A Novartis acaba de lançar o
site Mielofibrose e Policitemia Vera (http://saude.novartis.com.br/mieloproliferativas),com
o objetivo de levar informações para a sociedade e conscientizar sobre esses
dois tipos de cânceres raros. O site traz textos com explicações sobre cada uma
das doenças, além das formas de diagnóstico, tratamentos e dicas para melhorar
a qualidade de vida dos pacientes.
Segundo a Dra. Ana Clara
Kneese, médica da Santa Casa de São Paulo, que contribuiu com o site, a
mielofibrose e a policitemia vera (PV) são desconhecidas por grande parte da
população e até mesmo por muitos profissionais de saúde. Apenas recentemente é
que a classe médica buscou desenvolver melhores padrões de reconhecimento
desses cânceres, ajudando a difundir o conhecimento.
“É importante que as doenças
ganhem visibilidade e todos os envolvidos, tanto da área de saúde quanto da
sociedade de forma geral, entendam que a divulgação de conhecimento é
fundamental para o diagnóstico, para escolhas terapêuticas e para melhorar a
vida dos pacientes no dia a dia”, explica a especialista.
Neoplasias mieloproliferativas
Estes cânceres pertencem a um
grupo de doenças chamado de neoplasias mieloproliferativas¹ ². Nestes casos, as
células do sangue não são produzidas de modo adequado. Doenças que fazem parte
desse grupo são: mielofibrose, policitemia vera e trombocitemia essencial –
essas duas últimas, ao evoluírem, podem causar a mielofibrose. Ainda não se
sabe as causas para o surgimento dessas doenças, mas pesquisadores descobriram
que elas estão associadas a mutações genéticas adquiridas, ou seja, alterações
no DNA que não são herdadas ³.
“Em geral, há a produção de
células sanguíneas em exagero. E esse excesso pode promover o espessamento do
sangue, no caso da policitemia vera, ou mesmo a formação de fibrose na medula
óssea, no caso da mielofibrose. Ao longo do tempo, esse efeito irá acarretar a
dificuldade de produção das células sanguíneas, gerando sintomas e complicações
para o corpo”, explica a Dra. Ana.
No caso da policitemia vera,
os sintomas podem ser: dor de cabeça, aumento ou descompensação de hipertensão
arterial, trombose, infarto, derrame, aumento de baço, cansaço, falta de ar e
prurido. Já com a mielofibrose, as complicações podem ser cansaço extremo,
caquexia, aumento demasiado do baço, anemia, sangramentos e trombose.
Um dos grandes esforços da
medicina é para a detecção precoce das doenças. “O importante é descobrir antes
de haver complicações, evitando sequelas como um episódio de AVC ou uma
trombose, por exemplo, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Apesar de o
diagnóstico ter tido melhora significativa nos últimos anos, ainda são doenças
complicadas de serem detectadas, pois dependem de um conjunto de critérios, que
podem envolver biópsia da medula óssea, análise de mutações nas células
sanguíneas, exame de sangue e exame físico”, explica a médica.
Sobre a Novartis
A Novartis fornece soluções
inovadoras de saúde que atendem às necessidades em evolução de pacientes e da
sociedade. Com sede na Basileia, na Suíça, a Novartis oferece um portfólio
diversificado para melhor atender essas necessidades: medicamentos inovadores,
medicamentos mais econômicos, que são os genéricos e biossimilares, e produtos
para a saúde dos olhos. A Novartis tem posições de liderança globalmente em
cada uma dessas áreas. Em 2016, o Grupo alcançou vendas líquidas de USD 48,5
bilhões, enquanto os investimentos em P&D totalizaram aproximadamente USD
9,0 bilhões. As empresas do Grupo Novartis empregam cerca de 119 mil
colaboradores em tempo integral. Os produtos Novartis são vendidos em cerca de
155 países ao redor do mundo.
Referências
1. Mayo
Clinic. Myelofibrosis – overview. Disponível em: http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/myelofibrosis/home/ovc-20261141 Acesso
em janeiro de 2017.
2. Leukemia
& Lymphoma Society. Myelofibrosis. Disponível em: https://www.lls.org/myeloproliferative-neoplasms/myelofibrosis Acesso
em janeiro de 2017.
3. MPN Research Foundation. Primary mielofibrosis
(PMF). Disponível em: http://www.mpnresearchfoundation.org/Primary-Myelofibrosis Acesso
em janeiro de 2017.
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