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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Brasil apresenta experiência no controle da tuberculose em encontro internacional

O País foi convidado a abrir Conferência Ministerial Global, que acontece em Moscou até essa sexta-feira. Durante o evento, será lançada a Rede Internacional de Pesquisa em TB dos BRICS

A experiência brasileira no combate à tuberculose foi tema da sessão de abertura da “Conferência Ministerial Global: uma resposta multissetorial para acabar com a tuberculose na era do desenvolvimento sustentável”, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (16), em Moscou, Rússia. A apresentação "Acabando com uma epidemia mortal: Perspectivas dos países de alta carga" foi proferida pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.

Reconhecendo a responsabilidade como país que concentra 1/3 dos casos novos de tuberculose nas américas, Antônio Nardi lembrou que, apesar do Brasil ser considerado um país de alta carga da doença, o país conta, no momento, com uma incidência relativamente moderada.  “A maior parte dos casos da doença está concentrada em certas populações vulneráveis: moradores das periferias dos centros urbanos, a população privada de liberdade, as pessoas vivendo com HIV, a população indígena e as pessoas em situação de rua” explicou o secretário. Para Nardi, o enfrentamento da tuberculose exige ações coordenadas e contínuas. “Trabalhamos para que o enfrentamento à tuberculose siga como prioridade de governo, visando seu fim até o ano de 2030”, ressaltou.

Durante o evento, que acontece até essa sexta-feira (17), haverá o lançamento internacional da Rede de Pesquisa em TB dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que será realizada no país em setembro de 2017. A meta da rede é identificar as prioridades de pesquisa e formas de cooperação para avançar no enfrentamento à tuberculose e alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030.

A Rede de Pesquisa é o primeiro produto do Plano de Cooperação em Tuberculose dos BRICS, proposto pelos Ministros da Saúde dos cinco países em 2014, e acordado também pelas autoridades em 2016. O plano centra esforços em medidas de atenção, proteção social e pesquisa para o combate da doença nos países do grupo e em países de baixa e média renda.

Os BRICS concentram quase 50% de todos os casos novos de tuberculose no mundo. Apesar de ser o país com o menor número de casos no grupo, o Brasil é o único país prioritário para a tuberculose na região das Américas. A tuberculose é uma ameaça comum para a saúde pública dos cinco países e, ao unir esforços, os BRICS tomaram o primeiro passo para fazer frente à doença, liderando a agenda de pesquisa para o desenvolvimento de novas ferramentas ao seu enfrentamento.

Considerada a doença infecciosa que mais mata no mundo, a tuberculose tem pouca visibilidade internacional, a conferência reúne os principais envolvidos na luta contra a doença para garantir uma resposta coordenada nos mais altos níveis de gestão, em nível global. A Primeira Conferência Ministerial Global e a Reunião de Alto Nível sobre TB na Assembleia Geral da ONU são frutos dessa mobilização.

A Conferência é uma iniciativa do Governo da Federação Russa e da Organização Mundial da Saúde (OMS) e tem como objetivo acelerar a implementação da Estratégia pelo Fim da TB, da OMS, visando o alcance das metas acordadas para os ODS, por meio de uma resposta multissetorial.

O evento está centrado em oito pontos principais: cobertura universal do cuidado e prevenção da tuberculose; financiamento sustentável para a Cobertura Universal em Saúde, Proteção Social e Desenvolvimento; respeito à equidade, ética e diretos humanos; pesquisa científica e inovação; monitoramento e Avaliação do progresso; ações voltadas à Resistência Antimicrobiana, Segurança em Saúde e Tuberculose Multidrogarresistente; incremento na resposta à coinfecção TB/HIV e sinergias na resposta à TB e doenças não transmissíveis.

Ao final do encontro, está prevista a Declaração de Ministros para subsidiar as discussões dos Chefes de Estado para a Reunião de Alto Nível, durante a Assembleia Geral da ONU, além de um compromisso formal dos países sobre os pontos centrais da reunião.

Panorama - O Brasil notifica cerca de 70 mil casos novos de tuberculose por ano. Em um país com mais de 200 milhões de habitantes, corresponde a uma incidência de 34 casos a cada 100 mil habitantes. No entanto, o coeficiente de incidência varia entre 11 casos por 100 mil habitantes, em lugares como o Distrito Federal, a 64 e 68 casos por 100 mil habitantes nos estados do Rio de Janeiro e Amazonas, respectivamente.

Para combater a doença, o país lançou este ano o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, organizado a fim de contemplar as diferenças locais em um país de dimensões continentais. O Plano brasileiro está alinhado às diretrizes da OMS e é dividido em três pilares: prevenção e cuidado integrado centrados na pessoa com tuberculose; políticas arrojadas e sistemas de apoio e intensificação da pesquisa e inovação.

