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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Institui a Comissão de Articulação com os Movimentos Sociais em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
PORTARIA No - 68, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2016

Institui a Comissão de Articulação com os Movimentos Sociais em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais e dá outras providências.

O SECRETÁRIO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 41, do Anexo I ao Decreto nº. 8.901, de 10 de novembro de 2016, 
resolve:

Art. 1º Fica instituída a Comissão de Articulação com os Movimentos Sociais em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais (CAMS), com caráter consultivo sobre aspectos técnicos e políticos, necessários à formulação de políticas para o enfrentamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais.

Art. 2º A CAMS, será composta por membros que representam segmentos da sociedade civil, envolvidos em atividades de prevenção, assistência e direitos humanos às IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.

Art. 3° Os membros da CAMS serão nomeados por Portaria desta Secretaria de Vigilância em Saúde, com mandato de no máximo 2 (dois) anos.

Art. 4º Compete a CAMS:
I - assessorar na formulação e implementação das políticas públicas para IST, HIV/Aids e hepatites virais;
II - articular com os órgãos competentes, parceiros e entidades da sociedade civil para a inclusão de ações voltadas à prevenção, assistência e direitos humanos;
III - promover integração entre instâncias governamentais e sociedade civil organizada;
IV - propor ações e estratégias de enfrentamento da epidemia do HIV/Aids, das IST e das hepatites virais;
V - sugerir a composição de Grupos de Trabalho para discutir e avaliar ações para a sensibilização, mobilização e informação sobre prevenção, assistência e tratamento das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais ou temas correlacionados.

Art. 5° A CAMS será coordenada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) o qual compete:
I - desenvolver atividades necessárias ao funcionamento da Comissão; e
II - encaminhar atas, relatórios e recomendações para apreciação e aprovação do Secretário de Vigilância em Saúde.

Art. 6° Os membros da CAMS terão as seguintes competências:
I - participar das reuniões ordinárias e extraordinárias da CAMS;
II - apresentar temas, bem como discutir e deliberar as matérias submetidas à CAMS;
III - compor grupos técnicos para analisar temas específicos no âmbito das IST, HIV/aids e das hepatites virais, quando indicados pela plenária ou quando solicitado pelo coordenador da CAMS; e
IV - promover a discussão e articulação institucional no processo de aperfeiçoamento das políticas de enfrentamento da epidemia.

Art. 7º A CAMS reunir-se-á ordinariamente, a cada 6 (seis) meses ou, extraordinariamente quando convocado pela sua Coordenação, sendo que as reuniões serão realizadas somente com a presença de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) mais 1 (um) dos seus membros.
Parágrafo único. Os membros da CAMS não poderão indicar representantes ou substitutos no caso de impedimento no comparecimento às reuniões ordinárias ou extraordinárias.

Art. 8º As reuniões ordinárias e extraordinárias serão realizadas em Brasília ou em local a ser definido por decisão da Coordenação da CAMS.

Art. 9º As funções desempenhadas no âmbito da Comissão de que trata esta Portaria não serão remuneradas e seu exercício será considerado serviço público relevante.

Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 11. Fica revogada a Portaria nº 230/SVS/MS, de 9 de novembro de 2005, publicada no Diário Oficial da União nº 216, de 10 de novembro 2011, Seção 1, pag. 79.

ADEILSON LOUREIRO CAVALCANTE


Pembrolizumab da MSD demonstra TRG entre 73 e 83% em linfoma de Hodgkin clássico

A MSD apresentou os dados do estudo KEYNOTE-087, o ensaio de fase 2 que avalia o uso de pembrolizumab, a terapia anti-PD-1 da companhia, em monoterapia em doentes com linfoma de Hodgkin clássico (LHc) em recidiva ou refratário.

Os dados incluíram uma avaliação de outcomes das três coortes de doentes do estudo: doentes cuja doença progrediu após auto transplante e tratamento subsequente com brentuximab vedotina (coorte 1); doentes sem resposta a quimioterapia de resgate e não elegíveis para transplante e cuja doença progrediu após tratamento com brentuximab vedotina (coorte 2); e doentes cuja doença progrediu após transplante e que não receberam brentuximab vedotina após o transplante (coorte 3). Os dados mostraram que a taxa de resposta global (TRG) foi superior a 70% em todas as coortes, com a TRG mais elevada, 83%, observada na coorte 2.

