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terça-feira, 14 de novembro de 2017

O Brasil voltou aos trilhos, artigo assinado pelo Presidente da República, publicado no jornal O Estado de S. Paulo

MICHEL TEMER

Há pouco mais de um ano e meio, assumi o governo com a tarefa de enfrentar a mais grave crise econômica da nossa História e seus profundos impactos sociais para o País. Em face desse desafio, propus o mais amplo conjunto de reformas estruturantes dos últimos 30 anos, tendo como pilares o equilíbrio fiscal, a responsabilidade social e o aumento da produtividade.

O êxito dessa agenda já se reflete na recuperação do emprego, com o aumento da taxa de ocupação. O saldo acumulado do ano, conforme medido pelo Caged, é de 163 mil postos de trabalho, em comparação com a perda de 448 mil postos entre janeiro e maio de 2016. Pela mensuração do IBGE, somente no terceiro trimestre de 2017 foram criados 1,061 milhão de postos de trabalho e 524 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados. A massa de rendimento real dos trabalhadores aumentou 3,9% no terceiro trimestre de 2017 em relação ao mesmo período de 2016.

A partir desta semana, a nova lei trabalhista estabelece perspectivas reais de atualização com o que há de mais avançado no mercado de trabalho em todo o mundo. Está conectada com as novas formas de emprego que o avanço tecnológico nos traz. Dizer que estamos mudando o Brasil não é discurso político, é a mais pura verdade.

Os resultados estão aí e são inquestionáveis. A nossa economia já cresce por dois trimestres consecutivos. Analistas preveem aumento próximo de 1% do produto interno bruto (PIB) em 2017. A inflação, próxima de 10% em maio de 2016, está abaixo do centro da meta: 2,54% em setembro. O poder de compra melhorou com o aumento de mais de 6% no rendimento real dos salários. A taxa básica de juros, que em maio de 2016 era de 14,25%, cai de forma sustentada. A Selic é hoje de 7,5%, o menor nível em quatro anos, e o spread bancário recuou substancialmente. Apenas a queda responsável da taxa de juros garantiu R$ 80 bilhões aos cofres públicos.

A balança comercial bate recordes sucessivos: o superávit chegou a US$ 58,477 bilhões entre janeiro e outubro deste ano (crescimento de 51,8% em relação ao mesmo período de 2016). A produção industrial subiu 1,6% no mesmo período (em maio de 2016 estava em queda de 9,8%). As exportações de veículos cresceram 55,7% em relação a 2016 e já superam as 560 mil unidades no acumulado de 2017. A venda de veículos novos no mercado interno cresceu 9,28% neste ano em relação ao mesmo período do ano anterior. A safra de grãos deve alcançar o número histórico de 242 milhões de toneladas em 2017, um aumento de 30% em relação ao ano passado. Como reflexo do aquecimento da economia brasileira, a movimentação portuária cresceu 5,7% em 2017 e o mercado doméstico de aviação cresceu 6,6% em relação a setembro de 2016.

Este ciclo virtuoso está na raiz da recuperação da confiança na economia brasileira. O Índice de Confiança Empresarial (FGV) alcançou 90,3 pontos em outubro, o maior nível desde julho de 2014. O risco Brasil (Embi) caiu de 544 pontos-base (janeiro/2016) para 239 (outubro/2017), uma redução de 56,1% no "spread soberano". Já o CDS-5 anos, que estava em 328 pontos, hoje é de 173,5. O Ibovespa ultrapassou 76 mil pontos em setembro de 2017, após ter ficado abaixo dos 38 mil pontos em janeiro de 2016. O acumulado de investimento estrangeiro direto (IED) no primeiro semestre de 2017 foi de US$ 40,3 bilhões (U$ 78,9 bilhões em 2016). Nos leilões de energia realizados sob o novo modelo regulatório, inclusive do pré-sal, arrecadaram-se mais de R$ 22 bilhões. Apenas no setor são esperados investimentos de R$ 444 bilhões nos próximos anos e a criação de até 500 mil empregos.

Medidas de racionalidade e previsibilidade econômica têm melhorado o ambiente de negócios, por meio de iniciativas de desburocratização nos setores agrícola,de serviços, varejo e comércio exterior. A Lei de Responsabilidade das Estatais permitiu a profissionalização das empresas públicas e elas voltaram a valorizar-se. Após prejuízo de R$ 32 bilhões em 2015, obtiveram lucro de R$ 4,6 bilhões em 2016 e de R$ 17,3 bilhões no primeiro semestre de 2017.