No primeiro pilar, o país irá expandir a Rede de Teste Rápido Molecular, totalizando 300 máquinas de gene-Xpert para o diagnóstico precoce da tuberculose e da tuberculose resistente. Um dos critérios para definição dos locais, onde as máquinas foram implantadas, foi a cobertura do diagnóstico para as populações mais vulneráveis.

Também será realizada uma parceria com o Ministério da Justiça para uma campanha de combate à tuberculose em todas as penitenciárias do Brasil, o que possibilitará o diagnóstico precoce dos casos na população privada de liberdade.

Outra ação é a implantação de um sistema de vigilância do óbito com o objetivo de identificar as condições individuais e de acesso aos serviços de saúde dos pacientes com tuberculose. A intensificação das estratégias de vigilância tem como objetivo qualificar as informações brasileiras referentes aos óbitos. Para identificar e prevenir o adoecimento precoce, o país instituiu o sistema de vigilância da Infecção Latente por Tuberculose e, para o enfrentamento da tuberculose droga resistente, o enfoque é na organização da rede de atenção e na vigilância da resistência, incluindo novas drogas nos esquemas terapêuticos.

Sobre resistência aos antimicrobianos, tema de grande relevância no cenário atual e terma da conferência, o país definiu ações específicas voltadas para o enfrentamento da tuberculose resistente em nosso Plano Nacional de Resistência Antimicrobiana, a ser implementado a partir de 2018.  Também será realizada a atualização das diretrizes para o controle da infecção da tuberculose nas redes de atenção primária, secundária e terciária, a fim de garantir o cuidado integrado e centrado nas pessoas com a doença.

Além disso, o Ministério da Saúde tem uma importante articulação com a Frente Parlamentar de luta contra a tuberculose e juntos, Poderes Executivo e Legislativo, trabalham estratégias voltadas para os determinantes sociais da doença. A parceria com o Ministério de Desenvolvimento Social possibilitou a integração dos serviços de saúde e assistência social para benefício do paciente com tuberculose. Neste tema, academia e organismos internacionais têm cooperado para realização de estudos que comprovam a importância da proteção social para a pessoa com tuberculose.

Sobre a intensificação da pesquisa, terceiro pilar no Plano Nacional, o Brasil foi um dos fortes impulsionadores para o lançamento da Rede de Pesquisa em TB dos BRICS, composta por representantes de governo e academia.

Além disso, os programas de tuberculose municipais, estaduais e nacional têm sido capacitados para o desenvolvimento de pesquisas operacionais que respondam aos questionamentos levantados pelos próprios programas de TB, fortalecendo, assim, a definição de políticas públicas em tuberculose baseada em evidências.


quinta-feira, 16 de novembro de 2017

CHAMADA PÚBLICA - convida os interessados a apresentarem propostas a projetos de estruturação de Farmácia Viva ou de Farmácia com manipulação de fitoterápicos

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS

AVISO DE CHAMADA PÚBLICA SCTIE-MS No - 1/2017/2017

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE/MS), torna pública a presente Chamada e convida os interessados a apresentarem propostas, nos termos aqui estabelecidos e em conformidade com o Regulamento, parte integrante desta Chamada. SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

I.1. OBJETIVO
I.1.1 A presente Chamada tem por objetivo selecionar propostas para apoio financeiro a projetos de estruturação de Farmácia Viva ou de Farmácia com manipulação de fitoterápicos, no âmbito da Extensão Universitária, a partir de parceria entre Secretarias de Saúde e Instituições de Ensino Superior (IES).
I.1.2 Objetivos Específicos:
a) fomentar a aproximação entre IES e Secretarias de Saúde, visando qualificar as ações de saúde e processos de trabalho;
b) estimular a formação universitária de forma coordenada às necessidades do Sistema Único de Saúde;
c) prestar assistência farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos para a comunidade em geral;
d) realizar ações de promoção da saúde e prevenção de doenças por meio de plantas medicinais e fitoterápicos;
e) capacitar os discentes sobre assistência farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos;
f) fomentar a atuação multidisciplinar;
g) sensibilizar docentes, discentes e técnico-administrativos para o tema Fitoterapia, plantas medicinais e fitoterápicos;
h) estimular a inserção, na Instituição de Ensino Superior (IES), de disciplinas relacionadas ao tema;
i) promover atividades científicas de assistência farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos.

