Destaques

sábado, 17 de outubro de 2015

Evento discute a influência dos traumas sobre os genes

Entre amanhã e quinta-feira, o Senado fará a 8a Semana de Valorização da Primeira Infância, que contará com palestras de especialistas brasileiros e estrangeiros sobre o desenvolvimento infantil

As experiencias  vividas  pela mãe na gravidez influenciam o comportamento dos genes da criança, atuando tanto no aparecimento de características de personalidade como no desenvolvimento de doenças. Do mesmo modo, o que ocorre na primeira infância (até os 6 anos) tem consequências na forma com que os genes vão se comportar durante toda a vida.

Por isso, o tema da 8a Semana de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz, que o Senado realiza de amanhã a quinta-feira, no Auditório Petrônio Portella, será “A epi- genética e o desenvolvimento infantil”.

A epigenética se dedica a pesquisar variações celulares e fisiológicas causadas por fatores externos e ambientais que afetam o modo como os genes são lidos pelo organismo.

Gratuita e aberta ao público — basta inscrever-se no site do evento —, a Semana de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz deste ano aborda subtemas como o impacto da saúde física e mental da futura mãe no desenvolvimento do bebê, o estresse perinatal influenciando no desenvolvimento neuropsicológico da criança, a situação da criança que vive em instituição de acolhimento e as relações entre genética, meio ambiente e cultura. Há ênfase nas atividades lúdicas, como a música, a literatura e a interpretação de histórias, que influenciam nessa dinâmica.

O Marco Legal da Primeira Infância, que tramita no Congresso, também será debatido. Paulo Paim (PT-RS) apresenta- rá amanhã, às 14h, um painel a respeito de políticas públicas e da legislação sobre o tema.

Na quarta, as Comissões de Educação (CE), de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Hu- manos (CDH) fazem audiência pública conjunta, às 10h, sobre primeira infância e epigenética.

Entre os palestrantes, estão os franceses Françoise Molénat, psiquiatra; Gilles Cambonie, pediatra e neonato- logista; e Jaqueline Wendland, psicóloga. Entre os brasileiros, destacam-se a neurocientista Fabíola Zucchi, a psicóloga Maria Regina Maluf e a pro- fessora Paula Pecker.

O evento é realizado em parceria com a Universidade Paris Descartes, a embaixada da França e a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.

inscrições: www.senado.leg.br/InfanciaePaz  

Crianças brincam: experiência vivida até os 6 anos afeta forma como gene agirá



Corte de incentivo à pesquisa tecnológica previsto em MP 694

O governo enviou para o Congresso Nacional MP que reduz benefícios fiscais concedidos às empresas que investem em pesquisa a inovação
Especialistas e representantes do governo, da indústria e das universidades estão preocupados com as consequências da Medida Provisória nº 694 para o setor de tecnologia e inovação do país. A MP foi enviada pelo governo ao Congresso no início de outubro e reduz benefícios fiscais concedidos às empresas que investem em pesquisa a inovação.
A medida provisória foi um dos principais assuntos do seminário promovido nesta quinta-feira pela Frente Parlamentar de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. O seminário debateu o papel do setor em meio à crise econômica que o país atravessa e teve a participação do ministro da Ciência e tecnologia, Celso Pansera. 
Todos os participantes manifestaram preocupação com as consequências da redução dos investimentos do setor na economia e com a possibilidade de mais cortes no orçamento do ano que vem.