Também investimos mais recursos na área social. O benefício do Bolsa Família aumentou 12,5% (depois de mais de dois anos sem nenhum reajuste) e a fila de espera foi zerada. O governo lançou o programa Progredir, que auxilia as famílias beneficiárias a conseguirem emprego e crédito e alcançarem a autonomia. Com ousadia, liberei as contas inativas do FGTS e antecipei os saques do PIS-Pasep, beneficiando milhões de brasileiros e injetando R$ 60 bilhões na economia.

Aumentamos o orçamento da saúde e da educação. A racionalização da gestão na saúde trouxe mais recursos para serviços essenciais: R$ 4 bilhões foram redirecionados para a compra de equipamentos, abertura de unidades e contratação de pessoal. O programa Farmácia Popular gastava 80% de seu orçamento com despesas administrativas. A nova forma de repasse ampliou em R$ 100 milhões/ano os recursos para a aquisição dos medicamentos.

Na educação, a aprovação da reforma do ensino médio atualizou o currículo dos estudantes segundos aptidões pessoais e a realidade do mercado de trabalho. O Fies foi revalorizado, com 75 mil novas vagas, e hoje é sustentável. Foram liberados mais de R$ 700 milhões para esse fundo, evitando atraso no repasse de verbas. Com o lançamento do satélite geoestacionário foi dado passo decisivo na universalização do acesso à internet de banda larga.

Com a convicção de que não há tempo a perder, seguirei adiante na agenda de reformas. Vamos aprovar a reforma da Previdência, eliminar privilégios e garantir a solvência e a sobrevivência do sistema. A simplificação da legislação tributária, outra prioridade, aumentará a competitividade da produção nacional. Com o apoio imprescindível do Congresso Nacional, dos trabalhadores e do empresariado, pusemos o País nos trilhos.
Agora o Brasil vai avançar mais.
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Dizer que estamos mudando o País não é discurso político, os resultados estão aí
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PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Caso Hemobrás: em novo despacho, juiz manda Ricardo Barros cancelar licitação

Pela decisão, compra do medicamento “fator VIII” deve ser feita no âmbito da Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) que a estatal tem com a Shire Farmacêutica Brasil

O juiz federal Frederico José Pinto de Azevedo, da 3ª Vara de Pernambuco, determinou mais uma vez ao Ministério da Saúde que a pasta efetue a compra do medicamento “fator VIII”, para pacientes com “hemofilia A”, no âmbito da Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) que a Hemobrás mantém com a Shire Farmacêutica Brasil desde 2012. O despacho foi assinado na última sexta-feira (10).

Na decisão, o magistrado determina ainda, sob pena de multa diária de R$ 1 mil, que o Ministério da Saúde cancele o processo licitatório em andamento para a compra de tal medicamento e assine as novas ordens de compra via PDP.

O processo licitatório foi aberto em setembro para a compra de uma quantidade de “fator VIII” suficiente para o abastecimento do primeiro semestre de 2018. O resultado da concorrência está previsto para sair no próximo dia 27. 

No âmbito da PDP da Hemobrás, o Ministério da Saúde havia garantido a compra apenas até início de 2018. A Shire Farmacêutica Brasil esperava que a pasta da Saúde fizesse uma nova solicitação do medicamento ainda em agosto, o que não ocorreu. 

Liminar anterior do mesmo juiz federal, assinada no final de outubro, já determinava que a pasta da Saúde mantivesse as compras via PDP da Hemobrás. Mas, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF) de Pernambuco, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ignorou aquele despacho, tanto que o processo licitatório continuou andando, a despeito da decisão do magistrado.

Naquela ocasião, o Ministério da Saúde informou à Gazeta do Povo que a licitação é uma “compra de segurança”, para evitar risco de desabastecimento, já que a vigência da PDP estava sendo examinada pela pasta de Ricardo Barros. Também pontuou que a União não era obrigada a fazer compras de medicamentos exclusivamente no âmbito da PDP.

Em meados deste ano, Ricardo Barros determinou a suspensão da PDP, que poderia vigorar até 2022 conforme contrato original. Ele alegou problemas na evolução da transferência de tecnologia da Shire Farmacêutica Brasil para a Hemobrás, para a produção do “fator VIII”. 

