Destaques

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

HEMOBRÁS CONTRATA A RV ÍMOLA TRANSPORTE Para Prestar serviço contínuo de armazenamento de plasma em câmara fria com temperatura menor ou igual a -30ºC; no valor de R$ 7.089.960,00

a) Espécie: Termo de Contrato nº 23/2017, oriundo do Pregão Eletrônico 06/2016, celebrado em 24/08/2017 entre a HEMOBRÁS e a RV ÍMOLA TRANSPORTE E LOGÍSTICA LTDA, CNPJ 05.366.444/0001-69;
b) Objeto: Prestação de serviço contínuo de armazenamento de plasma em câmara fria com temperatura menor ou igual a -30ºC;
c) Recursos Financeiros: o valor do contrato é de R$ 7.089.960,00 (sete milhões, oitenta e nove mil e novecentos e sessenta reais), coberto pela Nota de Empenho 2017NE000639.1, Elemento de Despesa 243.190, Fonte de Recurso 112.100 no valor de R$ 1.772.499,99 (um milhão, setecentos e setenta e dois mil, quatrocentos e noventa e nove reais e noventa e nove centavos) para o exercício 2017;
d) Fundamentação Legal: Lei 8.666/93, Lei 10.520/02, Decreto 5.450/05; e) Vigência: 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado de acordo com Art. 57, Inciso II da Lei 8.666/93;
f) Signatários: Contratante: Marcos Arraes de Alencar - Diretor Administrativo e Financeiro; Contratada: Roberto Vilela - Representante Legal;
g) Processo n° 25800.008702/2016-83


TERIZIDONA - MS COMPRA DA RIEMSER PHARMA POR INEXIGIBILIDADE NO VALOR TOTAL DE R$ 4.620.315,51

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 27/2017 UASG 250005 Nº Processo: 25000017243201764 .
Objeto: Aquisição de TERIZIDONA 250MG Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição do objeto contratado. Declaração de Inexigibilidade em 18/08/2017. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador-geral de Aná- lise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 22/08/2017. DAVIDSON TOLENTINO DE ALMEIDA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 4.620.315,51. CNPJ CONTRATADA : Estrangeiro RIEMSER PHARMA GMBH. (SIDEC - 24/08/2017) 250110-00001-2017NE800177


OSELTAMIVIR - MS COMPRA DA ROCHE POR INEXIGIBILIDADE NO VALOR TOTAL DE R$ 7.600.000,00

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 28/2017 UASG 250005 Nº Processo: 25000083320201741 .
Objeto: Aquisição de Fosfato de Oseltamivir 30 mg. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.
Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição do objeto contratado. Declaração de Inexigibilidade em 23/08/2017. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador Geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 24/08/2017. DAVIDSON TOLENTINO DE ALMEIDA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 7.600.000,00. CNPJ CONTRATADA : 33.009.945/0001-23 PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S A. (SIDEC - 24/08/2017) 250110-00001-2017NE800177


Cooperação Internacional de Pre-Qualificação de Medicamentos e Fármacos da Organização Mundial da Saúde, em Copenhague, Dinamarca

JEANNE SOPHIE CAVALCANTE LEMOS e PATRICIA HAUSCHILDT DE OLIVEIRA MENDES, Especialistas em Regulação e Vigilância Sanitária, na ANVISA, Participarão da Cooperação Internacional de PreQualificação de Medicamentos e Fármacos da Organização Mundial da Saúde, em Copenhague, Dinamarca, no período de 08/09/17 a 15/09/17, incluído o trânsito.

Anvisa apresenta o relatório de atividades 2016 no Congresso Nacional

As principais ações da Anvisa, no ano de 2016, englobando pontos como o Marco Regulatório, acesso seguro a produtos e serviços, pós-uso, controle e monitoramento de medicamentos, entre tantas outros, foram apresentadas na manhã desta quarta-feira (23/08), pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, à Câmara Federal e ao Senado. Trata-se do Relatório de Atividades 2016 da Anvisa, elaborado a partir dos nove objetivos estratégicos da Agência.