De acordo com o governo, o fim do incentivo fiscal permitirá um aumento de arrecadação de quase 10 bilhões de reais no ano que vem. 
Para o presidente da Frente Parlamentar, deputado Izalci, do PSDB do Distrito Federal, a área de pesquisa tecnológica e inovação têm papel importante na retomada do crescimento e cortar benefícios significa um desestímulo a investimentos.
"Investimento em inovação você faz de médio e longo prazo. Qualquer planejamento você faz para no mínimo de cinco a dez anos. E aí você faz um planejamento e aí vem e tiram o incentivo ou suspendem qualquer coisa, causa insegurança jurídica e faz com que novas empresas deixem de fazer qualquer investimento, né?"
Os participantes do seminário defenderam a aprovação do Projeto de Lei 2177/11, que institui o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O projeto permite uma maior participação da iniciativa privada nas pesquisas e inovações tecnológicas e está no Senado, depois de ter sido aprovado pela Câmara em julho.
Representantes das universidades e das indústrias consideram que a medida pode reduzir o impacto dos cortes orçamentários para a área de tecnologia, estimados em 50% para 2016. O ministro da Ciência e Tecnologia Celso Pansera, disse que pelo menos um dos projetos da pasta terá cortes menores que os previstos.
"A grande novidade que deve vir é o aumento do descontingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, que vai dar, com certeza, um fôlego maior pra gente". 
O ministro anunciou que terá uma ideia mais precisa dos cortes orçamentários da pasta na próxima semana, depois de se reunir com técnicos do Ministério do Planejamento e da Comissão Mista de Orçamento.


Nova Diretriz para Testes Laboratoriais Remotos

Durante o último Congresso da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, realizado em setembro de 2015 em Fortaleza, CE, foi lançada a segunda edição, revista e atualizada, da Diretriz para a Gestão e Garantia da Qualidade de Testes Laboratoriais Remotos (TLR) da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.

Também conhecido como Point-of-Care Testing ou POCT (na sigla em inglês), TLR é uma tecnologia cada vez mais utilizada nos serviços de saúde, principalmente quando é necessário obter uma resposta rápida, como ocorre com frequência nas unidades de emergência. No ambiente ambulatorial, os testes laboratoriais remotos também têm conquistado seu espaço no controle e acompanhamento do paciente. Um exemplo é seu uso para controlar a anticoagulação oral.

Em entrevista à TV LabNetwork, o patologista Nairo Sumita, coautor e um dos organizadores da publicação, explicou que os TLRs permitem uma maior rapidez na resposta diagnóstica e consequente mais ágil tomada de decisão médica. “O laboratório clínico é responsável pelo uso e controle de qualidade desses dispositivos de acordo com as leis que regulamentam o funcionamento dos laboratórios no Brasil. O livro tem, portanto, a função de orientar esses laboratórios sobre como a tecnologia deve ser implantada dentro dos serviços de saúde, como o controle tanto interno quanto externo da qualidade deve ser feito, para garantir o resultado exato e preciso”, explicou, ressaltando que as Diretrizes também orientam sobre como fazer uso racional diário desses equipamentos, principalmente na interpretação dos resultados.

“Nesta segunda edição são abordados os conceitos básicos, as orientações em relação à implantação e gestão desses dispositivos, a legislação em vigor, os requisitos de acreditação laboratorial e as aplicações mais recentes nas diferentes áreas da medicina laboratorial”, acrescentou.

Ele lembra que o livro é escrito em linguagem simples e aborda os aspectos práticos da aplicação e utilidade dos TLR. “É uma publicação muito útil para todos os que trabalham em laboratórios clínicos e também para quem presta assistência ao paciente”, resssalta Sumita.

A 2ª edição de Diretriz para a Gestão e Garantia da Qualidade de Testes Laboratoriais Remotos (TLR) tem a participação de especialistas com grande experiência na área laboratorial e apoio das empresas Abbott, Hemocue, Mex Global Group, Radiometer e Roche.

São organizadores do livro:
Nairo Massakazu Sumita: Diretor Científico da SBPC/ML (biênio 2014-2015)
Luisane Maria Falci Vieira: Vice-diretora Científica da SBPC/ML (biênio 2014-2015)
Adagmar Andriolo: Editor-chefe do Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
Carlos Alberto Franco Ballarati: Vice-diretor de Eventos da SBPC/ML (biênio 2014-2015)
Cesar Alex de Oliveira Galoro: Vice-presidente da SBPC/ML (biênio 2014-2015)
Wilson Shcolnik: Diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML (biênio 2014-2015)
Maria Elizabete Mendes: Coordenadora do Núcleo de Qualidade e Sustentabilidade da Divisão de Laboratório Central do HCFMUSP