Tribunal de Contas da União (TCU) já contestou a suspensão da PDP como alternativa mais econômica aos cofres públicos e, no início de outubro, mandou a pasta da Saúde voltar atrás. Além disso, para o Ministério Público que atua junto ao TCU (MPTCU), Ricardo Barros estaria atuando pessoalmente para trocar a parceira privada da Hemobrás, em benefício da Octapharma Produtos Farmacêuticos, que negocia PDP semelhante com o Tecpar, empresa pública do governo do Paraná, reduto eleitoral do ministro da Saúde. Ele nega.

Outro lado
Em nota encaminhada à Gazeta do Povo no final da manhã desta segunda-feira (13), o Ministério da Saúde informa que “até o momento não foi notificado da decisão da Justiça”, mas que pretende recorrer tão logo tomar conhecimento dela oficialmente.

A pasta de Ricardo Barros reforça ainda que o Ministério da Saúde publicou “a intenção de registro de preço de fator VIII” apenas “como medida de prevenção, para que não haja desabastecimento”.

“O procedimento de registro de preço não vincula obrigatoriedade da compra pelo Ministério da Saúde, mas pode ser acionada em momento oportuno casa haja risco de desabastecimento do medicamento aos pacientes atendidos pelo SUS”, acrescenta.

·  Catarina Scortecci / Gazeta do Povo


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Cristovam anuncia licença do Senado para tentar candidatura à Presidência da República

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF), explicou em Plenário nesta segunda-feira (13) a decisão de afastar-se do Senado por 120 dias, período que considera necessário para defender diante do partido a candidatura dele à Presidência da República. Ele ressaltou que é preciso o tempo necessário para convencer os militantes do PPS e ouvir a voz do povo, e os quatro meses de licença sem vencimentos coincidem com um período de baixa atividade no Senado.

Para Cristovam, cada um dos pré-candidatos deve mostrar sua disposição a pleitear ao cargo. O senador, que já foi candidato a presidente em 2006, espera que, seja quem for o escolhido pelo partido, deve enfrentar a situação de “desagregação social” da população e definir um rumo para o futuro do país.

— Quando olho ao redor, me sinto preparado. Quando comparo com as outras alternativas que temos hoje, me sinto preparado. Quando comparo com as propostas dos outros, eu creio que eu estou na linha correta.

Waldemir Barreto / Agência Senado


Fralda geriátrica, Aprovada isenção de PIS/Pasep e Cofins sobre comercialização e importação

Gilberto Nascimento: população idosa precisa de políticas públicas efetivas

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa aprovou na quarta-feira (8) o Projeto de Lei 7393/17, da deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), que reduz a zero as alíquotas de PIS/Pasep e da Cofins incidentes na importação e comercialização de fraldas geriátricas.

Atualmente, a Lei 10.925/04, estabelece alíquota zero para a importação de vários tipos de produtos, como alimentos e papel higiênico.

De acordo com o relator, deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP), a população idosa necessita de políticas públicas efetivas.

"A proposta cumpre plenamente o direito ao acesso a materiais de extrema necessidade.”
A deputada Raquel Muniz (PSD-MG), que é geriatra, destacou que hoje em dia muitas famílias precisam entrar na Justiça para garantir o recebimento de fraldas geriátricas.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada  ainda pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive quanto ao mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania. 

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-7293/2017
Reportagem – Tiago Miranda, Edição - Rosalva Nunes, Foto - Will Shutter/Câmara dos Deputados



Triagem neonatal para diagnóstico de doenças, Comissão de Seguridade e Saúde da Família, aprova proposta que obriga hospitais públicos a realizar diagnósticos precoces

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que estabelece a necessidade de hospitais públicos desenvolverem programas de triagem neonatal para diagnóstico precoce de doenças. O acompanhamento será focado em gestantes portadoras de hemoglobinopatias, anormalidades metabólicas, visuais e auditivas.

Dr. Jorge Silva alterou o projeto original: inclusão ou exclusão de medicamentos e procedimentos deve ser feita pelos gestores de saúde competentes.

O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Dr. Jorge Silva (PHS-ES), ao Projeto de Lei 5946/16, da deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ), que detalhava o atendimento a portadores de hemoglobinopatias, fenilcetonúria, hipotireoidismo, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita.

Dr. Jorge Silva retirou a especificação das doenças a serem diagnosticadas e dos exames a serem feitos nos recém-nascidos. Segundo ele, a Lei Orgânica da Saúde (8.080/90) já define o Ministério da Saúde como órgão responsável por incluir, excluir ou alterar medicamentos e procedimentos. “A abordagem de doenças, diagnóstico, tratamento são atribuições dos gestores de saúde dos diferentes níveis”, argumentou.

