segunda-feira, 22 de maio de 2017
L-ASPARAGINASE - Ministério da Saúde envia resultado de teste de segurança a entidades médicas e farmacêuticas
Análise do INCQS comprova ação
do medicamento adquirido pela pasta contra o câncer infantil e não encontrou
contaminantes que podem causar danos aos pacientes
O Ministério da Saúde enviou
nesta sexta-feira (19) para associações, sociedades, institutos e hospitais
nota técnica e laudo com a conclusão dos testes realizados pelo Instituto
Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) para o medicamento Leuginase
(L-Asparaginase). Pelos dados obtidos, o produto adquirido pelo Ministério da
Saúde neste ano e que vem sendo questionado pelo Centro Infantil Boldrini
mostrou capacidade esperada de ação contra o câncer.
A nota técnica foi enviada a entidades de oncologia, hospitais que atendem pacientes com câncer, Conselho Federal de Medicina (CFM), Conselho Federal de Farmácia (CFF), entre outros. Utilizado no tratamento de Leucemia Linfoide Aguda em crianças, o medicamento foi importado pelo Governo Federal para auxiliar instituições que tem dificuldade na aquisição do produto essencial no combate a este tipo de câncer infantil.
Foram enviados para testagem no laboratório frascos de dois lotes distintos do produto com o objetivo de verificar a qualidade, eficácia e segurança. As amostras foram retiradas de hospitais da rede pública que receberam os medicamentos distribuídos pelo Ministério da Saúde. Para atestar a segurança do fármaco, o INCQS utilizou a metodologia preconizada pelo Guia para Realização de Exercício de Comparabilidade para o Registro de Produção de Biológicos que indica que o medicamento seja o mais semelhante possível a seu comparador.
Após criteriosa análise, o laudo emitido concluiu que a Leuginase apresenta parâmetros adequados para uso, assegurando a presença do princípio ativo L-Asparaginase e sua potência adequada. Ainda foi comprovado que não foram encontrados contaminantes bacterianos, ou seja, aqueles que podem causar danos aos pacientes.
O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) é uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pré-qualificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para este tipo de teste. Possui estreita cooperação com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e com os demais agentes públicos de saúde.
A realização do teste busca restabelecer a segurança sobre o uso da L-Asparaginase no tratamento de câncer infantil junto aos profissionais de saúde, pacientes e familiares. A verificação também atende a um pedido feito pela Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), cujos representantes foram convidados a participar de uma reunião no Ministério da Saúde (5/4) para, com transparência, informar sobre o processo de compra e buscar sanar as preocupações apresentadas em reportagens sobre o assunto.
DESABASTECIMENTO – Segundo a regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS), a compra de medicamentos oncológicos é obrigatoriedade dos hospitais que atendem na rede pública. O valor já é contemplado nos repasses feitos pelo Governo Federal pelos procedimentos realizados. Assim, estas unidades de saúde podem comprar a asparaginase de sua conveniência. Desde 2013, o Ministério da Saúde vem realizando a compra para auxiliar instituições que tem dificuldade na aquisição para evitar o desabastecimento na rede pública.
Atualmente, vários estados já estão utilizando o medicamento Leuginase. Na farmacovigilância, acompanhamento junto a essas unidades, até o momento, não houve nenhum efeito diferente do esperado pela literatura disponível.
Anexo:
Por Agência Saúde
domingo, 21 de maio de 2017
Ministro da Saúde participa de reunião do G20 na Alemanha
Encontro
reúne ministros da Saúde do bloco para discutir assuntos de interesse comum.
Resistência antimicrobiana e emergências em saúde estão entre os temas
prioritários
O
ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa da reunião de ministros da Saúde
do G20, realizada em Berlim, na Alemanha. O encontro tem como objetivo o debate
sobre temas de saúde prioritários para os países membros, e, este ano, terá
como focos principais a resistência antimicrobiana e emergências em saúde. O
evento aconteceu nesta sexta-feira (19) e sábado (20), e contará com uma
simulação de emergência, bem como com um debate sobre resistência
antimicrobiana.
O
Brasil está engajado nas discussões sobre controle da geração de resistência
antimicrobiana e participou da formulação do Plano de Ação Global de Ação para
Resistência Antimicrobiana, da Organização Mundial da Saúde (OMS). O país se
comprometeu com as ações para combater a propagação de infecções resistentes
aos medicamentos antimicrobianos, tema prioritário para a saúde pública devido
ao crescimento no número de bactérias resistentes.
