ou muriçocas, são os principais vetores. Além de se infectar ao picar aves infectadas, os insetos transmitem o microrganismo para as próximas gerações de mosquitos. Os cavalos, assim como as pessoas, podem ser infectados, mas não transmitem o agravo.

A pesquisa foi liderada pelo Laboratório de Flavivírus do IOC/Fiocruz, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Piauí (UFPI). Também colaboraram com o trabalho: Secretaria de Estado de Saúde do Piauí (Sesapi), Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais (Lacen-MG), Instituto Evandro Chagas (IEC), Coordenação Geral de Arboviroses (CGARB/SVS/MS), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Universidade Vale do Paraíba (Univap) e Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Vigilância genômica

Desde 2009, pesquisas têm apontado sinais de infecção pelo vírus do Nilo Ocidental em cavalos de diferentes estados brasileiros, incluindo Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Espírito Santo, São Paulo e Ceará. No entanto, casos humanos da doença foram registrados apenas no Piauí, onde dez pessoas foram diagnosticadas de 2014 a 2020. O novo estudo demonstra, pela primeira vez, a presença do patógeno em Minas Gerais, e reforça as evidências sobre a circulação viral no Piauí e em São Paulo. Além disso, avança na vigilância genômica. Até a publicação do trabalho, apenas um genoma completo do vírus do Nilo Ocidental tinha sido descrito no Brasil, a partir de um cavalo infectado no Espírito Santo em 2018.

De acordo com os autores do estudo, os dados sugerem diferentes introduções do microrganismo no Brasil a partir de países do continente americano. Na árvore filogenética – estrutura que agrupa no mesmo ramo os vírus que compartilham um ancestral comum, de forma semelhante às árvores genealógicas – os vírus recém-sequenciados no Piauí, Minas Gerais e São Paulo aparecem no mesmo ramo de um genoma previamente sequenciado nos Estados Unidos e apresentam como ancestrais mais próximos o vírus proveniente da Colômbia e da Argentina. Já a sequência decodificada no Espírito Santo agrupa-se em um ramo diferente, ligado ao vírus proveniente da América do Norte.

“Os dados reforçam a grande interconectividade dos países e indicam que a mobilidade humana pode desenvolver um papel importante na transmissão e introdução do patógeno. O Brasil apresenta condições climáticas ideais para a propagação dos mosquitos que transmitem o agravo, o que aumenta a necessidade da vigilância”, diz a pesquisadora visitante do Laboratório de Flavivírus do IOC, Marta Giovanetti, que assina o artigo dividindo a primeira autoria com a pesquisadora da UFMG Erica Azevedo, ao lado de outros pesquisadores.

Os pesquisadores ressaltam que ampliar a vigilância genômica da febre do Nilo Ocidental é fundamental para compreender a dinâmica de transmissão do agravo no Brasil. “A partir dos dados atualmente disponíveis, não sabemos se a doença é endêmica no Brasil ou se a transmissão ocorre de forma esporádica, a partir de introduções de outros países. A vigilância ativa, com análise de amostras de cavalos e aves, é importante para entender a epidemiologia local do vírus”, defende Alcantara.

Avanços científicos

Para realizar o diagnóstico molecular e o sequenciamento do genoma viral nos três casos analisados na pesquisa, os cientistas precisaram superar um desafio: a baixa carga viral presente nas amostras. Por esse motivo, as análises iniciais, baseadas na metodologia de PCR, não conseguiram confirmar as infecções. Os casos permaneceram em investigação até que um novo protocolo, com base no método de PCR multiplex, foi aplicado.

“Quando os sintomas da febre do Nilo Ocidental aparecem, a replicação do vírus no organismo já está baixa, o que torna difícil o diagnóstico molecular. Neste estudo, desenvolvemos um protocolo de sequenciamento genético, que amplifica várias regiões do genoma do vírus, contemplando todo o trecho codificante. Assim, conseguimos fechar o diagnóstico e, posteriormente, sequenciar o genoma completo do patógeno”, relata Alcantara.

A montagem dos genomas, controle de qualidade e análise filogenética foi realizada com auxílio de um software desenvolvido pelos cientistas para identificar e classificar os genomas do vírus do Nilo Ocidental de forma automatizada. O programa online, chamado de West Nile Virus Typing Tool (Ferramenta de Genotipagem do Vírus do Nilo Ocidental), foi disponibilizado abertamente para outros cientistas na plataforma 'Genome Detective'.

O Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Saúde seguem acompanhando o diálogo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com os responsáveis pela vacina Sputnik V, o Fundo Russo de Investimento Direto e o Instituto Gamaleya

O Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Saúde, ao recordarem as excelentes relações entre Brasil e a Federação da Rússia, inclusive no contexto do enfrentamento à Covid-19, saúdam a disposição da Anvisa e do Fundo Russo de Investimento Direto e Instituto Gamaleya, responsáveis pela Sputnik V, em buscar esclarecer as dúvidas remanescentes em relação à vacina, incluindo a provisão de documentação adicional solicitada, seja em novo pedido de importação ou no processo de uso emergencial em análise.

Seguirão dispostos a apoiar o diálogo em curso, sempre respeitando a autonomia da Anvisa, de modo que a Sputnik V, no momento em que seu uso for aprovado no Brasil, venha a reforçar o programa nacional de imunização contra a Covid-19.

Ministério da Saúde


Medidas excepcionais para a aquisição de bens e a contratação de serviços, inclusive de engenharia, e insumos destinados ao enfrentamento da pandemia dacovid-19

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 04/05/2021 | Edição: 82 | Seção: 1 | Página: 7

Órgão: Atos do Poder Executivo

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.047, DE 3 DE MAIO DE 2021

Dispõe sobre as medidas excepcionais para a aquisição de bens e a contratação de serviços, inclusive de engenharia, e insumos destinados ao enfrentamento da pandemia dacovid-19.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Anexo:


Calendário Agenda