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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

DESPACHO Nº 30, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2020- Prorroga até 30 de abril de 2020 o prazo do Edital de Chamamento nº 16, de 29 de novembro de 2019, que trata do recolhimento de sugestões visando a melhoria na redação e a simplificação das normas da Anvisa


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 28/02/2020 | Edição: 40 | Seção: 1 | Página: 62
Órgão: Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária

DESPACHO Nº 30, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2020

O Diretor-Presidente Substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no art. 54, VII do Regimento Interno aprovado pela Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve prorrogar até 30 de abril de 2020 o prazo do Edital de Chamamento nº 16, de 29 de novembro de 2019, que trata do recolhimento de sugestões visando a melhoria na redação e a simplificação das normas da Anvisa.

ANTONIO BARRA TORRES

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

CLOROQUINA - PESQUISADORES CHINESES OBTIVERAM SUCESSO COM TRATAMENTO APLICADO EM 100 PACIENTES


Um medicamento para artrite demonstra sua eficácia contra o coronavírus

Um grupo de pesquisadores chineses aplicou fosfato de cloroquina, uma droga usada para tratar artrite, malária ou lúpus, em cem pacientes com coronavírus inibindo a exacerbação da pneumonia, com sucesso.

Cientistas de todo o mundo estão trabalhando diuturnamente para encontrar algum tipo de mecanismo com o qual enfrentar a mais recente ameaça global: o coronavírus o Covid-19.

As pesquisas não se restringem ao desenvolvimento de uma possível vacina ou novos medicamentos. Produtos existentes para o tratamento de outras patologias também estão sendo testados, a fim de determinar se eles podem contribuir de alguma forma para conter a epidemia.

Nesse sentido, dois farmacologistas do Hospital Universitário de Qingdao apresentaram um estudo focado na cloroquina (popularmente conhecido como fosfato de cloroquina ). Um medicamento que, graças às suas propriedades antivirais e anti-inflamatórias, é usado no tratamento da artrite reumatóide, malária ou lúpus.

De acordo com a investigação acima mencionada, a cloroquina pode ser eficaz para interromper a infecção do novo coronavírus . Os resultados foram publicados na revista BioScience Trends . No artigo que os coleta, eles indicam que já foi aplicado em mais de cem pacientes de hospitais de Wuhan, Jingzhou, Guangzhou, Pequim ou Xangai, relatando melhores resultados do que os tratamentos convencionais .

"Os resultados mostraram que o fosfato de cloroquina é superior aos tratamentos de controle, inibindo a exacerbação da pneumonia , melhorando os resultados das imagens pulmonares, promovendo uma conversão negativa do vírus e diminuindo o curso da doença", explicam eles. Os pesquisadores do artigo.

Outras opções de tratamento medicamentoso, em avaliação
Três métodos gerais, que incluem medicamentos existentes, antivirais de amplo espectro usando ensaios padrão, triados de uma biblioteca química contendo muitos compostos ou bancos de dados existentes e o redesenvolvimento de novos medicamentos específicos baseados no genoma e na compreensão biofísica de coronavírus individuais, são usados ​​para descobrir o potencial tratamento antiviral de coronavírus de patógeno humano.

Lopinavir / Ritonavir, análogos de nucleosídeos, inibidores da neuraminidase, remdesivir, peptídeo (EK1), abidol, Inibidores da síntese de RNA (como TDF, 3TC), medicamentos anti-inflamatórios (como hormônios e outras moléculas), medicina tradicional chinesa, como ShuFengJieDu Capsules e Lianhuaqingwen Capsule, podem ser as opções de tratamento para 2019-nCoV.