Os resultados incluíram também uma análise de doentes com doença primária refratária, definida como incapacidade de alcançar uma resposta completa ou parcial ao tratamento de primeira linha. Nesta população de doentes, a TRG (por revisão do investigador) foi de 78%. Além disso, 90 a 93% dos doentes demonstraram uma redução no tamanho do tumor em todas as coortes.

"Ocorre recidiva do linfoma de Hodgkin em quase metade dos doentes após transplante de células estaminais autólogas, e o prognóstico para doentes em recidiva ou refratários em quimioterapia de segunda linha e transplante é particularmente mau, o que significa que há uma necessidade importante de identificar opções terapêuticas que proporcionem benefício clínico significativo", afirma o Dr. Craig Moskowitz, diretor clínico, divisão de oncologia hematológica, Memorial Sloan Kettering Cancer Center. "Estes dados iniciais são encorajadores, uma vez que demonstram elevadas taxas de resposta - até 83% - com pembrolizumab em doentes fortemente pré-tratados".

Os dados do ensaio KEYNOTE-087 apoiam a recente designação de “breakthrough therapy” concedida a pembrolizumab pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para este tipo de cancro sanguíneo. Além disso, os dados deste estudo apoiam o desenvolvimento contínuo de pembrolizumab em doentes com LHc, incluindo um estudo de registo de fase 3 (KEYNOTE-204) concebido para avaliar a terapêutica em monoterapia versus brentuximab vedotina em doentes com LHc em recidiva ou refratário.


MEDICAMENTOS aumentaram 50% da inflação nos últimos dez anos

No debate, representantes da Anvisa e de secretários de Saúde divergiram sobre os descontos dados aos remédios

O preço de comercialização dos medicamentos nas farmácias brasileiras foi debatido nesta terça-feira (13), em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família.

Leandro Safatle, secretário executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informou que o órgão não tabela preços, mas compara com os praticados em outros países e avalia se são ou não abusivos.

Ele destacou que, nos últimos dez anos, o índice de aumento nos preços de remédios foi a metade da inflação no mesmo período.

"Conseguir fazer com que o ajuste de preço fosse abaixo da inflação não é pouca coisa. Conseguir trazer os preços do medicamento no Brasil para abaixo de preços internacionais não ocorre em outros setores da indústria", afirmou.

Bruno Naundorf, representante da Câmara Técnica de Direito Sanitário do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, disse, entretanto, que a redução de preços muitas vezes não chega a estados e municípios. Segundo Naundorf, que é da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, não é possível conseguir os mesmos descontos do governo federal nas compras para o SUS, mesmo aplicando o Coeficiente de Adequação de Preços (CAP.), que é um desconto mínimo obrigatório, incidente sobre o valor de fábrica.

"Pegando um caso prático de hoje, o do sufosbuvir, que é medicamento atual da hepatite C: o custo do comprimido seria de R$ 1.851 reais; com preço CAP, cai para R$ 1.407. O Ministério da Saúde compra a R$ 327, se já não baixou mais, o que é uma percentagem de 75% de desconto", explicou.

Já Leandro Safatle, da Anvisa, avaliou que, sem a regulação, o preço do medicamento para hepatite C, citado como exemplo, poderia ser até seis vezes mais caro, equivalente ao praticado nos Estados Unidos.

Revisão 
Autor do requerimento para a realização da audiência, o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), quer aproveitar os depoimentos para alterar a legislação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.

Segundo ele, se os laboratórios concedem descontos de 75%, os preços estabelecidos pela Anvisa estão desequilibrados e precisam ser revistos.

Vários projetos sobre preços de remédios estão em discussão na Comissão de Seguridade Social e Família. 

Reportagem - Geórgia Moraes, Edição - Rosalva Nunes, Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados


Entenda o que muda com o teto dos gastos públicos

Emenda à Constituição foi aprovada em segundo turno pelo Senado nesta terça-feira (15), entrando em vigor após sua promulgação

Governo vai precisar de volume menor de recursos da sociedade para se financiar

O Congresso Nacional aprovou nesta terça-feira (13) a proposta que cria limite para a expansão dos gastos públicos. 

