Destaques

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Designados os membros da Comissão Eleitoral para as eleições do Conselho Nacional de Saúde para o Triênio 2021/2024

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 16/08/2021 | Edição: 154 | Seção: 2 | Página: 44

Órgão: Ministério da Saúde/Gabinete do Ministro

PORTARIA GM/MS Nº 1.899, DE 10 DE AGOSTO DE 2021

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais, e considerando o Decreto nº 5.839, de 11 de julho de 2006, resolve:

Art. 1º Designar os membros da Comissão Eleitoral para as eleições do Conselho Nacional de Saúde para o Triênio 2021/2024, conforme o Decreto nº 5.839, de 11 de julho de 2006, e o Regimento Interno do Conselho Nacional de Saúde, com a seguinte composição:

I - Representantes do segmento do Governo Federal/Prestadores de serviços de Saúde:

a) Diego Espíndola de Ávila

b) Haroldo Jorge Carvalho Pontes;

c) Rafael de Azevedo e Silva.

II - Representantes do segmento dos profissionais de saúde:

a) Fábio José Basílio;

b) Osvaldo Peralta Bonetti; e

c) Ruth Ribeiro Bittencourt.

III - Representantes do segmento dos usuários:

a) André Luiz de Oliveira - Presidente;

b) Ana Lúcia da Silva Marçal Paduello;

c) Altamira Simões dos Santos de Souza;

d) Madalena Margarida da Silva Teixeira;

e) Vanja Andréa Reis dos Santos; e

f) Vitória Davi Marzola.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO ANTÔNIO CARTAXO QUEIROGA LOPES

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

Marcelo Queiroga participará de 3 a 7 de setembro próximo em Roma República Italiana da Reunião de Ministros da Saúde dos Países do G20

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 16/08/2021 | Edição: 154 | Seção: 2 | Página: 1

Órgão: Presidência da República

DESPACHOS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

MINISTÉRIO DA DEFESA

Exposição de Motivos

Nº 120, de 11 de agosto de 2021. Férias do Ministro de Estado da Defesa, no período de 15 a 17 de setembro de 2021. Autorizo. Em 13 de agosto de 2021.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Exposição de Motivos

Nº 43, de 11 de agosto de 2021. Afastamento do País do Ministro de Estado da Saúde, com ônus, no período de 3 a 7 de setembro de 2021, inclusive trânsito, com destino a Roma, República Italiana, para participar da Reunião de Ministros da Saúde dos Países do G20. Autorizo. Em 13 de agosto de 2021.

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

domingo, 15 de agosto de 2021

Comissão aprova projeto que prevê liberação mais ágil de mercadorias importadas durante pandemia

Para o relator, a proposta poderá auxiliar no enfrentamento da atual pandemia e em situações semelhantes

Cleia Viana/Câmara dos Deputados


Fábio Abreu: diversos países têm aplicado medidas para facilitar as importações

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2872/20, do Senado, que fixa prazo máximo de cinco dias corridos para a liberação pela alfândega de insumos para combate a pandemias ou durante a vigência de estado de emergência.

O colegiado acolheu a recomendação do relator, deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI). “Diversos países têm aplicado medidas para facilitar as importações de produtos essenciais ao combate à Covid-19. A proposta poderá auxiliar no enfrentamento da atual pandemia e em situações semelhantes”, disse o relator.

O texto insere o dispositivo no Decreto-Lei 37/66, que trata do Imposto de Importação (II). A medida proposta será válida, excepcionalmente, nos casos de emergência, de estado de calamidade pública ou de pandemia declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e reconhecidos por autoridades no País.

O prazo de cinco dias será contado a partir da apresentação da declaração de importação, desde que satisfeitos todos os requisitos legais para desembaraço de insumos, medicamentos, imunobiológicos, equipamentos, vestuários e materiais destinados ao enfrentamento de pandemias e outras emergências.