I.2. EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
I.2.1. Além de estruturar a Farmácia Viva ou a Farmácia com manipulação de fitoterápicos, outras atividades de extensão universitária podem ser propostas nas seguintes modalidades:
I.2.1.1. Curso: conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico e/ou prático, presencial ou à distância, planejadas e organizadas de maneira sistemática, com carga horária mínima de 40 horas.
I.2.1.2. Evento: atividades de cunho científico, educacional, social ou tecnológico, para um mínimo de 50 pessoas, desenvolvidas sob a forma de: exposição, feira, encontro, conferências, oficina, treinamento ou mesa redonda.
I.2.1.3. Produção e publicação: de livros, capítulos de livro, cartilhas, páginas da Internet, vídeos, filmes, programas de computador, aplicativos ou artigos em veículos de divulgação científica e tecnológica, gerados por ação de extensão universitária.

I.3. JUSTIFICATIVA
I.3.1. Conforme a Lei nº 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências, está incluída no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde.
Ainda, a Política e o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos estabelecem diretrizes e ações para:
a) promoção da formação técnico-científica e capacitação e desenvolvimento de pesquisas no setor de plantas medicinais e fitoterápicos;
b) promover a interação entre o setor público e universidades na área de plantas medicinais e desenvolvimento de fitoterápicos.

I.4. ELEGIBILIDADE DAS INSTITUIÇÕES PROPONENTES
I.4.1. São elegíveis as Secretarias de Saúde municipais ou estaduais, tendo como parceiros as IES, e que atendam às exigências constantes nas seções I - Disposições Gerais e II - Regulamento. Esta última seção encontra-se disponível no sítio eletrônico www.saude.gov.br/fitoterapicos
I.4.2. Poderá participar a Secretaria de Saúde habilitada/aprovada a receber recursos, por meio das Portarias abaixo citadas e que tiver finalizado adequadamente o projeto de plantas medicinais e fitoterápicos até o prazo final para envio de propostas à esta Chamada:
Portaria nº 13/SCTIE/MS, de 19 de junho de 2012;
Portaria nº 15/SCTIE/MS, de 28 de junho de 2012;
Retificação, de 5 de julho de 2012;
Portaria nº 2.461/GM/MS, de 22 de outubro de 2013;
Portaria nº 2.846/GM/MS, de 26 de novembro de 2013;
Portaria nº 2.323/GM/MS, de 23 de outubro de 2014;
Portaria nº 1.835/GM/MS, de 13 de novembro de 2015;
Portaria nº 1.850/GM/MS, de 13 de outubro de 2016;
Retificação, de 14 de outubro de 2016.

I.5. DAS COMPETÊNCIAS
I.5.1. Compete à Secretaria de Saúde:
  • Indicar o coordenador do projeto e seu substituto, que ficarão responsáveis pela articulação das atividades com a IES. Sugere-se que o coordenador possua experiência prévia com Fitoterapia.
  • Indicar o responsável técnico da Farmácia Viva ou Farmácia com manipulação de fitoterápicos. Sugere-se que o responsável técnico possua experiência com manipulação de fitoterápicos.
  • Disponibilizar profissionais para o adequado funcionamento do estabelecimento farmacêutico.
  • Fornecer a infraestrutura física adequada para implantação do estabelecimento farmacêutico e para desenvolvimento de atividades de pesquisa, ensino e extensão, em parceria com a IES.
  • Gerenciar os recursos financeiros do projeto, adquirir insumos, equipamentos e contratar pessoal, de forma tempestiva, para o adequado funcionamento do estabelecimento farmacêutico.
  • Integrar as atividades desenvolvidas no âmbito da Farmácia Viva ou Farmácia com manipulação de fitoterápicos à Assistência Farmacêutica.
  • Atender a comunidade geral, inclusive por meio de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, em parceria com a IES.
  • Realizar a prestação de contas do projeto, conforme explicitado no item II.5.8.
  • Contribuir com as atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária no estabelecimento farmacêutico.
  • Assegurar a execução do projeto por meio do plano de trabalho e cronograma estabelecidos no projeto.
  • Participar de processo de capacitação em Farmácias Vivas ou Farmácia com manipulação de fitoterápicos, ofertado pelo DAF/SCTIE/MS.
  • Realizar o monitoramento do projeto, conforme orientações da área técnica de Fitoterapia do Ministério da Saúde.
  • Assegurar a sustentabilidade da Farmácia Viva ou da Farmácia com manipulação de fitoterápicos após término do projeto.
I.5.2. Compete à Instituição de Ensino Superior:
  • Indicar o docente ou funcionário da IES responsável pela articulação das atividades com a Secretaria de Saúde.
  • Indicar o farmacêutico que acompanhará o desenvolvimento das atividades do projeto e funcionamento da Farmácia Viva ou Farmácia com manipulação de fitoterápicos.
  • Disponibilizar profissionais para o adequado funcionamento do estabelecimento farmacêutico.
  • Fornecer a infraestrutura física adequada para implantação do estabelecimento farmacêutico e para desenvolvimento de atividades
  • de pesquisa, ensino e extensão, em parceria com a Secretaria de Saúde.
  • Contribuir com a logística necessária ao adequado funcionamento do estabelecimento farmacêutico, em parceria com a Secretaria de Saúde.
  • Envolver a comunidade acadêmica nas atividades desenvolvidas no âmbito da Farmácia Viva ou Farmácia com manipulação de fitoterápicos.
  • Atender a comunidade geral, inclusive por meio de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, em parceria com a Secretaria de Saúde.
  • Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária no estabelecimento farmacêutico.
  • Fomentar a inclusão de disciplina(s) e conteúdo(s) relacionados a plantas medicinais e fitoterápicos nos cursos ofertados pela IES.
  • Contribuir com a Secretaria de Saúde na execução do projeto por meio do plano de trabalho e cronograma estabelecidos no projeto.
  • Participar de processo de capacitação em Farmácias Vivas ou Farmácia com manipulação de fitoterápicos, ofertado pelo DAF/SCTIE/MS.
  • Contribuir com o monitoramento do projeto, conforme orientações da área técnica de Fitoterapia do Ministério da Saúde.
  • Contribuir com a sustentabilidade da Farmácia Viva ou da Farmácia com manipulação de fitoterápicos após término do projeto.

