Destaques

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

MCTIC reafirma ao G20 prioridade brasileira de “perseguir a inovação”

Segundo o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, a inovação é imprescindível para o desenvolvimento econômico e social do país. Ele representou o MCTIC em reunião de ministros do G20, em Pequim. 

Titular da Setec apresentou a representantes das principais economias do mundo as ações prioritárias do Brasil voltadas para a inovação.
Crédito: Ministério da Ciência e Tecnologia da Índia/DST

As políticas de inovação são prioridade do governo brasileiro para acelerar o desenvolvimento econômico e social do país. A afirmação foi feita pelo secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Alvaro Prata, durante reunião de ministros do G20, em Pequim, na China. Segundo ele, os países do grupo representam 90% do Produto Interno Bruto, 80% do investimento em pesquisa e desenvolvimento, 70% das patentes, 80% do comércio internacional, dois terços da população e 84% da emissão de gases de efeito estufa do mundo. 

"As nossas apresentações afirmaram e reafirmaram a política de perseguir a inovação como uma componente imprescindível para o nosso desenvolvimento econômico e social do Brasil", relatou Prata. "À noite, o ministro da Ciência e Tecnologia da China, Wan Gang, proferiu um discurso para reforçar o papel da inovação como antídoto para o crescimento lento, ao falar da importância destinada por seu Estado à prática de políticas de pesquisa tecnológica."

De acordo com Alvaro Prata, em uma série de quatro sessões, ministros e secretários do G20 explicaram as ações prioritárias de seus países em inovação. "Numa delas, que tratava de empreendedorismo, descrevemos as políticas adotadas pelo Brasil", afirmou, em referência à Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), ao Plano Inova Empresa, ao Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos (PNI), ao Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec) e ao Start-Up Brasil. "Ressaltei também as relações bilaterais que mantemos com vários dos países lá presentes e apontei o interesse em nos apoiarmos na boa cooperação internacional na área acadêmica para expandi-la à tecnologia."

Em outra sessão, sobre investimento público-privado em ciência básica e aplicada, o secretário ressaltou as grandes estruturas da pesquisa brasileira, como o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira e o Observatório de Torre Alta da Amazônia (Atto, na sigla em inglês). "Estamos muito abertos a parcerias para compartilhar esses laboratórios. Mencionei, ainda, que, tradicionalmente, temos enviado muita gente para o exterior, mas, mais e mais, temos interesse em receber cientistas e pesquisadores de fora."

Grupo Carnegie
Já no 44º Encontro do Grupo Carnegie, que congrega as pastas científicas do G7 e de países convidados, os ministros discutiram três temas: envolvimento de mulheres em atividades de ciência e tecnologia, engenharia e matemática; mudanças climáticas; e tecnologias para o envelhecimento saudável.

Prata lembrou que as pesquisadoras Carolina Horta Andrade e Elisa Souza Orth venceram as edições de 2015 e 2016 do programa International Rising Talents, após conquistarem o Prêmio L'Oréal Brasil – Para Mulheres na Ciência, distribuído desde 2006 pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). 

Ele apresentou estatísticas de que as mulheres representam mais da metade da população matriculada em cursos superiores e do número de mestres diplomados no país e 60% dos brasileiros com título de doutor obtido no exterior. "No entanto, quando falamos de engenharias, a participação feminina é bem menor. Precisamos corrigir as distorções salariais, já que elas recebem menos em qualquer área. Outro aspecto é a pouca presença de mulheres nos níveis mais qualificados da carreira científica, como nas bolsas de produtividade 1A e 1B do CNPq. A ABC, por exemplo, tem maioria masculina."

Clima
Sobre mudanças climáticas, Prata defendeu uma maior padronização dos inventários nacionais de emissão de gases de efeito estufa, a fim de facilitar a comparação de dados. "Para países em desenvolvimento, precisam ser consideradas questões como indicadores de melhorias socioeconômicas, como saúde e educação. O tema é de extrema importância para o MCTIC, que usa seu desenvolvimento científico e tecnológico a favor de o Brasil alcançar suas metas de redução. Existe um esforço em busca de fontes renováveis, como turbinas eólicas e aproveitamento de várias dimensões da energia solar."

