Destaques

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Fórum de Biotecnologia: Desmistificando a transformação do conhecimento acadêmico em produto


Evento online via Youtube

O Fórum foi desenhado por representantes dos principais players da Biotecnologia no Brasil, como Universidades, Startups, Empresas, Aceleradoras, Empreendedores & Pesquisadores.

Surgiu da necessidade de dialogarmos mais sobre o ecossistema de inovação e empreendedorismo em Biotecnologia no Brasil, suas oportunidades, desafios & conexões. Para discutir os temas trouxemos especialistas de diferentes agentes do ecossistema de Biotecnologia no Brasil.

Ao longo do evento, você poderá participar ativamente das discussões e poderá enviar perguntas para os convidados responderem!

O evento terá um custo de R$50,00 (profissionais em geral), gratuito para alunos de graduação e com valor de R$15,00 (alunos de mestrado e doutorado) Todo o valor arrecadado será doado para o Instituto Sua Ciência, que destinará os valores para custear bolsas de iniciação científica (saiba mais: https://suaciencia.org).

IMPORTANTE: Alunos de graduação e de pós graduação (Mestrado e Doutorado) devem enviar um comprovante de matrícula para o e-mail: protagonistaempreendedor@gmail.com para efetivação da inscrição. A inscrição só será confirmada após envio do comprovante por e-mail. 

Obs: Quaisquer participantes podem optar pela opção de inscrição de doação de R$50,00.

Saiba mais:

 

Fluxo de contratação de serviços por produtos por meio de cooperação com a Organização PanAmericana da Saúde-OPAS

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 16/07/2021 | Edição: 133 | Seção: 1 | Página: 76

Órgão: Ministério da Saúde/Fundação Nacional de Saúde

PORTARIA FUNASA Nº 3.540, DE 14 DE JULHO DE 2021

Dispõe sobre o fluxo de contratação de serviços por produtos, por meio de cooperação com a Organização PanAmericana da Saúde-OPAS.

A PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE-Funasa, no uso das atribuições conferidas pelos incisos II e XII, do artigo 14, do Anexo I, do Decreto nº 8.867, de 3 de outubro de 2016, publicado no DOU de 4 de outubro de 2016, que aprovou o Estatuto da Funasa, alterado pelo Decreto nº 10.476, de 27 de agosto de 2020, publicado no DOU de 28 de agosto de 2020, e

Considerando a Portaria do Ministério da Saúde nº 2.053, de 30 de agosto de 2011, publicada em 31 de agosto de 2011, que dispõe sobre a gestão de projetos de Cooperação Técnica com Organismos Internacionais, e sobre a competência do Diretor Nacional do Projeto de Cooperação Técnica Internacional, no âmbito do Ministério da Saúde e entidades vinculadas;

Considerando o que dispõe o Decreto nº 3594, de 08 de setembro de 2000, sobre a execução do Ajuste Complementar ao Convênio Básico entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Organização Mundial da Saúde e ao Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Repartição Sanitária Pan-Americana para o Funcionamento do Escritório de Área da organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde no Brasil, de 16 de março de 2000; e

Considerando as orientações normativas para o processo de execução dos projetos de cooperação técnica internacional de Organizações de Cooperação Técnicas na modalidade assistida e mais o que consta do processo SEI nº 25100.030925/2013-19, resolve:

Art. 1º Estabelecer os procedimentos referentes às contratações dos projetos de cooperação técnica internacional da Funasa, bem como o fluxo de tramitação dos processos operacionais, para fins de celebração de atos complementares, decorrentes de acordos firmados entre a Funasa e a Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS, como Organismo Internacional cooperante.

Art. 2º As solicitações e aprovações no âmbito dos projetos firmados com a OPAS deverão ser submetidas ao conhecimento, análise e aprovação formal do Diretor Nacional de Projetos Internacionais, ou seus representantes legais, definidos conforme Portaria Funasa nº 125, de 7 de janeiro de 2019 publicada em 11 de janeiro de 2019.

Parágrafo Único. Os procedimentos operacionais e atos complementares serão supervisionados pela Coordenação de Cooperação Técnica Internacional-Cotec/Direx, e gerenciados pela Diretoria-Executiva-Direx.

