(OPAS) – A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o Ministério da Saúde do Brasil e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) se reuniram nesta sexta-feira (13) para a cerimônia de encerramento do Termo de Cooperação 60, um mecanismo estratégico para o fortalecimento da gestão estadual do Sistema Único de Saúde (SUS).
O TC 60 foi assinado em maio
de 2010 entre OPAS e Ministério da Saúde, com o CONASS como interveniente
beneficiário. O objetivo foi apoiar o Conselho no desempenho de sua missão de
promover a articulação e a representação política da gestão estadual do SUS,
proporcionando apoio técnico às Secretarias de Estado de Saúde, coletiva e
individualmente, de acordo com as suas necessidades, por meio da disseminação
de informações, produção e difusão de conhecimento, inovação e incentivo à
troca de experiências e de boas práticas.
Socorro Gross, representante
da OPAS e da OMS no Brasil, fez uma reflexão sobre os 10 anos de parceria com
CONASS por meio do TC 60. “Nós tivemos a oportunidade de trabalhar no
fortalecimento não apenas do SUS, um baluarte do país, mas a oportunidade de
melhorar a saúde dos nossos povos.” Para Gross, OPAS e CONASS tiveram a
oportunidade de aprender juntos “como fazer melhor, como ter uma cooperação de
qualidade que vá além de atividades, mas de criação de pensamentos,
possibilidades, análise de estruturas que não respondem rapidamente ao que o
país precisa”.
Durante a cerimônia, foi
divulgado um relatório com resultados de uma pesquisa qualitativa que analisou
os efeitos do termo de cooperação para a gestão estratégica do SUS. Segundo o
documento, “após 10 anos, o TC atravessa muitos momentos históricos e muitas
transformações políticas, deixando um legado de metamorfose organizacional para
a entidade parceira CONASS e um aprendizado para as instâncias nacionais da
importância de estabelecer uma cooperação que seja capilarizada e incorporada
pelas regiões de saúde e territórios distribuídos no país continental”.
O presidente do CONASS, Carlos
Lula, também secretário de saúde do estado do Maranhão, falou sobre a
importância do legado que a cooperação técnica deixa para o SUS. “Há
necessidade de se observar que as políticas se dão independentemente do nome
das pessoas, pois as instituições são muito maiores. O relatório apresenta
experiências valiosíssimas para o ‘fazer saúde’ todos os dias no Brasil e até
para outros sistemas de saúde verem nossa imensa capacidade de ter resultados
extraordinários”, ressaltou.
De acordo com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Moreira Cruz, para que o Brasil oferte um sistema gratuito e universal de saúde, “a gestão tem que funcionar muito bem, por isso gostaria de enaltecer esse trabalho para aprimorar a saúde pública do brasileiro na ponta. Foram 10 anos de muito aprendizado, que não deve parar por aqui. O aprimoramento tem que ser constante. Tão importante quanto isso é planejar o futuro para que tenhamos mais ganhos para nosso Sistema Único de Saúde”.
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