-- Brasília, 18 de agosto
-- Reforma Tributária: Por
falta de acordo entre líderes, a Câmara adiou para a semana que vem a análise
do projeto do Imposto de Renda. Pouco antes, o presidente da Câmara, Arthur
Lira, sinalizou em coletiva que não havia maioria nesta terça-feira para aprovar
a matéria.
-- Reveses: O adiamento da
votação do IR é revés para o presidente da Câmara, Arthur Lira, que tentava
colocar a matéria em votação, e para o ministro da Economia, Paulo Guedes, que
dias atrás declarou que a proposta tinha sustentação política e texto
equilibrado.
-- Conta: Estados e municípios
querem mais R$18 bilhões para a aprovação da Reforma do IR, o que faz com que
integrantes da pasta de Guedes afirmem que o projeto já "não se
paga", apurou o Estado de S. Paulo.
-- Impactos: O Valor Econômico
destaca que o risco fiscal puxa alta persistente dos juros longos, a taxas de
dois dígitos, colaborando para a queda do Ibovespa. A bolsa acumula quase 10%
de perda ante o nível recorde de junho.
-- Senado: O presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco, disse em evento ontem que, apesar de resistências, é
possível construir convergências entre os projetos da Reforma Tributária
fatiada e a proposta ampla defendida pelos senadores.
-- Reforma ampla: O
ex-deputado Luiz Carlos Hauly disse ao Congresso em Foco esperar que a Reforma
Tributária ampla esteja aprovada até dezembro. Um dos idealizadores da chamada
PEC 110, Hauly fez apresentação em debate promovido sobre o tema no Senado.
-- Prazos: Segundo Hauly, a
PEC pode começar a ser votada em setembro, com uma decisão do presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco, de levá-la primeiro à apreciação da Comissão de
Constituição e Justiça ou direto ao plenário.
-- Previsões: Para a Arko
Advice, o início da análise da Reforma Administrativa pelo plenário da Câmara
pode ocorrer apenas a partir da segunda semana de setembro. O relator, deputado
Arthur Maia, promete parecer na semana que vem.
-- Reforma Eleitoral: A Câmara
concluiu, por 347 votos a favor a 135 contrários, a votação da reforma
eleitoral, prevendo a volta de coligações proporcionais e restringindo a
atuação do Tribunal Superior Eleitoral. A PEC vai ao Senado. Mas Rodrigo
Pacheco sinaliza que há resistências ao texto entre senadores.
-- Fundão: O presidente Jair
Bolsonaro disse ontem que poderá vetar integralmente o artigo da Lei de
Diretrizes Orçamentárias de 2022 que aumentou para R$5,7 bilhões o fundo
eleitoral.
-- Bastidores: Bolsonaro e
ministros devem negociar novo valor com os parlamentares. O presidente também
disse nesta terça-feira que apoiaria um montante em torno de R$3 bilhões.
-- Poderes: Hoje, a partir das
13h00, Pacheco se encontra com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz
Fux, para discutir a crise institucional. Ele pode defender proposta de modular
o pagamento dos chamados superprecatórios em 2022, alternativa à ideia de uma
PEC.
-- Pacificação: Em seguida, a
partir das 18h00, será o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, que encontrará Fux
em busca de distensão no cima político.
Edmar
Soares
DRT 2321
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