Destaques

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Empresa que facilita relação de médico e paciente ingressa na Intec

Já imaginou como seria adequar a sua disponibilidade à agenda dos médicos? Essa é uma das possibilidades oferecidas pelo aplicativo desenvolvido pela Aegis Ideas, a mais nova empresa a ingressar na Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec). O Mark.me, em desenvolvimento por empreendedores de Londrina, é o principal produto da companhia, que vai se instalar de forma residente no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

Os empresários buscam com o aplicativo agilizar a relação entre médicos e pacientes. De acordo com Allen Cristhian Arruda, diretor de criação da Aegis Ideas, a ideia de desenvolver o aplicativo surgiu após conhecerem os maiores problemas de gestão na área médica.
“Um dos nossos sócios tem vários médicos na família e sempre ouvimos que havia dificuldades para marcação de consultas. Esse foi o pontapé inicial para desenvolver a ferramenta, que busca solucionar mais de 20 problemas encontrados por médicos pesquisados para nosso plano de negócios”, conta Arruda.

Mark.me é gratuito e já está sendo usado em uma versão de teste por quatro mil pacientes de Londrina e 300 médicos da cidade. A entrada na Intec tem como objetivo de solidificar a ferramenta e levá-la para todo o Brasil, segundo o diretor comercial da empresa. “Os custos de desenvolvimento são elevados e por isso buscamos a incubadora, que ainda vai nos dar apoio em gestão e mentorias”, salienta Arruda.

O gerente da Intec, Gilberto Passos Lima, lembra que uma empresa em busca de seu sucesso não deve se ater a fronteiras físicas e deve buscar o ambiente mais vantajoso para o seu desenvolvimento. “Empresas que queiram gerar negócios no Paraná, do próprio estado e de fora, podem contar com o apoio da incubadora tecnológica do Tecpar”, pontua Lima.

Outra finalidade do Mark.me é se tornar referência entre indústrias farmacêuticas e indústrias de equipamentos médicos, com um portal que aproxima os fornecedores da área médica. O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, lembrou aos empresários que o Tecpar gerencia e integra o Parque Tecnológico da Saúde (PTS), que busca atrair empresas na área da saúde.

“Essa é uma grande oportunidade para empreendedores que estão na Intec: o contato direto com as maiores empresas globais na área da saúde, que procuram o Tecpar em buscas de parcerias. No momento em que novos empreendedores ingressam na incubadora, o Tecpar cumpre seu papel no estado para atrair, fixar e desenvolver empresas inovadoras de base tecnológica”, destaca Felix.

Intec
Fundada em 1989, a Incubadora Tecnológica do Tecpar é a primeira de base tecnológica do Paraná e a quinta do País. Duas vezes eleita a melhor incubadora do Brasil, tem sede em Curitiba e atuação também em Jacarezinho, no Norte Pioneiro.

Ao longo de seus 25 anos, a Intec já deu suporte tecnológico a mais de 90 companhias. No momento, sete empresas passam pelo programa de incubação: Grupo SaaS, 2IM Impacto Inteligência Médica, Beetech/Beenoculus, LOT América, Werker, i9algo e Aegis Ideas.
Conheça a Intec: intec.tecpar.br/comoincubar



LIFESA visita dependências do IVB


Da esquerda para a direita, Hélio França, José Goes, Maurício Neves, Antônio Werneck e Sergio Motta.

Na última quarta-feira, 28/10/15, a Comitiva de Executivos do LIFESA – Laboratório Industrial Farmacêutico do Estado da Paraíba S.A., esteve nas dependências do IVB – Instituto Vital Brasil, localizado no Município de Niterói no Estado do Rio de Janeiro.  A Comitiva do LIFESA, formada pelo Vice-Presidente do Conselheiro de Administração, Maurício Neves, pelo Conselheiro de Administração Independente, Hélio França, pelo Diretor Administrativo-Financeiro, Sérgio Motta e pelo Diretor Comercial, José Góes,  foi recepcionada pelo Presidente do IVB, Antônio Werneck e pelo Vice-Presidente Luiz Eduardo.

