-- Brasília, 13 de agosto
-- Reforma Tributária: A
votação do projeto que reformula o Imposto de Renda ficou para a próxima
terça-feira. Resistências de governadores, prefeitos e de um grupo de partidos
provocaram o adiamento, segundo o Valor.
-- Argumentos: Entidades
empresariais, como CNI e Abrasca, criticaram fortemente o substitutivo, apurou
o Scoop da Mover. Já o governo diz que o projeto cumpre os objetivos de melhora
na neutralidade e progressão arrecadatória, a promoção do investimento e a
geração de emprego.
-- Governabilidade: O
presidente da Câmara, Arthur Lira, insistiu em pautar a reforma do IR, dizendo
que já tinha votos suficientes para aprová-lo antes do recesso. Ele criticou
lobbies pelo adiamento, ainda reporta o Valor.
-- Texto: Ontem à noite, o
relator, deputado Celso Sabino, apresentou a quarta versão do seu texto para o
IR, ampliando a isenção de dividendos para profissionais liberais e diminuindo
o corte na alíquota do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica – em mais acenos
para a classe média.
-- Cenário: Conforme análise
do Scoop, o adiamento do IR, que pode ir até a semana do dia 25 de agosto, não
representa obstáculo à manutenção do avanço da pauta econômica.
-- Pacificação: Na
quarta-feira, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, convidou o presidente
do Senado, Rodrigo Pacheco, para uma conversa. O general teria deixado claro o
compromisso dos militares com a democracia, diz a coluna Radar, da Veja.
-- Conflito: Em sua
transmissão ontem, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que as Forças Armadas
têm o “poder moderador” de resolver conflitos entre os Poderes e que darão
“apoio total" às decisões dele.
-- Orçamento: Na montagem da
proposta de lei orçamentária para 2022, o governo calcula em cerca de R$50
bilhões os recursos para programas sociais, como o Auxílio Brasil, e para
aumentar a oferta de empregos na economia, de acordo com o Valor.
--Crise hídrica: O ministro de
Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o governo pretende apresentar
programa de economia voluntária de energia voltado para grandes consumidores
até o fim de agosto, conforme o Estado de S. Paulo.
-- 2022: A Câmara aprovou
ontem, por 304 votos e 119 contra, o projeto que permite as federações
partidárias. Nelas, dois ou mais partidos podem se unir para disputar eleições.
Mas a minirreforma eleitoral pode caducar no Senado.
CPI - O Líder do Governo na
Câmara, deputado Ricardo Barros, foi ontem à CPI na condição de convidado. Em
outras palavras, colocou fogo no parquinho. Desmontou e desmoralizou os
integrantes da CPI que, não encontraram
nada que incriminassem o Líder do Governo Bolsonaro. Ricardo Barros saiu mais
fortalecido do que entrou. Deu o seu recado, falou a verdade e o presidente da
CPI , Omar Aziz, deu por encerrada a sessão.
Assustados - Após o
encerramento, Ricardo Barros, em coletiva , mais uma vez se colocou à
disposição da CPI na voltar a hora que
for chamado. Vale lembrar que o próprio Líder do Governo estava pedindo
para ir à CPI, uma vez que o seu nome estava sendo massacrado sem o direito de
defesa. Ontem, Ricardo Barros, saiu da CPI de alma lavada e desmoralizou os
seus integrantes. Nenhuma prova foi encontrada que ligasse o nome do Ricardo na
compra da vacina Covaxin. Está mais que provado que essa CPI é um circo armado
sem proporções, disse Jornal Gazeta de Piracicaba.
Edmar
Soares
DRT 2321
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