Em
âmbito nacional, já está em elaboração o Plano de Ação Nacional para a
Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos para o período de 2018
e 2022, cujo planejamento estratégico será apresentado, a partir desta
segunda-feira (22), na Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra (Suíça).
O
plano define os principais objetivos para o enfrentamento nacional da resistência
antimicrobiana, como aprimorar a formação e capacitação de profissionais e
gestores, e propõe o diálogo integrado dos órgãos como Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e
ministérios da Saúde, Agricultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente. O
plano é dividido em três partes: Estratégico, Operacional e Monitoramento e
Avaliação.
EMERGÊNCIAS
EM SAÚDE – Já as emergências em saúde, outro tema escolhido para a reunião
do G20 deste ano, serão abordadas por meio de uma simulação dividida em dois
períodos, nos dias 19 e 20 de maio. O evento será conduzido por dois
facilitadores: a professora Ilona Kickbusch, diretora de saúde global do
Graduate Institute for International and Development Studies, em Genebra, e o
professor David Heymann, diretor do Centre on Global Health Security at Chatham
House.
Nas
atividades, serão abordados diversos aspectos, como, por exemplo, “comunicação”
– ou seja, como incentivar notificações em tempo hábil, segundo o Regulamento Sanitário
Internacional (RSI), e como a OMS pode compartilhar a informação com a
comunidade internacional.
Também
a “colaboração” será analisada, no que diz respeito as quais seriam os desafios
e pontos positivos em receber/enviar equipes para avaliar a situação de
emergência. A simulação também vai avaliar a “contribuição”, determinando como
o G20 pode financiar ações de reposta, a “coordenação”, sobre como a OMS e
outros atores podem melhor se coordenar.
Após
a reunião do G20, o ministro Ricardo Barros segue para Genebra, na Suíça, onde
participará da Assembleia Mundial da Saúde. Na ocasião, serão tratados diversos
assuntos à saúde mundial e do país. O ministro também terá reuniões bilaterais
e com os BRICS para debater possíveis cooperações.
Por
Priscila Silva, da Agência Saúde
Teva Considers Non-Israeli CEO
Teva Pharmaceutical
Industries' lead candidate for the chief executive spot is a foreigner, which
would break a long standing requirement that the CEO be based in Israel,
reports the Israeli financial news website, Calcalist.
CEO Erez Vigodman stepped down in February, amid a series of company
missteps and controversies. Teva is also searching for a new CFO to replace
Eyal Desheh, who will resign in June. Reportedly, Israeli members of the board
of directors are demanding that an Israeli be appointed CFO if the CEO is a
foreigner.
Chairman Dr. Sol Barer
commented, "We are looking around the world for the best candidate. We are
committed once we find that candidate to do what it takes to bring that
candidate to Teva."
Read the Reuters coverage
Sancionada lei que determina adaptação de equipamentos de lazer para pessoas com deficiência
A determinação está na Lei
13.443/17, que alterou o Estatuto da Pessoa com Deficiência
Os equipamentos públicos de
lazer, como parquinhos e praças, deverão ser adaptados para pessoas com
deficiência. A determinação está na lei (Lei 13.443/17) que alterou o Estatuto
da Pessoa com Deficiência.
A nova lei determina que cada
brinquedo e equipamento de lazer existentes devem ser adaptados e
identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar a
utilização por pessoas com deficiência visual ou com mobilidade reduzida.
A relatora da proposta na
Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, deputada Zenaide
Maia, do PR do Rio Grande do Norte, destacou a importância das brincadeiras no
desenvolvimento das crianças:
"O Estado e a população
podem sim reduzir o peso da deficiência, porque se eu tenho uma deficiência de
locomoção, sou um cadeirante, mas se onde eu for eu tiver acessibilidade,
aquilo deixou de ser uma deficiência para mim, porque eu faço o mesmo que o
outros que não têm fazem."
Em relação à adaptação dos
equipamentos de lazer, Zenaide Maia afirmou que é preciso arcar com os custos
para que haja a inclusão de todas as pessoas nos espaços públicos.
Segundo o IBGE 45,6 milhões de
brasileiros tem ao menos um tipo de deficiência, o que corresponde a 23,9% da
população.
Reportagem - Karla Alessandra
Anvisa faz visitas em Programa de Estudos Experienciais
Programa de Estudos Experienciais consiste em visitas de técnicos da Agência a industrias, laboratórios e outras instituições e visa compreender políticas, práticas e desafios enfrentados no uso de novas tecnologias..