Diversas experiências e idéias foram trocadas entre os Executivos, com uma reunião de aproximadamente duas horas, onde diversas idéias surgiram de ambos os lados, culminando com uma visita guiada pelo próprio Presidente do IVB.  Percorridas as bucólicas instalações localizadas em um belo edifício histórico e muito bem conservado, houve ainda uma apresentação sobre o sistema operacional atualmente em utilização no IVB.

O dia de quinta-feira, 29/10/15, está reservado para os Executivos do LIFESA conhecerem mais de perto o LFM – Laboratório Farmacêutico da Marinha, no bairro de Benfica, na parte da manhã.

CETUXIMABE e DOLUTEGRAVIR são incorporados pela CONITEC/SCTIE/MS e Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas Adenocarcinoma de Próstata entra em Consulta Pública

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
CONSULTA PÚBLICA No - 33, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de incorporação no Sistema Único de Saúde das Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas Adenocarcinoma de Próstata, apresentada pela Secretaria de Assistência à Saúde - SAS. 
Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas contribuições sobre o tema, devidamente fundamentadas. A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/index.php/consultas-publicas. A Secretaria Executiva da CONITEC avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria.
ADRIANO MASSUDA

 PORTARIA No - 63, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015
Torna pública a decisão de incorporar o medicamento dolutegravir sódico para 3ª linha de tratamento da infecção pelo HIV (vírus de imunodeficiência humana) no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve: 
Art. 1º Fica incorporado o medicamento dolutegravir sódico para 3ª linha de tratamento da infecção pelo HIV (vírus de imunodeficiência humana), conforme Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde, a atualizar, condicionada à redução de preço, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. 
Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conit e c . g o v. b r / . 
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ADRIANO MASSUDA

PORTARIA No - 64, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015
Torna pública a decisão de não incorporar o cetuximabe para o tratamento em primeira linha de pacientes com câncer colorretal metastático com expressão de EGFR, sem mutação do gene RAS no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve: 
Art. 1º Fica não incorporado o cetuximabe para o tratamento em primeira linha de pacientes com câncer colorretal metastático com expressão de EGFR, sem mutação do gene RAS no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Art. 
Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conit e c . g o v. b r / . Art. 
Art. 3º A matéria poderá ser submetida a novo processo de avaliação pela CONITEC caso sejam apresentados fatos novos que possam alterar o resultado da análise efetuada. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ADRIANO MASSUDA


CPI das Próteses aprova convocação de ex-vendedor de empresa de material hospitalar

   Marcos Oliveira/Agência Senado
Em reunião realizada nesta quarta-feira (28), a Comissão Parlamentar de Inquérito das Próteses aprovou a convocação de Carlos Lessa, ex-vendedor da empresa Oskar Iskin, distribuidora de material médico-hospitalar. Autor do requerimento, o presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), fez o pedido considerando as responsabilidades atribuídas por Miguel Iskin, sócio da empresa, ao ex-funcionário.
Em depoimento à CPI, o empresário negou oferecer comissões a médicos em troca da prescrição de órteses e próteses comercializadas por seu estabelecimento. Miguel Iskin assegurou ainda que Carlos Lessa, em reportagem divulgada na televisão sobre a chamada Máfia das Próteses, agiu sem o conhecimento de sua empresa, conforme teria sido revelado depois em sindicância interna. No vídeo, aparece o vendedor oferecendo vantagem a um repórter que se passava por médico, induzindo-o a prescrever material fornecido pela distribuidora.
Magno Malta afirmou que Carlos Lessa é um elo muito importante nesse episódio, devendo seu interrogatório servir para que não se cometa injustiça. O senador também afirmou que tem tentado, inutilmente, falar com os delegados que conduzem o caso. Ele disse já ter informado aos encarregados da investigação que quebrou sigilos capazes de elucidar os fatos.
- Ontem, falei com um delegado. Estão arredios. Já não estão mais ávidos como no começo. Ontem eu disse: eu preciso me reunir com vocês. Nós quebramos os sigilos, que é o que vai alimentar o inquérito. Se ficar nessa fuga, eu vou chamar a imprensa e dizer que não temos como caminhar. E vou ter que acionar diretamente o Ministério Público - disse.
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) também considera Carlos Lessa um elo significativo dos fatos a serem elucidados. Para o parlamentar, é importante que o vendedor traga à CPI os autos de sindicância interna a que respondeu sobre o caso.
Agência Senado