Acerca de envelhecimento saudável, o secretário enfatizou pesquisas em nutrição preventiva e medicina personalizada e levantamentos demográficos para identificar e combater fatores de risco na população brasileira. "É claro que aí nós estamos falando de doenças que não são infecciosas, mas degenerativas ou crônicas", disse. "Os principais problemas ligados a moléstias não transmissíveis que nos afetam são a obesidade, diferentes tipos de câncer e enfermidades cardiovasculares, respiratórias e neuropsiquiátricas."

As próximas reuniões de ministérios científicos do G20 e do Grupo Carnegie estão marcadas para 2017, na Alemanha e na Itália, respectivamente.

Brasil-China
Em encontro com o ministro da Ciência e Tecnologia da China, Wan Gang, o secretário conversou a respeito das parcerias bilaterais e da necessidade de agendar a reunião de 2017 do Diálogo de Alto Nível em Ciência, Tecnologia e Inovação. Prata tratou ainda dos interesses comuns em biocombustível, nanotecnologia e espaço. "A expectativa é que possamos fortalecer essas parcerias", apontou. "Nós organizamos em julho um evento em São José dos Campos ligado aos parques tecnológicos. Os chineses têm muito a nos ensinar. Nós assinamos um memorando de entendimento para trabalhos ligados a isso. Em Pequim, reafirmamos a importância de colaborar também nesta área.

MCTI


Oficina de Chefes de Agências Reguladoras de Medicamentos do Brics, em Goa, Índia

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
PORTARIA N° 2.080, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2016
O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 47, IV do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve autorizar, ad referendum, o afastamento do país do(s) seguinte(s) servidor(es):
FABIANE QUIRINO DE PAULA SILVEIRA, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, matrícula SIAPE nº 2439366, com a finalidade de participar da Oficina de Chefes de Agências Reguladoras de Medicamentos do Brics, em Goa, Índia, no período de 15/11 a 20/11, incluído o trânsito, com ônus para ANVISA. (Processo nº. 25351.492058/2016-48).
JARBAS BARBOSA DA SILVA JR



Anvisa é novo membro do ICH

A Agência foi aceita como membro do International Conference on Harmonisation of Technical Requirements for Registration of Pharmaceuticals for Human Use (ICH).

A decisão foi tomada em assembleia realizada no dia 09 de novembro em Osaka, no Japão, após recomendação positiva do comitê gestor, que reconheceu que a Agência cumpre satisfatoriamente os requisitos estabelecidos para se tornar membro.

O ICH reúne autoridades reguladoras e associações de indústrias farmacêuticas para discutir aspectos técnicos e científicos para o registro de medicamentos. Até hoje, o ICH desenvolveu mais de 60 guias relacionadas a aspectos de qualidade, segurança, eficiência e assuntos multidisciplinares, entre eles o vocabulário do dicionário de terminologia médica MedDRA e o sistema de submissão de registro eletrônico.

A partir de agora, como membro, a Agência passa a gozar de direito automático para a indicação de especialistas para compor os grupos de trabalho do ICH, contribuindo de maneira mais significativa para o desenvolvimento e aprovação de guias. Além disso, a participação da Anvisa favorece o alinhamento da legislação brasileira sobre medicamentos às melhores práticas internacionais.

Como compromisso, no prazo de cinco anos, a Agência deverá se adequar ao conjunto de cinco guias do ICH que diz respeito principalmente a ações de Farmacovigilância, Pesquisa Clínica, implementação do Common Technical Document (CTD) e do MedDRA.

Anvisa optou por se aproximar do ICH após o início da reforma do grupo internacional, contribuindo para que a reestruturação refletisse as principais mudanças na forma como os medicamentos são produzidos e regulados nos principais países produtores e consumidores. Como um dos resultados imediatos da reforma, a Anvisa oficializou sua posição de autoridade reguladora observadora da iniciativa em dezembro de 2015.  A adesão como observadora só foi possível após três anos de discussão.