Art. 3º Para fins de contratação de produtos elaborados por pessoa física, as áreas técnicas deverão encaminhar demanda ao Departamento de Administração-Deadm para verificação quanto a existência dentre o quadro de servidores da Funasa, de profissional que possua perfil e disponibilidade para executar o serviço de consultoria.

§ 1º O Deadm encaminhará os autos à Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas e Recursos Logísticos-Cgprl, para manifestação.

§ 2º A Cgprl verificará quanto à existência de profissionais com o perfilsolicitado, e demandará para Diretorias e Superintendências Estaduais da Funasa se existem servidores com perfil e disponibilidade de tempo para executar a consultoria. As respostas das áreas deverão ser realizadas em até 3 dias úteis.

§ 3º Com base nas respostas das Superintendências, a Cgprl encaminhará os autos ao Deadm, informando o resultado da consulta.

§ 4º O Deadm analisará a resposta e, caso concorde com seu teor, encaminhará à Direx, que realizará os trâmites seguintes para a contratação da consultoria, nas hipóteses em que não haja servidor para realizar o serviço.

Art. 4º A área demandante elaborará o Termo de Referência-TR, que baliza a contratação dos produtos e serviços, contendo justificativa plausível e detalhada, demonstrando a necessidade da contratação e, principalmente, a efetiva aplicabilidade dos produtos para a instituição, informando que o produto solicitado é de natureza especializada, pontual e específica em relação aos objetivos previstos no projeto e que a pessoa física a ser contratada deve possuir expertise em sua área de atuação, sem vínculo empregatício com a instituição.

Parágrafo Único. O documento deve ser construído multidisciplinarmente, com a participação de todos os atores envolvidos com o tema, mesmo de forma indireta, relacionados à área técnica demandante.

Art. 5º O fluxo dos processos para a contratação de produtos por meio do Termo de Cooperação Técnica com a OPAS, e respectiva documentação, deverá obedecer ao descrito nos Capítulos I e II.

Art. 6º Quando as solicitações para contratação de produto elaborado por pessoa física forem demandadas pelas Superintendências Estaduais, estas deverão observar o que dispõe os artigos 3º a 5º desta Portaria, acerca dos procedimentos administrativos que orientam o trâmite de documentos. Parágrafo Único. Caberá à Cotec/Direx verificar e corrigir junto a área demandante possíveis critérios que possam ser interpretados como direcionamento.

CAPÍTULO I

Seção I

DA FASE EXTERNA

ANEXO

TOFACITINIBE SAL CITRATO 5 MG MS compra no Valor Global: R$ 87.974.186,40 da WYETH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 16/07/2021 | Edição: 133 | Seção: 3 | Página: 104

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Logística em Saúde/Coordenação-Geral de Licitações e Contratos de Insumos Estratégicos para Saúde

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 20/2021 - UASG 250005

Nº Processo: 25000142303202081 . Objeto: Aquisição de TOFACITINIBE, SAL CITRATO, 5 MG Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição do objeto contratado. Declaração de Inexigibilidade em 13/07/2021. ANA CECILIA FERREIRA DE ALMEIDA MARTINS DE MORAIS. Coordenadora - Geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 14/07/2021. RIDAUTO LUCIO FERNANDES. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 87.974.186,40. CNPJ CONTRATADA : 61.072.393/0039-06 WYETH INDUSTRIA FARMACEUTICA LTDA.

(SIDEC - 15/07/2021) 250005-00001-2021NE111111

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

Membros para compor o Conselho de Solidariedade

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 16/07/2021 | Edição: 133 | Seção: 2 | Página: 1

Órgão: Presidência da República/Casa Civil

PORTARIA Nº 796, DE 15 DE JULHO DE 2021

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 10.722, de 15 de junho de 2021, resolve:

DESIGNAR

os seguintes membros para compor o Conselho de Solidariedade:

Casa Civil da Presidência da República

Titular: Adriana Ramos Silva Pinheiro;

Suplente: Pollyana de Freitas Andrade Miguel;

Titular: Paula Roberta de Moraes Baratella;

Suplente: Robson Crepaldi;

Ministério da Justiça e Segurança Pública

Titular: Valerie Merlin de Caetano Mazzocco;

Suplente: Guilherme Feitosa Rodrigues;

Ministério da Defesa

Titular: Eduardo Assad Fontenelle;

Suplente: Madriara Clistenia Oliveira Melo Nascimento;

