Destaques

segunda-feira, 19 de março de 2018

Dicol pública discute reavaliação de agrotóxico


Também estão na pauta, a nova regra para gerenciamento de resíduos de saúde, registro de produto fumígeno, atualização da DCB, entre outros temas.

A pauta da Reunião Pública da Diretoria Colegiada desta terça-feira (20/3) traz quatro propostas de normativas para deliberação, além de outras ainda em fase de discussão.
Entre as propostas prontas para votação está a regulamentação sobre como deve ser o gerenciamento de resíduos de serviços de Saúde. A norma atual é de 2004 e deve ser atualizada pela Anvisa.

Outro tema que também deve ganhar nova redação é a regra que trata da reavaliação de agrotóxicos que já estão no mercado. A Anvisa é responsável por avaliar os impactos desses produtos para a saúde humana, seja no momento de entrada no mercado ou quando há novas evidências e fatos que apontem para essa necessidade. A atual norma é de 2008.
Na lista de normas que também devem ser atualizadas está a resolução RDC 90/2007, que trata do registro de produtos fumígenos derivados do tabaco.

Também está na pauta desta terça uma proposta de RDC sobre inclusão, alteração, retificação e exclusão das Denominações Comuns Brasileiras (DCB), documento que lista os nomes oficias de substâncias farmacêuticas no Brasil.

A reunião tratará também de quatro propostas de iniciativa regulatória. A medida marca o início da discussão de um determinado tema na Anvisa. Entre tais iniciativas está a proposta de guilhotina regulatória. Esse mecanismo prevê a revogação em conjunto de diversos atos já obsoletos.


Acompanhe ao vivo
Você pode acompanhar a reunião ao vivo a partir das 10h pelo site da Anvisa.


Após Decisão do TRF 1, Anvisa libera importação de medicamentos


Medida judicial permite que empresa importe produtos mesmo sem poder comprovar sua qualidade e procedência

Em cumprimento à decisão Judicial proferida pelo desembargador Souza Prudente, do Tribunal Federal da 1ª Região, a Anvisa comunica a liberação para a empresa Global Gestão em Saúde, em caráter excepcional, das Licenças de Importação dos medicamentos Myozyme, Aldurazyme e Fabrazyme. Dessa forma, a Global está apta a importar tais medicamentos para fornecê-los ao Ministério da Saúde, mesmo que esteja irregular junto à Anvisa por não possuir a Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) para a atividade de importação e distribuição de medicamentos e tampouco a Declaração do Detentor do Registro (DDR) do produtor do qual a empresa, pretensamente, importará os produtos.

A Anvisa vê com preocupação essa decisão que dispensa a empresa de cumprir com as exigências legais para a importação de medicamentos. Apresentar a DDR, por exemplo, está longe de ser mera formalidade ou burocracia. Com este documento, o detentor do registro de um medicamento se responsabiliza pela qualidade, eficácia e segurança dos lotes importados, garantindo que foram submetidos ao controle de qualidade pelo fabricante, entre outros cuidados, e que, dessa forma, não representam riscos à saúde da população.

Na ausência da DDR, não há como assegurar sequer que os medicamentos não sejam falsificados. Uma empresa que também não é capaz de receber uma AFE para importar e distribuir medicamentos não tem como garantir que eles sejam armazenados e transportados de forma adequada. Ou seja, poderá haver sério risco à saúde das pessoas que tomarem esses medicamentos.

A Anvisa ressalta, ainda, que a integral responsabilidade pela autenticidade e qualidade desses medicamentos cabe aos importadores, à Global Gestão em Saúde e ao Ministério da Saúde.

A Agência destaca que já acionou seu departamento jurídico e que recorrerá dessa decisão para cumprir com seu mandato de buscar proteger a saúde da população.




I Encontro Internacional de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde


Brasília será a sede do evento comandado pelo DEGERTS entre os dias 26 e 28 de março de 2018

Em pauta  temas como inovação e estruturação da gestão do trabalho, práticas interprofissionais, trabalho decente, colaboração interfederativa, regulação profissional, dimensionamento da força de trabalho, negociação, sustentabilidade, MERCOSUL, entre outros, o evento tem o intuito de  reunir gestores, trabalhadores e outros atores envolvidos nesses processos, oferecendo espaços de troca de experiências e diálogo para o enfrentamento dos desafios relacionados à área de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde, nas três esferas de governo.

Gestão do Trabalho em Saúde – Busca desenvolver ações e programas que auxiliem na identificação dos problemas e subsidiam os gestores no âmbito municipal, estadual e federal em sua tomada de decisão.

Regulação Profissional em Saúde – Busca orientar as 14 profissões da saúde no âmbito do SUS e promover o diálogo com entidades representativas de profissionais e gestores.