Lab. Network

Rui Costa, gov. da Bahia, reforça na Itália parceria para produção de próteses na Bahiafarma

Mais um passo foi dado nesta quinta-feira (15), em Milão, na Itália, para a concretização do memorando de entendimento assinado em julho deste ano, em Salvador, entre o Estado da Bahia e a italiana Bioimpianti. O governador Rui Costa conheceu, nesta quinta, as instalações da empresa e discutiu com os gestores as próximas ações para a implantação no estado de um polo farmoquímico, biotecnológico e de produtos para a saúde. A parceria envolve a transferência de tecnologia para a Bahiafarma e produção, pela empresa baiana, de próteses ortopédicas de primeira linha para atender a todo o mercado nacional.

No último dia 6 de outubro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a Bahiafarma a iniciar a produção de prótese e outros materiais para saúde, como testes diagnósticos e materiais descartáveis. A estimativa é que, dentro de seis a oito meses, seja iniciada a produção que irá atender ao SUS da Bahia e de todo o Brasil.

O secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, acompanhou o governador na visita em Milão e destacou a relevância da parceria com a empresa italiana. “Na Bahia, essa notícia ganha particular relevância, pois a solução para o gargalo das cirurgias ortopédicas, que envolvem próteses de quadril, atende diretamente uma limitação antiga dos baianos. A Bahia possui o volume mais alto de implante de próteses de quadril em menores de 50 anos", afirmou. Ainda segundo o secretário, as próteses produzidas pela Bahiafarma serão comercializadas com preços vantajosos para o SUS, permitindo aumentar significativamente o número de cirurgias.


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Interesse no tema das PDP mediada pela ALFOB desperta grande interesse


15h sexta-feira, Rio de Janeiro. Hotel  Sheraton de frente para o mar de São Conrado. Auditório lotado.

Alfob na mesa redonda PDP na Bio Latin 2015


Aviso de pauta (12/11): Brasília sedia VII Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde

Brasília sedia VII Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde
O evento reúne, no próximo dia 12, no Senado Federal, parlamentares, representantes do poder público, da Academia, do setor produtivo e sociedade civil. As inscrições são GRATUITAS

Segundo dados do IBGE, a Saúde corresponde hoje a 8% do PIB brasileiro, de modo que o desenvolvimento do setor implica diretamente no desenvolvimento sócio-econômico nacional. A Saúde desempenha, ainda, papel crucial na ciência, na inovação e na tecnologia, uma vez que depende de novas soluções, constantemente, para prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, entre outros desafios. O tema Inovação Tecnológica em Saúde demanda um debate aprofundado, a fim de ultrapassar barreiras e difundir ideias que possibilitem o seu desenvolvimento, garantindo não só o acesso, mas a qualidade dos serviços à população. Neste contexto, o Programa Ação Responsável realiza, no dia 12 de novembro, o VII Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde.

Na plataforma das tecnologias inovadoras em saúde, destacam-se a bio e a nanotecnologia, os novos materiais médicos, a química fina, as células tronco, a nanomedicina, a telemedicina e os medicamentos fitoterápicos, dentre outras inovações que permitem redução de custos e ampliação do acesso à saúde. No cenário regulatório, a política da inovação também vem ganhando espaço, como a própria Lei de Inovação e a Lei do Bem - que estimulam a parceria público-privada e investimentos empresariais na área.

Contudo, é sabido que para ampliar a inovação tecnológica em saúde, apesar das iniciativas já existentes, é necessário transformar a pesquisa científica em práticas inovadoras - envolvendo esforços de pesquisadores, academia, governo e empresariado. Nesse sentido, o VII Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde propõe um debate democrático acerca dos obstáculos que dificultam a inovação, bem como das possíveis soluções por meio de políticas existentes - nos campos econômico, regulatório e técnico. Políticas de Financiamento a Pesquisa e Inovação; Ambiente Regulatório Favorável à Inovação; Pesquisas Clínicas e Inovação no Brasil; Incorporação de Novas Tecnologias; Garantia da Qualidade dos Produtos; e Perspectivas e Desafios da Inovação em saúde, são alguns dos temas a serem abordados na ocasião.

