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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Pembrolizumab da MSD demonstra TRG entre 73 e 83% em linfoma de Hodgkin clássico

A MSD apresentou os dados do estudo KEYNOTE-087, o ensaio de fase 2 que avalia o uso de pembrolizumab, a terapia anti-PD-1 da companhia, em monoterapia em doentes com linfoma de Hodgkin clássico (LHc) em recidiva ou refratário.

Os dados incluíram uma avaliação de outcomes das três coortes de doentes do estudo: doentes cuja doença progrediu após auto transplante e tratamento subsequente com brentuximab vedotina (coorte 1); doentes sem resposta a quimioterapia de resgate e não elegíveis para transplante e cuja doença progrediu após tratamento com brentuximab vedotina (coorte 2); e doentes cuja doença progrediu após transplante e que não receberam brentuximab vedotina após o transplante (coorte 3). Os dados mostraram que a taxa de resposta global (TRG) foi superior a 70% em todas as coortes, com a TRG mais elevada, 83%, observada na coorte 2.

Os resultados incluíram também uma análise de doentes com doença primária refratária, definida como incapacidade de alcançar uma resposta completa ou parcial ao tratamento de primeira linha. Nesta população de doentes, a TRG (por revisão do investigador) foi de 78%. Além disso, 90 a 93% dos doentes demonstraram uma redução no tamanho do tumor em todas as coortes.

"Ocorre recidiva do linfoma de Hodgkin em quase metade dos doentes após transplante de células estaminais autólogas, e o prognóstico para doentes em recidiva ou refratários em quimioterapia de segunda linha e transplante é particularmente mau, o que significa que há uma necessidade importante de identificar opções terapêuticas que proporcionem benefício clínico significativo", afirma o Dr. Craig Moskowitz, diretor clínico, divisão de oncologia hematológica, Memorial Sloan Kettering Cancer Center. "Estes dados iniciais são encorajadores, uma vez que demonstram elevadas taxas de resposta - até 83% - com pembrolizumab em doentes fortemente pré-tratados".

Os dados do ensaio KEYNOTE-087 apoiam a recente designação de “breakthrough therapy” concedida a pembrolizumab pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para este tipo de cancro sanguíneo. Além disso, os dados deste estudo apoiam o desenvolvimento contínuo de pembrolizumab em doentes com LHc, incluindo um estudo de registo de fase 3 (KEYNOTE-204) concebido para avaliar a terapêutica em monoterapia versus brentuximab vedotina em doentes com LHc em recidiva ou refratário.


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