No entanto, a eficácia e a segurança desses medicamentos para 2019- nCoV ainda precisam ser confirmadas por experimentos clínicos.


com dados de Consalud.es


RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA Nº 268, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019 Dispõe sobre alteração da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 234, de 21 de junho de 2018


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 26/02/2019 | Edição: 40 | Seção: 1 | Página: 56
Órgão: Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Diretoria Colegiada

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA Nº 268, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019

Dispõe sobre alteração da Resolução da Diretoria Colegiada -
RDC nº 234, de 21 de junho de 2018.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 15, III e IV, aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, V, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pela Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve adotar a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada, conforme deliberado em reunião realizada em 19 de fevereiro de 2019, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

Art. 1° Ficam suspensos o art. 30 e o art. 31 da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 234, de 21 de junho de 2018, que dispõe sobre a terceirização de etapas de produção, de análises de controle de qualidade, de transporte e de armazenamento de medicamentos e produtos biológicos, e dá outras providências até que seja regulamentado o credenciamento de laboratórios e revistas a Portaria 802, de 8 de outubro de 1988, as Resoluções da Diretoria Colegiada - RDC n° 10, de 21 de março de 2011 e n° 11, de
16 de fevereiro de 2012.

Art. 2° Esta Resolução se aplica aos estabelecimentos fabricantes e importadores de
medicamentos, localizados no Brasil, quando da contratação dos serviços de terceiros para a realização de ensaios de controle de qualidade do medicamento.

Parágrafo único. Não estão compreendidas no escopo desta Resolução as relações contratuais entre empresas fora do território nacional.

Art. 3° A terceirização não é caracterizada quando da realização dos ensaios de controle de
qualidade, dentro do território nacional, por empresas do mesmo grupo econômico com sistema da qualidade unificado.

Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput deste artigo fica caracterizado grupo
econômico sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica de interesse para a vigilância sanitária.


Envelhecimento da população exigirá gasto adicional de R$ 50 bi em saúde até 2027, prevê governo


Estimativa é da Secretaria do Tesouro Nacional. Em educação, projeção é de menor pressão por gastos. Área econômica propõe unificar pisos em saúde e educação.

Por Alexandro Martello, G1 — Brasília

A Secretaria do Tesouro Nacional projeta a necessidade de gastos adicionais de R$ 50,7 bilhões em saúde entre 2020 e 2027 devido ao envelhecimento populacional, segundo estimativa do Relatório de Riscos Fiscais da União.

Neste ano, o orçamento da saúde é de R$ 135 bilhões, segundo a proposta orçamentária aprovada pelo Congresso no final do ano passado.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a parcela da população com mais de 65 anos era de 10,5% em 2018, segundo dados da da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada em maio de 2019. Pelas projeções do instituto, esse percentual atingirá 15% em 2034 e alcançará 25,5% em 2060 (veja no gráfico abaixo).

Para estimar o impacto da evolução demográfica nas despesas com saúde, o governo informou que foram considerados os gastos em assistência farmacêutica, inclusive do programa Farmácia Popular, e da atenção de média e alta complexidade (atendimentos hospitalares e ambulatoriais).

"Há uma forte pressão para elevação das despesas [em saúde] em decorrência do processo de envelhecimento da população, dado que a população de maior idade demanda proporcionalmente mais serviços de saúde", informou a instituição, no documento.

A indicação de que serão necessários mais recursos para gastos em saúde nos próximos anos se dá em um contexto de restrição imposta pelo novo regime fiscal, o teto de gastos, aprovado em 2016. De acordo com a regra do teto de gastos, as despesas da União não podem crescer mais que a variação da inflação acumulada em 12 meses até junho do ano anterior.

Em razão desse mecanismo, que corrige o piso em saúde e educação pela inflação do ano anterior, R$ 9 bilhões deixaram de ser aplicados em saúde no ano passado, segundo números do Tesouro Nacional. Para este ano, a projeção é semelhante.

Na lista da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil está em 37º lugar em gasto per capita em saúde. A OCDE reúne os seis países mais ricos, além de outros 38 membros da organização. O Brasil busca ingressar na OCDE e, para isso, já obteve apoio dos Estados Unidos.

Tarefa 'difícil'
De acordo com diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto, vai ser difícil aumentar as despesas com saúde no valor indicado pelo Tesouro Nacional em 2020 e nos próximos anos. "O Tesouro está indicando isso para mostrar o quão difícil vai ser", declarou.