Ministério da Economia

Titular: Lara Brainer Magalhães Torres de Oliveira;

Suplente: Fernanda Tsunematsu;

Ministério da Educação

Titular: Dilermando José da Silva;

Suplente: Maria Cândida Muniz Trigo;

Ministério da Cidadania

Titular: Adeildo Nogueira da Silva;

Suplente: Mirian da Silva Queiroz Lima;

Ministério da Saúde

Titular: Alessandro Glauco dos Anjos de Vasconcelos;

Suplente: Márcio Neves Arbach;

Ministério das Comunicações

Titular: Flávia Duarte Nascimento;

Suplente: Wanessa Queiroz de Souza Oliveira;

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

Titular: Christiane Gonçalves Corrêa;

Suplente: Marcio Nobre Migon;

Ministério do Desenvolvimento Regional

Titular: Alexandre Lucas Alves;

Suplente: Armim Augusto Braun;

Controladoria-Geral da União

Titular: Fábio do Valle Valgas da Silva;

Suplente: Breno Barbosa Cerqueira Alves;

Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

Titular: Pedro Paulo Teófilo Magalhães de Hollanda;

Suplente: Viviane Petinelli e Silva;

Secretaria de Governo da Presidência da República

Titular: Gabriele Olivi Gonzaga Lins de Araújo;

Suplente: Claudenice Custódio.

LUIZ EDUARDO RAMOS BAPTISTA PEREIRA

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

Entidade de pesquisa realizar pesquisa e experimentação com agrotóxicos e afins objetivando a emissão de laudos de eficiência e praticabilidade agronômica de fitotoxicidade e ensaios de campo de resíduos para fins de registro

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 16/07/2021 | Edição: 133 | Seção: 1 | Página: 4

Órgão: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Secretaria Executiva/Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Maranhão

PORTARIA Nº 63, DE 15 DE JULHO DE 2021

O SUPERINTENDENTE FEDERAL DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO NO ESTADO DO MARANHÃO, no uso das atribuições que lhe confere a Portaria nº 1.305, de 28/05/2020, publicada no DOU nº 102, Seção 2, de 29.05.2020; tendo em vista o disposto na Lei n° 7.802, de 11 de julho de 1989; no Decreto nº 4.074, de 4 de janeiro de 2002; no Art. 8º da Instrução Normativa SDA n° 36, de 24 de novembro de 2009, e o constante dos autos do Processo nº 21022.001884/2021-74, resolve:

Art. 1° Credenciar a entidade ACCERT PESQUISA E CONSULTORIA AGRONÔMICA LTDA, CNPJ 09.686.543/001-89, localizada à Rua Maceió, nº 69 - Setor Industrial - CEP 65.000-800 - BALSAS/MA - para, na qualidade de entidade de pesquisa realizar pesquisa e experimentação com agrotóxicos e afins, objetivando a emissão de laudos de eficiência e praticabilidade agronômica, de fitotoxicidade e ensaios de campo de resíduos para fins de registro.

Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

GUILHERME FONSECA PAZ

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

Autorização para que estruturas industriais destinadas à fabricação de vacinas de uso veterinário sejam utilizadas na produção de insumos farmacêuticos ativos (IFA) e vacinas contra a covid-19 no Brasil

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 16/07/2021 | Edição: 133 | Seção: 1 | Página: 1

Órgão: Atos do Poder Legislativo

LEI Nº 14.187, DE 15 DE JULHO DE 2021

Dispõe sobre a autorização para que estruturas industriais destinadas à fabricação de vacinas de uso veterinário sejam utilizadas na produção de insumos farmacêuticos ativos (IFA) e vacinas contra a covid-19 no Brasil.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Os estabelecimentos que fabricam vacinas de uso veterinário em conformidade com o Decreto-Lei nº 467, de 13 de fevereiro de 1969, poderão, na forma do regulamento, ser autorizados a fabricar insumos farmacêuticos ativos (IFA) e vacinas contra a covid-19, desde que cumpram todas as normas sanitárias e as exigências de biossegurança próprias dos estabelecimentos destinados à produção de vacinas para uso humano.

§ 1º Todas as fases relacionadas à produção, ao envasamento, à etiquetagem, à embalagem e ao armazenamento de vacinas para uso humano deverão ser realizadas em dependências fisicamente separadas daquelas que, em uma mesma estrutura industrial, sejam utilizadas para a fabricação de produtos destinados a uso veterinário.