Desde 2001, o Sistema Único de Saúde (SUS) possui o Programa Nacional de Triagem Neonatal. A última atualização do programa, em 2012, incluiu as doenças citadas no projeto inicial. “A despeito de as patologias estarem contempladas nas normas técnicas em vigor, o acesso a todas as etapas da atenção apresenta ainda enormes obstáculos”, reconheceu Silva.

O relator alterou o projeto para deixá-lo mais genérico e, assim, facilitar a inclusão nos programas de eventuais novas doenças a serem triadas, por exemplo. “Normas infralegais, muito mais ágeis para acompanhar a velocidade do progresso científico, executarão as atualizações”, disse.

Penas

Dr. Jorge Silva excluiu ainda do texto original as penas de seis a dois anos de detenção aos gestores que deixarem de prestar o atendimento neonatal previsto. “Existem outras formas de cobrar a responsabilidade deles na esfera sanitária, em especial por meio do controle social”, sustentou.

O relator também retirou a previsão de aconselhamento genético, por ele já estar sendo oferecido pelo SUS.

Tramitação
A proposta ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive quanto ao mérito). Depois, seguirá para o Plenário.

ÍNTEGRA DA PROPOSTAPL-5946/2016

Reportagem – Tiago Miranda,  Edição – Marcelo Oliveira, Foto - Cleia Viana  Agência Câmara Notícias


1ª CNVS - Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, ANVISA parentará proposta ao CNS

Anvisa apresenta ao CNS propostas para a será realizada entre os dias 28 de novembro 1º de dezembro de 2017, em Brasília.

O adjunto de diretor de Gestão Institucional da Anvisa, Pedro Ivo Sebba Ramalho, apresentou, na manhã desta sexta-feira (10/11), na 299ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde – CNS, as propostas da Agência para a Política Nacional de Vigilância em Saúde, a ser elaborada na 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde – 1ª CNVS, que será realizada entre os dias 28 de novembro 1º de dezembro de 2017, em Brasília/DF.
Antes de apresentar as propostas, Pedro Ivo destacou as principais ações da Anvisa na promoção ao debate e à participação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS na 1ª CNVS, como a realização de três Conferências Livres preparatórias com representantes das cinco regiões do país, nas quais foram debatidos todos os subeixos temáticos da 1ª CNVS e a produção de vídeos sobre a conferência temática.

Mais informações sobre as Conferências Livres da Anvisa podem ser encontradas: http://portal.anvisa.gov.br/cnvs/conferenciaslivres.

As propostas foram elaboradas a partir da realização das Conferências Livres da Anvisa, em articulação com os demais componentes do SNVS, tendo ainda como referência os resultados dos Ciclos de Debate do SNVS realizados em 2015 e o Planejamento Estratégico da Anvisa 2016-2019.

A definição das responsabilidades gestoras das três esferas de governo responsáveis pelas ações de vigilância sanitária, a articulação entre as vigilâncias em saúde e a organização de práticas e processos de trabalho para articulação das ações de vigilância e da assistência no reconhecimento dos territórios de saúde são algumas das propostas da Anvisa para a 1º CNVS.

Conheça as propostas da Anvisa aqui: http://portal.anvisa.gov.br/cnvs/propostas.
O presidente do CNS, Ronald Ferreira dos Santos, avaliou que as propostas da Anvisa são um complemento fundamental no reforço ao conjunto de diretrizes defendidas pela direção do Conselho e se agregam ao esforço do Conselho, destacando ainda que as propostas da Agência estão absolutamente sintonizadas com o espírito que a direção do CNS almeja para as respostas a serem dadas ao povo brasileiro por uma Política Nacional de Vigilância em Saúde.

A participação da Anvisa na 1ª CNVS objetiva o fortalecimento do papel do SNVS nas políticas de vigilância em saúde e no controle social, visando a consolidação das ações de promoção e proteção à saúde da população.



Ministério da Saúde faz capacitação para ajudar na Saúde do Homem

Guia de Saúde do Homem para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais de Saúde são alguns dos temas trabalhados

Os homens não gostam de ir ao médico para fazer exames de rotina ou consultas de prevenção. Talvez por isso, que esses mesmos homens vivem, em média, 7,2 anos a menos que as mulheres – mas isso é um assunto que fica para outro dia.