Com essa medida, será possível criar as condições necessárias para que o Brasil volte a crescer e a gerar emprego e renda.

Para dar mais credibilidade e força à medida, o presidente da República, Michel Temer, colocou essas regras em uma proposta de emenda à Constituição (PEC).

Os efeitos dessa ação, a médio e longo prazo, são favoráveis ao bolso do consumidor por criar um cenário favorável para a redução dos juros básicos (Selic), para a queda da inflação e para o avanço dos investimentos produtivos. 

Na prática, o governo vai precisar de uma quantidade menor de recursos da sociedade para se financiar, ou seja, vai sobrar mais para as demandas do País e para os projetos e empreendimentos do setor privado.

Como funciona 

Com a medida em vigor, as despesas públicas poderão crescer apenas o equivalente a inflação do ano anterior, ou seja, não haverá aumento real dos gastos. Em 2017, o Orçamento será elevado em 7,2%.

O texto prevê sanções caso um poder desrespeite o limite estabelecido. Como, por exemplo, ser proibido de realizar concursos públicos e de reajustar os salários de servidores. A regra, no entanto, preserva os gastos mínimos com saúde e educação.

No caso da saúde, o Orçamento da área aumentará em 2017. A regra atual determina que 13,7% das receitas correntes líquidas deveriam ser aplicadas na área. Com a mudança na Constituição, o percentual de 15%, que estava previsto anteriormente para ser atingido em 2020, vira realidade no próximo ano. Assim, o valor mínimo a ser investido em saúde vai crescer em R$ 10 bilhões.

Já o gasto com educação vai seguir a regra constitucional: 18% de tudo o que o governo arrecada tem de ser aplicado na área. Nos anos seguintes, o valor mínimo a ser investido será corrigido pela inflação.

Por quanto tempo vale o teto dos gastos?

As regras vão valer por 20 anos, com possibilidade de revisão em dez anos. Com esse limite para os gastos, o governo impede o avanço descontrolado das despesas públicas, inverte a trajetória de expansão da dívida, devolve a credibilidade e a confiança à economia brasileira, além de recoloca o Brasil nos trilhos do crescimento.


Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da FazendaMarcos Santos/USP Imagens



Brasil e EUA - Conheça os principais pontos da relação

Norte-americanos foram os primeiros a reconhecer a Independência do Brasil, em 1824. 
Tradição é de diálogo permanente

Presidente da República, Michel Temer, conversou com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump

Com uma relação bilateral iniciada em 1824, com o reconhecimento da Independência brasileira pelos norte-americanos, Brasil e Estados Unidos têm, atualmente, cerca de 30 mecanismos de diálogo.

As duas nações mantêm acordos e diálogos sobre comércio, investimentos, energia, meio ambiente, educação, ciência, tecnologia e inovação, defesa, cooperação trilateral, igualdade de gênero e combate ao racismo.

Os dois ainda participam de fóruns de coordenação bilateral, com participação de secretários de Estado e dos presidentes de cada País.

Dados do Banco Central e do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços mostram que os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil e um dos maiores no ranking de países que fazem investimentos produtivos no Brasil.

Programas de cooperação entre Brasil e EUA
Brasil e Estados Unidos também mantêm programas de cooperação trilateral em países como Haiti, Egito, Moçambique e Angola, relações que contribuem para o desenvolvimento social e econômico dessas regiões.

Algumas das áreas beneficiadas por essas parcerias são agricultura, combate ao trabalho infantil, produção de medicamentos e combate à fome.

Confira os principais fóruns de coordenação bilateral entre Brasil e EUA
§  Diálogo de Parceria Global (conduzido pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil e o secretário de Estado dos Estados Unidos)
§  Diálogo de Cooperação em Defesa (conduzido pelo ministro da Defesa do Brasil e o secretário de Defesa dos Estados Unidos)
§  Diálogo Estratégico em Energia
§  Diálogo Econômico-Financeiro

Fonte: Portal Planalto, com informações do Itamaraty, Foto: Beto Barata/PR


Johnson & Johnson - Stent - Dificuldade de implantação a separação da haste do membro externo resultando na impossibilidade de implantar

Alerta (Tecnovigilância) - Johnson & Johnson - Stent – Dificuldade de implantação do Stent.