§ 2º Quando não houver ambientes separados para que o armazenamento seja feito conforme o disposto no § 1º deste artigo, as vacinas contra a covid-19 poderão ser armazenadas na mesma área de armazenagem das vacinas de uso veterinário, mediante avaliação e anuência prévias da autoridade sanitária federal e desde que haja metodologia de identificação e segregação de cada tipo de vacina.

Art. 2º Enquanto fabricarem vacinas para uso humano, os estabelecimentos referidos nesta Lei submetem-se à autorização, à normatização, ao controle e à fiscalização da autoridade sanitária nos termos da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, no que se relacionar à produção da vacina de uso humano, mantendo-se submetidos à normatização, ao controle e à fiscalização da autoridade sanitária animal no tocante às atividades relativas a produtos de uso veterinário.

Art. 3º A autoridade sanitária federal priorizará a análise dos pedidos de autorização para que os estabelecimentos referidos nesta Lei realizem as seguintes atividades:

I - fabricação do insumo farmacêutico ativo (IFA) da vacina contra a covid-19; ou

II - formulação, produção, envase, embalagem e armazenamento de vacinas contra a covid-19.

Art. 4º A autoridade sanitária federal deverá considerar e observar a capacidade de produção dos estabelecimentos referidos no art. 1º desta Lei, de forma que não haja desabastecimento dos demais insumos por eles produzidos no País, os quais são necessários para a manutenção da regularidade sanitária.

Art. 5º (VETADO).

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 15 de julho de 2021; 200º da Independência e 133º da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO

Paulo Guedes

Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias

Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Relatório traz séries históricas sobre mercado de medicamentos

Em edição comemorativa, o 5º Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico traz dados sobre o setor entre 2015 e 2019.

A Secretaria-Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED), unidade administrativa exercida pela Anvisa, lançou uma publicação com séries históricas da indústria de farmácos no Brasil. De acordo com as informações do 5º Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, entre 2015 e 2019 o número de embalagens de fármacos comercializadas no Brasil passou de 3,9 bilhões para quase 5,3 bilhões. Com relação ao faturamento, o valor passou de R$ 64,4 bilhões para R$ 85,9 bilhões no período. O documento usa informações do Sistema de Acompanhamento do Mercado de Medicamentos (Sammed). 

O objetivo da publicação é oferecer, de forma racional e organizada, estatísticas sobre a indústria de fármacos no Brasil. Para traçar o perfil do mercado, o levantamento considerou dados consolidados até julho de 2020 sobre produtos regulados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), divididos em seis grupos distintos de fármacos: biológicos, específicos, genéricos, similares, novos e fitoterápicos. 

 Faturamento e embalagens comercializadas – 2015 a 2019.

Ano 

Faturamento (R$)

Embalagens  

comercializadas 

2015

64.468.918.110,16 

3.911.354.132 

2016

71.723.195.293,15 

4.403.524.640 

2017

75.786.980.090,61 

4.329.990.238 

2018

79.584.887.854,72 

4.559.548.822 

2019

85.960.435.833,70 

5.261.265.960 

De acordo com os dados, a quantidade de empresas farmacêuticas no Brasil passou de 204, em 2015, para 224, em 2019. Já o número de produtos comercializados no mercado brasileiro subiu de 5.723 para 5.897.  

Empresas e produtos comercializados – 2015 a 2019. 

Ano

Número de Empresas Ativas 

Número de Produtos Comercializados 

2015

204 

5.723 

2016

215 

5.855 

2017

216 

5.557 

2018

221 

5.601 

2019

224 

5.897 

No mesmo período, o número de apresentações com comercialização no mercado aumentou de 13.415 para 13.888. O termo “apresentação” refere-se ao Código Nacional de Produtos (CNP), que contém, por exemplo, informações sobre concentração do princípio ativo, forma farmacêutica e embalagem. Portanto, é um dado referente à rotulagem do produto.  

Já a quantidade de princípios ativos (matérias-primas dos medicamentos) passou de 1.832 para 1.935, entre 2015 e 2019. Por sua vez, o número de subclasses terapêuticas (tratamentos conforme a ação do medicamento no organismo) subiu de 472 para 502.  