O despacho aduaneiro de importação é o procedimento fiscal para a liberação das mercadorias vindas do exterior. Para o autor do projeto, senador Confúcio Moura (MDB-RO), não é razoável que os atos burocráticos, que muitas vezes consomem semanas, retardem a chegada de insumos essenciais e necessários.

Em março de 2020, a Receita Federal editou norma para agilizar importações em razão da pandemia de Covid-19. Atualmente, é permitido que o importador, mediante requerimento, retire as mercadorias após autorização do responsável e antes da conferência aduaneira, etapa que envolve análise documental.

Tramitação
O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.

Reportagem - Ralph Machado
Edição - Marcia Becker

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.

Fonte: Agência Câmara deNotícias

Comissões ouvem ministro Braga Netto na terça-feira

Cleia Viana/Câmara dos Deputados (arquivo)


Ministro da Defesa, Braga Netto

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados promove audiência pública, na terça-feira (17), com a participação da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, para ouvir o ministro da Defesa, Braga Netto.

A pedido do deputado Elias Vaz (PSB-GO), o ministro foi convidado para prestar esclarecimentos sobre nota oficial assinada por ele e pelos comandantes das Forças Armadas, publicada em 7 de julho, para repudiar declarações do senador Omar Aziz (PSD-AM) sobre a conduta de alguns militares envolvidos em casos suspeitos de corrupção no governo federal.

"Ao nosso ver, esse tipo de manifestação configura claramente uma verdadeira intimidação não só ao senador Omar Aziz, mas ao Parlamento brasileiro", diz o deputado.

Já os deputados Rogério Correia (PT-MG), Paulão (PT-AL), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Henrique Fontana (PT-RS), David Miranda (Psol-RJ) e Odair Cunha (PT-MG) pedem explicações sobre supostas afirmações do ministro feitas a interlocutores condicionando a realização de eleições à adoção do voto impresso como forma de promoção de auditoria da referida eleição.

O debate com o ministro será realizado às 9h30, no plenário 13.

Da Redação - AC

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.

Fonte: Agência Câmara deNotícias

Comissão da Covid quer explicações sobre distribuição de vacina aos estados

Os interessados poderão acompanhar o debate pela internet e enviar perguntas, críticas e sugestões aos convidados

Roberto Parizotti/FotosPublicas

Pessoas fazem fila para tomar a vacina contra Covid-19 em São Paulo

A comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha o enfrentamento da pandemia de Covid-19 reúne-se na próxima terça-feira (17) para discutir a distribuição de vacinas nos estados.

O pedido para o debate é da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), relatora da comissão. Ela explica que, após chegarem ao Brasil, os imunizantes são distribuídos pelo Ministério da Saúde. "Com o avançar do programa de imunização e a chegada constante de novas doses, há sempre novas distribuições que são em porcentagens diferenciadas para cada estado", lembrou.

A parlamentar observa que o ritmo de vacinação é diferente em cada cidade. "Por exemplo, enquanto São Luís (MA) se tornou a primeira capital do País a imunizar pessoas jovens abaixo dos 29 anos, sem comorbidades, capitais como Palmas (TO) e Boa Vista (RR) estão bem atrasadas quanto à primeira dose em grupos por idade."

Ela reconhece que a diferença na velocidade de imunização pode ser explicada por particularidades de cada município, como a densidade populacional, mas quer esclarecimentos sobre a distribuição das vacinas, "tendo em vista que não há um percentual fixo de doses para cada estado".

Foram convidados para prestar esclarecimentos sobre essa logística:
- um representante do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde;
- o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Eduardo de Oliveira Lula; e
- o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Wilames Freire Bezerra.

A audiência será realizada a partir das 14 horas, em local a definir. Os interessados poderão acompanhar o debate, ao vivo, pelo portal e-Democracia, inclusive enviando perguntas, críticas e sugestões aos convidados.

Da Redação - ND

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.