Inicialmente, Jarbas apresentou o documento aos deputados da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara. Na ocasião, o diretor-presidente falou aos parlamentares, além dos tópicos do Relatório de Atividades, sobre assuntos distintos, como a regulação do comércio de órteses e próteses e o debate em torno do plantio da cannabis medicinal no Brasil.

No Senado, o diretor-presidente esteve na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), presidida pela senadora Marta Suplicy. Com os parlamentares dessa comissão, agendou a participação da Anvisa junto a uma subcomissão que terá o objetivo de aprimorar as leis e propor iniciativas visando a defesa dos direitos das pessoas com doenças raras. Aos senadores, Jarbas também reafirmou a necessidade que a Agência tem, atualmente, em reforçar seu quadro técnico via concurso público.

A Anvisa publica o seu Relatório de Atividades Anualmente. O documento apresenta um balanço das atividades desenvolvidas pela Agência no exercício. O objetivo é garantir a transparência dos atos realizados e o acesso a informações para a sociedade.

Confira a apresentação e o relatório de atividades que o diretor-presidente entregou ao Congresso.



Especialistas defendem critérios mais claros para a adoção de tratamentos pelo SUS

O Brasil precisa adotar critérios de custo-efetividade no uso de novas tecnologias e medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS), para maximizar os ganhos em saúde e minimizar os custos, disseram nesta quinta-feira (24) os participantes de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Eles trataram do Projeto de Lei do Senado (PLS) 415/2015, que determina o uso e a divulgação do chamado indicador de custo efetividade (o Icer, na sigla em inglês) para esses processos decisórios. Para os especialistas, é preciso garantir transparência e justiça ao processo de inclusão de tratamentos para a população. Mas não pode seguir somente esse critério, afinal, são decisões de vida ou morte.

A matéria, do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), estabelece regras claras aos processos de incorporação de novos tratamentos, tornando-os mais ágeis e evitando a intensa judicialização que tem ocorrido no setor.

— Não é possível continuar com esta regra de judicialização sem que possamos aprimorar os tratamentos e as terapias que possam estar disponíveis para a população. É claro que fica sempre a discussão de caráter orçamentário, mas é uma discussão que pouco me sensibiliza, num país onde tantas pessoas morrem por falta de uma oportunidade — disse o senador.

Tipos de avaliação
Na opinião de Marcelo Queiroga, da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, a proposta deve ser aprovada, pois regulamenta a lei que criou o SUS. A Lei 8.080/1990 determina que os medicamentos e terapias fornecidas pelo SUS deverão ser avaliados quanto à sua eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade para as diferentes fases evolutivas da doença.

— A lei é explícita, precisa se dizer à sociedade qual é o parâmetro de custo-efetividade que vai ser usado na saúde do Brasil. Não que seja o único, mas quando for utilizar, que se diga, qual é o valor e que isso fique claro e transparente — afirmou.

Gustavo Oliveira, representante da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), lembrou que o órgão já se baseia, para a aprovação de tratamentos a ser cobertos pelo sistema público, em quatro tipos de avaliações, entre elas custo e efetividade.

Segundo ele, os técnicos escolhem o melhor método, dependendo do tipo de tecnologia e tratamento a ser avaliado, para quantificar o benefício clínico. Eles podem considerar o custo-minimização, que compara duas tecnologias equivalentes; o custo-benefício, o menos usado de todos; o citado custo-efetividade, que quantifica benefícios clínicos por ano de vida ou percentual de cura; e o custo-utilidade, cujo parâmetro é a qualidade de vida.

— Tomar decisões com base exclusivamente na avaliação de custo-efetividade significa abrir mão de quaisquer outras informações importantes e necessárias para o julgamento e melhor decisão de saúde — afirmou.