Fonte:  ANVISA 

Brasil deve continuar preparação para enfrentar os vírus transmitidos pelo Aedes, diz OPAS

Em Pernambuco, no primeiro semestre de 2016, casos registrados de zika chegaram a pouco mais de 400, ao passo que as ocorrências de chikungunya chegaram a mais de 31 mil. A doença está afetando outras regiões do país.

Coordenador de Doenças Transmissíveis e Análise de Situação de Saúde da OPAS, Enrique Vázquez participou de simpósio internacional e alertou para riscos de novos surtos de chikungunya no país. Foto: UNIC Rio / Pedro Andrade

O Brasil deve continuar a preparação para enfrentar os vírus transmitidos pelo Aedes aegypti. O chikungunya, por exemplo, registrou em Pernambuco um número de casos maior do que o de zika no primeiro semestre, e já está afetando outras regiões do país. Baseada em dados do Ministério da Saúde, a avaliação é da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que participou na terça-feira (8) de um simpósio internacional da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

De 3 de janeiro a 9 de julho de 2016, casos de zika em Pernambuco somaram pouco mais de 400, ao passo que as ocorrências de chikungunya chegaram a 31.397. No mesmo período em 2015, apenas 62 infecções por chikungunya no estado haviam sido notificadas. Em última revisão do Ministério da Saúde, que contabilizou casos até 17 de setembro, eram mais de 44 mil casos prováveis da doença.

Em evento na Academia Nacional de Medicina que ocorreu até quinta-feira (10), especialistas se reuniram para um balanço dos desafios e avanços da luta contra o zika desde novembro de 2015, quando o governo brasileiro decretou emergência nacional de saúde pública por causa da alta de casos de microcefalia.

“A previsão em Pernambuco e outros estados do Nordeste é de que o impacto do zika em 2017 não será tão forte quanto foi em 2015 e no início de 2016 porque muitos dos moradores desses locais já foram infectados nesse período. Uma preocupação forte agora pode ser o chikungunya, que está aumentando e é uma doença que tem sequelas, que também tem certa mortalidade e que supõe uma sobrecarga para os serviços de saúde e para a população. Tampouco estes novos vírus devem fazer esquecer a dengue, uma doença que mata”, explicou o coordenador da área doenças transmissíveis da OPAS, Enrique Vázquez.

Uma das preocupações das autoridades é a temporada de chuvas que tem início no fim do ano, pois precipitações estão associadas à presença do vetor das três arboviroses — o Aedes aegypti.

“Nos últimos anos, o governo tem desenvolvido um sério trabalho de conscientização da população, de controle vetorial, não tem por que mudar”, disse Vázquez, que destacou, no entanto, que cada vírus exige adaptações específicas dos sistemas e serviços de saúde na resposta às epidemias


SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL NO ÂMBITO DA UNASUL - Chamada Pública CNPq/MCTIC Nº 016/2016