Por Ricardo Sanchez, do NUCOM/SGTES


Síndrome Congênita Associada à Infecção pelo vírus Zika é tema de curso EAD


Com carga horária de 40h, o curso capacitará profissionais da Atenção Básica e da Atenção especializada

Está disponível no Ambiente virtual do SUS (AVASUS), o curso Estimulação precoce em crianças com alterações decorrentes da Síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika.

Voltado para psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, enfermeiros e assistentes sociais que atuam na Atenção Básica e na Atenção Especializada, em especial nos Núcleos de Apoio a Saúde da Família para Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) e nos Centros de Reabilitação, o curso tem o objetivo de capacitar os profissionais da saúde no atendimento em reabilitação de crianças de 0 a 3 anos com alterações decorrentes da síndrome congênita e outras etiologias.

“A disponibilização de ofertas educacionais para qualificação dos profissionais de saúde, com vistas a aperfeiçoar o atendimento a crianças com alterações decorrentes da síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika, é uma prioridade do Ministério da Saúde. E este curso será mais uma oportunidade para os profissionais de saúde se atualizarem, diante de um evento tão recente em nosso país”, destacou a diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (Deges), Cláudia Brandão.

Com carga horária de 40 horas, o curso elaborado pelo Hospital do Coração de São Paulo (HCOR) via PROADI-SUS, em parceria com as áreas técnicas do Ministério da Saúde, foca na abordagem familiar, nas habilidades de comunicação, exame físico, avaliação e estimulação da criança, técnicas para a estimulação precoce e desenvolvimento de recursos terapêuticos e adaptação de materiais. Além de incentivar o reconhecimento à importância da integralidade do cuidado e das Redes de Atenção à Saúde.

Para acessar o curso basta se cadastrar no AVASUS e se inscrever na oferta.

Por Natalia Pinheiro, do NUCOM/SGTES


Ministério da Saúde anuncia mudanças na vacinação contra a febre amarela


O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anuncia nesta terça-feira (20) mudanças na vacinação contra a febre amarela para todo o país. A coletiva será transmitida, ao vivo, pelo Portal SaúdeTwitter e pela Web Rádio Saúde.

Coletiva sobre novas ações contra a febre amarela
Data: 20 de março (terça-feira)
Horário: 14h30
Local: Auditório Emílio Ribas - térreo do Ministério da Saúde - Bloco G, Esplanada dos Ministérios – Brasília (DF)


Ministério da Saúde coordena debates sobre água e saúde pública em Fórum Mundial


O maior compromisso do evento, que está na sua 8ª edição, é colocar a água como prioridade na agenda das políticas públicas dos países

Entre os dias 18 e 23 de março, a água é o centro das discussões em Brasília (DF), sede do Fórum Mundial da Água. Em sua oitava edição, o evento, que é realizado pela primeira vez no Hemisfério Sul, conta com a participação do Ministério da Saúde, juntamente com instituições internacionais, na coordenação dos debates sobre o tópico “Água e Saúde Pública” incluso na temática “Pessoas”. Além da participação no processo temático, o Ministério da Saúde vai expor em estande um vídeo sobre a qualidade da água que consumimos e sua importância para a nossa saúde; bem como informações sobre as ações realizadas pela pasta na temática água por meio do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua). O programa é estruturado a partir dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e desempenha um papel importante para garantir a qualidade e segurança da água para consumo humano no Brasil.

As discussões que o Ministério da Saúde participa serão realizadas em três sessões nos dias 21 e 22 abordando os seguintes temas: Água segura: o que ainda precisa ser feito para a prevenção de doenças de veiculação hídrica ou relacionadas à água, saneamento e higiene?; Sinergias além do ODS6: acesso a água potável segura, a saneamento e higiene para melhorar a nutrição e a saúde pública; e Comunicação de risco relacionada à qualidade da água para o consumo humano: busca do empoderamento da população e a minimização do risco para a saúde.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da do Ministério da Saúde, Daniela Buosi, que vai participar dos debates, explica que serão abordadas questões prioritárias do tema água e saúde, “como o impacto das mudanças ambientais globais na transmissão de doenças de veiculação hídrica, poluentes orgânicos persistentes, monitoramento da qualidade microbiológica da água e alternativas para a gestão de recursos hídricos.”

O maior evento mundial sobre água, deverá reunir cerca de 30 mil pessoas de mais de 100 países. Estruturado em cinco processos principais: temático, político, regional, sustentabilidade e cidadão, o Fórum Mundial é um espaço privilegiado para trocar experiências, analisar problemas e buscar soluções relacionadas ao uso consciente da água em todo o planeta.

O Ministério da Saúde também participará no dia 23, a convite da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), de atividades de diálogo e intercâmbio de ideias com cerca de 300 crianças e adolescentes na Vila Cidadã, quando serão abordadas várias temáticas que envolvem água e saúde. 