Doenças raras
A especialista Carísi Polanczyk, pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Avaliação em Tecnologias em Saúde, disse ser preciso adotar um limiar de custo-efetividade (o Icer), mas ele não pode ser exclusivo e precisa ser diferente, por exemplo, para as doenças raras. A cientista também pediu que a Conitec seja mais clara sobre os critérios usados para incorporar ou não uma tecnologia: se foi pela segurança, pela efetividade ou pelo custo, mas que isso fique explícito nos resultados.

Outro ponto do projeto, a distribuição aleatória dos processos de incorporação aos núcleos de avaliação de tecnologia e saúde (parceiros da Conitec, órgão responsável pela aprovação), foi visto com ressalva pelos participantes. Para eles, a aleatoriedade — inserida no texto para evitar direcionamento nas decisões —poderia prejudicar a análise, pois um processo eventualmente seria enviado a algum núcleo com menos conhecimento técnico sobre o tema.

A sugestão de Marcelo Queiroga é que se inclua, no projeto, a exigência da aptidão sobre o assunto, associada à distribuição aleatória, para as análises técnicas sobre os tratamentos médicos a serem adotados no âmbito do SUS.

Proposições legislativas PLS 415/2015

Geraldo Magela/Agência Senado


Zika - Agência da ONU discute combate em programa do Canal Saúde

A representante-auxiliar do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Fernanda Lopes, participou na terça-feira (22) do Sala de Convidados, programa do Canal Saúde, com o objetivo de discutir o tema “A sociedade e as soluções para o zika”.

Mosquito Aedes aegypti é principal vetor do vírus da dengue, zika e chikungunya.

O programa também teve a participação do chefe de gabinete da presidência da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Valcler Rangel, e do coordenador da Feira de Soluções para Saúde, Wagner Martins.

Diante dos desafios causados pelo avanço do zika no país, a FIOCRUZ, em parceria com a Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde, criou o projeto “Plataforma de vigilância de longo prazo para o zika e a microcefalia no âmbito do SUS”, que pretende criar espaços de trocas de experiências e sugestões para o enfrentamento de zika, dengue, chikungunya, febre amarela e a seus vetores.

Durante o programa do Canal saúde, os convidados debateram a iniciativa e as próximas ações consideradas necessárias para o projeto. Fernanda citou a campanha do UNFPA Brasil “Mais direitos menos Zika”, que foca na necessidade de discutir os direitos de saúde reprodutiva das mulheres para um combate eficaz do vírus.

“A campanha foi construída como uma resposta para colocar as mulheres no centro da resposta brasileira. Organizações formadas por mulheres, jovens feministas, mulheres negras, num chamado convocado pelas Nações Unidas, participaram de um espaço em que constituíram uma sala de articulação para promoção dos direitos das mulheres e dos direitos de saúde reprodutiva”, disse Fernanda.

Assista ao programa completo: http://bit.ly/2vsQbP0

Foto: UNICEF/BRZ/Ueslei Marcelino



Anvisa CAS vai criar grupo de trabalho visando modernizar a atuação da Agencia

Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em parceria com a Consultoria Legislativa, criará um grupo de trabalho com o objetivo de apresentar uma proposta de modernização da legislação que rege a atuação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O anúncio foi feito pela presidente do colegiado, Marta Suplicy (PMDB-SP), durante audiência pública com o diretor do órgão, Jarbas Barbosa.

O diretor apresentou aos senadores um conjunto de medidas que dependem de aprovação do Congresso Nacional e que, no seu entender, possibilitariam um sistema com menos burocracia e mais incentivo à inovação.

Uma das medidas vista como prioritária é que no caso do registro de medicamentos inovadores, que não seja mais cobrada a obrigação de que eles sejam registrados antes no país de origem.

- Qual é o problema que isso traz? Se uma empresa norte-americana desenvolver um novo medicamento para a leishmaniose, que não tem nos EUA, só tem no Brasil, ela vai pensar se vale a pena pedir o registro na Anvisa tendo primeiro que pedir o registro na agência deles e gastar U$ 1 milhão, que é o que se cobra por lá. Resultado: não haverá medicamento nenhum - explicou  o diretor, que também é médico-sanitarista.