Fonte: Agência Câmara deNotícias

OPAS começará a adquirir vacinas contra a COVID-19 para ampliar seu acesso na América Latina e no Caribe


A Organização lançou uma nova oportunidade para ajudar os países a adquirir vacinas suficientes para controlar a transmissão do vírus

Washington, DC, 11 de agosto de 2021 (OPAS) – A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, informou nesta quarta-feira (11) que o organismo internacional utilizará seu Fundo Rotatório para ajudar os países da América Latina e do Caribe a adquirir vacinas suficientes para controlar a transmissão da COVID-19.

“A região ainda não conta com as doses necessárias para virar a maré da pandemia”, disse a diretora da OPAS em uma coletiva de imprensa. “Precisamos de um fluxo significativo de vacinas e de um processo mais justo para distribuí-las. Com isso em mente, a OPAS está oferecendo aos nossos Estados Membros uma nova oportunidade de acesso às vacinas contra a COVID-19.”

O Fundo Rotatório da OPAS irá “além dos 20% oferecidos pelo COVAX”, explicou Etienne, referindo-se ao compromisso do COVAX de adquirir vacinas para 20% da população da região - os grupos de maior risco.

O Fundo Rotatório, que adquiriu outras vacinas para a região a preços acessíveis por 42 anos, já está recebendo pedidos de vacinas contra a COVID-19 de países para os últimos três meses de 2021 e 2022, disse Etienne. “Até agora, mais de 20 países expressaram formalmente interesse e o número está crescendo a cada dia.”

Até o momento, o Fundo Rotatório atuou como um dos mecanismos de compra do COVAX e trabalhou diretamente com os países que solicitaram apoio para entregar doações por meio de acordos bilaterais. Já distribuiu mais de 20 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 para países da América Latina e do Caribe adquiridas por meio do COVAX.

Nossa região precisa agilizar o acesso e garantir que os países alcancem suas metas de vacinação por todas as vias possíveis. Ainda precisamos de mais doações; e ainda precisamos do COVAX para cumprir seu compromisso original. Também precisamos criar oportunidades que atendam às diversas necessidades de nossos Estados Membros e que aumentem o fornecimento de vacinas para as pessoas e comunidades em maior risco.”

Carissa F. Etienne, diretora da OPAS

A iniciativa do Fundo Rotatório “beneficiará todos os países da região, mas especialmente aqueles que carecem de recursos e poder de negociação para garantir as doses necessárias para proteger seu povo”, acrescentou Etienne.

A diretora da OPAS chamou a atenção para o papel central do Fundo Rotatório na sólida trajetória de imunização na América Latina e no Caribe, onde os países desfrutaram de altas taxas de cobertura vacinal, “independentemente de sua renda ou infraestrutura”.

O Fundo Rotatório consolida a demanda regional para que as vacinas possam ser adquiridas a um preço acessível e adquire seringas, equipamentos de cadeia de frio e outros suprimentos.

“Por décadas, o Fundo Rotatório tem sido um catalisador de equidade e solidariedade e é responsável por proteger gerações de crianças na América Latina e no Caribe contra doenças preveníveis por vacinas”, ressaltou Etienne.

A diretora da OPAS abordou o número contínuo de vítimas da pandemia nas Américas, onde mais de 1,3 milhão de casos de COVID-19 e mais de 19 mil mortes foram notificados na semana passada.

Os casos e mortes continuam aumentando no Canadá, México e Estados Unidos. Na América Central, os casos estão diminuindo no Panamá e na Costa Rica, mas aumentando em Honduras, Belize e El Salvador.

No Caribe, os casos estão aumentando em Cuba, Jamaica, Porto Rico, Martinica, Bahamas e Dominica. “No último mês, as infecções aumentaram 30 vezes em Martinica e houve um aumento significativo nas hospitalizações”, disse Etienne.