A Anvisa está lançando o Programa de Estudos Experienciais, que consiste em visitas de técnicos da Agência a indústrias, laboratórios, serviços de saúde e outras instituições, que visam compreender as políticas, práticas e desafios enfrentados pelas empresas na concepção e desenvolvimento de tecnologias emergentes e inovadoras.
As visitas não são destinadas a inspecionar, avaliar, julgar ou desempenhar funções regulatórias (por exemplo, inspeção de conformidade) A Anvisa trata o Programa como uma oportunidade de estudo experiencial que irá agregar qualidade ao processo de produção de normativos e de avaliação de tecnologias e, ainda, ajudará a garantir a confiança dos consumidores nos produtos e serviços a serem disponibilizados para a população brasileira.
O Edital de Chamamento Público nº 04, de 16 de maio de 2017, buscará dar oportunidade a todos os interessados em receber técnicos da Anvisa para compartilhar experiências com o uso ou desenvolvimento de tecnologias inovadoras e emergentes. O edital também oportunizará o envio pelas instituições participantes de indicações de tecnologias emergentes e inovadoras que estão sendo desenvolvidas no meio industrial e acadêmico e que precisam ser conhecidas pela Agência.
As instituições poderão se candidatar para receber os técnicos da Anvisa para discutir acerca de oito temas, sendo eles:
· Equipamentos cirúrgicos a laser e acessórios;
· Implantáveis fabricados em serviços de saúde por meio de tecnologia 3D;
· Desenvolvimento de “companion diagnostics”;
· Produtos de terapias avançadas;
· Estabelecimentos de sangue fornecedores de plasma humano para fracionamento industrial;
· Fórmulas para nutrição enteral;
· Fórmulas infantis e probióticos.
"Baleia Azul" é tema de audiência na Comissão de Segurança na terça-feira
A Comissão de Segurança
Pública e Combate ao Crime Organizado discute, na próxima terça-feira (23), as
consequências da proliferação, nas redes sociais, de grupos de jovens com o
tema “Baleia Azul”.
A formação desses grupos tem
sido associada a supostos incentivos a situações de risco entre adolescentes.
Segundo a ONG SaferNet Brasil, uma das entidades que acompanha o assunto, a
repercussão na mídia causa preocupação entre pais e na sociedade.
“Em vários estados do país, a
Polícia Civil tem investigado suspeitas de aliciamento de adolescentes para
participar desse tipo de grupo”, afirma Moses Rodrigues (PMDB-CE), que, junto
com Eliziane Gama (PPS-MA), Keiko Ota (PSB-SP) e Givaldo Carimbão (PHS-AL),
pediu o novo debate.
No último dia 16, representantes do Google e do Facebook ouvidos na Câmara garantiram que as empresas contam com ferramentas para evitar a divulgação de conteúdos perigosos no Facebook ou no YouTube.
Keiko Ota ressalta que, em artigo publicado no jornal “Estadão”, o advogado criminalista Luiz Augusto Filizzola D’Urso disse que esses grupos são contrários ao ordenamento jurídico nacional e que a conduta dos responsáveis é criminosa. D’Urso é um dos convidados da audiência pública.
Também foram convidados para discutir o assunto:
- o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra;
- o presidente da Comissão de Crimes Eletrônicos da OAB/MG, Luís Felipe Silva Freire;
- a delegada interina da Repressão aos Crimes de Informática do Rio de Janeiro, Fernanda Fernandes;
- o diretor de Comunicação do Centro de Valorização da Vida (CVV), André Lorenzetti;
- o presidente da SaferNet, Thiago Tavares;
- o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Pacheco Prates Lamachia;
- o diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Eric Seba de Castro;
- o deputado estadual de Alagoas Pastor João Luiz (PSC);
- o advogado criminalista da OAB/SP, Luiz Augusto Filizzola D'Urso;
- o psiquiatra Ítalo Marsili; e
- um representante do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB) que trate do impacto dos jogos na vida dos adolescentes.
No último dia 16, representantes do Google e do Facebook ouvidos na Câmara garantiram que as empresas contam com ferramentas para evitar a divulgação de conteúdos perigosos no Facebook ou no YouTube.
Keiko Ota ressalta que, em artigo publicado no jornal “Estadão”, o advogado criminalista Luiz Augusto Filizzola D’Urso disse que esses grupos são contrários ao ordenamento jurídico nacional e que a conduta dos responsáveis é criminosa. D’Urso é um dos convidados da audiência pública.