I.6. RECURSOS FINANCEIROS
I.6.1. O Ministério da Saúde disporá para esta Chamada pública o valor global de R$ 7.000.000,00 (sete milhões de reais), sendo 80% como recurso de custeio e 20% como recurso de capital.
I.6.2. Os recursos financeiros serão repassados, Fundo a Fundo, pelo MS para as Secretarias de Saúde.
I.6.3. Os itens financiáveis e não financiáveis são apresentados na seção II - Regulamento.
I.6.4. A proponente deverá apresentar contrapartida obrigatória mínima de 2% do valor financiado pelo Ministério da Saúde, podendo ser mensurada em itens de bens e/ou serviços. A contrapartida deve estar coerente com os eixos e metas informados e com o volume de recursos solicitado ao Ministério.

I.7. CRONOGRAMA
I.7.1. A presente Chamada Pública obedecerá ao Cronograma estabelecido na seção II - Regulamento.

I.8. DISPOSIÇÕES FINAIS
I.8.1. O material publicitário e educativo do projeto deve conter logomarcas do MS, da Secretaria de Saúde e da IES parceira.
A divulgação em mídias de áudio, impressa e televisiva deve mencionar o apoio financeiro do MS.
I.8.2. A presente Chamada Pública regula-se pelos preceitos de direito público e, em especial, pelas disposições da Lei n.º 8.666/1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, e institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.
I.8.3. A solicitação de esclarecimentos acerca desta Chamada Pública e da elaboração das propostas deverá ser encaminhada exclusivamente por meio do endereço eletrônico: fitodaf@saude.gov.br
I.8.4. O Ministério da Saúde reserva-se ao direito de resolver os casos omissos e as situações não previstas neste Chamada Pública.
I.8.5. Fica estabelecido o foro da Justiça Federal, Seção Judiciária do Distrito Federal, como competente para dirimir as questões decorrentes da execução da presente Chamada Pública.
I.8.6. Caso as lides sejam entre Estados ou Distrito Federal e a União, aplica-se o Artigo 102, Inciso I, Alínea f, da Constituição Federal.

MARCO ANTONIO DE ARAUJO FIREMAN


ALFAEPOETINA HUMANA - Pregão Eletrônico - Registro de Preços para futura aquisição

AVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO ELETRÔNICO Nº 76/2017 - UASG 250005 Nº Processo: 25000402144201784 .
Objeto: Pregão Eletrônico - Registro de Preços para futura aquisição de ALFAEPOETINA HUMANA.
Total de Itens Licitados: 00010. Edital: 16/11/2017 de 08h00 às 11h59 e de 12h00 às 17h59. Endereço: Esplanada Dos Ministérios, Bloco G, Anexo A, Sala 464 Plano Piloto - BRASILIA - DF ou www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/250005-05-76-2017.
Entrega das Propostas: a partir de 16/11/2017 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br
Abertura das Propostas: 28/11/2017 às 09h00 no site www.comprasnet.gov.br
Informações Gerais: Os itens 2, 4, 6, 8 e 10 destinam-se à cota reservada para as microempresas, empresas de pequeno porte e/ou sociedades cooperativas, conforme disposto no inciso III do artigo 48 da Lei Complementar nº 123/2006 (atualizada pela LC n. 147/2014).
Portanto, as empresas que cadastrarem proposta para estes itens e não se enquadrarem como Me/EPP, terão suas propostas recusadas.
CARLOS EDUARDO DALLA CORTE
Pregoeiro
(SIDEC - 14/11/2017) 250110-00001-2017NE800119