SAS/MS REORGANIZAÇÃO DA EQUIPE

GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 1.753, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e considerando o art. 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve: Dispensar SANDRA KENNEDY VIANA do encargo de substituta eventual da Secretária de Atenção à Saúde, código DAS 101.6, nº 30.0001.
MARCELO CASTRO

PORTARIA Nº 1.754, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e considerando o art. 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve: Designar CLEUSA RODRIGUES BERNARDO para exercer o encargo de substituta eventual da Secretária de Atenção à Saúde, código DAS 101.6, nº 30.0001.
MARCELO CASTRO

PORTARIA Nº 1.756, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.056, de 11 de junho de 2003, da Casa Civil da Presidência da República, resolve: Nomear JONES ALEXANDRE MARTINS, para exercer o cargo de Chefe de Gabinete, código DAS 101.4, nº 30.0009, da Secretaria de Atenção à Saúde.
MARCELO CASTRO

PORTARIA Nº 1.757, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.056, de 11 de junho de 2003, da Casa Civil da Presidência da República, resolve: Exonerar MOACYR ESTEVES PERCHE do cargo de Coordenador-Geral de Gestão de Projetos, código DAS 101.4, nº 05.0428, do Departamento de Informática do SUS, da SecretariaExecutiva.
MARCELO CASTRO

PORTARIA Nº 1.758, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.056, de 11 de junho de 2003, da Casa Civil da Presidência da República, resolve: Nomear CLÁUDIA BRANDÃO GONÇALVES, para exercer o cargo de Coordenadora-Geral de Gestão de Projetos, código DAS 101.4, nº 05.0428, do Departamento de Informática do SUS, da Secretaria-Executiva.
MARCELO CASTRO

PORTARIA Nº 1.755, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.056, de 11 de junho de 2003, da Casa Civil da Presidência da República, resolve: Exonerar SANDRA KENNEDY VIANA do cargo de Chefe de Gabinete, código DAS 101.4, nº 30.0009, da Secretaria de Atenção à Saúde.
MARCELO CASTRO

PORTARIA Nº 1.759, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.056, de 11 de junho de 2003, da Casa Civil da Presidência da República, resolve: Exonerar, a pedido, a partir de 20 de setembro de 2015, ANDRÉA CRISTINA ROSA MENDES do cargo de CoordenadoraGeral de Economia da Saúde, código DAS 101.4, nº 05.0372, Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento, da Secretaria-Executiva.
MARCELO CASTRO


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Ângela Portela reforça importância de prevenir os cânceres de mama e de colo do útero

   Waldemir Barreto/Agência Senado

A senadora Ângela Portela (PT-RR) alertou hoje (28) em Plenário que o Brasil precisa de ações preventivas e educativas para dar visibilidade ao tratamento dos cânceres de mama e de colo do útero. Seu pronunciamento foi feito após participar de debate realizado nesta quarta-feira na Comissão de Assuntos Sociais.

A senadora lembrou que o câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas aumenta muito entre as mulheres após os 50 anos.  Em 2013, houve 14.388 mortes por conta da doença e este ano o Ministério da Saúde prevê 57.120 novos casos. Já o câncer de colo do útero causou a 5.340 brasileiras em 2014.

Ângela destacou que o Brasil avançou no diagnóstico dessas doenças, mas que o país precisa garantir às mulheres de todo o país o acesso aos exames preventivos, como o papanicolau e a mamografia, já que o diagnóstico precoce e a prevenção aumentam as chances de cura. Ela lamentou que muitas mulheres tenham que esperar até seis meses pelo exame de mamografia, por exemplo.