Também foram convidados para discutir o assunto:
- o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra;
- o presidente da Comissão de Crimes Eletrônicos da OAB/MG, Luís Felipe Silva Freire;
- a delegada interina da Repressão aos Crimes de Informática do Rio de Janeiro, Fernanda Fernandes;
- o diretor de Comunicação do Centro de Valorização da Vida (CVV), André Lorenzetti;
- o presidente da SaferNet, Thiago Tavares;
- o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Pacheco Prates Lamachia;
- o diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Eric Seba de Castro;
- o deputado estadual de Alagoas Pastor João Luiz (PSC);
- o advogado criminalista da OAB/SP, Luiz Augusto Filizzola D'Urso;
- o psiquiatra Ítalo Marsili; e
- um representante do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB) que trate do impacto dos jogos na vida dos adolescentes.
A audiência será realizada a
partir das 16h30, no plenário 8.
Da Redação – ND, Agência Câmara Notícias'
Procurador cita avanços da medicina para cuidar de prematuros
Em audiência pública da Comissão
Especial sobre Licença Maternidade de Bebê Prematuro (PEC 58/11) para debater os riscos da realização do aborto e
as suas consequências, tanto na esfera judicial quanto na emocional, o
procurador Regional da República Paulo Vasconcelos Jacobina citou o grande
desenvolvimento científico na Medicina para auxiliar a sobrevivência de
crianças que nascem antes do tempo.
Ele disse, no debate realizado
nesta quarta-feira (17), que, apesar da sofisticação científica, o assunto não
é debatido quando o tema é o aborto. “Existe uma contraposição entre manter a
vida de um prematuro, de 400 quilogramas por exemplo, e um suposto direito
unilateral de escolher em manter a criança viva ou não. E essa contraposição é
colocada como se fosse um direito fundamental de uma mulher que está grávida”,
completou.
Riscos físicos
Já a professora e representante da Rede Nacional em Defesa pela Vida, Lília Nunes dos Santos alertou sobre os riscos físicos que o aborto pode causar na mulher. “Aproximadamente 10% das mulheres que se sujeitam a um aborto induzido sofrem complicações imediatas. Como por exemplo: Infecção, embolia, dilaceração do útero, convulsões e hemorragia aguda”.
Já a professora e representante da Rede Nacional em Defesa pela Vida, Lília Nunes dos Santos alertou sobre os riscos físicos que o aborto pode causar na mulher. “Aproximadamente 10% das mulheres que se sujeitam a um aborto induzido sofrem complicações imediatas. Como por exemplo: Infecção, embolia, dilaceração do útero, convulsões e hemorragia aguda”.
O deputado Marcos Soares
(DEM-RJ), autor do requerimento para a audiência, citou a Pesquisa Nacional de
Aborto (PNA) realizada em 2010 onde mostra que a proporção de mulheres que
fizeram aborto cresce com a idade. “Os dados sobre a magnitude do aborto no
País devem ser examinados à luz do contexto restritivo da lei”, completou.
A PEC 58/11, do deputado Dr.
Jorge Silva (PHS-ES), amplia o período de licença-maternidade para compensar a
quantidade de dias que o recém-nascido passar internado em razão de nascimento
prematuro.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem – Alex Akira/ RCA, Agência
Câmara Notícias
sábado, 20 de maio de 2017
Sancionada lei que determina adaptação de equipamentos de lazer para pessoas com deficiência
Os equipamentos públicos de
lazer, como parquinhos e praças, deverão ser adaptados para pessoas com
deficiência. A determinação está na lei (Lei 13.443/17) que alterou o Estatuto
da Pessoa com Deficiência.
A nova lei determina que cada
brinquedo e equipamento de lazer existentes devem ser adaptados e
identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar a
utilização por pessoas com deficiência visual ou com mobilidade reduzida.
A relatora da proposta na
Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, deputada Zenaide
Maia, do PR do Rio Grande do Norte, destacou a importância das brincadeiras no
desenvolvimento das crianças:
"O Estado e a população
podem sim reduzir o peso da deficiência, porque se eu tenho uma deficiência de
locomoção, sou um cadeirante, mas se onde eu for eu tiver acessibilidade,
aquilo deixou de ser uma deficiência para mim, porque eu faço o mesmo que o
outros que não têm fazem."