Na América do Sul, as notícias são melhores: casos e mortes estão diminuindo na região andina e no Brasil, e em todo o Cone Sul. Isso inclui reduções substanciais de casos na Colômbia, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

OPAS, Ministério da Saúde e CONASS celebram resultados exitosos de termo de cooperação para fortalecimento da gestão estadual do SUS

 


(OPAS) 
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o Ministério da Saúde do Brasil e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) se reuniram nesta sexta-feira (13) para a cerimônia de encerramento do Termo de Cooperação 60, um mecanismo estratégico para o fortalecimento da gestão estadual do Sistema Único de Saúde (SUS).

O TC 60 foi assinado em maio de 2010 entre OPAS e Ministério da Saúde, com o CONASS como interveniente beneficiário. O objetivo foi apoiar o Conselho no desempenho de sua missão de promover a articulação e a representação política da gestão estadual do SUS, proporcionando apoio técnico às Secretarias de Estado de Saúde, coletiva e individualmente, de acordo com as suas necessidades, por meio da disseminação de informações, produção e difusão de conhecimento, inovação e incentivo à troca de experiências e de boas práticas.

Socorro Gross, representante da OPAS e da OMS no Brasil, fez uma reflexão sobre os 10 anos de parceria com CONASS por meio do TC 60. “Nós tivemos a oportunidade de trabalhar no fortalecimento não apenas do SUS, um baluarte do país, mas a oportunidade de melhorar a saúde dos nossos povos.” Para Gross, OPAS e CONASS tiveram a oportunidade de aprender juntos “como fazer melhor, como ter uma cooperação de qualidade que vá além de atividades, mas de criação de pensamentos, possibilidades, análise de estruturas que não respondem rapidamente ao que o país precisa”.

Durante a cerimônia, foi divulgado um relatório com resultados de uma pesquisa qualitativa que analisou os efeitos do termo de cooperação para a gestão estratégica do SUS. Segundo o documento, “após 10 anos, o TC atravessa muitos momentos históricos e muitas transformações políticas, deixando um legado de metamorfose organizacional para a entidade parceira CONASS e um aprendizado para as instâncias nacionais da importância de estabelecer uma cooperação que seja capilarizada e incorporada pelas regiões de saúde e territórios distribuídos no país continental”.

O presidente do CONASS, Carlos Lula, também secretário de saúde do estado do Maranhão, falou sobre a importância do legado que a cooperação técnica deixa para o SUS. “Há necessidade de se observar que as políticas se dão independentemente do nome das pessoas, pois as instituições são muito maiores. O relatório apresenta experiências valiosíssimas para o ‘fazer saúde’ todos os dias no Brasil e até para outros sistemas de saúde verem nossa imensa capacidade de ter resultados extraordinários”, ressaltou.

De acordo com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Moreira Cruz, para que o Brasil oferte um sistema gratuito e universal de saúde, “a gestão tem que funcionar muito bem, por isso gostaria de enaltecer esse trabalho para aprimorar a saúde pública do brasileiro na ponta. Foram 10 anos de muito aprendizado, que não deve parar por aqui. O aprimoramento tem que ser constante. Tão importante quanto isso é planejar o futuro para que tenhamos mais ganhos para nosso Sistema Único de Saúde”.

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

ONIX E MIRANDA SERÃO ACAREADOS NA CPI DA PANDEMIA

Na próxima semana, a CPI da Pandemia promoverá uma acareação entre o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). A acareação está prevista para quarta-feira (18), mas a data ainda precisa ser confirmada. Além disso, estão previstos os depoimentos do empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, e do ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Francisco de Araújo Filho.

O confronto entre as versões de Onyx Lorenzoni e Luis Miranda sobre a tentativa de compra da vacina Covaxin foi solicitado pelo vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), por meio de um requerimento. Segundo Randolfe, o pedido foi motivado por informações obtidas com quebras de sigilo

Em junho deste ano, o deputado denunciou em depoimento à CPI um suposto caso de corrupção, envolvendo o governo federal, na tentativa de compra da vacina Covaxin, que seria intermediada pela empresa Precisa Medicamentos. Logo depois, em entrevista à imprensa, o ministro Onyx, que na época chefiava a Secretaria-Geral da Presidência, negou irregularidades na negociação e disse que o documento apontado pelo deputado seria falso. O governo federal acabou cancelando a compra.