O Fórum acontece das 9 às 14h. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas. Interessados podem se inscrever pelo site www.acaoresponsavel.org.br.

Serviço: VII Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde
Data: 12 de novembro, das 9 às 14h
Local: Auditório Antônio Carlos Magalhães no Interlegis (Senado Federal – Via N2)
Mais informações: (61): 3368-6044 e 3468-5696
Realização: Instituto Brasileiro de Ação Responsável
Patrocínio: MSD, AstraZeneca, Sanofi Medley e Novartis

Atendimento à imprensa:
Etcetera Comunicação
(61) 3573-4992 | 9114-4584


UNIVERSIDAD DE LA HABANA - Centro de Biomateriais será inspecionado pela ANVISA

JOSÉ DOMINGOS ORTOLAN BRESSAN e MARIA ELISA ARAUJO PESSOA, Especialistas em Regulação e Vigilância Sanitária da ANVISA, inspecionarão a Universidad De La Habana - Centro De Biomateriales, em Havana, Cuba no período de 08/11/15 a 21/11/15 incluído o trânsito.

JOSÉ DA GUIA GUIMARÃES é o novo Assessor do Ministro da Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve
Nº 1.404 - NOMEAR
JOSÉ DA GUIA GUIMARÃES, para exercer o cargo de Assessor Especial do Ministro de Estado da Saúde, código DAS 102.5.

JAQUES WAGNER

FERNANDO MENDES GARCIA NETO é nomeado Diretor da ANVISA

MINISTÉRIO DA SAÚDE
DECRETO DE 15 DE OUTUBRO DE 2015
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XIV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 10, parágrafo único, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, resolve
NOMEAR
FERNANDO MENDES GARCIA NETO, para exercer o cargo de Diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, com mandato até 31 de março de 2017, em complementação ao mandato de Jaime César de Moura Oliveira.
Brasília, 15 de outubro de 2015; 194o da Independência e 127o da República.
DILMA ROUSSEFF Marcelo Costa e Castro


Grupo de Trabalho de Assistência Farmacêutica em pediatria

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
PORTARIA No - 62, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015
Institui SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
PORTARIA No - 62, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015
Institui Grupo de Trabalho de Assistência Farmacêutica em pediatria.
O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS, no uso de suas atribuições legais, e Considerando o artigo 227 da Constituição Federal de 1988, que define como dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, a efetivação de seus direitos, reafirmado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre a proteção integral;
Considerando a Portaria GM/MS n.º 1.459, de 24 de junho de 2011, que institui no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS a Rede Cegonha, que consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis;
Considerando a Portaria GM/MS n.º 399, de 22 de fevereiro de 2006, que aprova as Diretrizes Operacionais do Pacto pela Saúde 2006;
Considerando a Resolução n.º 338, de 6 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde, que aprovou a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, com definição de seus princípios e eixos estratégicos;
Considerando a Portaria n.º 1.130, de 5 de agosto de 2015 que institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);
Considerando a Portaria GM/MS n.º 1, de abril de 2013, que Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), com a definição da necessidade de se desenvolver estratégias, produtos e ações direcionadas aos gestores, profissionais e usuários da saúde sobre segurança do paciente;
Considerando a necessidade de promover a integralidade da atenção e cuidado da criança, na perspectiva da melhoria de sua qualidade de vida e redução da morbimortalidade na infância no País;
Considerando a importância da promoção de medidas que garantam o uso seguro e racional de medicamentos; e
Considerando a importância de estabelecer diretrizes que garantam melhorias na gestão de modo que as instituições operem com maior eficiência e qualidade, resolve:
Art. 1º Instituir Grupo de Trabalho com a finalidade de identificar as necessidades de medicamentos em formas farmacêuticas adequadas a população pediátrica e propor diretrizes e estratégias para disponibilização dos mesmos.
§ 1º O Grupo de Trabalho de que trata este artigo será composto pelos representantes (titular e suplente) das áreas e entidades abaixo relacionadas, atuando sob a coordenação do primeiro:

I. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF/SCTIE/MS);
II. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde (DGITS/SCTIE/MS);
III. Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (DECIIS/SCTIE/MS);
IV. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES/SAS/MS);
V. Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência (DAHU/SAS/MS);
VI.Departamento de Atenção Especializada e Temática (DAET/SAS/MS);
VII. Departamento de Gestão da Saúde Indígena (DGESI/SESAI/MS); VIII. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);
VIII.Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS);
IX. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
X. Grupo de Pesquisa em Melhores Medicamentos para Crianças (MeMeCri) da Universidade Federal do Ceará (UFC);
XI. Instituto para Práticas Seguras no Uso dos Medicamentos (ISMP Brasil).
§ 2º Para a execução do trabalho deverão ser observados os diferentes níveis de complexidade da assistência prestada e a incorporação tecnológica existente.
§ 3º As funções dos membros do Grupo não serão remuneradas e o seu exercício será considerado de relevância pública.

Art. 2º O Grupo de Trabalho terá prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, prorrogáveis por igual período, a contar da publicação desta Portaria, para apresentar relatório com o diagnóstico das necessidades e com as diretrizes e estratégias.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ADRIANO MASSUDA.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS, no uso de suas atribuições legais, e Considerando o artigo 227 da Constituição Federal de 1988, que define como dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, a efetivação de seus direitos, reafirmado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre a proteção integral;
Considerando a Portaria GM/MS n.º 1.459, de 24 de junho de 2011, que institui no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS a Rede Cegonha, que consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis;
Considerando a Portaria GM/MS n.º 399, de 22 de fevereiro de 2006, que aprova as Diretrizes Operacionais do Pacto pela Saúde 2006;
Considerando a Resolução n.º 338, de 6 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde, que aprovou a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, com definição de seus princípios e eixos estratégicos;
Considerando a Portaria n.º 1.130, de 5 de agosto de 2015 que institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);
Considerando a Portaria GM/MS n.º 1, de abril de 2013, que Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), com a definição da necessidade de se desenvolver estratégias, produtos e ações direcionadas aos gestores, profissionais e usuários da saúde sobre segurança do paciente;
Considerando a necessidade de promover a integralidade da atenção e cuidado da criança, na perspectiva da melhoria de sua qualidade de vida e redução da morbimortalidade na infância no País;
Considerando a importância da promoção de medidas que garantam o uso seguro e racional de medicamentos; e
Considerando a importância de estabelecer diretrizes que garantam melhorias na gestão de modo que as instituições operem com maior eficiência e qualidade, resolve:

Art. 1º Instituir Grupo de Trabalho com a finalidade de identificar as necessidades de medicamentos em formas farmacêuticas adequadas a população pediátrica e propor diretrizes e estratégias para disponibilização dos mesmos.
§ 1º O Grupo de Trabalho de que trata este artigo será composto pelos representantes (titular e suplente) das áreas e entidades abaixo relacionadas, atuando sob a coordenação do primeiro:
I. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF/SCTIE/MS);
II. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde (DGITS/SCTIE/MS);
III. Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (DECIIS/SCTIE/MS);
IV.Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES/SAS/MS);
V.Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência (DAHU/SAS/MS);
VI.Departamento de Atenção Especializada e Temática (DAET/SAS/MS);
VII.Departamento de Gestão da Saúde Indígena (DGESI/SESAI/MS); VIII. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);
VIII.Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS);
IX.Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
X.Grupo de Pesquisa em Melhores Medicamentos para Crianças (MeMeCri) da Universidade Federal do Ceará (UFC);
XI.Instituto para Práticas Seguras no Uso dos Medicamentos (ISMP Brasil).
§ 2º Para a execução do trabalho deverão ser observados os diferentes níveis de complexidade da assistência prestada e a incorporação tecnológica existente.
§ 3º As funções dos membros do Grupo não serão remuneradas e o seu exercício será considerado de relevância pública.