Registro temporário
Outra medida que, no entender de Jarbas Barbosa, pode ter um impacto profundo, seria a possibilidade de o órgão conceder um registro especial temporário de medicamentos e produtos para a saúde.

Este registro teria a validade de um ano, e na prática liberaria a utilização no Brasil de medicamentos já testados e autorizados em outros países, durante a fase final da análise por parte da Anvisa.

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) reforçou que se o registro temporário fosse permitido no Brasil, além de auxiliar no tratamento de milhares de brasileiros, possibilitaria uma economia de recursos públicos.

- São remédios sabidamente testados e dos quais já se conhece o funcionamento. O que ocorre hoje é que as famílias recorrem à Justiça e o Ministério da Saúde fica obrigado a adquirir estes medicamentos importados por um preço muito alto - disse o senador.

Remédios para emagrecer
Jarbas Barbosa deixou clara ainda sua discordância, já manifestada quando da discussão pelo Congresso Nacional, da liberação de medicamentos por meio de lei. Ele referia-se à Lei 13.454/2017, sancionada recentemente, que liberou a produção, consumo e venda de remédios para emagrecer.

O médico lembrou que todo o sistema de controle sanitário depende do processo de registro por parte da Anvisa.

- Como é que nós podemos controlar um produto que não possui registro, e eu não consigo diferenciar num ponto de venda o que é o produto, ou o que é a falsificação deste mesmo produto? - questionou.

Ele reforçou que no caso dos medicamentos registrados na agência, há todo um sistema de monitoramento que nasce já na produção de cada lote. O diretor reforçou que em relação aos anorexígenos liberados, a sibutramina possui registro na Anvisa, porém o mesmo não se dá em relação aos demais, que no entender dele estão num "limbo regulatório".

- Há empresas que estão pedindo a importação destes medicamentos sem registro. São remédios da década de 1970 do século passado, sem estudos sobre a segurança ou eficácia deles, e sem perspectiva de que aconteçam - disse.

Ele ainda informou que a Anvisa não pode por lei autorizar a importação de medicamentos sem registro. Por isso a tendência é que a agência negue os pedidos, cabendo ao Ministério Público posteriormente questionar esta decisão.

Jarbas Barbosa disse ainda que, além dos compostos liberados pela Lei 13.454/2017, existem alternativas "mais modernas" já autorizadas pelo órgão.

Críticas ao CFM
O diretor da Anvisa também criticou o Conselho Federal de Medicina (CFM) pelo parecer favorável que deu à liberação dos anorexígenos, antes da sanção por parte do presidente em exercício, Rodrigo Maia, em junho, quando exercia o cargo durante viagem internacional de Michel Temer.

- Temos uma ótima relação com o CFM, mas neste caso ele invadiu um território que não é dele. O CFM tem que se preocupar com a questão ética, zelar pra que nenhum médico receba incentivos indevidos pra prescrever medicamentos, realizar cirurgias ou colocar próteses - criticou.

Jarbas Barbosa disse ainda que existem centenas de estudos internacionais apontando que os anorexígenos liberados provocam dependência e contribuem para o desenvolvimento de problemas cardíacos e neurológicos. Além disso, seus efeitos na redução do peso não se sustentam a médio ou longo prazo.

Geraldo Magela/Agência Senado


Novartis lança site para levar conhecimento à população sobre cânceres de sangue raros

A Novartis acaba de lançar o site Mielofibrose e Policitemia Vera (http://saude.novartis.com.br/mieloproliferativas),com o objetivo de levar informações para a sociedade e conscientizar sobre esses dois tipos de cânceres raros. O site traz textos com explicações sobre cada uma das doenças, além das formas de diagnóstico, tratamentos e dicas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Segundo a Dra. Ana Clara Kneese, médica da Santa Casa de São Paulo, que contribuiu com o site, a mielofibrose e a policitemia vera (PV) são desconhecidas por grande parte da população e até mesmo por muitos profissionais de saúde. Apenas recentemente é que a classe médica buscou desenvolver melhores padrões de reconhecimento desses cânceres, ajudando a difundir o conhecimento.