Objeto Apoiar projetos de pesquisa científica e tecnológica que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do País na área de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Estratégias de Caráter Socioeducativas e Sociotécnicas em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional para os países da União das Nações Sul Americanas (UNASUL). 
1.1 ¿ São objetivos desta Chamada:
 a) Fomentar núcleos e grupos de ensino, pesquisa, extensão com expertise na área de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) que possam apoiar a produção, humanização, socialização e popularização de conhecimento e tecnologias na área, no âmbito da UNASUL; 
b) Integrar a investigação científica em Segurança Alimentar e Nutricional à Política na mesma área, de modo a estimular que a produção do conhecimento considere as demandas sociais e da gestão das políticas públicas de SAN;
 c) Formar e fortalecer rede de instituições que promovam intercâmbio de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da UNASUL visando:
 a) compartilhar e articular estudos científicos e tecnológicos com práticas alimentares tradicionais e populares em SAN;
 b) identificar ou construir tecnologias e inovações sociais na área de SAN (produção, manipulação, conservação, abastecimento de alimentos);
 c) contribuir no monitoramento contínuo da situação de Segurança Alimentar e Nutricional, incluindo a produção e distribuição da agricultura familiar, o abastecimento alimentar e compras institucionais até um consumo saudável; 
d) Fomentar ações de ensino, pesquisa e extensão para o desenvolvimento da inclusão produtiva rural local, que incida em cadeias produtivas de povos e comunidades tradicionais e pequenos agricultores que atuam no fornecimento de alimentos para políticas públicas (PAA/PNAE);
 e) Promover ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) no âmbito da Educação Básica, Assistência Social, Saúde e outros campos de praticas de EAN, estimulando o desenvolvimento de projetos interativos entre instituições de ensino, pesquisa e extensão com os sistemas públicos de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; 
f) Socializar e popularizar os conhecimentos técnico-científicos da área de nutrição e segurança alimentar contribuindo para promoção da alimentação saudável, controle e prevenção de agravos decorrentes da má alimentação; 
g) Estimular estudos que promovam o fortalecimento do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) nos estados e municípios com fortalecimento de ações da participação e controle social, incluindo os países da UNASUL.

Inscrições:
  • 20/09/2016 a 16/12/2016


Anunciada a liberação de recursos para pagamentos restantes do Universal 2014 e INCTs tem recursos assegurados

Durante reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), com a presença do Presidente da República, Michel Temer, nesta quinta-feira, 10, foi anunciada a liberação de R$ 68 milhões para pagamento do passivo de 3.289 projetos contemplados pela Chamada Universal de 2014 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Na ocasião, o Presidente Temer homologou, também, o repasse de R$ 328 milhões do Governo Federal para investimentos nos 101 projetos aprovados na última Chamada do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT), lançada pelo CNPq em 2014.

A reunião marca a retomada do CCT, órgão consultivo e de assessoramento superior da Presidência da República para formulação, implementação e avaliação da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Os novos integrantes foram nomeados no último dia 8, pelo Presidente da República. A composição do CCT para os próximos três anos conta com representantes da indústria, universidades e entidades ligadas aos setores de ensino e pesquisa. Usuários e produtores de ciência e tecnologia e ministros de Estado completam a composição do Conselho. (Veja mais em http://www.mcti.gov.br/noticia/-/asset_publisher/epbV0pr6eIS0/content/presidente-da-republica-nomeia-integrantes-do-conselho-nacional-de-ciencia-e-tecnologia)
Para o Presidente do CNPq, Mario Neto Borges, que participou da reunião, a reativação do CCT "é fundamental para desenhar a política nacional de ciência e tecnologia e inovação e fará o Brasil desenvolver o tanto que precisa e merece".

INCTs
O aporte autorizado pelo Presidente Temer para repasse aos INCTs será complementado por recursos destinados pelas Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) que contam com sedes do Institutos em seus estados. Ao todo, serão R$ 654,3 milhões investidos em 101 projetos. Os recursos federais são oriundos do orçamento dos órgãos parceiros: CNPq, FINEP e CAPES.

Criado em 2008, este é o segundo ciclo dos INCTs, programa que reúne centros de pesquisa, laboratórios e pesquisadores de ponta, das mais diversas áreas do conhecimento, em busca de soluções para os grandes problemas nacionais. Dos 126 INCTs criados no primeiro ciclo, 57 foram renovados nessa última chamada. Outros 44 são novos institutos.

¿Esse programa promove a possibilidade de parcerias institucionais, como o Fundo Newton, que já manifestou seu interesse em participar¿, anunciou Mario Neto.

Os 101 projetos representam 8.738 pesquisadores envolvidos, de 410 laboratórios, localizados nas 27 UFs. 18 estados abrigam as sedes dos Institutos: São Paulo (33 sedes), Rio de Janeiro (19), Minas Gerais (10), Amazonas (2), Bahia (6), Distrito Federal (4), Goiás (1), Maranhão (1), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (1), Paraíba (1), Pernambuco (4), Piauí (1), Paraná (2), Rondônia (1), Rio Grande do Sul (9), Santa Catarina (4) e Sergipe (1).
Conheça os Institutos contemplados: https://goo.gl/qaYMmO

Universal
A Chamada Universal é a maior seleção do CNPq, apoiando projetos que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do País, em qualquer área do conhecimento. O objetivo é democratizar o fomento à pesquisa cientifica e tecnológica no País.