Art. 2º O Grupo de Trabalho terá prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, prorrogáveis por igual período, a contar da publicação desta Portaria, para apresentar relatório com o diagnóstico das necessidades e com as diretrizes e estratégias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ADRIANO MASSUDA


Em cinco anos, mais de R$ 2,1 bilhões foram gastos com ações judiciais

Valores pagos pela Saúde para atender decisões da justiça cresceram 500% entre 2010 e 2014. Em evento do TCU, ministro Marcelo Castro avaliou os impactos na sustentabilidade do SUS

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, participou nesta quinta-feira (15) da cerimônia de abertura do evento “Diálogo Público: Judicialização da Saúde no Brasil”, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Em sua fala, o ministro avaliou os impactos das ações judiciais na sustentabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) e na garantia da segurança do paciente. Muitas vezes, são solicitados na justiça acesso a tratamentos sem registro no Brasil e comprovação de eficácia e segurança.

Desde 2010, houve um aumento de 500% nos gastos do Ministério da Saúde com ações judiciais para aquisição de medicamentos, equipamentos, insumos, realização de cirurgias e depósitos judiciais. Naquele ano, o valor consumido foi de R$ 139,6 milhões. Apenas em 2014, o gasto chegou a R$ 838,4 milhões. Em todo o período, a soma ultrapassa R$ 2,1 bilhões.

“O caráter imediatista do cumprimento das decisões judiciais pode levar ao desperdício de recurso público uma vez que a aquisição dos medicamentos e insumos não é feita de maneira planejada e nem por meio de processo criterioso. Precisamos nos organizar de modo a não sobrecarregar um orçamento já subfinanciado”, alertou o ministro.

Muitas das ações que chegam ao Ministério da Saúde solicitam tratamento de doenças que já contam com opção terapêutica no SUS. “Uma revisão feita recentemente em 51 estudos sobre judicialização mostrou que a maioria das ações judiciais teriam sido evitadas caso tivessem sido observadas as opções terapêuticas disponíveis no Sistema Único de Saúde. A judicialização é um tema extremamente relevante para o sistema de saúde e o sistema judicial”, avaliou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

A judicialização do direito à saúde consiste na busca do Poder Judiciário como alternativa para a obtenção de medicamento ou tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Com o crescimento das demandas judiciais, o orçamento voltado para as ações e programas de atendimento coletivo da população tem sido consumido cada vez mais para o atendimento das ações judiciais.

O evento contou também com a presença do vice-presidente do TCU, Raimundo Carreiro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, e o presidente do Senado, Renan Calheiros.

AÇÕES - O Ministério da Saúde tem subsidiado o Judiciário com informações que visam contribuir para a compreensão da formatação constitucional e legal do Sistema Único de Saúde, bem como a respeito dos tratamentos oferecidos pelo SUS e daqueles solicitados judicialmente.  Os diálogos são mantidos com todos os atores envolvidos na judicialização da saúde, tais como promotores, procuradores, advogados, juízes, desembargadores e ministros.

Para garantir a oferta de medicamentos à população, o Ministério da Saúde tem ampliado a lista de medicamentos oferecidos pelo SUS por meio da Relação Nacional de Medicamentos (RENAME). Em 2010, eram 550 itens. Este número saltou para os atuais 844.

A incorporação de novas tecnologias no SUS tem sido feita a partir da análise da eficácia, efetividade e custo-benefício dessas tecnologias e acompanhada de regras precisas quanto à indicação e forma de uso. Isso permite orientar adequadamente a conduta dos profissionais de saúde, além de garantir a segurança dos pacientes. Esta análise é feita pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), criada em 2012, com o objetivo de assessorar o Ministério da Saúde na decisão de incorporação de novas tecnologias no SUS.

O Ministério da Saúde tem ampliado ainda a oferta gratuita de medicamentos por meio do SUS. Os gastos para a compra de medicamentos cresceram 78% em quatro anos, passando de R$ 6,9 bilhões, em 2010, para R$ 12,4 bilhões, em 2014.


Amanda Costa, da Agência Saúde

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