Em relação à adaptação dos equipamentos
de lazer, Zenaide Maia afirmou que é preciso arcar com os custos para que haja
a inclusão de todas as pessoas nos espaços públicos.
Segundo o IBGE 45,6 milhões de
brasileiros tem ao menos um tipo de deficiência, o que corresponde a 23,9% da população.
Reportagem - Karla Alessandra
Tecpar debate energia limpa em lançamento de revista do Smart Energy Paraná

O evento foi aberto pelo
secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos
Gomes, que ressaltou a importância do projeto Smart Energy Paraná para o
mercado de energia, em especial na geração, uso e comercialização de energia
elétrica.
“Esse contexto de
oportunidades que temos no Paraná precisa ser bem aproveitado e a inovação e a
tecnologia são facilitadoras nesse processo. Instituições ligadas ao Governo do
Estado desenvolvem estudos, processos e produtos para o melhor aproveitamento
das fontes energéticas e inteligência na sua geração e uso”, pontua.
O diretor-presidente do
Tecpar, Júlio Felix, lançou a publicação, que tem como tema nesta segunda
edição o mercado de energia. Ele destacou que o instituto é o
secretário-executivo do projeto Smart Energy Paraná, que tem como função
organizar as competências do Estado nessa área e atrair e fixar investimentos
para a matriz energética paranaense.
De acordo com Felix, o
instituto tem uma plataforma de energias inteligentes, que reúne painéis de
energia solar e um gerador de energia eólica. “Tudo isso para que o Tecpar
homologue as diferentes tecnologias e para servir de show room para mostrar as
tecnologias já testadas pelo instituto. Estamos gerando dados confiáveis e
capacitando mão de obra local para atrair investimentos nesta área para o
Paraná”, destaca.
Tecnologia Verde
Durante o evento, o Tecpar e a
Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre) assinaram um memorando de
entendimentos para criar um novo programa para a incubadora do instituto - a
Incubação Verde. Pelo acordo, a Intec vai oferecer apoio ao desenvolvimento e
na criação de negócios inovadores com o uso de tecnologias sustentáveis.
O diretor-superintendente da
Unilivre, Celso Kloss, aponta que a parceria vai oferecer consultorias
especializadas no desenvolvimento de negócios sustentáveis. “Queremos ofertar,
em parceria com o Tecpar, a infraestrutura inicial para esses negócios, além de
sensibilizar os empreendedores e empresários quanto ao tema da
sustentabilidade”, afirma.
Impacto ambiental
O diretor de Desenvolvimento
Tecnológico do Tecpar, Reginaldo Joaquim de Souza, fez a divulgação oficial do
Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) do instituto, documento que
contabiliza as emissões de todos os gases do efeito estufa emitidos pelo Tecpar
ao longo de 2016. “Com esse relatório, baseado no Protocolo de Kyoto, o
instituto passa a contabilizar e informar de forma transparente as suas
emissões para poder, assim, desenvolver ações focadas em minimizar o impacto
ambiental gerado pela empresa”, salienta.
Smart Energy Paraná
O projeto Smart Energy Paraná
mobiliza as competências que o Estado e a sociedade já têm e busca por novas
competências para desenvolver esse setor do ponto de vista econômico, ambiental
e social no Paraná. No governo estadual, o Tecpar secretaria o programa, que
tem como função organizar as competências do Estado nessa área e atrair e fixar
investimentos para a matriz energética paranaense.
Assessoria de Comunicação -
Tecpar
SCTIE republica portaria No. 1 de 24 de abril, sobre mudança no tratamento da Hepatite C, ampliando o tempo de tratamento com SOFOSBUVIR e DACLASTAVIR
A Secretaria de Ciência,
Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS) republicou
no Diário Oficial da União (DOU) do dia 18/05/2017, a Portaria SCTIE nº 18, de
24 de abril de 2017, que tornou pública a decisão do Ministério da Saúde de
ampliar o tempo de tratamento com sofosbuvir e daclastavir nos casos de
hepatite C - genótipo 3 com cirrose hepática no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS).
A republicação visa esclarecer
o prazo considerado no Decreto 7.646/2011 de 180 dias para que as áreas
técnicas efetivem a oferta da tecnologia no SUS, a partir da data de publicação
da incorporação no DOU.
Dessa forma, o Protocolo
Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Hepatite C encontra-se em atualização para
garantir que, no prazo previsto, a ampliação do tempo de tratamento nos casos
de hepatite C - genótipo 3 com cirrose hepática seja introduzida para os
usuários que atendam esses requisitos e busquem atendimento no SUS.