Segundo ele, nem mesmo a aprovação da reforma da Previdência, que evita um aumento maior dos gastos previdenciários, vai ajudar a abrir espaço no teto nos próximos anos. Isso porque a reforma vai permitir, disse Salto, a estabilização, mas não a queda, do gasto com aposentadorias e pensões na proporção do Produto Interno Bruto (PIB).

O economista da IFI defende a manutenção do chamado teto de gastos, que limita as despesas em saúde e educação nos próximos anos. Ele avalia que, para abrir espaço para mais gastos sociais, as regras das contas públicas sofram novas alterações, com a PEC da Emergência Fiscal e do pacto federativo, que permitem ao governo reduzir jornada e salário de servidores públicos enquanto a regra de ouro não for cumprida.

Outros analistas ouvidos pelo G1, porém, defendem a retirada das áreas de saúde e educação do teto de gastos, ou até mesmo o seu fim.

Pacto federativo
Por meio da proposta de pacto federativo enviada ao Congresso Nacional no fim do ano passado, o governo Bolsonaro está propondo mais uma mudança no piso de saúde: a sugestão é que esse valor mínimo de despesas passe ser contabilizado em conjunto com a educação.

Em novembro de 2019, quando a proposta foi apresentada, o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, disse que essa unificação dos pisos seria positiva porque governo federal, estados e municípios teriam mais flexibilidade para alocar recursos na área que mais precisar (saúde ou educação).

Pela regra atual, do teto de gastos, o piso do governo é corrigido pela inflação do ano anterior, tanto em saúde como em educação. No caso dos estados, a Constituição diz que devem ser destinados 12% da receita à saúde e 25% à educação. Municípios, por sua vez, têm de gastar, respectivamente, 15% e 25%.

Para Francisco Funcia, economista e e consultor técnico do Conselho Nacional de Saúde, essa proposta de unificar os pisos em saúde e educação é "mais um passo para desvincular os recursos para as áreas sociais".

O analista, que esclareceu que não fala em nome do conselho nessa questão, afirmou que, "quando uma área precisar, vai tirar da outra". "Deixa de garantir recursos para saúde e educação separadamente", declarou.

Estimativa de pressão por gastos com Saúde e Educação — Foto: Reprodução de estudo do Tesouro Nacional

Educação
Ao mesmo tempo em que prevê a necessidade de mais gastos com saúde nos próximos anos, o estudo do Tesouro Nacional preve uma redução da pressão por gastos na educação em R$ 5,4 bilhões no mesmo período, de 2020 a 2027, devido à evolução demográfica da população.

No gasto com educação, foram consideradas pelo governo as "despesas com controle de fluxo", que correspondem, grosso modo, a todas as despesas da área, exceto pessoal ativo e inativo, Fundeb, salário-educação e o impacto primário do Fies.

"Com relação à educação, tal dinâmica atua de maneira favorável, no sentido de gerar uma menor pressão sobre os gastos, dado que o tamanho da população jovem tem caído não apenas em termos relativos, mas também em termos absolutos", informou.

Estudo divulgado em 2018 mostra que o Brasil atingiu a porcentagem de 5% do PIB investido na educação primária, na secundária e na terciária (valor que é o mesmo da média da OCDE). Entretanto, o ainda é um dos países que menos gastam por aluno.

O Brasil é um dos países com o maior número de pessoas sem diploma do ensino médio: mais da metade dos adultos (52%) com idade entre 25 e 64 anos não atingiram esse nível de formação.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Ministério da Saúde atualiza situação sobre o novo coronavírus


O Ministério da Saúde atualizará a situação nacional sobre o novo coronavírus e atenderá questionamentos da imprensa, nesta quinta-feira (27), às 17h, em Brasília (DF).