E não é este humilde repórter aqui quem afirma isso, é um dado do Ministério da Saúde revelando que, pelo menos, 31% dos homens brasileiros não têm o hábito de ir ao médico e, quando o fazem, 70% tiveram a influência da mulher ou de filhos, como revela outra pesquisa – desta vez um levantamento do Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo.

Por isso, em 2009, foi implantada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), tendo como um dos principais objetivos a promoção de ações de saúde que contribuam para a compreensão da realidade singular masculina e propiciar um melhor acolhimento no Sistema Único de Saúde (SUS).

Participação da família

Uma vez que a PNAISH reconhece que os homens buscam – quase sempre – o serviço de saúde por meio da atenção especializada, torna-se necessário fortalecer e qualificar a atenção primária, garantindo, assim, a promoção da saúde e a prevenção do adoecimento.

E aqui devemos considerar a importância da mulher e da família nesse assunto, porque uma das formas que mais surtiram efeito para ampliar o número de homens que se cuidam foi envolver a parceira e os filhos nessa atenção preventiva. Por isso, a política possui cinco temas prioritários: acesso e acolhimento; saúde sexual e reprodutiva; paternidade e cuidado; prevenção de violências e acidentes; e doenças prevalentes na população masculina. Perceba que está tudo interligado!

Desta forma, a Coordenação Nacional de Saúde dos Homens/MS trabalha no sentido de fomentar, acompanhar e prestar cooperação aos estados e municípios visando a implantação e implementação da PNAISH, valorizando e respeitando as diversidades regionais.

Qualificação profissional


Esse trabalho passa pelo Guia de Saúde do Homem para Agentes Comunitários de Saúde (ACS), cujo objetivo é trazer à tona a temática da saúde do homem, e pelo Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais de Saúde, que é uma ferramenta que busca contextualizar a importância do envolvimento consciente e ativo de homens adolescentes, jovens adultos e idosos em todas as ações voltadas ao planejamento reprodutivo e, ao mesmo tempo, contribuir para a ampliação e a melhoria do acesso e acolhimento desta população aos serviços de saúde, com enfoque na Atenção Básica.

Assim, a Coordenação Nacional de Saúde do Homem tem realizado essa qualificação de profissionais de saúde para realização do Pré-Natal do Parceiro e qualifica os agentes comunitários de saúde para que realizem o acolhimento humanizado desse homem, favorecendo o acesso aos serviços de saúde do SUS.

O coordenador de Saúde do Homem (MS), Francisco Norberto, conta que a importância dessa estratégia vai muito além da promoção e prevenção de cuidados. “É um trabalho muito ativo que ajuda a tirar essa população da invisibilidade e torna os ambientes das unidades de saúde voltados também para o público masculino, que antes eram espaços completamente materno-infantil”.

A qualificação tem foco no coordenador de atenção básica, coordenador de saúde do homem, coordenador de ACS, médico, enfermeiro, ACS, gestor, entre outros, em cada município. São aulas divididas em oito módulos, ministrados em um só dia, durante oito horas – mas calma, tem intervalo para lanches e almoço.

Norberto explica, ainda, que a coordenação de Saúde do Homem tem um cronograma de capacitação para multiplicadores. “Porque a ideia é que esses profissionais sejam qualificados e passem esse ensinamento aos demais. Então os estados vão ter responsabilidade de multiplicar esses profissionais da atenção básica, que vão trabalhar com a estratégia do pré-natal do parceiro e também para os agentes comunitários de saúde”.

Até o momento foram realizadas qualificações no Distrito Federal e em cidades de São Paulo, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Salvador, Amapá, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Roraima, Piauí, Amazonas, Tocantins, Paraná, Rio de Janeiro, Amazonas e Minas Gerais.

Como receber a qualificação 


Caso sua cidade ainda não tenha recebido a qualificação, basta entrar em contato com a Secretaria de Saúde Municipal que, por sua vez, deve organizar-se junto à Secretaria de Saúde Estadual para solicitar esse treinamento ao Ministério da Saúde.

E mesmo que você, profissional de saúde, não tenha recebido o treinamento, é possível usar os guias como orientação de como proceder. É fácil e basta baixar os guias no Portal Saúde e seguir suas orientações.

Janary Damacena, para o Blog da Saúde


Telediagnóstico SGTES implanta Oferta Nacional na Bahia

Evento realizado no dia 6 de novembro, Telessaúde Brasil Redes implanta a Oferta Nacional de Telediagnóstico em Vitória da Conquista

Com o objetivo de facilitar a realização de exames de eletrocardiograma e a disponibilidade de laudos à distância no âmbito da Atenção Básica, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), numa ação promovida pelo Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, com a Secretaria da Saúde do Estado (SESAB), que teve o apoio da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), implantou a Oferta Nacional de Telediagnóstico em Vitória da Conquista e Dom Basílio.