Luis Miranda alegou que havia três versões do documento enviadas durante a negociação: a primeira, segundo ele, previa a compra de 300 mil doses por US$ 45 milhões, com previsão de pagamento antecipado. Essa versão é a que teria sido apresentada ao presidente Jair Bolsonaro no dia 20 de março pelo deputado e por seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda.

Na entrevista que concedeu em junho, Onyx exibiu outra versão do documento, que previa a compra de 3 milhões de doses sem pagamento antecipado — o ministro afirmou que o documento indicado pelo deputado seria falso. Mas, segundo Luis Miranda, o documento apresentado por Onyx seria a sua terceira versão, que, além disso, registraria a data de 23 de março deste ano, que é posterior ao suposto encontro entre Luis Miranda e Jair Bolsonaro.

A Precisa Medicamentos, que seria a responsável pela importação da Covaxin caso o contrato fosse confirmado, também contrariou a versão apresentada por Onyx Lorenzoni.

Precisa Medicamentos

O depoimento do empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, está inicialmente previsto quinta-feira (19), mas essa data também precisa ser confirmada. A ida de Maximiano à CPI já foi adiada mais de uma vez, a última delas em julho. Ele conseguiu no Supremo Tribunal Federal um habeas corpus para não responder perguntas que possam incriminá-lo.

Autor do requerimento para a convocação do empresário, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirma que é preciso esclarecer os exatos termos das tratativas entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde para a aquisição da Covaxin. A intenção é apurar se houve beneficiamento ilícito.

A empresa Precisa Medicamentos era a representante no Brasil da Bharat Biotech, produtora da Covaxin. O contrato com o governo brasileiro previa 20 milhões de doses por R$ 1,6 bilhão e foi suspenso em 29 de junho. Segundo Alessandro Vieira, no contrato firmado em 25 de fevereiro, o Ministério da Saúde se dispôs a pagar R$ 80 por dose da Covaxin, R$ 24 a mais do que o preço da dose oferecido pela Pfizer à época

Ex-secretário de Saúde

Também aguarda confirmação a data para o depoimento de Francisco de Araújo Filho, ex-secretário de Saúde do Distrito Federal. Inicialmente, a previsão é que a audiência ocorra na na terça-feira (17). O autor do requerimento desse depoimento é o senador Eduardo Girão (Podemos-CE). Francisco de Araújo Filho é acusado de participar de esquema de desvio de recursos públicos na compra de testes rápidos para detecção do coronavírus.

Agência Senado

CPI quer ouvir o Ex-secretário de Saúde do DF

Aguardam confirmação da data para o depoimento de Francisco de Araújo Filho, ex-secretário de Saúde do Distrito Federal. Inicialmente, a previsão é que a audiência ocorra na na terça-feira (17). O autor do requerimento desse depoimento é o senador Eduardo Girão (Podemos-CE). Francisco de Araújo Filho é acusado de participar de esquema de desvio de recursos públicos na compra de testes rápidos para detecção do coronavírus.

Fonte: Agência Senado


Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

-- Brasília, 13 de agosto

-- Reforma Tributária: A votação do projeto que reformula o Imposto de Renda ficou para a próxima terça-feira. Resistências de governadores, prefeitos e de um grupo de partidos provocaram o adiamento, segundo o Valor.

-- Argumentos: Entidades empresariais, como CNI e Abrasca, criticaram fortemente o substitutivo, apurou o Scoop da Mover. Já o governo diz que o projeto cumpre os objetivos de melhora na neutralidade e progressão arrecadatória, a promoção do investimento e a geração de emprego.

-- Governabilidade: O presidente da Câmara, Arthur Lira, insistiu em pautar a reforma do IR, dizendo que já tinha votos suficientes para aprová-lo antes do recesso. Ele criticou lobbies pelo adiamento, ainda reporta o Valor.