- É preciso que a gente esteja atento essa questão. Não podemos deixar que nossas mulheres que precisam de tratamento  preventivo morram sem o diagnóstico precoce que dá possibilidade de viver muito mais e até de cura. Um relevante estudo da Suécia, com 133 mulheres durante quase três décadas, mostrou que a mamografia regular pode reduzir em 30% as mortes por câncer de mama - ressaltou.

Após observar que seu estado, Roraima, tem um elevado índice de câncer de mama, com 21,8 casos em cada grupo de 100 mil mulheres, a senadora lamentou que a estrutura estadual destinada ao tratamento do câncer seja insuficiente para atender a necessidade dos roraimenses.

Durante seu discurso, a parlamentar ainda saudou o Dia do Servidor Público, comemorado hoje. “Sem os servidores, as instituições não funcionariam”, observou.

Agência Senado


Ana Amélia reclama da falta de equipamento e pessoal para prevenção do câncer de mama

    Waldemir Barreto/Agência Senado

As mulheres pobres morrem mais por causa do câncer do que as de classes sociais mais altas, alertou a senadora Ana Amélia (PP-RS). Segundo ela, o índice de mortalidade é 11 vezes maior na população mais carente, por causa da dificuldade de acesso a ações preventivas.

Ana Amélia lembrou que neste mês o mundo celebra o Outubro Rosa para alertar a sociedade sobre a importância de prevenir e diagnosticar precocemente o câncer de mama. Ela informou que nesta quarta-feira (28), a Comissão de Assuntos Sociais reuniu especialistas e autoridades para discutir as estratégias mais eficazes no controle da doença e também do câncer do colo de útero.

Na audiência, foram apontados vários desafios no combate ao câncer de mama. Um deles, segundo Ana Amélia é a falta de mamógrafos.

- As dificuldades de manutenção de equipamentos como os mamógrafos,  as limitações da mão-de-obra qualificada para operar esses equipamentos e os problemas de custeio das cirurgias, como a de reconstrução da mama, ainda são barreiras para o combate efetivo da câncer de mama no nosso país - disse a senadora.

Ana Amélia disse ainda que nesta quinta-feira (29), às 9h será realizada audiência pública conjunta das Comissões de Ciência e Tecnologia e de Assuntos Sociais sobre o uso da fosfoetanolamina, substância que tem sido apontada como uma alternativa de tratamento ao câncer.

Agência Senado


Idade em que mulher deve começar a fazer mamografia gera controvérsia

    Marcos Oliveira/ Agência Senado

A polêmica em torno da idade certa para que as mulheres comecem a fazer os exames de rastreamento para a prevenção do câncer de mama ganhou atenção durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (28) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). As posições divergiram entre a defesa da portaria do Ministério da Saúde que restringe a realização da mamografia anual às mulheres na faixa acima dos 50 anos, a não ser em casos específicos, e a posição de que o procedimento deve ser feito regularmente a partir dos 40 anos.

A audiência teve por finalidade discutir estratégias mais eficazes de prevenção e controle do câncer de colo do útero e do câncer de mama no país. Foi sugerida, entre outros parlamentares, pelas senadoras Ana Amélia (PP-RS) e Ângela Portela (PT-RR), como parte de atividades relacionadas ao Outubro Rosa, campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do câncer de mama. Ângela Portela dirigiu os trabalhos.

Maria Inez Pordeus Gadelha, que representou o Ministério da Saúde, disse que a portaria não conflita com a lei que instituiu o exame como medida de rastreamento do câncer de mama a partir dos 40 anos, a Lei 11.664/08. Segundo ela, essa lei trata da garantia de acesso à mamografia bilateral anual para as mulheres de grupos de risco, como as que possuem casos frequentes de câncer no histórico familiar.

Quanto à portaria, afirma, sua relação é com programa de rastreamento geral do câncer de mama na população feminina, e não de grupos de risco. Segundo ela, programas de diferentes países já demonstraram que o mais adequado é adotar idade a partir de 50 anos, que representa o marco médio do início da menopausa.

