04.01.2023
- Marina Silva assume Meio
Ambiente em condições distintas às de 2003
Entre os primeiros desafios de
Marina Silva estão a contenção do desmatamento ilegal no país.
Uma investigação do Ministério
Público do Rio de Janeiro apontou que uma irmã da nova ministra do Turismo,
Daniela Carneiro, a Daniela do Waguinho
recebeu um carro como retribuição por um contrato superfaturado fechado
pela prefeitura de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O responsável pelo
contrato era o prefeito da cidade, Wagner dos Santos, o Waguinho, marido da
ministra.
-Após “varredura” da PF, Lula
volta a despachar do Palácio do Planalto
O presidente terá ao menos
cinco agendas no Planalto nesta quarta-feira (4/1). Ele vai se reunir com
ministros do novo governo
Líder do governo defende
diálogo com Arthur Lira: “Lula não é ditador”
Jaques Wagner, líder do
governo no Senado, minimizou desgaste com União Brasil; Arthur Lira tenta
reeleição com apoio do PT
-Deputado articula CPI com
Bolsonaro como testemunha e Moraes como alvo
O deputado Marcel Van Hattem
articula a criação de uma CPI que teria Bolsonaro como testemunha e o ministro
Alexandre de Moraes como alvo
-A “isca” de Lula para tentar
atrair o líder do União Brasil
Petistas avaliam que será
necessário atrair líder do União Brasil na Câmara para base, caso Lula queira
contar com votos do partido
-Com pasta turbinada, Kassab
terá R$ 1,8 bi para repassar a prefeitos
Secretário de Governo de
Tarcísio de Freitas, Gilberto Kassab vai distribuir recursos das atividades de
articulação municipal
-Mercado reage mal aos
primeiros movimentos do governo Lula e dólar dispara
Além da indefinição do novo
arcabouço fiscal, sinais de que o novo governo deseja sanar o rombo das contas
públicas via incremento das receitas pesaram no humor dos investidores
-Enquanto o ministro da
Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta,
cumprimentava as pessoas no segundo lugar do Palácio do Planalto, no quarto
andar o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se reunia com a
presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e com os líderes José Guimarães (PT-CE) e
Jaques Wagner (PT-BA). Era a hora de ouvir o partido sobre os cargos de segundo
escalão que deseja. Ainda ontem, Padilha teria reunião com o MDB sobre o mesmo
tema, uma vez que os postos do Ministério das Cidades, sob o comando do
ministro Jader Filho (MDB), são os mais cobiçados, não só pelo PT, como também
pelo PSol e integrantes da sociedade civil — como o segmento ligado ao
Sindicato dos Urbanitários de São Paulo. Padilha vai ouvir todos os partidos
antes de fechar a ocupação de fundações e autarquias.
-No MDB, há quem diga que o
combinado com Lula foi entregar ao PT a secretaria que cuidará dos bairros e
favelas, mas os petistas querem ainda o saneamento e, se possível, a gestão do
Minha Casa Minha Vida (MCMV) — programa que, como o leitor da coluna já sabe,
tem R$ 10,5 bilhões em caixa para este ano. Não por acaso, Jader Filho saiu de
lá direto para cuidar do MCMV. A esperança, agora, é que o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, que soube construir o primeiro escalão, ajeite os desejos
de cada um nesta segunda rodada de negociações.
-Alexandre, o grande
As nomeações de cargos de
segundo e terceiro escalões sairão da Casa Civil para a Secretaria de Relações
Institucionais, uma pasta que nos governos Lula 1 e 2 cuidava apenas das
emendas parlamentares e de atender políticos irritados com o governo. A gestão
desses dois instrumentos faz do ministro Alexandre Padilha o ponto nevrálgico
do Planalto que, no governo Bolsonaro, estava na Casa Civil. Padilha ainda vai
gerir o Conselhão com representantes dos empresários e da sociedade civil
-Rui, o gestor
Longe das decisões sobre
nomeação de cargos, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ficará com a
articulação dos ministérios, o PAC e a gestão do governo. No quesito cargos,
fará apenas a pesquisa sobre a vida pregressa dos indicados. A ministra da
Gestão, Ester Dweck, será o grande RH do Executivo.
-Lua de mel política
A presença do presidente do
BNDES, Aloizio Mercadante, e outros expoentes do PT na posse de Renan Filho, no
Ministério dos Transportes, e de Jader Filho, no Ministério das Cidades, foi um
sinal de que há uma disposição geral de parceria.
-Coquetel pós-sauna/ O
ministro Jader Filho tentou reunir amigos e parentes numa sala com o ar
condicionado ao lado do ministério para um coquetel. Mas a fila de cumprimentos
no auditório, onde o ar não deu conta do recado, impediu que ele participasse.
O senador Jader Barbalho (MDB-PA), um dos mais requisitados, nem entrou na
sala. Foi para a garagem, onde estava mais fresquinho.
-Quem já foi rei…/ O
presidente José Sarney, do alto de seus 92 anos, foi às posses. Na “sauna” que
se tornou a posse de Jader Filho, foi levado para a salinha tão logo terminou a
cerimônia. Ficou por lá uns 15 minutos e, ao sair, não conseguia dar um passo
sem ser parado para selfies. Quem quiser que acredite, quando ele diz que “é
apenas um integrante do MDB sem influência”.
-Enquanto isso, no Planalto…/
Dilma Rousseff, mais uma vez, foi a homenageada do dia nas solenidades
palacianas. Na posse do ministro Paulo Pimenta, o coro “Dilma, Dilma” foi um
resgate. Ao sair, ela abraçou algumas admiradoras e comentou: “Falei que eu
voltava”.
-… e na Conab…/ O ministro do
Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, transformou o local de sua posse, o
auditório da Conab, na simbologia de que a Companhia Nacional de Abastecimento
estará sob o seu guarda-chuva e não dividida com a Agricultura.
-Prioridade x poder/ Vejamos
os próximos capítulos de um governo que promete cuidar das pessoas — sim, elas
existem, como bem discursou o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Sílvio
Almeida. O social, aliás, perpassou todos os oito discursos das posses de
ontem. Hoje tem mais. A esperança é de que esse objetivo se sobreponha à
disputa por espaços de poder. O país e os contribuintes agradecem.
-Presidente do IBGE é
exonerado, e diretor assume de maneira interina
Governo Lula também confirmou
saídas de duas diretoras do instituto, que tenta finalizar Censo
-Governo vai acabar com
saque-aniversário do FGTS, afirma ministro Luiz Marinho
De volta ao Ministério do
Trabalho, pasta que comandou entre 2005 e 2007, ele quer resgatar o caráter de
proteção social do Fundo ‘no momento da angústia do desemprego’
-Seis ministros de Lula
indicaram R$ 326 milhões de orçamento secreto no governo Bolsonaro
No fim do ano passado, o
Supremo Tribunal Federal (STF) considerou o modelo de partilha inconstitucional
e determinou sua extinção
-Cobrado por líder do governo
Lula, União quer mais cargos por apoios no Congresso
Presidente da sigla, Luciano
Bivar não se comprometeu a entregar os 60% dos votos das bancadas exigidos por
Randolfe Rodrigues
-MME indica Prates para
presidir a Petrobras
Ministério envia ofício à
petroleira, após renúncia do atual presidente, Caio Paes de Andrade
-STF pode julgar demissão sem
justificativa este semestre
Nova regra da Corte sobre
pedido de vista vai acelerar andamento de processos
*O tema é considerado pelos
advogados trabalhistas como o mais importante para as empresas e traz impacto
para todo o país
Ótima quarta a todos!
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