Identificação do produto ou caso:
Nome comercial: STENTS DE NITINOL CORDIS Nome técnico: STENT PARA ARTÉRIAS PERIFÉRICAS Número de registro ANVISA: 80145901077 Classe de risco: IV Modelo afetado: PC0540XCE; PC0620XCE; PC0630XCE; PC0640XCE; PC0720XCE; PC0730XCE; PC0830XCE; PC0840XCE; PC0920XCE; PC0930XCE; PC0940XCE; PC1020XCE; PC1030XCE; PC1040XCE

Área: GGMON  Número: 2027  Ano: 2016

Problema:  Com base em reclamações recentes e investigação subsequente, a empresa detectou que produtos fabricados entre 27 de abril de 2015 e 22 de novembro de 2015 estão associados a um aumento na frequência de incidentes de dificuldade de colocação e, em alguns casos, a separação da haste do membro externo resultando na impossibilidade de implantar o stent ou na possibilidade de colocação parcial do stent.

Ação: Ação de Campo Código 16000079 desencadeada sob responsabilidade da empresa Johnson & Johnson do Brasil Ind. e Com. de Prod. para Saúde Ltda.  Empresa fará recolhimento para posterior destruição do produto.

Histórico: Notificação feita pela empresa em atendimento à RDC 23/2012 (que dispõe sobre a obrigatoriedade de execução e notificação de ação de campo por parte do detentor do registro do produto para a saúde)

Empresa detentora do registro: Johnson & Johnson do Brasil Ind. e Com. de Prod. para Saúde Ltda.
Fabricante:  Johnson & Johnson do Brasil Ind. e Com. de Prod. para Saúde Ltda.
Rua Gerivatiba, 207 São Paulo.

Recomendações:
1) Verificar o inventário imediatamente para confirmar se possui alguma das unidades dos lotes afetados.  Identificar e separar as unidades dos lotes afetados, de maneira a assegurar que o produto afetado não seja usado. Verificar todos os locais de armazenagem e uso.
2) Analisar, preencher, assinar e devolver o Formulário de Confirmação anexo, de acordo com as instruções no formulário.
3) Devolver todos os produtos afetados, de acordo com as instruções anexas, ou entrar em contato com seu representante de vendas local para organizar a devolução do produto afetado. O seu representante de vendas informará sobre as opções de substituição do produto ou crédito.
4) Compartilhar esta carta com todos em sua instalação que precisem ser informados deste recall. Entrar em contato com outras instalações que receberam unidades dos lotes afetados.  Manter-se atento a esta notificação até que todos os produtos afetados tenham sido devolvidos para a empresa.
5) Manter uma cópia desta comunicação junto ao produto afetado, até que seja devolvido.

Caso queira notificar queixas técnicas e eventos adversos utilize os canais abaixo:

Notivisa: Notificações de eventos adversos (EA) e queixas técnicas (QT) para produtos sujeitos à Vigilância Sanitária devem ser feitos por meio do Sistema NOTIVISA. Para acessar o Sistema, é preciso se cadastrar e selecionar a opção Profissional de Saúde, se for um profissional liberal ou a opção Instituição/Entidade, se for um profissional de uma instituição/entidade.

Sistema de Tecnovigilância: Paciente ou cidadão pode notificar por meio do Sistema de Tecnovigilância/SISTEC acesso por meio do link http://www.anvisa.gov.br/sistec/notificacaoavulsa/notificacaoavulsa1.asp



PRONTUÁRIO ELETRÔNICO - MS APRESENTA BALANÇO DA IMPLANTAÇÃO

Ministro da Saúde apresenta balanço de implantação do prontuário eletrônico

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, apresenta nesta quarta-feira (14) balanço de implantação e de justificativas apresentadas pelos municípios em relação ao prontuário eletrônico. Trata-se de nova medida de integração das informações do atendimento na Atenção Básica em todo o país.

A informatização da saúde, fundamental para a construção de políticas mais efetivas e o aprimoramento dos gastos, está entre as prioridades dessa gestão. 

O evento será transmitido ao vivo pela Rádio Web Saúde e pelo Periscope.