Atualização da situação sobre o novo coronavírus
Data: 27 de fevereiro (quinta-feira)
Horário: 17h
Local: Auditório do Ministério da Saúde, Bloco G, Ed. Sede, Esplanada dos Ministérios - Brasília/DF
O evento será transmitido, ao vivo, pelas redes sociais do Ministério da Saúde: FacebookTwitterInstagramYouTubePortal e WebRádio Saúde

Mais informações / Ascom-MS


Laboratório Químico-Farmacêutico da Aeronáutica comemora a produção dos primeiros lotes do medicamento Tamoxifeno para o Câncer de Mama


Tamoxifeno para câncer de mama: primeiro lote produzido com selo LAQFA de qualidade...
Eu vejo um novo começo de era, de gente fina,  elegante e sincera.

Será fornecido para todo o Brasil e é só o começo!

Nós estamos fazendo História, porque o medicamento é estratégico, quantas pessoas vocês conhecem que fazem uso contínuo de medicações para diabetes, hipertensão, etc... A falta do medicamento pode matar mais que uma guerra! E quase 90% da matéria-prima vem do exterior, principalmente, da China! Apesar de termos a maior floresta do mundo para pesquisar.

Precisamos refletir mas, principamente, investir em fábricas próprias/brasileiras para que nunca falte o medicamento...

somos a Força Aérea Brasileira asas que protegem o país

Pátria Amada Brasil

Por trás do alívio de cada dor, existe a ciência de um farmacêutico. E quantas vezes, aqueles que não ligam para o sofrimento do nosso povo, desejaram fechar essa fábrica? Hoje, estou de alma lavada e com muita esperança no futuro...

e todos que lá estavam compartilhavam do mesmo sentimento!!! São realmente novos tempos.

Chama os milicos...

BIOMARCADORES - MÉTODO DESENVOLVIDO POR BRASILEIROS AJUDA A DETECTAR DOENÇAS


A análise do conjunto de proteínas existente no plasma sanguíneo pode revelar diversos processos ocorridos no organismo e até mesmo ajudar a diagnosticar algumas doenças.

Esse tipo de estudo é feito com uma pequena parte do plasma. Isso porque 90% da massa proteica do fluido corresponde a apenas 14 moléculas. Os 10% restantes são compostos por milhares de proteínas diferentes, entre elas algumas usadas como marcadores de processos biológicos.

Antes de realizar uma análise proteômica, portanto, pesquisadores costumam separar quimicamente as proteínas mais e menos abundantes do plasma. O processo é conhecido como depleção.

No entanto, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostraram que essa separação não é tão precisa quanto se imaginava e pode deixar proteínas importantes de fora das análises.

Ao estudar as moléculas mais abundantes no fluido, normalmente descartadas, os cientistas notaram que estavam ligadas a outras menos abundantes, que supostamente estariam na parte do plasma usada nas análises. A pesquisa, https://bv.fapesp.br/pt/auxilios/102687 apoiada pela FAPESP, mostrou que algumas dessas proteínas normalmente desprezadas regulam processos biológicos importantes e poderiam servir como marcadores de doenças.

Os resultados do estudo foram https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/sscp.201900057 publicados na revista Separation Science Plus

“O primeiro objetivo do trabalho foi alertar a comunidade científica sobre essa questão. Os pesquisadores podem estar, literalmente, descartando eventuais biomarcadores, o que pode ter influenciado os dados obtidos em estudos anteriores. Comprovamos que algumas das proteínas excluídas das análises até hoje são potenciais biomarcadores para diversas condições”, disse https://bv.fapesp.br/pt/pesquisador/56072 " Daniel Martins-de-Souza, professor do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp e coordenador do estudo, à Agência FAPESP.

A investigação foi conduzida durante o https://bv.fapesp.br/pt/bolsas/180430/ mestrado de https://bv.fapesp.br/pt/pesquisador/699791 Licia Carla da Silva Costa, primeira autora do artigo, no âmbito de um projeto dedicado à busca de biomarcadores para a esquizofrenia por meio de análises proteômicas (análise do conjunto de proteínas de amostras biológicas).

