A Anvisa e a agência reguladora de medicamentos de Portugal, Infarmed, coordenam nesta sexta-feira (16/05), em Lisboa, a segunda reunião do Fórum das Agências Reguladoras de Medicamentos do Espaço Lusófono, Farmed. A nova agremiação, criada em novembro de 2013, tem como objetivo a cooperação internacional na área de medicamentos, reconhecendo as capacidades locais dos países participantes.
Além de Brasil e Portugal, integram o Fórum representantes das agências reguladoras de medicamentos e produtos de saúde de
Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Moçambique e Cabo Verde. A organização é presidida por Eurico Castro Alves, da agência portuguesa, e o Diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, preside o Conselho Consultivo de Alto Nível do Farmed.
O acesso da sociedade aos medicamentos, o reforço da regulamentação, o combate aos medicamentos falsificados, a comprovação de qualidade dos produtos e a formação de recursos humanos, são algumas das ações contempladas no plano de ação acordado entre os países na primeira reunião do grupo, realizada em novembro do ano passado.
De acordo com Dirceu Barbano, “os integrantes do Farmed vão discutir em Lisboa prioridades de ação para este ano e a criação de mecanismos de cooperação entre os países membros do Fórum, além da sistematização de experiências de iniciativas bilateral ou multilateral bem-sucedidas realizadas entre os parceiros”. Acrescentou ainda que “o Farmed será uma referência indissociável do setor do medicamento do espaço lusófono”.
Memória
A criação do Fórum representa a declaração de compromisso assinada em Luanda, em maio de 2013, que apoiou o lançamento de um espaço que reunisse os países de língua portuguesa em torno de um interesse comum na área da saúde.
O Farmed visa, através da mútua colaboração, criar um quadro convergente de atuação para estimular o fortalecimento das capacidades nacionais, promover e garantir o acesso e o uso racional de medicamentos de qualidade, eficazes e seguros, contribuir para o desenvolvimento sustentado do setor e dos respectivos sistemas de saúde, e para a eliminação das barreiras a esse desenvolvimento.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa
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