A Chamada de 2014 contemplou 5.529 projetos, representando um total de R$ 200 milhões.

Para o Presidente do CNPq, os anúncios feitos hoje representam a força da parceria com os estados e com todo o Brasil: "promover a ciência, a tecnologia e a inovação como principal instrumento para o desenvolvimento sustentável do país".

Coordenação de Comunicação Social do CNPq


Bahiafarma deve fechar segundo contrato milionário com o Ministério da Saúde em menos de dois meses

A Bahiafarma caminha com rapidez para fechar ainda este ano o segundo contrato milionário com o Ministério da Saúde em menos de dois meses. Ontem, o diretor-presidente do laboratório farmacêutico do governo do estado, Ronaldo Dias, foi recomendado pela equipe do ministro Ricardo Barros a acelerar, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o processo de liberação dos testes rápidos de chikungunya para venda ao SUS.

No fim do mês, as amostras produzidas pela Bahiafarma, com  registro obtido na Anvisa desde o início de setembro, serão submetidas à prova de fogo pelos técnicos do órgão. Se os resultados apontarem eficácia alta na detecção do vírus, o método desenvolvido em parceria com os pequisadores da empresa sul-coreana Genbody será comprado pelo ministério e distribuído em larga escala na rede pública de Saúde. Em 25 de outubro, Barros já havia assinado acordo para adquirir 3,5 milhões de testes rápidos de zika produzidos pelo laboratório público baiano.

Alerta amarelo
O interesse do SUS no teste rápido de chikungunya criado pela Bahiafarma cresceu bastante diante dos sinais que apontam a doença como o principal problema da saúde pública para o próximo Verão. Na quinta-feira passada, o ministro Ricardo Barros admitiu à imprensa temor com avaliações recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), corroboradas por técnicos do governo federal, que indicam grande probabilidade de aumento no número de casos de pessoas infectadas pelo vírus de dezembro a março. O alerta  fez com que o ministro pedisse empenho máximo à equipe da  Bahiafarma comandada por Ronaldo Dias. O objetivo de Barros é antecipar o tratamento de pacientes e minimizar as sequelas incapacitantes e prolongadas da chikungunya.

Bilhete premiado
As previsões das autoridades em saúde confirmaram o acerto da Bahiafarma em apostar alto no mercado de diagnósticos capazes de detectar males transmitidos pelo Aedes aegypti com rapidez. E, o que é melhor, a um preço bem menor que o praticado pelos laboratórios privados. Com isso, se tornou pioneira neste segmento e  rompeu o domínio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Agora, a meta é ultrapassar as fronteiras do país. Enquanto se prepara para apresentar o teste de zika na Europa a partir de amanhã, num roteiro que inclui ainda negociações com representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a Bahiafarma já está em conversas avançadas com os governos da República Dominicana, Malásia e Tailândia.

Jairo Costa Júnior (jairo.junior@redebahia.com.br)


IV Workshop de Energias Alternativas: Tecnologias Sustentáveis para o Nordeste Brasileiro


Detalhamento do evento
  • Data de início:18/11/2016 00:00
  • Data de término:20/11/2016 23:59
  • Duração:Dia inteiro
  • Resumo do evento: 
O evento acontece de 18 a 20 de novembro/2016 na Universidade Federal do Vale do São Francisco, a UNIVASF, Será realizado nas modalidades: presencial, semipresencial com sessões em pontos focais por teleconferência nas Escolas (Sessão UFS, Sessão UFPB,) e à distância via site Youtube ao vivo e pós-evento.