Apresentação de balanço de implantação do Prontuário Eletrônico no país
Data: 14 de novembro (quarta-feira)  Horário: 10h00
Local: Auditório Emílio Ribas - térreo do Ministério da Saúde - Bloco G, Esplanada dos Ministérios – Brasília (DF)


ESTADOS E MUNÍCIPIOS RECEBERÃO PELA PRIMEIRA VEZ OS RECURSOS DAS EMENDAS PARLAMENTARES DO ANO, TAMBÉM FICA ASSEGURADO O CUSTEIO DE DEZEMBRO COM 1.2 Bi LIBERADO

Governo Federal libera R$ 1,2 bi para saúde

O recurso, que é de emenda parlamentar, será destinado aos estados e municípios para ampliar o atendimento nos serviços de saúde.

O Presidente Michel Temer autorizou, nesta segunda-feira (12), a liberação de R$ 1,2 bilhão para o aprimoramento da saúde em todo o país. O recurso permitirá ao Ministério da Saúde, pela primeira vez nos últimos anos, custear integralmente no mês de dezembro os serviços de média e alta complexidade, como internações, cirurgias e exames, além da atenção básica. Também é a primeira vez, em anos, que o governo federal libera recursos de emendas parlamentares apresentadas ainda no ano em curso. Este valor foi incluído no orçamento da pasta no orçamento de 2016 por deputados e senadores. A maior parte se refere ao custeio dos serviços de saúde, atendendo o pleito de gestores na captação de recursos para o funcionamento de unidades básicas e especializadas.

Até o início de dezembro deste ano, o Ministério da Saúde já havia executado (empenhado) R$ 1,3 bilhão para apoiar a manutenção de unidades de saúde em todo o país por meio de emendas parlamentares. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, lembra que a saúde pública é prioridade do governo federal. Por isso, a liberação de emendas que apoiam a sustentação da saúde pública, independente do partido do autor desta emenda. “Precisamos manter em funcionamento os serviços que já estão à disposição da população. E o governo federal tem se mostrado sensível às dificuldades financeiras enfrentadas por gestores municipais e estaduais, que são quem gerenciam a rede de saúde”, afirmou o ministro.

Para 2017, a proposta orçamentária em tramitação no Congresso Nacional prevê pelo menos R$ 4,6 bilhões de emendas parlamentares destinadas ao setor. O valor já está somado ao orçamento federal previsto na PLOA para o ano que vem, que será de R$ 115 bilhões.

Por Victor Maciel, da Agência Saúde


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Baixe o App da Conitec e fique por dentro dos trabalhos da Comissão

Recomendações de incorporação de novos medicamentos no SUS, consultas públicas  além da lista de medicamentos da Rename estão entre os itens disponibilizados. O App está disponível para Android e IOS.

Mais uma ferramenta para acompanhar o trabalho da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no Sistema  Único de Saúde (SUS) está disponível para a sociedade, profissionais e gestores de saúde. Desta vez, a informação pode ser acessada diretamente no celular por um aplicativo disponível para Android e IOS. Consultas públicas e recomendações da Comissão, além da lista de medicamentos da Rename estão disponíveis no App, além do download dos protocolos clínicos do Ministério da Saúde.

O objetivo da Conitec é assessorar o Ministério da Saúde  nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS), bem como na constituição ou alteração de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT). O PCDT é responsável por estabelecer claramente os critérios de diagnóstico de cada doença, o algoritmo de tratamento delas  com as respectivas doses adequadas de cada medicamento e tratamento, além dos mecanismos para o monitoramento clínico em relação à efetividade do tratamento e a supervisão de possíveis efeitos adversos.

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias  foi criada pela lei nº 12.401 de 28 de abril de 2011, que dispõe sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do SUS.

Para fazer o download do App, é necessário que o usuário entre nas lojas virtuais do Google ou IOS e escreva “CONITEC” na barra de busca para localizar e baixar o aplicativo.

A CONITEC também lançou, além do app, um vídeo institucional para divulgar informações sobre o trabalho que executa no Youtube. O vídeo, todo feito em animação, retrata o dia-a-dia da CONITEC, suas atribuições, a composição do plenário e o fluxo que as tecnologias percorrem até serem incorporadas ao SUS.