MS Adquire Imunoglobulina humana 5g. - Valor Total: R$ 38.766.841,23 da OCTAPHARMA

COORDENAÇÃO-GERAL DE SERVIÇOS GERAIS
EXTRATO DE CONTRATO Nº 152/2017 - UASG 250005 Nº Processo: 25000165731201604. PREGÃO SRP Nº 49/2017.
Contratante: MINISTERIO DA SAUDE -.CNPJ Contratado: 02552927000160.
Contratado : OCTAPHARMA BRASIL LTDA.
Objeto: Aquisição de Imunoglobulina humana 5g.
Fundamento Legal: Lei nº 10.520/2002,Decreto nº 5.450/2005 e Decreto nº 7.892/2013.
Vigência: 13/11/2017 a 13/11/2018.
Valor Total: R$ 38.766.841,23.
Fonte: 6151000000 - 2017NE801443.
Data de Assinatura: 13/11/2017.
(SICON - 14/11/2017) 250110-00001-2017NE800119


Coordenador Nacional de Projetos de Cooperação Técnica Internacional , nomeados titulares e suplentes para gestão dos projetos

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

PORTARIA No - 54, DE 31 DE OUTUBRO DE 2017

O SECRETÁRIO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 56, do Anexo ao Decreto nº 8.901, de 10 de novembro de 2016 e, considerando o disposto na Portaria nº 2.053/GM/MS, de 30 de agosto de 2011, que dispõe sobre a gestão de Projetos de Cooperação Técnica com Organismos Internacionais, no âmbito do Ministério da Saúde e entidades a ele vinculadas,
resolve:

Art. 1º Fica designado os titulares e suplentes para exercer as atribuições de Coordenador Nacional de Projetos de Cooperação Técnica Internacional dos seguintes Termos de Cooperação (TC):
I - TC nº 56 - Fortalecimento do Desenvolvimento Institucional e Aperfeiçoamento das Ações do Programa Vigilância, Promoção e Prevenção em Saúde:
a) Titular: Maria de Fatima Marinho de Souza; e
b) Suplente: Marta Roberta Santana Coelho;
II - TC nº 62 - Prevenção e Controle da Dengue no Contexto da Gestão Integrada:
a) Titular: Marcio Henrique de Oliveira Garcia; e
b) Suplente: Divino Valero Martins;
III - TC nº 66 - Ações de Implementação das Políticas Públicas de Controle de DST/HIV/Aids e Hepatites Virais fortalecidas no contexto dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS e da Cooperação Sul-Sul.
a) Titular: Adele Schwartz Benzaken; e
b) Suplente: Gerson Fernando Mendes Pereira;
IV - TC nº 69 - Fortalecimento da Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do SUS:
a) Titular: Daniela Buosi Rohlfs; e
b) Suplente: Daniel Cobucci de Oliveira;
V - TC nº 71 - Desenvolvimento das Atividades de Aperfeiçoamento e de Fortalecimento das Políticas Públicas em Vigilância em Saúde, Prevenção e Controle da Malária, Vigilância e Prevenção da Hanseníase e Outras Doenças em Eliminação Preconizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS):
a) Titular: Marcio Henrique de Oliveira Garcia; e
b) Suplente: Carmelita Ribeiro Filha;
VI- TC nº 72 - Fortalecimento dos Processos de Vigilância em Saúde Aprimorando a Capacidade de Gestão do Sistema Único de Saúde para a Redução da Morbimortalidades das Zoonoses, Doenças de Transmissão Vetorial Hídrica e Alimentar:
a) Titular: Marcio Henrique de Oliveira Garcia; e
b) Suplente: Renato Vieira Alves;
VII - TC nº 73 - Fortalecimento dos Processos de Vigilância em Saúde no Nível Federal Contribuindo para a Redução da Morbimortalidade por Doenças Imunopreveníveis ao âmbito do SUS:
a) Titular: Marcio Henrique de Oliveira Garcia; e
b) Suplente: Carla Magda Allan Santos Domingues;
VIII - TC nº 74 - Fortalecimento do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (SISLAB) e da Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública:
a) Titular: Marcio Henrique de Oliveira Garcia; e
b) Suplente: Osnei Okumoto;
IX - TC nº 75 - Fortalecimento da Gestão do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde:
a) Titular: Sônia Maria Feitosa Brito; e
b) Suplente: Elisete Duarte;
X - TC nº 78 - Fortalecimento da Vigilância em Tuberculose:
a) Titular: Marcio Henrique de Oliveira Garcia; e
b) Suplente: Denise Arakaki;
XI - TC nº 81 - Fortalecimento da Vigilância em Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT):
a) Titular: Maria de Fatima Marinho de Souza; e
b) Suplente: Marta Roberta Santana Coelho;
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Fica revogada a Portaria nº 20/SVS/MS, de 20 de setembro de 2015, publicada no Diário Oficial da União nº 187, de 30 de setembro de 2015, página 54.
ADEILSON LOUREIRO CAVALCANTE