A Bahia é o segundo estado do país a ser contemplado com a Oferta nacional do Ministério da Saúde, sendo a região sudoeste do estado escolhida para a primeira fase de implantação. Diante desta realidade, e considerando o vazio assistencial em algumas regiões do estado, a implantação da oferta de Telediagnóstico fortalece a Estratégia e contribui para que a Atenção Básica cumpra seu papel de ordenadora da Rede de Atenção à Saúde (RAS) e coordenadora do cuidado, consequentemente ampliando a resolubilidade na atenção primária.

Diante desta realidade, e considerando o vazio assistencial em algumas regiões do estado da Bahia, a implantação da Oferta de Telediagnóstico fortalece a estratégia e contribui para que a Atenção Básica cumpra seu papel de ordenadora da Rede de Atenção à Saúde (RAS) e coordenadora do cuidado, consequentemente ampliando a resolubilidade na atenção primária.

A técnica da Coordenação-Geral de Ações Estratégicas em Educação na Saúde (CGAES) Kátia Wanessa Alves Silva, que esteve no evento, apresentou dados gerais da oferta e do andamento do serviço no Acre, e destacou que a proposta do programa é, futuramente, incluir outras especialidades, como Dermatologia, Oftalmologia e Pneumologia. “A oferta tem em seus objetivos levar o serviço aos municípios carentes, evitar longos deslocamentos de pacientes e profissionais, aceso remoto a recursos de apoio diagnóstico e redução de custos para o Sistema Único de Saúde”.

Nessa primeira etapa, 47 municípios que já possuem equipamentos instalados serão contemplados com a Oferta de Telediagnósticos, representando 11% do programa no estado. Já na segunda fase da implantação, serão 53 cidades indicadas para aquisição de equipamentos, o que representa 12% dos municípios baianos, enquanto que a terceira fase incluirá 104 municípios, representando assim 25% de todo o estado da Bahia.
A ação do Telessaúde Brasil Redes foi pensada especialmente para atender cidades pequenas, desprovidas de um profissional especializado em cardiologia. A implementação das atividades de telediagnóstico serão promovidas em regiões prioritárias, definidas a partir de características sociodemográficas e epidemiológicas.

Por Amilton Marques, do Nucom SGTES


Microcefalia as novas evidências sobre a infecção pelo vírus Zika serão discutidas no próximo ciclo de estudos

Será apresentado o estudo de caso-controle em recém-nascidos com microcefalia no estado da Paraíba e a experiência da Secretaria Estadual de Saúde na organização dos serviços para atenção aos bebês com a doença.

As novas evidências sobre a infecção pelo vírus Zika e a causalidade da microcefalia e outras alterações congênitas será o tema do próximo Ciclo de Estudos, no dia 17 de novembro (sexta-feira). O evento, realizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, acontecerá no Auditório do Edifício PO700, no 1º subsolo, entre 15h e 17h, com transmissão ao vivo pela internet.

Durante as discussões será apresentado o estudo de caso-controle em recém-nascidos com microcefalia no estado da Paraíba e a experiência da Secretaria Estadual de Saúde na organização dos serviços para atenção aos bebês com a doença.

Na oportunidade, a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS) abordará o monitoramento integrado das alterações no crescimento e desenvolvimento relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas.

Na edição, estarão presentes como palestrantes a representante do Centers for Disease Control and Prevention (CDC/Brasil), Ana Carolina Santelli, e a representante da Secretaria Estadual de Saúde da Paraíba, Morgana Kétsia Agra de Brito. O mediador da sessão será o diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT/SVS/MS), Márcio Henrique de Oliveira Garcia.

Após a realização das palestras, tanto os participantes presentes quanto os que acompanharem o debate pela internet poderão interagir com os palestrantes, tirar dúvidas e trazer contribuições. As questões poderão ser enviadas para o e-mail ciclodeestudos.svs@saude.gov.br ou pelo Whats App (61) 99646-7366 e serão respondidas ao vivo.

Transmissão ao vivo
Quem quiser acompanhar o evento pela internet basta acessar este endereço.

Público alvo
O Ciclo de Estudos é aberto a todos os interessados no assunto, embora o público prioritário sejam os profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), estudantes da área de Saúde e pesquisadores.