-- Texto: Ontem à noite, o relator, deputado Celso Sabino, apresentou a quarta versão do seu texto para o IR, ampliando a isenção de dividendos para profissionais liberais e diminuindo o corte na alíquota do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica – em mais acenos para a classe média.

-- Cenário: Conforme análise do Scoop, o adiamento do IR, que pode ir até a semana do dia 25 de agosto, não representa obstáculo à manutenção do avanço da pauta econômica.

-- Pacificação: Na quarta-feira, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, convidou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para uma conversa. O general teria deixado claro o compromisso dos militares com a democracia, diz a coluna Radar, da Veja.

-- Conflito: Em sua transmissão ontem, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que as Forças Armadas têm o “poder moderador” de resolver conflitos entre os Poderes e que darão “apoio total" às decisões dele.

-- Orçamento: Na montagem da proposta de lei orçamentária para 2022, o governo calcula em cerca de R$50 bilhões os recursos para programas sociais, como o Auxílio Brasil, e para aumentar a oferta de empregos na economia, de acordo com o Valor.

--Crise hídrica: O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o governo pretende apresentar programa de economia voluntária de energia voltado para grandes consumidores até o fim de agosto, conforme o Estado de S. Paulo.

-- 2022: A Câmara aprovou ontem, por 304 votos e 119 contra, o projeto que permite as federações partidárias. Nelas, dois ou mais partidos podem se unir para disputar eleições. Mas a minirreforma eleitoral pode caducar no Senado.

CPI - O Líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, foi ontem à CPI na condição de convidado. Em outras palavras, colocou fogo no parquinho. Desmontou e desmoralizou os integrantes da CPI que,  não encontraram nada que incriminassem o Líder do Governo Bolsonaro. Ricardo Barros saiu mais fortalecido do que entrou. Deu o seu recado, falou a verdade e o presidente da CPI , Omar Aziz, deu por encerrada a sessão.

Assustados - Após o encerramento, Ricardo Barros, em coletiva , mais uma vez se colocou à disposição da CPI na voltar a hora que  for chamado. Vale lembrar que o próprio Líder do Governo estava pedindo para ir à CPI, uma vez que o seu nome estava sendo massacrado sem o direito de defesa. Ontem, Ricardo Barros, saiu da CPI de alma lavada e desmoralizou os seus integrantes. Nenhuma prova foi encontrada que ligasse o nome do Ricardo na compra da vacina Covaxin. Está mais que provado que essa CPI é um circo armado sem proporções, disse Jornal Gazeta de Piracicaba.

Edmar Soares

DRT 2321

Chamada de Propostas Conjuntas: FAPESP, ANII, CONICET e IDRC 2021 - Inteligência artificial para gestão de crises e construção de resiliência

Guidelines para os pesquisadores do estado de São Paulo.

Edição no item 9) realizada em 10/08/21.

Chamada completa em https://www.anii.org.uy/apoyos/investigacion/273/inteligencia-artificial-para-el-manejo-de-crisis-y-la-construccion-de-resiliencia/

Lançamento da chamada:26 de julho de 2021

Data limite de submissão:12 de setembro de 2021

Divulgação dos resultados:30 de novembro de 2021

Início dos projetos – FAPESP:01 de janeiro de 2022

Modalidade de Apoio: Auxílio à Pesquisa – Regular

Duração máxima dos projetos: 24 meses

Elegibilidade – FAPESP: Pesquisadores vinculados a Instituições de Ensino Superior e Pesquisa no estado de São Paulo

Submissão: Para a FAPESP via SAGe e para a ANII através do e-mail inteligenciaartificial@anii.org.uy

Contato na FAPESP:chamada-globalstars@fapesp.br

Contato nas demais agências:

Escritório de Cooperação Internacional da CONICET:coopint@conicet.gov.ar

Unidade de Cooperação ANII (dúvidas relacionadas ao IDRC devem ser também enviadas a esse contato) - cooperacion@anii.org.uy

Anexo:

Aplicativo possibilita monitorar remotamente pacientes com câncer

Fábio de Castro | AgênciaFAPESP – A startup WeCancer lançou em 2017 a primeira versão de um aplicativo para monitoramento remoto de pacientes com câncer. Por sua eficiência em aproximar as equipes médicas das pessoas em tratamento oncológico, a plataforma já conta com a adesão de diversos hospitais, possui mais de 2,5 mil usuários e realiza, em média, 800 atendimentos por mês.