 Apresentações, princípios ativos e classes terapêuticas – 2015 a 2019. 

Ano

Nº de apresentações com comercialização 

Nº de princípios ativos com comercialização 

Nº de subclasses terapêuticas com comercialização 

2015

13.415 

1.832 

472 

2016

13.795 

1.852 

482 

2017

13.554 

1.832 

478 

2018

13.315 

1.827 

478 

2019

13.888 

1.935 

502 

Leia a íntegra da 5ª edição do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico.  

Anvisa

 


Nota da Anvisa: aplicação de terceira dose ou dose de reforço

Até o momento, a Agência recebeu dois pedidos de autorização para pesquisa clínica que buscam investigar os efeitos de uma dose adicional do imunizante contra a Covid-19.

A Anvisa esclarece que, até o momento, não há estudos conclusivos sobre a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço para as vacinas contra Covid-19 autorizadas no Brasil. As pesquisas são desenvolvidas pelos laboratórios farmacêuticos.   

Até esta data, a Agência recebeu dois pedidos de autorização para pesquisa clínica que buscam investigar os efeitos de uma dose adicional do imunizante contra a Covid-19.   

A Anvisa vem acompanhando as discussões, as publicações e os dados apresentados sobre o surgimento de novas variantes do vírus Sars-CoV-2 e seu impacto na efetividade das vacinas. Até agora, todas as vacinas autorizadas no Brasil garantem proteção contra doença grave e morte, conforme os dados publicados.    

Estudos em andamento   

O primeiro é um estudo da Pfizer/BioNTech que investiga os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina, a Comirnaty. Neste estudo, a dose de reforço da vacina da Pfizer será aplicada em pessoas que tomaram as duas doses completas da vacina há pelo menos seis meses.   

O estudo da Pfizer foi autorizado pela Anvisa em 18 de junho e a condução do estudo é de responsabilidade do laboratório.   

O segundo caso é o do laboratório AstraZeneca, que desenvolveu uma segunda versão da vacina que está em uso no país, buscando a imunização contra a variante B.1.351 do Sars-CoV-2, identificada primeiro na África do Sul.    

Um dos braços do estudo prevê que uma dose da nova versão da vacina (AZD 2816) será aplicada em pessoas que foram vacinadas com duas doses da versão atual da AstraZeneca (AZD1222) ou duas doses de uma vacina de RNA mensageiro (RNAm) contra Covid-19. Nesse caso, o estudo prevê que essa dose adicional será aplicada em pessoas cujo exame e monitoramento não identificam a produção de anticorpos capazes de atuar contra o novo coronavírus.    

O estudo da AstraZeneca foi autorizado nesta quarta-feira (14/7). 

Anvisa

Covax Facility: Brasil recebe mais 1 milhão de doses da vacina Covid-19 da AstraZeneca/Oxford

Os imunizantes chegam ao país nesta quinta-feira (15); outras 3 milhões de doses devem ser entregues aos brasileiros nas próximas semanas

Mais 1 milhão de doses da vacina Covid-19 da Astrazeneca/Oxford chegam ao Brasil nesta quinta-feira (15). Esse é mais um lote da farmacêutica, produzido na Coreia do Sul, que desembarca no país por meio do consórcio Covax Facility.

A previsão é que mais 3 milhões de doses cheguem ao País nas próximas semanas por meio da aliança global. Ao todo, mais de 5 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford e 842,4 mil da Pfizer/BioNTech já foram entregues ao Brasil via aliança liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros parceiros.

O contrato do Brasil com a Covax prevê 42,5 milhões de doses de vacinas Covid-19 de diferentes laboratórios até o fim de 2021.

A Covax

O Brasil é um dos quase 200 países que integram a iniciativa global, criada para permitir o acesso justo e igualitário de vacinas Covid-19 por meio de parcerias com laboratórios. Além da OMS, o consórcio é coliderado pela Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (CEPI) e pela Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi), em parceira com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Pátria Vacinada

Desde janeiro, o Ministério da Saúde já distribuiu mais de 147,3 milhões de doses de vacinas Covid-19. Mais de 117 milhões de doses já foram aplicadas. Somente na última semana, foram entregues 4,3 milhões de doses para todo o País.