O IV Workshop de Energias Alternativas: Tecnologias Sustentáveis para o Nordeste Brasileiro visa estabelecer uma tradição positiva e fundamental para a comunidade científica composta por pesquisadores das áreas das engenharias, ciências exatas, como também para áreas afins. Portanto, é neste workshop que pesquisadores, vindos de universidades, institutos de pesquisas, órgãos governamentais e indústrias irão procurar apresentar e debater seus trabalhos em mesas redondas visando troca de informações, integração de temas e levantamento de resultados e tendências futuras para o desenvolvimento científico, tecnológico e inovações no setor.

Para mais inforamações acesse http://www.workshopenergia.com.br/2016/


MDIC abre consulta pública sobre simplificação administrativa

Propostas devem ser enviadas até 25 de novembro

A Secretaria-executiva do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços receberá, até 25 de novembro, propostas que visem aperfeiçoar e simplificar as ações, procedimentos e normas afetas ao ministério e suas entidades vinculadas (INMETRO, INPI, SUFRAMA e ABDI).

Os participantes da consulta pública sobre simplificação administrativa poderão encaminhar proposições sobre diversos temas, tais como “Investigações de defesa comercial”, “Licença de importação da Secex (Secretaria de Comércio Exterior)” e “Suspensão e Alteração de Medidas de Defesa Comercial por Razões de Interesse Público”. 

Para orientações sobre o preenchimento de manifestações acesse este formulário.  

A lista de referência para manifestações está disponível nesta página

As manifestações deverão ser encaminhadas ao correio eletrônico se@mdic.gov.br.

Assessoria de Comunicação Social do MDIC 



domingo, 13 de novembro de 2016

III Congresso Brasileiro de Metrologia das Radiações Ionizantes


O Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), sedia o III Congresso Brasileiro de Metrologia das Radiações Ionizantes, de 21 a 23 de novembro, no Rio de Janeiro. Com o tema "Pela contínua transferência do saber", o evento tem inscrições abertas pelo site www.cbmri.org.br.

Realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), contará com palestras sobre metrologia de raios-X e gama, nêutrons, radionuclídeos, ambiental e saúde e qualidade, além de sessões de pôsteres e apresentação de trabalhos científicos.  Haverá um curso para pesquisadores sobre revisão de artigos científicos. Será premiado o melhor trabalho na categoria Jovem Cientista.


Promessas do governo contra a zika atrasam

Um ano depois da decretação de situação de emergência nacional por causa da microcefalia, o Ministério da Saúde exibe uma extensa lista de promessas anunciadas e não cumpridas para proteção da população contra o zika. Gestantes integrantes de famílias beneficiárias do Bolsa Família até hoje não recebem repelentes. Testes para identificar a contaminação por zika, prometidos para fevereiro do ano passado, ainda não são encontrados no sistema público de saúde. O controle das bolsas de sangue para a identificação do vírus, outro compromisso assumido pelo ministério, também não saiu do campo de projeto.

Técnicos do Ministério da Saúde ouvidos pelo Estado atribuem os atrasos à ansiedade nos primeiros meses do surto de microcefalia em mostrar que medidas para contenção do problema estavam a caminho. As promessas foram feitas quando as ideias ainda eram embrionárias. O fator político também pesou. Com afastamento da então presidente Dilma Rousseff, a saída do ministro Marcelo Castro e a posse de Ricardo Barros, projetos foram revistos. E parte voltou à estaca zero.

A distribuição dos repelentes para gestantes do Bolsa Família é um exemplo da combinação desses dois fatores. A estratégia é considerada uma ferramenta poderosa de proteção, principalmente diante do fato de que o risco da má-formação é mais acentuado entre a população de baixa renda. Dados do Ministério da Saúde mostram que a taxa de prevalência de microcefalia é maior entre mulheres de baixa escolaridade.

A proposta, anunciada em dezembro, no primeiro momento previa alcançar todas as gestantes. No mês seguinte, foi reduzida para garantir o produto apenas para mulheres participantes do programa. A ideia era que o produto começasse a ser fornecido em fevereiro. Depois de várias mudanças na proposta, ficou acertado que a compra seria feita até junho. Uma mudança no formato do edital, no entanto, foi feita e as discussões tiveram de ser reiniciadas.