Agora, a empresa acaba de ter um projeto aprovado pelo Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), com o objetivo de desenvolver uma modelagem preventiva em relação às hospitalizações, agregando ao aplicativo tecnologias de inteligência artificial e machine learning. Dessa forma, será possível aumentar o impacto da ferramenta no Sistema Único de Saúde (SUS), evitando hospitalizações desnecessárias e reduzindo custos de tratamento. De acordo com César Filho, cofundador e diretor executivo da empresa, os hospitais pagam uma mensalidade para dar acesso ao aplicativo para seus pacientes oncológicos. O monitoramento é feito a partir de dados inseridos pelos próprios pacientes na plataforma.

"Nossos produtos tecnológicos incluem o aplicativo, acessado gratuitamente pelos pacientes, e um dashboard por meio do qual os profissionais os acompanham. Além disso, a plataforma oferece uma área de gerenciamento de sintomas, outra de organização das jornadas de tratamento, além de uma com conteúdo informativo e um chat, por meio do qual o paciente consegue interagir diretamente com a equipe de enfermagem", explica.

No aplicativo, o perfil de cada paciente em tratamento de câncer inclui dados pessoais, medicamentos em uso e atividades cotidianas. Seus indicadores de saúde física e psicoemocional são transformados em gráficos acessados pelo médico, permitindo acompanhar o quadro clínico e a evolução do paciente durante o tratamento.

Segundo César, a WeCancer também possui sua própria equipe de coordenação de cuidado e navegação de pacientes, dirigida pelo oncologista Tiago Jorge, diretor-médico da empresa, que coordena uma equipe com psicólogo, enfermeiro, nutricionista, farmacêutico e pesquisadora clínica.

"Temos também uma unidade capaz de captar dados para transformá-los em informação e conhecimento, gerando inteligência para os hospitais parceiros, que podem utilizar esse recurso para otimizar suas linhas de cuidado", diz César.

Esse atendimento é um dos recursos utilizados para aprimorar a qualidade de vida do paciente. "Logo entendemos que não adiantaria ter apenas o software, porque muitas vezes o paciente tem uma náusea, por exemplo, e precisa de cuidado e orientação imediata", afirma.

Diferentes usuários

O fluxo de pacientes tem aumentado de forma incessante desde o lançamento do aplicativo. Só no mês de junho, por exemplo, foram feitos 1.100 atendimentos, segundo César, sendo que 600 foram realizados por meio do SUS. "Mais de 50% dos nossos usuários são do sistema público de saúde", relata César.

Segundo Lorenzo Cartolano, também cofundador e diretor financeiro da WeCancer, além do modelo de negócios com foco em hospitais, a empresa também tem uma vertente voltada para a indústria farmacêutica, que busca a plataforma para oferecê-la a seus clientes.

"Na unidade de negócios voltada para a indústria farmacêutica, operacionalizamos atendimentos especiais, envolvendo imunoterapia, por exemplo, ou trabalhamos com pesquisa clínica junto a parceiros de centros de pesquisas do país, que utilizam a plataforma para monitorar e engajar pacientes ao longo de ensaios clínicos", explica Cartolano.

Já no caso da unidade de negócios voltada aos hospitais, a empresa licencia o software e a equipe hospitalar pode utilizá-lo como canal de relacionamento com o paciente, ou pode escolher terceirizar o serviço de atenção, utilizando a equipe da WeCancer.