— Um dos resultados dos dados obtidos é que, em mamografia para mulheres abaixo dos 50 anos, os benefícios não superam os riscos. Faz mais mal do que bem — afirmou.

Falso-negativo
Inez Gadelha disse que, em mulheres mais jovens que ainda não entraram na menopausa o tecido mamário é mais denso, o que reduz a eficácia da mamografia, inclusive com registro de falso-negativo ou falso-positivo, que podem inclusive motivar biópsias causadoras de mais malefícios que benefícios. Porém, a partir dos 50 anos, o tecido mamário é substituído por gordura e por isso a visualização de um eventual nódulo ou tumor se torna mais claro.

Quanto à mulher que esteja em grupo de risco, Inez Gadelha afirma que a portaria não implica qualquer restrição de acesso ao exame. Nessa situação, afirmou, as mulheres já devem estar contando com o apoio de sistema de vigilância aprofundada e contínua. O médico, sempre que julgar necessário, deve fazer a indicação da mamografia.

Outra visão
José Luiz Pedrini, vice-presidente da Sociedade de Mastologia (Região Sul), apresentou o outro lado da questão. Pelos dados que apresentou, o risco de uma mulher na faixa de 40 anos desenvolver câncer de mama, em 10 anos, é de uma para 69. Aos 50 anos, o número salta para uma para cada 42, e chega a uma para cada 29 mulheres aos 60 anos. A seu ver, os dados justificam fazer o rastreamento em mulheres aparentemente sadias, apesar do alto custo dos exames.

Pedrini citou ainda estudos cujos resultados indicam não haver alteração significativa na incidência do câncer apenas a partir dos 50 anos. As mulheres a partir dos 40 já seriam suscetíveis com maior intensidade, embora a doença possa ocorrer até em pessoas muito mais jovens. Segundo ele, o câncer tem origem aleatória na maioria das vezes - entre 77% a 90% dos casos, segundo estudos.

- Por isso, o rastreamento é indicado não apenas para a população de risco, mas na população em geral. Basta ser mulher estar viva e ter idade na faixa de incidência – defendeu.

Estatística
No Brasil, segundo os dados apresentados pelo médico, são detectados por ano 57 mil novos casos de câncer de mama, com 14 mil mortes em igual período em razão da doença. Ao contrário do câncer de colo uterino, que tem como base da estratégia de prevenção o exame Papanicolau, a taxa de mortalidade não vem baixando.

Segundo ele, a detecção deve ser feita de modo precoce, antes que os tumores se tornem potencialmente agressivos. Assim, poderão ser tratados por meio de cirurgias menos agressivas e menos terapias sistêmicas.

A recomendação de realização de mamografias a partir de 40 anos era sustentada pela Sociedade Americana de Câncer, dos Estados Unidos. Recentemente, a entidade reviu o tema, passando a adotar como referência a idade inicial de 45 anos. Ao longo do debate, adotando posição mais flexível, Pedrini defendeu que seja pelo menos esta a idade a ser fixada como marco de início do exame no programa nacional de rastreamento do câncer de mama.

Aceleradores
Participou também da audiência Paulo Sellera, diretor-substituto do Departamento de Monitoramento e Avaliação do Sistema Único de Saúde, órgão do Ministério da Saúde. Ele falou sobre as metas do programa de ampliação de serviços de diagnóstico e tratamento de câncer, como laboratórios para biópsias e unidades de radioterapia.

Quanto aos laboratórios, ele informou que a meta, até 2014, era implantar cinco serviços em capitais das regiões Norte e Norte e Nordeste, as mais carentes. Registrou que uma unidade já está em funcionamento (PE) e os demais em fase de licitação ou desembolso de recursos (desses, dois projetos foram suspensos para equacionamento das propostas).

Houve questionamento, pelos senadores, em relação ao atraso na implantação em diferentes regiões de 80 novos aceleradores, equipamentos de alta tecnologia para o tratamento do câncer. Assinado em 2013, o plano de expansão envolve contrato no valor de R$ 119,9 milhões. Segundo o gestor, das 80 unidades, 55 estão em fase de projeto básico e 18 estão prontos para licitação das obras civis. Ele explicou que os equipamentos, de fornecedor internacional, só serão entregues quando as obras estiverem prontas.