“É importante que as doenças ganhem visibilidade e todos os envolvidos, tanto da área de saúde quanto da sociedade de forma geral, entendam que a divulgação de conhecimento é fundamental para o diagnóstico, para escolhas terapêuticas e para melhorar a vida dos pacientes no dia a dia”, explica a especialista. 

Neoplasias mieloproliferativas
Estes cânceres pertencem a um grupo de doenças chamado de neoplasias mieloproliferativas¹ ². Nestes casos, as células do sangue não são produzidas de modo adequado. Doenças que fazem parte desse grupo são: mielofibrose, policitemia vera e trombocitemia essencial – essas duas últimas, ao evoluírem, podem causar a mielofibrose. Ainda não se sabe as causas para o surgimento dessas doenças, mas pesquisadores descobriram que elas estão associadas a mutações genéticas adquiridas, ou seja, alterações no DNA que não são herdadas ³.

“Em geral, há a produção de células sanguíneas em exagero. E esse excesso pode promover o espessamento do sangue, no caso da policitemia vera, ou mesmo a formação de fibrose na medula óssea, no caso da mielofibrose. Ao longo do tempo, esse efeito irá acarretar a dificuldade de produção das células sanguíneas, gerando sintomas e complicações para o corpo”, explica a Dra. Ana.

No caso da policitemia vera, os sintomas podem ser: dor de cabeça, aumento ou descompensação de hipertensão arterial, trombose, infarto, derrame, aumento de baço, cansaço, falta de ar e prurido. Já com a mielofibrose, as complicações podem ser cansaço extremo, caquexia, aumento demasiado do baço, anemia, sangramentos e trombose.

Um dos grandes esforços da medicina é para a detecção precoce das doenças. “O importante é descobrir antes de haver complicações, evitando sequelas como um episódio de AVC ou uma trombose, por exemplo, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Apesar de o diagnóstico ter tido melhora significativa nos últimos anos, ainda são doenças complicadas de serem detectadas, pois dependem de um conjunto de critérios, que podem envolver biópsia da medula óssea, análise de mutações nas células sanguíneas, exame de sangue e exame físico”, explica a médica.

 Sobre a Novartis
A Novartis fornece soluções inovadoras de saúde que atendem às necessidades em evolução de pacientes e da sociedade. Com sede na Basileia, na Suíça, a Novartis oferece um portfólio diversificado para melhor atender essas necessidades: medicamentos inovadores, medicamentos mais econômicos, que são os genéricos e biossimilares, e produtos para a saúde dos olhos. A Novartis tem posições de liderança globalmente em cada uma dessas áreas. Em 2016, o Grupo alcançou vendas líquidas de USD 48,5 bilhões, enquanto os investimentos em P&D totalizaram aproximadamente USD 9,0 bilhões. As empresas do Grupo Novartis empregam cerca de 119 mil colaboradores em tempo integral. Os produtos Novartis são vendidos em cerca de 155 países ao redor do mundo.

Referências
1.      Mayo Clinic. Myelofibrosis – overview. Disponível em: http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/myelofibrosis/home/ovc-20261141 Acesso em janeiro de 2017.
2.      Leukemia & Lymphoma Society. Myelofibrosis. Disponível em: https://www.lls.org/myeloproliferative-neoplasms/myelofibrosis Acesso em janeiro de 2017.
3.      MPN Research Foundation. Primary mielofibrosis (PMF). Disponível em: http://www.mpnresearchfoundation.org/Primary-Myelofibrosis Acesso em janeiro de 2017.