Serviço
Evento: Ciclo de Estudos – “Infecção pelo vírus Zika e a causalidade da microcefalia e outras alterações congênitas: novas evidências”
Local: Auditório do Edifício PO700 - SRTVN Quadra 701, Via W 5 Norte, Lote D, 1º subsolo
Data: 17 de novembro de 2017
Horário: 15h às 17h
Transmissão em tempo real pelo link: neste endereço
Mais informações: (61) 3315-3714/3893 - Coordenação Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços (CGDEP)
Por Nucom SVS


VACINAS NAS FARMÁCIAS E DROGARIAS - AM, PA, SC, RGS, PR e nas cidades do RJ e agora SP REGULAMENTARÃO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Na última semana, a cidade de São Paulo e os estados do Amazonas e Pará regulamentaram a prestação de serviços farmacêuticos, que inclui, entre outras ações, a aplicação de vacinas dentro das farmácias e drogarias. As decisões juntam-se às regulamentações dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e da cidade do Rio de Janeiro, que também já disponibilizam o serviço.

LEI Nº 16.739, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2017 (PROJETO DE LEI Nº 313/15, DA VEREADORA EDIR SALES – PSD)

Dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos pelas farmácias e drogarias, e fixa outras providências.

JOÃO DORIA, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 4 de outubro de 2017, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º As farmácias e drogarias ficam autorizadas à prestação dos seguintes serviços farmacêuticos:
I - aplicação de inalação ou nebulização;
II - aplicação de medicamentos injetáveis, mediante apresentação de receita médica;
III - acompanhamento farmacoterapêutico;
IV - medição e monitoramento da pressão arterial;
V - medição da temperatura corporal;
VI - medição e monitoramento da glicemia capilar;
VII - serviços de perfuração de lóbulos auriculares, que deverão ser realizados mediante emprego de equipamento específico e material esterilizado, conforme normas vigentes; e
VIII - atenção farmacêutica, inclusive a domiciliar.
§ 1º As farmácias e drogarias autorizadas à aplicação de medicamentos injetáveis poderão proceder à aplicação de vacinas, sob responsabilidade técnica do farmacêutico, que deverá garantir o adequado armazenamento, manuseio desse produto e informar mensalmente no Boletim Mensal de Doses Aplicadas (fornecido pela Secretaria de Estado da Saúde) ao Gestor do SUS.
§ 2º Os medicamentos para os quais é exigida a prescrição médica devem ser administrados mediante apresentação de receita e após sua avaliação pelo farmacêutico.
§ 3º As vacinas não constantes do calendário oficial vigente somente poderão ser aplicadas mediante prescrição médica.
§ 4º A autorização para prestação de serviços pelas farmácias e drogarias, especificados neste artigo, será concedida por autoridade sanitária, mediante inspeção prévia, destinada à verificação do atendimento aos requisitos regulamentares, sem prejuízo das disposições contidas em normas específicas ou complementares.
§ 5º Os serviços farmacêuticos prestados pelas farmácias e drogarias deverão constar do Manual de Boas Práticas Farmacêuticas e no Procedimento Operacional Padrão do estabelecimento.
§ 6º O farmacêutico, após a prestação de serviço, deverá fornecer ao paciente declaração específica, em papel timbrado do estabelecimento, contendo o registro do serviço farmacêutico efetuado.

Art. 2º As farmácias e drogarias poderão participar de campanhas e programas de educação sanitária promovidos pelo Poder Público.

Art. 3º As farmácias com manipulação, assim classificadas pela legislação federal, ficam autorizadas à manipulação e à dispensação de produtos oficinais e de medicamentos isentos de prescrição médica, mediante prescrição do profissional farmacêutico, em conformidade com as normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Farmácia.
§ 1º Os medicamentos e os produtos considerados como dinamizados, homeopáticos, antroposóficos e anti-homotóxicos, cuja prescrição médica é dispensada, poderão ser manipulados e dispensados pelas farmácias com manipulação, assim classificadas pela legislação federal, mediante prescrição do profissional farmacêutico, em conformidade com as normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Farmácia.
§ 2º As farmácias com manipulação, assim classificadas pela legislação federal, ficam autorizadas à manipulação e à dispensação de produtos classificados como cosméticos, dermocosméticos, perfumes, de higiene pessoal, de cuidado pessoal ou de ambiente, em conformidade com as normas vigentes.