Assista:

Gabi Kopko, para o Blog da Saúde


Controle de malária melhora para vulneráveis na África, mas progresso global ainda precisa ser alcançado

Relatório Mundial de Malária, divulgado nesta terça-feira (13) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), revela que crianças e mulheres grávidas na África Subsaariana têm maior acesso ao controle efetivo da malária. Em toda a região, um aumento no uso dos testes de diagnóstico para crianças e no tratamento preventivo para gestantes tem sido relatado nos últimos anos. O uso de mosquiteiros tratados com inseticidas tem se expandido rapidamente entre todas as populações em risco de contrair a doença.

No entanto, em muitos países da região, ainda existem lacunas substanciais na cobertura de programas. A insuficiência de financiamento e sistemas de saúde frágeis estão prejudicando o progresso global, comprometendo a consecução dos objetivos globais.

Aumento no controle da malária
A África Subsaariana carrega uma parte desproporcionalmente alta da carga global de malária. Em 2015, a região registrou 90% dos casos de malária e 92% das mortes pela doença. Crianças com menos de cinco anos são particularmente vulneráveis, representando cerca de 70% de todas as mortes por malária.

Os testes de diagnóstico permitem que os profissionais de saúde detectem rapidamente a malária e administrem o tratamento que pode salvar vidas. Novos achados apresentados no relatório mostram que, em 2015, aproximadamente metade (51%) das crianças com febre buscando cuidados em unidades de saúde pública em 22 países africanos receberam o teste diagnóstico para malária - comparado com os 29% em 2010.

Para proteger as mulheres em áreas com transmissão moderada ou alta de malária na África, a OMS recomenda o "tratamento preventivo intermitente na gravidez" com sulfadoxina-pirimetamina. O tratamento, administrado em cada visita pré-natal programada após o primeiro trimestre, pode prevenir a mortalidade materna e infantil, anemia e outros efeitos adversos da malária na gestação.

De acordo com os dados disponíveis, houve um aumento de cinco vezes na porcentagem de mulheres recebendo as três ou mais doses do tratamento preventivo recomendadas em 20 países africanos. A cobertura atingiu 31% em 2015, ante os 6% registrados em 2010.
Mosquiteiros tratados com inseticidas são a pedra angular dos esforços de prevenção da malária na África. O relatório indica que, em 2015, mais da metade (53%) da população em risco na África Subsaariana dormiu embaixo de mosquiteiros tratados, comparado com os 30% em 2010.

No mês passado, a OMS divulgou os resultados de uma avaliação de cinco anos em cinco países. O estudo mostrou que as pessoas que dormiam sob mosquiteiros impregnados com inseticidas de longa duração (MILDs) apresentaram taxas significativamente menores de infecção por malária do que aquelas que não usaram a proteção, apesar de os mosquitos mostrarem resistência aos piretróides (a única classe de inseticida usada em MILDs) em todas essas áreas.

Uma agenda inacabada
A malária continua como um grave problema de saúde pública, particularmente na África Subsaariana. De acordo com o relatório, houve 212 milhões de novos casos de malária e 429 mil mortes causadas pela doença no mundo em 2015.

Ainda existem lacunas substanciais na cobertura das principais ferramentas de controle da malária. Em 2015, cerca de 43% da população da África Subsaariana não estava protegida por mosquiteiros tratados ou por pulverização com inseticidas, os principais métodos de controle do vetor.

Em muitos países, os sistemas de saúde estão com poucos recursos e são pouco acessíveis para as pessoas com maior risco de contrair malária. Em 2015, uma grande proporção (36%) das crianças com febre não foram levadas a um centro de saúde para atendimento em 23 países africanos.

"Estamos definitivamente vendo progresso", observa Pedro Alonso, Diretor do Programa Mundial de Malária da OMS. "Mas o mundo ainda está lutando para alcançar os altos níveis de cobertura do programa, necessários para vencer esta doença."

Objetivos globais
Na Assembleia Mundial da Saúde de 2015, os Estados-Membros adotaram a Estratégia Técnica Mundial para a Malária 2016-2030. Ela estabeleceu metas ambiciosas para 2030, com marcos a cada cinco anos para acompanhar o progresso.