— Só então o ministério será acionado para se traga o equipamento para instalação, e não antes, até para que não fique obsoleto ou guardado no local, como já aconteceu no passado — afirmou.

Agência Senado


Especialistas criticam liminares judiciais para tratamento de saúde

Pacientes que se sentem prejudicados dizem que a judicialização é apenas um sintoma de um problema maior, que são as políticas públicas destinadas à saúde
    Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
 Assis Carvalho: nos últimos 15 anos houve um aumento significativo nos gastos com medicamentos, mas não houve melhora significativa no atendimento à população.

A judicialização do acesso a medicamentos de alto custo prejudica o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), na opinião de participantes de audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família, realizada nesta terça-feira (27).

Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o governo federal gastou mais de R$ 840 milhões em 2014 com o pagamento de medicamentos, tratamentos, cirurgias e equipamentos garantidos judicialmente.

Para o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Nascimento, entrar na justiça não é a melhor alternativa, pois representa um aumento de gastos que prejudica o orçamento do ministério e que acaba afetando outros programas governamentais da própria pasta.

Na opinião de Nascimento, o gestor público deve ser ouvido pela justiça antes de a liminar de acesso aos medicamentos ser emitida, o que não ocorre atualmente.

    Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
Lorena Baia: uma alternativa seria a implantação de câmaras técnicas no Judiciário, onde a as secretarias estaduais e municipais pudessem disponibilizar os recursos humanos.

A representante do Conselho Nacional de Saúde, Lorena Baia, sugeriu outras medidas a serem tomadas antes do conflito jurídico. "Uma boa alternativa seria a implantação de câmaras técnicas no Judiciário, onde a as secretarias estaduais e municipais pudessem disponibilizar os recursos humanos envolvidos, para avaliação dessas decisões antes delas serem tomadas, pois representa um grande impacto econômico aos cofres públicos e nem sempre há a definição desse recurso financeiro".

Lorena Baia ainda criticou o fato de as demandas judiciais serem em sua maioria individuais e não coletivas. Ela apontou outra consequência da judicialização, que é o bloqueio de contas do ministério da Saúde e também das secretarias de saúde.

Portadores de doenças
Por outro lado, o assessor da Associação dos Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Graves (Afag), Walter Bittar, ressaltou que a judicialização é apenas um sintoma de um problema maior, que são as políticas públicas destinadas à saúde.

Segundo ele, mesmo quando a Justiça acata os pedidos de acesso aos medicamentos, muitas vezes o gestor público acaba atrasando sua entrega, o que prejudica o tratamento dos portadores de doenças que necessitam de cuidados diários.

O deputado Assis Carvalho (PT-PI), que solicitou a realização da audiência pública, ressaltou que nos últimos 15 anos houve um aumento significativo nos gastos com medicamentos, mas não houve melhora significativa no atendimento à população.

Ele apontou como um dos principais atores nesse cenário a atuação predatória da indústria farmacêutica. "O que se percebe é que quem está ganhando muito dinheiro com isso são os laboratórios. Eu não consigo compreender por que esses medicamentos são tão caros. E o que devemos fazer? Devemos procurar leis que quebrem patentes. Eu acho que quando a vida está em jogo, nós não podemos respeitar patente, mas sim a vida".

Idoso
A Comissão de Seguridade Social e Família volta a se reunir, nesta quarta-feira, para aprovação de requerimentos e votação de projetos de lei. Na próxima terça-feira, a comissão realiza audiência pública para discutir a proposta que trata do exercício da profissão de cuidador de pessoa idosa.
Reportagem - Pedro Campos/ RCA

Agência Câmara Notícias'


Comissão aprova mamografia adaptada para mulheres com deficiência

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (28) o Projeto de Lei (PL) 3595/12, de autoria do Senado, que assegura às mulheres com deficiência condições para a prevenção, a detecção e o tratamento dos cânceres de mama e de colo de útero no Sistema Único de Saúde (SUS).