“Investigar biomarcadores de doenças mentais é o foco de nosso laboratório. Mas o principal achado deste estudo é que essa fração de proteínas abundantes não deve ser descartada nesse tipo de análise”, disse Costa.

De Cambridge a Campinas

O método criado pelos pesquisadores da Unicamp em parceria com o pesquisador alemão Johann Steiner, da Universidade de Magdeburg, foi denominado “depletoma”. O nome faz referência à análise proteômica do material que, até então, era descartado depois da depleção.

A ideia surgiu durante um estágio de pós-doutorado realizado por Martins-de-Souza na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, entre os anos de 2010 e 2012.

Análises feitas com as técnicas disponíveis na época mostraram que havia algumas proteínas menos abundantes sendo descartadas. O estudo, porém, só foi retomado em 2016, durante a iniciação científica de Costa.

Nas novas análises, foi empregada uma técnica de espectrometria de massa de alta definição conhecida como shotgun proteomics, na qual as proteínas são digeridas em partes menores, os peptídeos. A partir da identificação dos peptídeos, chega-se às proteínas das quais eles fazem parte.

Os pesquisadores usaram amostras de plasma de 20 indivíduos saudáveis. Foram identificados 12.714 peptídeos, correspondentes a 281 proteínas. Em seguida, foram agrupadas proteínas da mesma família e excluídas as que tinham poucos peptídeos correspondentes no fluido, restando ao final 198 moléculas.

Ao analisar bancos de dados de funções proteicas, os pesquisadores encontraram 35 processos biológicos relacionados às 198 moléculas identificadas. Um dos processos, chamado endocitose mediada pelo receptor, foi o que teve maior ocorrência, sendo associado a 19 proteínas.

“É um processo no qual a célula capta o que está no meio”, explicou Martins-de-Souza. Alterações nessa via, acrescentou, estão relacionadas ao surgimento de desordens psiquiátricas, do sistema imune e de alguns tipos de câncer. Os mecanismos da endocitose podem ainda ser explorados para a entrega personalizada de medicamentos no organismo.

O fato de o depletoma abranger cerca de 20 proteínas relacionadas a processos imunes pode trazer novos caminhos de investigação também para doenças metabólicas, neurodegenerativas e psiquiátricas.

Foram encontrados ainda marcadores de processos biológicos importantes, como transporte de oxigênio para as células, vasodilatação e coagulação sanguínea, entre outros.

Os pesquisadores acreditam ser possível encontrar outras proteínas relevantes além das 198 descritas no artigo. “O próximo passo da pesquisa é aprimorar o método para obter novos potenciais biomarcadores”, contou Martins-de-Souza.

O artigo Blood plasma high abundant protein depletion unintentionally carries over 100 proteins (doi: 10.1002/sscp.201900057), de pode ser lido em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/sscp.201900057  



ANVISA PARTICIPARÁ DE REUNIÃO DO COMITÊ GESTOR DO ICH EM BRUXELAS, BÉLGICA


ANA CAROLINA MOREIRA MARINO ARAUJO, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, participará da reunião interina do Comitê Gestor do ICH, em Bruxelas, Bélgica, no período de 17/3/20 a 22/3/20, incluído o trânsito, conforme deliberação da Diretoria Colegiada por Circuito Deliberativo nº 97/2020.
(Processo nº. 25351.903278/2020-33


ANVISA REALIZA VISITA TÉCNICA EM INDÚSTRIA AMERICANA DE PRODUÇÃO CONTÍNUA COM O EWG DO ICH Q13, EM CAMBRIDGE - USA


SUELEN ANDRADE NAVARRO, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, realizará visita técnica a uma indústria americana de produção contínua com o EWG do ICH Q13, em Cambridge, EUA, no período de 2/3/20 a 7/3/20, incluído o trânsito, conforme deliberação da Diretoria Colegiada por
Circuito Deliberativo nº 99/2020. (Processo nº. 25351.946802/2019-27).