Ministérios da Saúde e dos Direitos Humanos discutem estratégias para combate às doenças prevalente à população negra

Oficina técnica aconteceu nos dias 23 e 24 de agosto em Brasília e discutiu pela primeira vez uma agenda prioritária de políticas públicas de saúde para a área nos próximos anos

Nos dias 23 e 24 de agosto os Ministérios da Saúde e dos Direitos Humanos discutiram em uma oficina técnica estratégias para o atendimento das doenças mais prevalentes na população negra. A atividade é resultado do trabalho conjunto entre a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa e ao Controle Social do Ministério da Saúde (SGEP/MS) e da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério dos Direitos Humanos (SEPPIR/MDH) e tem como objetivo principal a construção de um mapeamento e uma agenda prioritária de estudos para a gestão e execução de políticas públicas de saúde.

O trabalho faz parte do avanço da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, que desde 2009, orienta a execução de ações específicas de atenção e cuidado, em procedimentos de saúde, para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para o ministro substituto do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, a oficina é mais uma oportunidade para aperfeiçoar o funcionamento do SUS, levando em consideração que a Atenção Básica é a primeira entrada dos usuários ao Sistema e deve primar pela qualificação do atendimento, respeitando as especificidades de demandas de saúde da população negra. “As políticas devem continuar a evoluir para que possamos melhorar o acesso da população aos serviços de saúde. Com a atualização da Política Nacional da Atenção Básica, em curso, poderemos otimizar os processos e assim favorecer a prevenção de doenças para todos os brasileiros, sem segregação”, disse.

Já a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, ressalta que o desconhecimento é gerador de processos de violência e negação ao atendimento humanizado e qualificado das especificidades de saúde da população negra no Brasil. “Muitas vezes o racismo se manifesta pela negligência de que as pessoas negras são mais resistentes, mais fortes, enfrentam a dor e aguentam mais o sofrimento. Temos que mudar a forma de atender e garantir uma assistência qualificada”.

Um dos destaques da oficina foi à apresentação de novos estudos sobre a incidência de casos de glaucoma na população negra. Segundo os dados, as pessoas negras estão quatro vezes mais suscetíveis ao desenvolvimento de glaucoma do que as populações não negras. A constatação pode ajudar no diagnóstico da doença que muitas vezes é assintomática.

Por Gabriela Rocha da Agência Saúde


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

IPPP - FIOCRUZ ADITIVA CONTRATO NO Valor Total: R$9.642.410,74

EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 4001/2017 - UASG 254434 Número do Contrato: 7/2014. Nº Processo: 25380002474201312. PREGÃO SISPP Nº 3/2014. Contratante: FUNDACAO OSWALDO CRUZ -.CNPJ Contratado: 34174896000147. Contratado : INSTITUTO DE PROFESSORES PÚBLICOS-E PARTICULARES. Objeto: Prorrogação do prazo de vigência do contrato. Fundamento Legal: Artigo 57, inciso II, da Lei 8666/1993. Vigência: 14/08/2017 a 14/08/2018. Valor Total: R$9.642.410,74. Fonte: 6151000000 - 2017NE800496. Data de Assinatura: 11/08/2017. (SICON - 23/08/2017) 254434-25201-2017NE800020

SOFOSBUVIR 400 MG - MS COMPRA DA GILEAD POR INEXIGIBILIDADE NO VALOR DE R$ 171.157.042,22

SECRETARIA EXECUTIVA
SUBSECRETARIA DE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
COORDENAÇÃO-GERAL DE SERVIÇOS GERAIS
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 26/2017 UASG 250005
Nº Processo: 25000034954201701 . Objeto: Aquisição de Sofosbuvir, 400 mg. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição do objeto contratado. Declaração de Inexigibilidade em 18/08/2017. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador Geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 22/08/2017. DAVIDSON TOLENTINO DE ALMEIDA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 171.157.042,22. CNPJ CONTRATADA : 15.670.288/0001- 89 GILEAD SCIENCES FARMACEUTICA DO BRASIL LTDA.
(SIDEC - 23/08/2017) 250110-00001-2017NE800177


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