-- Brasília, 19 de agosto
-- Poderes: O presidente do
Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, ouviu apelos ontem – do Legislativo e do
Executivo – para restabelecer o diálogo com o presidente Jair Bolsonaro,
segundo o Valor Econômico. Mas Fux sinaliza que não haverá clima sem cessarem ataques
à Corte.
-- Pacificação: Após encontro
com Fux, o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, escreveu em rede social que a
harmonia entre os Poderes e a Constituição é "consenso sobre o que nos une
a todos".
-- Legalidade: O ministro da
Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, afirmou em audiência na
Câmara que o presidente age de acordo com a Constituição e espera que os demais
Poderes também respeitem esse limite.
-- Risco fiscal: Uma reunião
do Banco Central com analistas de 42 instituições, ontem, apontou que gastos em
ano de eleição colocam as contas públicas em risco, conforme a Folha de S.
Paulo.
-- Reforma do IR: O ministro
da Economia, Paulo Guedes, convidou a oposição para uma conversa que deve
ocorrer na próxima terça-feira, reporta coluna de Lauro Jardim, de O Globo. O
esforço ocorre após novo adiamento da proposta na Câmara.
-- Reeleição: O
vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, disse ontem à Reuters que o governo
abandonou a austeridade em nome da reeleição, e que a Reforma do IR terá de ser
reconstruída para ter chances de aprovação.
-- Terceira via: Na tentativa
de forjar uma alternativa eleitoral a Bolsonaro e Lula, lideranças de nove
partidos fizeram mais uma reunião para alinhar ideias, informa o Estado de S.
Paulo. Compõem o grupo de debates PSDB, DEM, MDB, Cidadania, Podemos, PV, Novo,
PSL e Solidariedade.
-- Cenários: O presidente do
MDB, deputado Baleia Rossi, reconheceu a dificuldade apontada pelas pesquisas
eleitorais, mas avaliou que o cenário pode mudar.
-- CPI da Covid: O colegiado
irá funcionar por mais 35 dias, aproximadamente, até apresentar suas conclusões
e encerrar os trabalhos, disse seu presidente, senador Omar Aziz, em entrevista
ao Valor. O desespero é total por parte dos integrantes da CPI porque até o presente
momento não encontraram nada para incriminar o presidente Jair Bolsonaro. A
mídia já está tratando a CPI como um fiasco. A prova disso foi o show que o
Líder do Governo Ricardo Barros deu no último dia 12. Na oportunidade, no seu
depoimento, Ricardo Barros que estava sendo massacrado pela CPI mostrou provas
que não tem qualquer envolvimento no assunto Covaxin. Ricardo Barros saiu da
CPI mais fortalecido e desmoralizou à CPI, destacam alguns jornais.
-- Estratégias: Segundo Aziz,
está sob avaliação encaminhar uma notícia-crime diretamente ao STF em vez de
apenas recomendar o indiciamento de integrantes do governo ao Ministério
Público Federal.
Edmar
Soares
DRT 2321
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