A eliminação da malária em pelo menos 10 países é um marco para 2020. O relatório mostra que as perspectivas para alcançar essa meta são favoráveis: em 2015, 10 países e territórios relataram menos de 150 casos autóctones de malária e outros nove países relataram entre 150 e 1.000 casos.

Os países que atingiram pelo menos três anos consecutivos sem casos autóctones de malária são elegíveis para se candidatar à certificação da OMS de eliminação da doença. Nos últimos meses, a Diretora-Geral da Organização certificou que o Quirguistão e Sri Lanka haviam eliminado a malária.

Entretanto, os progressos em direção aos outros objetivos-chave devem ser acelerados. A estratégia prevê uma redução de 40% na incidência de casos de malária até 2020, em comparação com uma linha de base de 2015. De acordo com o relatório, menos da metade (40) dos 91 países e territórios com malária estão caminhando bem para alcançar esse marco. Os progressos têm sido particularmente lentos nos países com uma elevada carga da doença.

Necessidade urgente de mais financiamento
O financiamento continuado e suficiente para o controle da malária é um sério desafio. Apesar de um aumento acentuado no investimento global para a malária entre 2000 e 2010, o financiamento tem, desde então, se estagnado. Em 2015, o financiamento da malária totalizou US$ 2,9 bilhões, representando apenas 45% do marco financeiro para 2020 (US$ 6,4 bilhões).

Os governos dos países com malária endêmica forneceram cerca de 32% do financiamento total em 2015. Os Estados Unidos são o maior financiador internacional para malária, representando cerca de 35% do financiamento total em 2015, seguido pelo Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (16%). Se os objetivos globais forem cumpridos, o financiamento de fontes nacionais e internacionais deve aumentar substancialmente.

Nota para os editores
No mês passado, a OMS anunciou que a primeira vacina contra a malária do mundo seria implementada por meio de projetos-piloto em três países da África Subsaariana. A vacinação começará em 2018. A vacina - conhecida como RTS, S - age contra o P. falciparum, o mais prevalente na África. Ensaios clínicos avançados têm demonstrado a RTS, S para fornecer proteção parcial contra a malária em crianças pequenas. Para obter mais informações, visite: http://www.who.int/mediacentre/news/releases/2016/funding-malaria-vaccine/en/.

Avaliação multi-país da OMS sobre MILDs
Em 16 de novembro de 2016, a OMS divulgou os resultados de uma avaliação quinquenal realizada em 340 localidades de cinco países: Benin, Camarões, Índia, Quênia e Sudão. Os resultados desse estudo reafirmam a recomendação da OMS de cobertura universal de MILDs para todas as populações em risco de malária. Para mais informações, visite: http://www.who.int/malaria/news/2016/llins-effective-toolmalaria-fight/en/.




Diretor-presidente faz balanço do ano de 2016

Jarbas Barbosa, diretor da Anvisa, apresentou os desafios estabelecidos para 2017 e os êxitos da Agência de vigilância sanitária no ano de 2016

Final de ano é época de retrospetivas e balanços. É o momento de apresentar os resultados do trabalho de todo um ano. E com a Anvisa não é diferente: com esse objetivo o diretor-presidente da Agência, Jarbas Barbosa, se reuniu com o corpo técnico, na última sexta-feira (09/12), no auditório da casa.
À plateia, ele expôs os resultados alcançados pela Anvisa no exercício de 2016 e também os desafios estabelecidos para 2017.
 
O diretor-presidente dividiu sua explanação em nove eixos temáticos, a saber:
·       Acesso seguro da população a produtos e serviços;
·       Aprimorar as ações de vigilância em pós-uso;
·       Aprimorar a cooperação e a convergência regulatória;
·       Marco regulatório em vigilância sanitária;
·       Fortalecer as ações de coordenação do SNVS;
·       Modelo de governança que favoreça integração, inovação e desenvolvimento;
·       Otimizar ações de pré-mercado;
·       Elevar a eficiência das operações em PAF; e
·       Educação, comunicação e relacionamento institucional.
Em todo os temas, foram elencados os êxitos deste ano e as metas para o ano que vem. Entre os vários resultados, podemos citar: os registros de sete kits de diagnóstico in vitro para Zika, Dengue e Chikungunya; novas regras para o enquadramento dos medicamentos isentos de prescrição (MIP) e a nova RDC para pós-registro de medicamentos; a retomada do Proveme; e a adesão ao International Council on Harmonisation of Technical Requirements for Registration of Pharmaceuticals for Human Use (ICH).