Ministério da Saúde
(61) 3315-3580 / 2351

Ministro detalha questões de orçamento da Saúde e aquisição de vacinas em audiência na Câmara dos Deputados

Marcelo Queiroga também tratou de distribuição de insumos estratégicos e avanço do programa de vacinação

Foto: Walterson Rosa/MS


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou de audiência pública conjunta da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) e da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) na manhã desta quarta-feira (14). Aos deputados, Queiroga apresentou informações sobre o orçamento e dados da gestão fiscal na área da saúde, incluindo as transferências de recursos pela União aos estados e municípios para o enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Também foram tratados assuntos relativos à aquisição e distribuição de vacinas, testes e insumos estratégicos para o combate e tratamento da doença. Queiroga iniciou a audiência com dados que demonstram a redução do número de casos, internações e óbitos por Covid-19.

"Esse é o reflexo da nossa ampla campanha de vacinação. A vacina é a esperança concreta para o nosso retorno à normalidade e, para isso, precisamos avançar cada vez mais na vacinação dos brasileiros. Em junho, tivemos uma média de mais de 1 milhão de brasileiros vacinados por dia. Já recebemos mais de 147 milhões de doses e vamos receber mais 100 milhões nos meses de julho e agosto", detalhou.

O ministro afirmou que não faltam recursos para ações de combate à pandemia e que os créditos extraordinários foram essenciais para a compra de vacinas. Além disso, foi dito aos deputados das duas comissões que o Governo Federal não conta com os imunizantes que não foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) conta com vacinas de quatro fabricantes diferentes e já tem doses contratadas suficientes para proteger toda a população com duas doses até dezembro.

Tanto o ministro quanto o corpo técnico do ministério vêm discutindo temas relacionados à vacinação com organismos internacionais, sociedades científicas, indústria farmacêuticas e representantes do Poder Executivo nos estados e municípios. Nesta semana, o ministro reuniu-se com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, e com o Fórum Nacional de Governadores. O ministro tratou sobre o panorama da vacinação em âmbito global, sobre o mecanismo Covax Facility e os sistemas de saúde pós-covid com o diretor da OMS. Com os governadores, Queiroga destacou a importância de seguir o que foi pactuado, de forma tripartite, pelo PNI.

Aos parlamentares, foi reiterada a recomendação de obediência ao PNI para que haja uma unidade nacional quanto à aplicação das doses e grupos prioritários. Até o momento, os estados e municípios receberam 147,7 milhões de doses do Ministério da Saúde, das quais 117,2 milhões já foram aplicadas. Até o momento, 85,6 milhões de pessoas já receberam ao menos uma vacina e 30,2 milhões já estão com o ciclo vacinal completo.

Ministério da Saúde
(61) 3315-3580 / 2351

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

-- Brasília, 14 de julho

-- Internação: O presidente Jair Bolsonaro foi internado nesta manhã no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, após dores abdominais e crise de soluços.

-- Agenda muda: Até então, estava prevista reunião de Bolsonaro às 11h00, com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, em busca da estabilidade institucional.

-- CPI da Covid: Rodrigo Pacheco deve prorrogar os trabalhos nesta quarta, segundo seu presidente, senador Omar Aziz, que conduzirá investigações até o fim de outubro. O prazo, porém, depende do recesso no Congresso, garantido com a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2022.

-- LDO: A Comissão Mista de Orçamento se reúne a partir das 15h00 para tentar votar o relatório final da proposta. O cronograma oficial prevê a votação pelo Congresso amanhã, mas há dúvidas. Ontem, Lira, disse que há esforço aprovar a LDO e pelo recesso.

-- Reforma Tributária: Lira também falou que a prioridade passou a ser votar o projeto do Imposto de Renda, cujo relatório preliminar foi apresentado nesta terça. Já o que cria a Contribuição sobre Bens e Serviços virá na sequência, conforme o deputado.

-- Prazos: “A previsão normal de todos esses projetos é votar no começo de agosto, até porque eles são projeto de lei, maioria simples, não teria maior dificuldade”, continuou o presidente da Câmara, em coletiva, sem descartar que o texto esteja “pronto para votar inclusive nesta semana”.

-- Correios: Já o PL da privatização da estatal continua na pauta oficial da Câmara e tem relatório pronto. A última previsão de Lira sobre o assunto foi votar em plenário entre a segunda quinzena de julho e a primeira quinzena de agosto.

