Até o momento, a Agência
recebeu dois pedidos de autorização para pesquisa clínica que buscam investigar
os efeitos de uma dose adicional do imunizante contra a Covid-19.
A Anvisa esclarece que, até o
momento, não há estudos conclusivos sobre a necessidade de uma terceira dose ou
dose de reforço para as vacinas contra Covid-19 autorizadas no Brasil. As pesquisas
são desenvolvidas pelos laboratórios farmacêuticos.
Até esta data, a Agência
recebeu dois pedidos de autorização para pesquisa clínica que buscam investigar
os efeitos de uma dose adicional do imunizante contra a Covid-19.
A Anvisa vem acompanhando as
discussões, as publicações e os dados apresentados sobre o surgimento de novas
variantes do vírus Sars-CoV-2 e seu impacto na efetividade das vacinas.
Até agora, todas as vacinas autorizadas no Brasil garantem proteção
contra doença grave e morte, conforme os dados publicados.
Estudos em
andamento
O primeiro é um estudo da
Pfizer/BioNTech que investiga os efeitos, a segurança e o
benefício de uma dose de reforço da sua vacina, a Comirnaty. Neste estudo,
a dose de reforço da vacina da Pfizer será aplicada em pessoas que tomaram as
duas doses completas da vacina há pelo menos seis meses.
O estudo da Pfizer foi
autorizado pela Anvisa em 18 de junho e a condução do estudo é de
responsabilidade do laboratório.
O segundo caso é o do
laboratório AstraZeneca, que desenvolveu uma segunda versão da vacina
que está em uso no país, buscando a imunização contra a variante B.1.351 do
Sars-CoV-2, identificada primeiro na África do Sul.
Um dos braços do estudo prevê
que uma dose da nova versão da vacina (AZD 2816) será aplicada em pessoas que
foram vacinadas com duas doses da versão atual da AstraZeneca (AZD1222) ou duas
doses de uma vacina de RNA mensageiro (RNAm) contra Covid-19. Nesse caso, o
estudo prevê que essa dose adicional será aplicada em pessoas cujo exame e
monitoramento não identificam a produção de anticorpos capazes de atuar contra
o novo coronavírus.
O estudo
da AstraZeneca foi autorizado nesta quarta-feira (14/7).
0 comentários:
Postar um comentário