Segundo Encontro do Grupo de Trabalho CIOMS sobre Lesões no Fígado causadas por Medicamentos, em Malaga, Espanha

MONICA DA LUZ CARVALHO SOARES, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, da ANVISA, participará do Segundo Encontro do Grupo de Trabalho CIOMS sobre Lesões no Fígado causadas por Medicamentos, em Malaga, Espanha, no período de 12/11/17 a 17/11/17, incluído o trânsito.


MINISTRO RICARDO BARROS, mesmo de férias, participa do I Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas, em Foz do Iguaçu


O Ministro Ricardo Barros, participou – mesmo oficialmente de férias, em Foz do Iguaçu do I Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas, onde se discutiu o uso racional de medicamentos.

Apresentou o trabalho que está realizando a frente da pasta, as ações efetivas para ampliar a assistência através da boa gestão.

Para atender mais “Gente”, precisamos comprar mais barato e é isso que estamos fazendo, revisando contratos e tomando medidas que estão garantindo grandes avanços para o Brasil, afirmou o Ministro.



FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HEMOFILIA esclarece pacientes sobre abastecimento de medicamentos



Esclarecimento: A Federação Brasileira de Hemofilia sempre teve como principal objetivo o acesso ao medicamento e a manutenção do tratamento para todos, em 2009 tivemos avanços consideráveis na qualidade do tratamento que levou ao triplicar do orçamento e a aquisição de fatores, conseguindo assim de forma consistente a implantação de programas para a profilaxia bem como imunotolerância para todos.

Sendo assim, mantemos um trabalho integrado entre todas as partes interessadas, com uma linha de comunicação aberta e direta.

Um abaixo-assinado seria válido se não existisse um trabalho sólido e construtivo por parte da Federação.

Não fomos informados por nenhuma via sobre desabastecimento de produtos, bem pelo contrário, temos recebido a confirmação de que todas as unidades de atendimento estão com estoque e a implementar regularmente todos os programas de apoio ao paciente, o Ministério da Saúde garantiu que não haverá desabastecimento. 

Destacamos que preventivamente e em tempo útil efetuamos duas reuniões diretamente com o Ministro da Saúde e outras com a Coordenação do Sangue. Nessas reuniões o Ministério garantiu o abastecimento integral e está criando soluções adicionais para viabilizar a produção nacional e uma compra por pregão, se necessário, com o único objetivo de proteger toda a população brasileira com coagulopatias. 

A FBH não pode se associar na promoção de iniciativas unilaterais que visam beneficiar uma ou outra empresa, pessoa ou grupo. A FBH apoia iniciativas universais que possam beneficiar a todas as pessoas com coagulopatias e suas famílias.

A FBH trabalhou, trabalha e trabalhará sempre de forma consistente e ética para que não haja qualquer tipo de desabastecimento a toda população com coagulopatias pelo que reiteramos assim o trabalho desenvolvido de forma integral com o MS para que todas as medidas de proteção sejam implementadas. Tania Maria Onzi Pietrobelli - Presidente da Federação Brasileira de Hemofilia

Vejam nota do Ministério da Saúde:

Ministério da Saúde - Portal da Saúde


L-asparaginase - Grupo de Trabalho com objetivo de formular e desenvolver um projeto para o desenvolvimento e produção nacional do medicamento

Ministério da Saúde
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 2.861, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2017

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, SUBSTITUTO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e considerando a Portaria nº 2.719 / GM / MS, de 18 de outubro de 2017, que institui o Grupo de Coordenação para realizar a gestão do Grupo de Trabalho para o desenvolvimento e produção nacional do medicamento L-asparaginase e o Grupo de Trabalho com objetivo de formular e desenvolver um projeto para o desenvolvimento e produção nacional do medicamento L-asparaginase que apresente viabilidade técnica e econômica,
resolve:
Art. 1º Alterar a alínea b do inciso III do art. 5º da Portaria nº 2.719/GM/MS, de 18 de outubro de 2017, publicada no Diário Oficial da União n.º 202, Seção 2, página 32, que passa a vigorar com a seguinte redação:
III.........
"b) Sandro José Martins (suplente)" (NR)
Art. 2º Alterar o inciso II e III do art. 6º da Portaria nº 2.719/GM/MS, de 18 de outubro de 2017, publicada no Diário Oficial da União n.º 202, Seção 2, página 32, que passa a vigorar com a seguinte redação:
"II ........................................................................
g) Claudia Maria da Conceição
h) Filipe Soares Quirino da Silva
III - Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
.................
b) Jane de Almeida Dobbin" (NR)
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação
ADEILSON LOUREIRO CAVALCANTE