DOENÇAS TRANSMITIDAS POR MOSQUITOS - Rede de laboratórios das Américas busca fortalecer diagnóstico

Nesta semana, a OPAS reuniu no
Panamá membros dos 32 laboratórios, assessores técnicos e centros colaboradores
dos 27 países da região que integram a RELDA. Foi a primeira reunião da nova
rede, que começou a trabalhar com dengue e expandiu seu alcance de ação para
enfrentar os novos desafios apresentados pelo vírus zika, chikungunya, febre
amarela e outros arbovírus que podem surgir no futuro.
"A transição da rede de
dengue para uma rede de arbovírus permitirá que a OPAS e os países da região
respondam de forma coordenada e abrangente à crescente ameaça que representa a
circulação simultânea de diferentes vírus transmitidos por mosquitos",
disse Sylvain Aldighieri, diretor adjunto do Departamento de Emergências em
Saúde da OPAS, oficina regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as
Américas.
Protocolos de diagnóstico
unificados
A vigilância e a identificação rápida de vírus que circulam nos países do continente americano é uma prioridade da rede e, para isso, estão sendo estabelecidos algoritmos laboratoriais padronizados. "Ter protocolos de diagnóstico unificado nos permitirá identificar de forma confiável e rápida um caso de arbovirose em qualquer país da região, especialmente no início de um surto", disse Jairo Méndez, assessor regional para Doenças Virais da OPAS. "Isso ajudará as autoridades de saúde a tomarem as medidas necessárias para conter os surtos rapidamente", acrescentou.
A vigilância e a identificação rápida de vírus que circulam nos países do continente americano é uma prioridade da rede e, para isso, estão sendo estabelecidos algoritmos laboratoriais padronizados. "Ter protocolos de diagnóstico unificado nos permitirá identificar de forma confiável e rápida um caso de arbovirose em qualquer país da região, especialmente no início de um surto", disse Jairo Méndez, assessor regional para Doenças Virais da OPAS. "Isso ajudará as autoridades de saúde a tomarem as medidas necessárias para conter os surtos rapidamente", acrescentou.
Atualmente, pelo menos nove
arbovírus circulam na região, incluindo dengue, zika, chikungunya, febre
amarela, vírus do Nilo Ocidental, mayaro e oropouche. Como aconteceu em
diversos casos, esses vírus podem gerar situações de emergência para as quais
os laboratórios da região devem estar preparados.
A OPAS, com financiamento dos
Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, fornecerá
material para assegurar a continuidade do diagnóstico molecular e sorológico de
diferentes arbovírus. Além disso, a Organização Pan-Americana da Saúde
capacitará equipes de laboratório em cerca de 20 países e realizará visitas
técnicas para fortalecer as capacidades dos membros da RELDA.
Além de padronizar os
protocolos laboratoriais para o diagnóstico de arboviroses na região, os
laboratórios que compõem a rede concordaram em trocar informações, apoiar-se
mutuamente no diagnóstico, estabelecer um repositório de reagentes e mecanismos
para seu intercâmbio entre países, fortalecer a vigilância e participar em
programas de controle de qualidade promovidos pela OMS.
O fortalecimento da Rede de
Laboratórios de Diagnóstico de Arbovírus nas Américas é uma das quatro linhas
de ação acordadas na estratégia regional da OPAS para prevenção e controle de
arboviroses em 2016. As outras são: prevenção e controle, diagnóstico
diferencial e manejo clínico, vigilância e gestão integrada de vetores.
A RELDA teve início em 2008
como Rede de Laboratórios de Dengue das Américas, mas em 2016 se transformou na
Rede de Laboratórios para Diagnóstico de Arbovírus, ampliando seu campo de
ação. Está integrada por 32 laboratórios de 27 países e territórios da região.
A OPAS administra sua
Secretaria Técnica e apoia a coordenação liderada por María Guadalupe Guzmán,
do Instituto Pedro Kouri de Cuba. A Agência de Saúde Pública do Caribe
(CARPHA), o Instituto de Diagnóstico e Referência Epidemiológicos (InDRE) do
México e o CDC Dengue Branch, de Porto Rico, são os assessores técnicos da
Rede, enquanto o Instituto Nacional de Doenças Virais Humanas (INEVH), da
Argentina, o Instituto Pedro Kourí (IPK), de Cuba, e o CDC Fort Collins são
seus centros colaboradores.
Foto: Shutterstock.com/khlungcenter