De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, doenças não-transmissíveis, incluindo câncer, são as principais causas de morte preventiva e prematura nas Américas. Globalmente, inclusive na América Latina, os países de renda média (LMICs) estão passando por uma transição epidemiológica das doenças infecciosas para doenças como o câncer e doenças crônicas.
O câncer, considerado um dos
principais problemas de saúde pública no Brasil e no mundo vem registrando
aumento significativo na sua incidência e mortalidade, sendo a segunda causa de
morte. Em todo mundo, são esperados 28,4 milhões de novos casos de Câncer
em 2040, um aumento de aproximadamente 47% em relação a 2020. Representa a
segunda principal causa de morte no mundo e a nível global, uma em cada seis
mortes são relacionadas à doença, segundo a OMS.
Esse aumento será ainda mais
expressivo em países com IDH considerado baixo ou médio, estimado em 96% de
crescimento na incidência de novos casos de câncer em relação a 2020. Essa
projeção reflete o crescimento e envelhecimento populacional, somado ao aumento
da prevalência dos fatores de risco.
No Brasil, a estimativa do
Instituto Nacional de Câncer | INCA para cada ano do triênio 2020-2022 é de 625
mil casos novos de câncer, dos quais 10 mil são em crianças. O câncer de pele
não melanoma será o mais incidente, seguido pelos cânceres de mama, próstata,
cólon, reto, pulmão e estômago. O cenário é preocupante, mas segundo
especialistas a mortalidade por câncer pode ser reduzida se os casos forem
detectados e tratados precocemente.
Segundo a OMS, cerca de um terço
das mortes por câncer se devem aos cinco principais riscos comportamentais e
alimentares: alto índice de massa corporal, baixo consumo de frutas e vegetais,
falta de atividade física e uso de álcool e tabaco.
O problema do câncer no Brasil
ganha relevância pelo perfil epidemiológico que essa doença vem apresentando e
o tema vem conquistando espaço nas agendas políticas e técnicas em todas as
esferas de governo. Conhecer a situação real dessa doença permite estabelecer
prioridades e alocar recursos de forma direcionada para a modificação positiva
desse cenário da saúde na população brasileira. É preciso se preparar para o
impacto desta doença nos diversos sistemas de saúde, agravado
significativamente pela pandemia da Covid-19.
O tratamento dos diferentes
tipos de câncer, em todas as idades, teve expressivos avanços nos últimos anos.
A ciência tem alcançado avanços no desenvolvimento e melhorias das terapias
contra a doença. Precisamos de políticas públicas que assegure o acesso a essas
novas terapias no tempo certo, para todos e em todo o país. Os avanços se
traduzem em esperança para os pacientes que tem acesso às inovações.
Nesse contexto, pautado pela
necessidade de debater as doenças oncológicas e de forma aprofundada, o
câncer de mama e o câncer de pulmão, o Instituto Brasileiro de Ação
Responsável, promoverá o XII Fórum Nacional sobre Medicamentos no Brasil –
Câncer: Avanços no Tratamento e Suporte ao Paciente Oncológico, dia 6 de
outubro de 2022, reunindo autoridades, sociedades médicas e de especialidades
ligadas à luta contra o câncer, entidades públicas e privadas e representantes
de pacientes, para discutir os gargalos atuais enfrentados na prevenção,
no rastreamento para o diagnóstico e na garantia do tratamento adequado e no
tempo certo, buscando ações públicas efetivas e que promovam assistência
integral a esses pacientes e aos seus familiares.
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