COMUNICADO DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HEMOFILIA vem a público para desmistificar o risco de abastecimento do Fator de Coagulação VIII Recombinante

A Federação Brasileira de Hemofilia sempre teve  como principal objetivo o acesso ao medicamento e a manutenção do tratamento para todos, em 2009 tivemos avanços consideráveis na qualidade do tratamento que levou ao triplicar do orçamento e a aquisição de fatores, conseguindo assim de forma consistente a implantação de programas para a profilaxia bem como imunotolerância para todos.

Sendo assim, mantemos um trabalho integrado entre todas as partes interessadas, com uma linha de comunicação aberta e direta.

Um abaixo-assinado seria válido se não existisse um trabalho sólido e construtivo por parte da Federação.

Não fomos informados por nenhuma via sobre desabastecimento de produtos bem pelo contrário temos recebido a confirmação de que todas as unidades de atendimento estão com estoque e a implementar regularmente todos os programas de apoio ao paciente, o Ministério da Saúde garantiu que não haverá desabastecimento.

Destacamos que preventivamente e em tempo útil efetuamos duas reuniões diretamente com o Ministro da Saúde e outras com a Coordenação do Sangue. Nessas reuniões o Ministério garantiu o abastecimento integral e está criando soluções adicionais para viabilizar a produção nacional e uma compra por pregão, se necessário, com o único objetivo de proteger toda a população brasileira portadora de coagulopatias.

A FBH não se pode associar na promoção de iniciativas unilaterais que visam beneficiar uma ou outra empresa, pessoa ou grupo. A FBH apoia iniciativas universais que possam beneficiar a todas as pessoas com coagulopatias, todos os pacientes.

A FBH trabalhou, trabalha e trabalhará sempre de forma consistente e ética para que não haja qualquer tipo de desabastdcimento a toda população com coagulopatias, pelo que reiteramos assim o trabalho desenvolvido de forma integral com o MS para que todas as medidas de proteção sejam implementadas.

Tania Maria Onzi Pietrobelli- Presidente da Federação Brasileira de Hemofilia

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Zika reduz número de bebês no país

IBGE mostra queda de 5% na natalidade brasileira em 2016, auge da epidemia

Logo se descobriu que grávidas infectadas pelo vírus corriam o risco de gerar bebês com microcefalia, má-formação que faz a criança nascer com crânio e cérebro menores do que o normal. O aumento expressivo no número desses casos começou a ser notado em outubro de 2015, e mais tarde foi comprovada a relação com a doença. Apenas em maio deste ano, o Ministério da Saúde declarou o fim da emergência nacional em saúde pública.

Segundo a pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2016, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, o número de nascimentos ocorridos e registrados no país teve um forte recuo, o primeiro desde 2010 - ano escolhido para ser o ponto de partida da série histórica da pesquisa. E a principal hipótese é a de que o grande número de casos de microcefalia gerado pela grande circulação do vírus da zika no país tenha feito uma parcela expressiva das mulheres adiarem a gravidez.

De acordo com o levantamento do IBGE, 2016 totalizou 2.793.935 nascimentos, uma queda de 5,1% em relação ao ano anterior.

MUDANÇA NO PERFIL DEMOGRÁFICO ERA ESPERADA

Gerente do Registro Civil do IBGE, Klívia Brayner de Oliveira conta que a "virada" no número de nascimentos no Brasil já era esperada diante das mudanças no perfil demográfico brasileiro indicadas pelo último censo geral realizado pelo instituto, em 2010, como o envelhecimento da população e a queda na taxa de fecundidade das brasileiras, mas o tamanho do recuo surpreendeu.

- As taxas de natalidade e fecundidade de fato vêm caindo no Brasil, com as mulheres adiando os planos de maternidade e tendo menos filhos, mas o tamanho deste recuo no ano passado chama a atenção - diz a especialista. Além de um sinal da mudança no perfil demográfico do Brasil, que o Censo de 2010 já indicava, há a possibilidade de esta queda muito acima do esperado ter sido provocada por uma questão epidemiológica. Em 2015 e 2016, vivemos o problema da epidemia de zika, e as mulheres brasileiras ficaram com muito medo da microcefalia, o que pode ter feito algumas delas abandonarem seus planos de engravidar naquele ano dos bebês que nasceriam em 2016. A pesquisa não é desenhada para identificar estes fatores, mas existe essa possibilidade.