Questionado, o ministério afirmou, em nota, que o edital para compra dos repelentes deverá ser publicado dia 21 deste mês. A compra, agora, está programada para dezembro. Também está programada para dezembro a distribuição de testes rápidos para diagnóstico da zika. A exemplo dos repelentes, a chegada do teste será com mais de 10 meses de atraso. Em janeiro, Castro havia anunciado a compra e distribuição de um teste produzido pela Fiocruz. Na época, a promessa era a de que o teste chegaria à rede pública no mês seguinte: fevereiro. Com o passar do tempo - e a constatação do atraso - veio a mudança.

https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEj6TP5w5twLuwX77lkA-DItgXHHKr4xFacg3Ivbl8BH6IYbrj9bV_p10pBc1dmm8_LNd2KFR2o9Oj3oBRj86p4sbYavOsiqNsNjWAwOvK_ZwbF6jkKBGf3grHcrrENoRe3epV8Vp0_CSLjTwxdvQRLUM0DY0bNg-w=s0-d-e1-ft;ord=1479003572656
O teste anunciado não havia sido submetido ao aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não tinha registros e, por isso, não poderia ser comprado pelo governo. Somente no mês passado, com a compra de outro teste, produzido pela Bahiafarma, é que a promessa ganhou condições de ser cumprida.

Sangue
A análise prévia de bolsas de sangue para identificar a presença de zika foi anunciada em fevereiro. Naquele mês, o então ministro Castro informou que o País iria desenvolver uma técnica em parceria com pesquisadores americanos para inclusão do zika no exame NAT, que identifica a presença do vírus (e não anticorpos) no material analisado. A expectativa, em fevereiro, era de que o exame poderia ser testado ainda no primeiro semestre. O Ministério da Saúde, no entanto, vem afirmando que o desenvolvimento do teste ainda está em fase de avaliação.


Campanha Papai Noel dos Correios começa nesta sexta (11)

Começou, nesta sexta-feira (11), a campanha Papai Noel dos Correios de 2016. Em todo o Brasil, as cartas enviadas pelas crianças serão lidas e selecionadas pelos funcionários dos Correios. As que atenderem aos critérios da campanha são disponibilizadas para adoção na casa do Papai Noel ou em outras unidades. 

Realizada há 27 anos, a campanha tem o objetivo de responder às cartas das crianças que escrevem ao Papai Noel e atender aos pedidos de presentes daquelas que estão em situação de vulnerabilidade social.

“É a campanha mais bacana dentro da empresa. As cartas ficam à disposição para a pessoa adotar e proporcionar um Natal diferente àqueles que estão pedindo para serem lembrados. Às vezes, é a única oportunidades para as crianças ganharem um presente no fim do ano”, disse o presidente dos Correios, Guilherme Campos.

O lançamento oficial da campanha será na sede histórica da empresa, em São Paulo. A ação vai até o dia 16 de dezembro, e as informações estarão disponíveis no blogdos Correios.

Em 2015, mais de 830 mil cartas foram recebidas pela empresa, cerca de 570 mil selecionadas e 460 mil adotadas.

Como participar
Para participar basta ir a uma das unidades credenciadas dos Correios participantes, selecionar uma ou mais cartas disponíveis e, após comprar o presente, levá-lo ao local definido pelos Correios na sua localidade. 

Os presentes destinados a cada carta adotada são encaminhados para que posteriormente os Correios façam a entrega. Não é permitida a entrega direta do presente e, para assegurar o cumprimento desse critério, o endereço da criança não é informado ao padrinho.

Entre os requisitos, as cartas devem ser manuscritas, remetidas por crianças e conter, preferencialmente, pedidos de brinquedos, material escolar e roupas. Desde 2010, os Correios estabeleceram parcerias com escolas públicas, creches e abrigos que atendem a crianças em situação de vulnerabilidade social. O objetivo é auxiliar no desenvolvimento da habilidade de redação e de endereçar a carta.

Fonte: Portal Brasil, com informações dos Correios 


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