"Existe um custo para manter essa equipe própria, mas hoje, em função da concepção dos produtos e da tecnologia, conseguimos automatizar algumas partes do processo, a fim de ganhar eficiência e escala. Hoje, temos capacidade instalada para atender 1.600 pacientes ao mês", diz Cartolano. Entre as instituições que já utilizam a plataforma WeCancer estão os hospitais Israelita Albert Einstein, Beneficência Portuguesa, Municipal Vila Santa Catarina e o Instituto de Oncologia do Paraná. Na unidade de negócios com foco na indústria farmacêutica, o aplicativo também é utilizado pela Roche e pela AstraZeneca.

De acordo com Cartolano, que entrou como sócio investidor na WeCancer no início de 2017, o crescimento da empresa foi alavancado em 2018, quando a startup foi selecionada para fazer parte do hub de inovação do Hospital Israelita Albert Einstein, o Eretz.bio. Os empresários tiveram contato com mentores e receberam o primeiro aporte institucional.

"Nos inscrevemos para a incubadora de startups do Einstein e soubemos que eles estavam desenvolvendo uma solução semelhante. Em abril de 2018, nossa empresa foi incubada e a instituição encerrou o desenvolvimento de uma startup interna, com objetivo idêntico, para investir na nossa empresa", diz César.

Motivação pessoal

O pesquisador, que tem formação em biologia, e Cartolano, com formação em administração, contam que a empresa nasceu a partir de uma trágica experiência pessoal vivida por ambos: eles perderam suas mães para o câncer. Em 2014, César – criado em uma família pobre do interior de Minas Gerais – acompanhou de perto, durante 11 meses, o duro tratamento pelo SUS da genitora, que lutava contra um tumor no ovário.

"O tratamento era realizado em outra cidade e era preciso viajar 80 quilômetros. Muitas vezes eu não sabia o que deveria fazer se minha mãe apresentasse alguma reação adversa em casa", conta César.

Em contato com outros pacientes, o biólogo percebeu que isso é muito comum e, eventualmente, as viagens são muito mais longas entre a residência de um paciente do sertão e um hospital oncológico em uma capital, por exemplo.

"A pessoa vai ao médico local e ele envia o paciente de volta à capital. É um prejuízo de saúde enorme para as famílias. Uma tragédia, porque esse paciente recorre ao pronto-socorro e metade deles nem precisava estar lá. Essa é a história de milhões de pessoas", estima.

A partir dessa experiência, César começou a trabalhar para entender como levar o hospital para a casa do paciente. "Observei que, na maior parte do tempo, o paciente está em casa, sem acompanhamento médico. Ele desconhece os efeitos adversos, cai facilmente em fake news e a família acaba adoecendo junto", diz.

Foi quando, por meio de amigos em comum, ele conheceu Cartolano, que estava atuando no mercado financeiro e sabia como montar um negócio. O administrador, que também acabara de perder a mãe para um câncer de pâncreas, tornou-se sócio e fez o primeiro investimento na empresa, de R$ 80 mil.

"Eu nunca havia pensado em trabalhar com saúde, mas vivia uma história muito parecida com a do César, apesar do contexto diferente, em um hospital privado do Rio de Janeiro. Mas as dores eram muito parecidas e trabalhamos duro para fazer dessa história um negócio. A empresa nasceu do amor e da saudade, em homenagem às nossas mães", diz Cartolano. A premissa fundamental, segundo ele, era desenvolver uma tecnologia amigável, voltada para pacientes com pouca intimidade com a tecnologia e escolaridade baixa. Eles focaram na chamada patient centricity, que é uma maneira de observar toda a problemática da saúde pelo ângulo do paciente e não do sistema de saúde.

"Nosso objetivo no longo prazo é deixar de ser uma plataforma de terapia digital para ser uma plataforma de saúde. Isso é possível, pois há uma tendência muito forte na oncologia rumo aos medicamentos orais e subcutâneos e isso permite que os pacientes façam seu tratamento em casa – o que aumentará significativamente a relevância da nossa solução”, avalia.

Calendário Agenda