Art. 4º Ficam autorizadas às farmácias e às drogarias a realização e prestação dos serviços que compõem o âmbito do profissional farmacêutico, observadas as determinações previstas na legislação e nos exatos termos estabelecidos pelo Conselho Federal de Farmácia, que regulamenta a atividade profissional farmacêutica. Parágrafo único. A realização dos serviços farmacêuticos descritos no “caput” deste artigo tem como objetivo permitir a efetiva prestação de serviços consistentes, visando à interação e à resposta às demandas dos usuários do sistema de saúde e à resolução dos problemas de saúde da população que envolvam o uso de medicamentos.

Art. 5º A autoridade sanitária deve explicitar na licença de funcionamento as atividades que a farmácia está apta e autorizada a executar, que deverão estar afixadas em local visível ao consumidor.

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições com contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 7 de novembro de 2017, 464º da fundação de São Paulo.
JOÃO DORIA, PREFEITO
ANDERSON POMINI, Secretário Municipal de Justiça
JULIO FRANCISCO SEMEGHINI NETO, Secretário do Governo Municipal
BRUNO COVAS LOPES, Secretário-Chefe da Casa Civil
Publicada na Casa Civil, em 7 de novembro de 2017.


Mesilato de Imatinibe - MINISTÉRIO DA SAÚDE celebra convenio com FIOCRUZ para aquisição e distribuição de medicamentos, no valor de R$ 137.897.877,00

EXTRATO DO TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA DE RECURSOS Nº 47/2017
CONVENENTES: Celebram entre si a
União Federal, através do Ministério da Saúde - CNPJ nº 00.530.493/0001-71, e
a FUNDACAO OSWALDO CRUZ/RJ - CNPJ nº 33.781.055/0001-35.
OBJETO: Dar apoio financeiro para "Aquisição e Distribuição de Medicamentos e Insumos Estratégicos – Aquisição e Distribuição do Medicamento Mesilato de Imatinibe", visando ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde - SUS. PROCESSO: 25000.402662/2017-06.
CRÉDITO: Os recursos decorrentes do presente Convênio são provenientes:
MINISTÉRIO: R$ 137.897.877,00, UG: 257001, Gestão: 00001, Programa de Trabalho: 10.303.2015.4705.0001, Natureza de Despesa: 33.90.39 ,33.90.30, Fonte de Recursos: 6151000000. RECURSOS FINANCEIROS: R$ 137.897.877,00 (cento e trinta e sete milhões, oitocentos e noventa e sete mil, oitocentos e setenta e sete reais).
VIGÊNCIA: Entrará em vigor a partir de sua assinatura até 25/10/2018.
DATA DE ASSINATURA: 30/10/2017
SIGNATÁRIOS: ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO NARDI, SECRETÁRIO-EXECUTIVO - CPF nº 061.827.348-41; NISIA VERONICA TRINDADE LIMA, PRESIDENTA - CPF nº 425.005.407- 15.



MS e UFRN celebram Estudo e Pesquisa Em Vigilância Em Saúde com Foco no Fortalecimento da Rede de Resposta Rápida À Sífilis com créditos no valor de R$ 110.000.000,00

EXTRATO DO TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA DE RECURSOS Nº 54/2017

CONVENENTES: Celebram entre si a
União Federal, através do Ministério da Saúde - CNPJ nº 00.530.493/0001-71, e
a UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE/RN - CNPJ nº 24.365.710/0001-83.
OBJETO: Dar apoio financeiro para "Estudo e Pesquisa Em Vigilância Em Saúde com Foco no Fortalecimento da Rede de Resposta Rápida À Sífilis", visando ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde - SUS.
PROCESSO: 25000.441583/2017-11.
CRÉDITO: Os recursos decorrentes do presente Convênio são provenientes:
1) MINISTÉRIO: R$ 110.000.000,00, UG: 257001, Gestão:
00001, Programa de Trabalho: 10.301.2015.2E84.0001, Natureza
de Despesa: 33.90.39, Fonte de Recursos: 6100000000.
RECURSOS FINANCEIROS: R$ 110.000.000,00 (cento e dez milhões de reais).
VIGÊNCIA: Entrará em vigor a partir de sua assinatura até 18/09/2020.
DATA DE ASSINATURA: 03/11/2017
SIGNATÁRIOS: ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO NARDI, SECRETÁRIO-EXECUTIVO - CPF nº 061.827.348-41; ANGELA MARIA PAIVA CRUZ, REITORA - CPF nº 074.596.964-04.


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