-- Brasília, 20 de agosto
-- Governabilidade: Auxiliares
do presidente Jair Bolsonaro veem no imbróglio em torno da Reforma do Imposto
de Renda um foco de tensão com o presidente da Câmara, Arthur Lira, reporta o
Valor Econômico.
-- Bombeiros: Já preocupados
em baixar a temperatura da crise institucional entre Planalto e o Supremo
Tribunal Federal, os ministros Flávia Arruda, da Secretaria de Governo, e Ciro
Nogueira, da Casa Civil, agora atuam para diminuir a insatisfação de Lira.
-- Reforma: O presidente da
Câmara continua tentando viabilizar a Reforma do Imposto de Renda e, segundo
coluna do Lauro Jardim, pediu para que o ministro da Economia, Paulo Guedes,
fique fora das negociações. Lira inclusive teria vetado a reunião entre Guedes
e membros da oposição para discutir o tema.
-- Queixas: Lira afirmou que
não vai retirar o IR de pauta, sinalização considerada ontem por Paulo Guedes,
e vem se queixando da "imobilidade" do ministro da Economia e do
governo como um todo em relação ao IR, ainda segundo o Valor.
-- Concessões: Para atender a
apelos do Congresso, Guedes acenou ontem que aceita retirar os precatórios da
regra do Teto de Gastos.
-- PEC dos precatórios: O
vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, sugeriu que Guedes dialogue com a
Casa sobre a matéria "em termos sérios e técnicos" e disse que o
ministro "já deveria ter aprendido que a Câmara não se submete a esse tipo
de chantagem barata", segundo a Coluna do Estadão.
-- Salários: Conforme a
coluna, não desceram redondas no Legislativo frases ditas por Paulo Guedes em
comissão do Senado, quando condicionou o pagamento de salários de servidores à
aprovação da PEC dos precatórios.
-- Reforma Administrativa: O
relator, deputado Arthur Maia, apresentará entre as próximas quarta e
sexta-feira seu parecer à proposta, diz o Valor, antecipando em uma semana o
calendário anteriormente divulgado. “Vamos descartar parte considerável do que
veio proposto pelo governo. Será um novo texto”, disse.
-- Impeachment no STF: O
governo está articulando para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não
rejeite de imediato os pedidos de impeachment dos ministros da Corte que o
presidente Bolsonaro pretende apresentar, afirmaram fontes à CNN Brasil.
-- Risco: A preocupação no
governo é de que Bolsonaro seja desmoralizado com uma rejeição instantânea dos
pedidos, mas os sinais dados por Pacheco são de que os receberá e de que dará o
seguimento que o rito determina.
-- Recuo: Em viagem ao Mato
Grosso, ontem, Bolsonaro falou que não promoverá ruptura institucional e pediu
“um diálogo” com os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do
STF.
-- Aras: O governo entrou no
STF com ação para proibir abertura de inquérito sem a manifestação do
Ministério Público, informa a Folha de S. Paulo. O Procurador-Geral da
República, Augusto Aras, será sabatinado por recondução do Senado na terça que
vem.
Edmar
Soares
DRT 2421
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