ANVISA PARTICIPA DE REUNIÕES DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO DA OMS EM COPENHAGEN, DINAMARCA


PATRICIA HAUSCHILDT DE OLIVEIRA MENDES e RENAN ARAUJO GOIS, Especialistas em Regulação e Vigilância Sanitária, da ANVISA, participarão das reuniões de Pré-Qualificação da OMS, em Copenhagen, Dinamarca, no período de 6/3/20 a 14/3/20, incluído o trânsito, conforme deliberação da Diretoria Colegiada por Circuito Deliberativo nº 77/2020. (Processo nº. 25351.901773/2020-16).

MAPA FIXA PRAZOS PARA APROVAÇÃO TÁCITA PARA ATOS PÚBLICOS DE LIBERAÇÃO DA SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Secretaria de Defesa Agropecuária
PORTARIA Nº 43, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2020

Estabelece os prazos para aprovação tácita para os atos públicos de liberação de responsabilidade da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, conforme caput do art. 10 do Decreto nº 10.178, de 18 de dezembro de 2019.

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso das competências que lhe conferem os arts. 21 e 63 do Anexo do Decreto nº 10.253, de 20 de fevereiro de 2020, tendo em vista o disposto no Decreto nº 10.178, de 18 de dezembro de 2019, e o que consta do Processo nº 21000.007087/2020-78, resolve:

Art. 1º Estabelecer os prazos para fins de aprovação tácita para os atos públicos de liberação de responsabilidade da Secretaria de Defesa Agropecuária, conforme disposto no caput do art. 10 do Decreto nº 10.178, de 18 de dezembro de 2019.

Art. 2º Serão observados pela Secretaria de Defesa Agropecuária os prazos para a resposta aos requerimentos de atos públicos de liberação dispostos na Tabela 1, a seguir:

Anexo:



UNOPS E EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES INICIAM NOVA FASE DE COOPERAÇÃO


A nova etapa será enfocada no fortalecimento da rede em gestão de projetos e marca o ano de encerramento da parceria.

O Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) iniciam uma nova fase do seu projeto de cooperação.
O tema foi discutido em reunião na última quarta-feira (19) em Brasília, com a presença da representante do UNOPS no Brasil, Claudia Valenzuela, do presidente da Rede Ebserh, Oswaldo de Jesus Ferreira, e do vice-presidente da organização, Eduardo Chaves Vieira, e de equipes técnicas da Rede e do UNOPS.

A nova etapa será enfocada no fortalecimento da rede em gestão de projetos e marca o ano de encerramento da parceria. Nesse sentido, já em março será realizada uma capacitação para os trabalhadores da Ebserh.

“O projeto com a Ebserh trouxe uma série de inovações na gestão dos hospitais universitários. Chegamos ao momento cujo foco é sistematizar e compartilhar o conhecimento produzido ao longo da nossa parceria”, comentou Valenzuela, representante do UNOPS, que tem como uma de suas principais áreas de atuação a gestão de projetos.
De acordo com ela, a primeira fase da cooperação, de 2015 a 2019, já tratava do aprimoramento dos processos e do compartilhamento de conhecimentos, mas também atendeu às demandas de projetos de infraestrutura.

Neste contexto, o UNOPS realizou projetos arquitetônicos para hospitais universitários e as seguintes publicações: Diretrizes de Sustentabilidade para Projetos de Arquitetura e Engenharia em Hospitais Universitários; Manual de Especificação de Materiais de Revestimentos em Hospitais Universitários; Manual de Sinalização Predial de Hospitais e Manual de Programação de Serviços Assistenciais para os Hospitais da Rede Ebserh.

Na reunião, estavam presentes ainda, por parte do UNOPS, o Especialista em Saúde do Escritório, Rafael Esposel e, por parte da Ebserh, o Assessor da Presidência, Rubens Corrêa Leão; o Coordenador de Infraestrutura Física e Tecnológica, Marcio Borsio, e o Chefe de Serviço de Gestão da Inovação e Cooperações, Franco Nero Dias Março.

Foto: Rede Ebserh


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