-- Supersalários: A Câmara aprovou ontem o projeto que combate os supersalários no setor público, considerado complementar à Reforma Administrativa. Modificada pelos deputados, a matéria volta ao Senado.

Edmar Soares

DRT 2321

Anvisa aprova mais duas pesquisas clínicas de vacinas contra Covid-19

As pesquisas serão conduzidas em nove estados, com mais de oito mil voluntários.

A Anvisa aprovou, nesta quarta-feira (14/7), duas novas pesquisas clínicas com candidatas a vacinas contra Covid-19, que deverão ser testadas no país. 

Vacina inativada contra Sars-CoV-2, célula Vero 

A primeira pesquisa clínica testará uma nova candidata a vacina (vacina inativada contra Sars-CoV-2, célula Vero) desenvolvida pelo Instituto de Biologia Médica da Academia Chinesa de Ciências Médicas (Institute of Medical Biology – Chinese Academy of Medical Sciences – IMBCAMS). 

Trata-se de um ensaio clínico de fase 3, controlado por placebo, para avaliar a eficácia, a segurança e a imunogenicidade da vacina contra Sars-CoV-2, inativada (células Vero) em adultos de 18 anos de idade ou mais, após um cronograma de duas doses, com intervalo de 14 dias entre a primeira e segunda.  

O estudo a ser realizado no Brasil é parte de um estudo que está sendo realizado na China e em outros países. O delineamento de um estudo controlado por placebo ainda é considerado metodologicamente adequado para avaliar a segurança e a eficácia da vacina, considerando também que ainda há uma grande parcela da população não vacinada, desde que se leve em conta a possibilidade de acesso dos voluntários às vacinas disponíveis, em um curto período.  

Além da aprovação regulatória, qualquer estudo clínico em humanos deve ser obrigatoriamente autorizado pelas instâncias éticas. 

Número total de participantes planejado:  

No total, aproximadamente 34.020 participantes serão recrutados entre centros do Brasil, Malásia, Bangladesh, China e México. 

No Brasil: 7.992 participantes. 

Estados: Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. 

Vacina AZD2816 de vetor de adenovírus recombinante 

A segunda pesquisa clínica aprovada testará uma segunda candidata a vacina (AZD2816) desenvolvida pela empresa AstraZeneca, com tecnologia de vetor de adenovírus recombinante, a mesma utilizada na vacina anterior AZD1222 (designada como ChAdOx1 nCoV-19, patrocinada pela Universidade de Oxford).  

A candidata à vacina AZD2816 é uma nova versão da vacina atualmente disponível no Brasil (AZD1222) que foi modificada para também fornecer imunidade contra a recém-emergente cepa da variante B.1.351 do Sars-CoV-2, identificada primeiro na África do Sul.  

O estudo será patrocinado pela empresa AstraZeneca e a vacina será fabricada pela empresa Symbiosis Pharmaceutical Services, sediada no Reino Unido. 

Trata-se de um estudo de fase II/III parcialmente duplo-cego, randomizado, multinacional, com controle ativo em adultos de 18 anos de idade ou mais, previamente vacinados e não vacinados para determinar a segurança e a imunogenicidade da candidata à vacina AZD2816, quando administrada:  

  • Como uma dose única a indivíduos soronegativos para Sars-CoV-2 que receberam anteriormente uma vacinação primária de duas doses contra Sars-CoV-2 com a AZD1222 ou uma vacina de mRNA contra Covid-19.  
  • Como vacinação homóloga primária de duas doses para indivíduos soronegativos para Sars-CoV-2 que não estão vacinados.  
  • Como a segunda dose de uma vacinação heteróloga primária de duas doses (com AZD1222 como primeira dose) para indivíduos soronegativos para Sars-CoV2 que não tenham sido vacinados. Isso significa uma primeira dose com a versão inicial da AstraZeneca e uma segunda dose com a nova versão, em um esquema misto.

Em todos os casos, a segunda dose deve ter sido administrada pelo menos três meses antes da primeira administração da intervenção do estudo. 

Número total de participantes planejado: 2.475. 

Países: Brasil, Reino Unido, África do Sul e Polônia. 

No Brasil: 800 participantes.

Estados: Bahia, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo. 

Confira a RE 2753 na íntegra. 

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