PE TEVE MAIOR QUEDA NOS NASCIMENTOS

Um indício disso, cita Klívia, é o caso de Pernambuco. Um dos estados mais atingidos pela zika e o consequente surto de microcefalia nos bebês de mães infectadas pelo vírus durante a gravidez, o estado registrou o maior recuo no número de nascimentos no ano passado: uma diminuição de 10%.

Além dos dados sobre nascimentos, a pesquisa do IBGE também mostra um aumento no número de mortes no Brasil no ano passado. De acordo com o levantamento, foram registrados 1.270.898 óbitos em 2016, alta de 3,5% frente a 2015, e um aumento de 24,7% com relação a 2006. Segundo Klívia, os resultados também refletem as mudanças no perfil demográfico do país, bem como as melhorias no cenário socioeconômico brasileiro nas últimas décadas.

Enquanto em 1976 a fatia da população que mais morria era dos menores de 5 anos, com 34,7% do total, hoje a mortalidade infantil responde por apenas 2,9% das mortes no país. Já a participação dos maiores de 65 anos mais que dobrou no mesmo período, saindo de 29,1% em 1976 para 58,5% no ano passado.

- Esta alta nos óbitos já reflete o envelhecimento de nossa população, com mais pessoas chegando a idades mais avançadas e, assim, estando mais sujeita a mortes - pontua Klívia.
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Taxas de natalidade e fecundidade vêm caindo no Brasil, mas queda brusca no ano passado levou à associação com a doença

Com informações da reportagem de O Globo, sociedades, Ana Paula Blower, Cesar Bajma, Clarissa Pains e Sérgio Matsuura - sociedade@oglobo.com.br



Ministros do TCU entregam a Eunício relatório de fiscalização de obras de 2017 - BioManguinhos e Hemobrás estão entre as irregularidades graves

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, defendeu nesta terça-feira (14) mudança na legislação para que o Tribunal de Contas da União (TCU) possa ter ação mais efetiva no controle de obras com irregularidades graves no Brasil. A sugestão foi feita durante a entrega do relatório anual de consolidação das fiscalizações de obras (Fiscobras) 2017, pelos ministros Raimundo Carreiro, presidente do TCU, e Vital do Rêgo, relator.

O presidente do Tribunal de Contas da União, Raimundo Carreiro (à esq.), e o relator, ministro Vital do Rêgo (à dir.), entregam ao presidente do Senado, Eunício Oliveira, o relatório de fiscalização de obras de 2017, com avaliação de 94 obras e identificação de indícios de irregularidades graves em 72 delas
- Fazer uma legislação para dizer o seguinte: tem uma denúncia, o TCU, em 90 dias, analisa e, dependendo do resultado da fiscalização, o próprio TCU afasta os gestores e faz uma intervenção na obra. O relatório é importante, mas estagnou - afirmou o presidente do Senado.

O Fiscobras 2017 traz a avaliação de 94 obras auditadas. Das 72 obras com irregularidades graves, o que corresponde a 76,5% do total, 11 receberam indicativo de paralisação (IGP). São elas: Canal do Sertão (AL); obras de construção da BR-235 (BA) – do Km 282 ao km 357,4; adequação da travessia urbana em Juazeiro (BA), BR 235 e BR 407; construção da Vila Olímpica (PI); Usina Termonuclear de Angra III (RJ); obras de construção da BR-040 (RJ); corredor de ônibus – Radial Leste – trecho 1 (SP);  corredor de ônibus – Radial Leste – trecho 2 (SP); BRT de Palmas (TO).

Na área de saúde se destacam dois grandes projetos; a construção de centro de processamento final de imunobiológicos – BioManguinhos da Fiocruz (RJ) e a construção da fábrica de hemoderivados e biotecnologia –HEMOBRÁS (PE). A recomendação de paralisação não se aplica à totalidade da obra, mas especificamente aos contratos fiscalizados. Os problemas mais recorrentes foram: projeto inexistente, deficiente ou desatualizado; sobre preço ou superfaturamento.

O documento do TCU vai ser encaminhado agora à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) para que os parlamentares decidam sobre a destinação ou o bloqueio de recursos aos contratos auditados na Lei Orçamentária Anual de 2018.

- A Comissão Mista de Orçamento tem um comitê específico para definir a sobrevivência, a paralisação ou a manutenção dessas obras com indícios de irregularidades ou não auditadas pelo TCU - explicou Vital do Rêgo.

As dotações orçamentárias das obras fiscalizadas somam R$ 26,2 bilhões, o que corresponde a 32,29% dos valores destinados a obras na Lei Orçamentária Anual de 2017. Segundo os cálculos do tribunal, as medidas de correção propostas significam uma economia potencial de R$ 3,5 bilhões aos cofres públicos.

Foto - Marcos Brandão/Senado Federal, com informações do site do TCU e da Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado.


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