Já no tocante aos desafios, destacam-se a harmonização dos procedimentos nos postos de PAF; construção de uma agenda estratégica para ampliação e modernização de efetividade no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; redução do tempo de fila para os registros eletrônicos; e a apresentação do Plano Nacional para Enfrentamento da Resistência a Antimicrobianos, prevista para o mês de maio.

Para que houvesse um ano tão exitoso, foi necessário o empenho e apoio do corpo técnico da Anvisa, além dos integrantes da Diretoria Colegiada da Agência, como fez questão de ressaltar o diretor Jarbas Barbosa.

Acesse, na íntegra, a apresentação feita pelo diretor-presidente, clicandoaqui.


 Por: Ascom/Anvisa

Anvisa divulga dados sobre coleta de sangue umbilical

Essa é a sexta edição do relatório que traz dados de produção dos Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário referentes ao ano de 2015.Conheçam!

O número de unidades de cordão umbilical e placentas, coletadas e armazenadas pelos Bancos Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, privados e públicos, reduziu no último triênio (2013 – 2015), de acordo com os dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no 6° Relatório de Avaliação dos Dados de Produção dos Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário - 2015.  A diminuição das coletas apresentou dimensão de 32% para o setor privado, e 20% para o setor público.  

Em 2015, os bancos privados armazenaram 12.251 bolsas de sangue, enquanto os bancos públicos armazenaram 1.804. Quanto ao fornecimento de unidades de sangue de cordão para uso terapêutico, o relatório aponta que não houve a utilização de nenhuma bolsa armazenada pelos bancos privados em 2015, das mais de 117.000 bolsas armazenadas. Já a Rede BrasilCord de bancos públicos forneceu 2 (duas) unidades para uso terapêutico, sendo uma para uso aparentado e outra para uso não-aparentado. 

O relatório traz o panorama de distribuição dos 33 bancos de sangue de cordão umbilical, 13 públicos e 20 privados, em funcionamento no país, e expõe os dados de produção referentes às atividades dos serviços, organizados na forma de indicadores de qualidade.  

Os dados apresentados reforçam que o conhecimento do universo dos bancos de sangue de cordão umbilical é uma ferramenta essencial para subsidiar as ações de inspeção e fiscalização sanitária fundamentadas em evidências. Além disso, essas informações poderão ser utilizadas pelos próprios bancos de sangue de cordão como parâmetro de controle e comparação para a melhoria de seus processos.  

Como funcionam? 

Estes bancos são os responsáveis pelos processos de obtenção, realização de exames laboratoriais, processamento, armazenamento e fornecimento de células-tronco de sangue de cordão umbilical e placentário para transplante. As bolsas de sangue são usadas para tratamento de doenças como leucemia, linfoma, terapias de reconstituição de medula após tratamento quimioterápico, entre outras, com indicação médica. 

A Rede BrasilCord é composta pelos bancos públicos de sangue de cordão umbilical e placentário e as doações são voluntárias, sigilosas e com consentimento materno. As células armazenadas nos bancos públicos podem ser utilizadas por qualquer pessoa, desde que haja compatibilidade, ou mesmo pelo próprio doador, ou por um parente seu, se estiverem disponíveis. A Rede pertence ao Sistema Único de Saúde (SUS). 

Já os bancos privados são aqueles onde as células-tronco de sangue de cordão umbilical e placentário são armazenadas para uso pela própria pessoa (bebê). 

Desde a criação do Bancos, em 2003, foram usadas cinco unidades de bolsa de sangue para uso terapêutico. 

Conheça mais sobre o funcionamento desses bancos no vídeo  hospedado no YouTube da Anvisa e nas Cartilhas publicadas no Portal: 

  1.  Conhecendo os Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário. Ajudando os futuros pais a tomar uma decisão consciente  

  1. Células-Tronco, Terapias Celulares e Bancos de Células – O que é preciso saber 


 Fonte: Portal Anvisa

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