   Gustavo Lima

Soraya Santos: É preciso reafirmar a necessidade de adequação dos mamógrafos para as portadoras de deficiência

Relatora da matéria, a deputada Soraya Santos (PMDB-RJ) defendeu a necessidade de adequação dos equipamentos. “No mês de combate ao câncer de mama, é preciso reafirmar a necessidade de adequação dos mamógrafos para as portadoras de deficiência, assim com a capacitação dos técnicos de saúde para o atendimento a essas mulheres”, ressalta.

Reforçando direitos
A proposta esclarece direitos já previstos na legislação vigente, uma vez que há preocupação de parlamentares em relação às dificuldades encontradas por mulheres com deficiência para realização de exames de prevenção do câncer, tendo em vista a falta de adaptação dos equipamentos para estas pessoas.

Com essa finalidade, o PL acrescenta novo parágrafo ao artigo 2º da Lei 11.664/08, que disciplina a prevenção, detecção, tratamento e controle dos cânceres de mama e de colo uterino no SUS. O projeto dá garantia de acesso às mulheres com deficiência a equipamentos adequados para suas condições físicas. Em algumas situações como a da tetraplegia, por exemplo, há dificuldades para a realização de exames ginecológicos ou mamográficos.

O projeto tramita em caráter conclusivo. Se aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, a matéria segue para o Senado Federal.

Íntegra da proposta:
Da Redação - LC
Com informações da Comissão de Finanças e Tributação

Agência Câmara Notícias'


ANVISA - Dicol debate alterações nas regras de autorização de funcionamento

A Diretoria Colegiada da Anvisa fará, nesta quinta-feira (29/10), a 21ª Reunião Ordinária Pública. De acordo com a pauta, serão analisadas propostas de alteração da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 16/2014 e nº 17/2013, que tratam sobre autorização de funcionamento para estabelecimentos sujeitos à fiscalização sanitária. Os interessados em acompanhar a reunião podem assistir a transmissão, ao vivo, a partir das 14 horas, clicando aqui (compatível apenas com o navegador Internet Explorer).

Será estudada, ainda, proposta de mudança da RDC nº 17/2010, sobre alteração das exigências regulamentares para áreas de segregação produtiva de classes terapêuticas de medicamentos.

Também haverá análise de oito propostas de consultas públicas, sobre inclusão de ingrediente ativos em agrotóxicos e de quatro propostas de RDC, envolvendo assuntos como atualização das indicações de uso da talidomida, atualização da lista das Denominações Comuns Brasileiras (DCB), composição das vacinas Influenza, inclusão de novas substâncias na lista de psicotrópicos proscritos no Brasil.

A Dicol irá julgar, ainda, recursos administrativos interpostos pelo setor regulado relativos a assuntos como alimentos, medicamentos, produtos para a saúde e outros.
A reunião ocorre a partir das 14 horas, na sala de reuniões da Diretoria Colegiada da Agência, em Brasília.

Serviço:

Reunião Ordinária Pública nº 21/2015
Data: 29.10.2015
Horário: 14h00min
Local: Sala de Reuniões da Diretoria Colegiada - Térreo, Bloco E, Sede da Anvisa: Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) Trecho 5 Área Especial nº 57 – Brasília/DF.



EXTRATO DE CONTRATO Nº 151/2015 - UASG 250005

EXTRATO DE CONTRATO Nº 151/2015 - UASG 250005
Processo no - 25000125076201481. PREGÃO SRP Nº 67/2014. Contratante: MINISTÉRIO DA SAÚDE -CPF Contratado: ESTRANGEIRO. Contratado: OCTAPHARMA AG. Objeto: Aquisição de 40.000 frascos de Imunoglobulina humana 5g. Fundamento Legal: Lei no 10.520/2002 e Decreto no - 5.450/2005. Vigência: 23/10/2015 a 22/10/2016. Valor Total: R$ 18.280.000,00. Fonte: 6151000000 2015NE802277. Data de Assinatura: 23/10/2015.


Calendário Agenda