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos, 760 mil crianças menores de cinco anos morrem por causa de diarreia, provocada pelo consumo de água sem tratamento. Diante desse cenário, o Fórum abordará o modelo de desenvolvimento vigente que impõe ao ambiente urbano graves consequências, como aceleração do crescimento das cidades, poluição da água, do ar e do solo, que aliados às novas tecnologias e ao desconhecimento mundial da extensão dos danos sociais e ambientais, potencializam a vulnerabilidade e os riscos para os ambientes das cidades, além de gerar problemas de longo prazo.

SOBRE O FÓRUM
O evento é um espaço aberto a todos os setores da sociedade e recebe empresas públicas e privadas, universidades, centros de pesquisa, representantes de governos locais, estaduais e nacionais, legisladores, organismos nacionais e internacionais, membros de Comitês de Bacia Hidrográfica, organizações não governamentais (ONGs) e demais representações da sociedade civil.

Devido ao grande público esperado, o 8º Fórum Mundial da Água ocorrerá em dois espaços distintos. O Centro de Convenções Ulysses Guimarães abrigará as sessões temáticas técnicas, políticas e ministeriais do evento, com acesso exclusivo aos inscritos (cerca de 10 mil pessoas) e também a estrutura para a Expo que será o local destinado aos pavilhões das embaixadas dos países. O Estádio Nacional Mané Garrincha, cujo acesso é gratuito, abrigará a Feira com instituições interessadas em apresentar seus produtos e serviços e a Vila Cidadã que abrigará o Fórum Cidadão, onde as pessoas poderão participar de atividades formativas, culturais, interativas, sensoriais e de construção de diálogos voltados para melhorar o uso da água. É um espaço aberto a todos que quiserem participar.

Para diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental, Daniela Buosi, se  as políticas públicas  avançarem quanto ao que está posto na resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) e na agenda dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), “certamente trarão melhorias significativas nos indicadores de saúde, principalmente dos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento que ainda apresentam consideradas taxas de morbimortalidade por doenças e agravos relacionados à ausência de saneamento e água potável.”

Por Ana Cláudia Amorim e NUCOM SVS/ Agência Saúde


América Latina precisa capacitar sua força de trabalho para a indústria 4.0

O aumento do nível de automação na indústria mundial tem reduzido o incentivo para empresas multinacionais terceirizarem sua produção para economias emergentes, como China, Brasil e outros países da América Latina, onde essas corporações tradicionalmente instalavam suas fábricas por disporem de mão de obra barata.

A fim de se preparar para essa nova realidade, em que a mão de obra será menos intensiva e as tarefas nas indústrias serão mais relacionadas ao controle do que à execução de processos, os países latino-americanos devem investir fortemente na capacitação de sua força de trabalho a fim de dotá-la de novas habilidades requeridas na economia pós-manufatura. E, além disso, incentivar as novas gerações a ingressarem em carreiras relacionadas à ciência, tecnologia e inovação.

A avaliação foi feita por participantes de debates sobre os impactos da quarta revolução industrial durante o Fórum Econômico Mundial na América Latina, realizado na semana passada em São Paulo.

“É preciso dotar as atuais e futuras gerações de trabalhadores na América Latina de habilidades sociais, como inteligência emocional e capacidade de raciocínio lógico para solucionar problemas, entre outras, que não são encontradas em livros didáticos”, disse Angel Melguizo, economista-chefe da unidade da América Latina e do Caribe da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). “As empresas não estão conseguindo encontrar essas habilidades nos trabalhadores na região hoje.”

Um estudo realizado pela instituição, em parceria com o Manpower Group Latin America, apontou que mais de 50% das empresas estabelecidas na América Latina não conseguem encontrar candidatos com as habilidades sociais de que precisam – como de comunicação, análise e pensamento crítico – em comparação com 36% das empresas nos países da OCDE.

Esse problema é mais agudo no Peru, Brasil e México e afeta principalmente os setores considerados fundamentais para atualizar e diversificar a economia latino-americana, como o de produção de veículos motorizados, de máquinas avançadas e o de serviços.

Ao mesmo tempo em que a América Latina apresenta a maior escassez de competências no mundo na economia formal, dois em cada cinco jovens não estudam nem trabalham e 55% dos trabalhadores da região trabalham na economia informal, aponta o estudo.

“Essa falta de um conjunto adequado de trabalhadores qualificados na América Latina e o grande número de pessoas sem emprego formal e em situação de vulnerabilidade econômica têm dificultado a superação da armadilha da renda média na região”, disse Melguizo.

O economista argentino se refere ao fenômeno em que um país emergente, após atingir um nível de renda média, não consegue sustentar sua trajetória de crescimento econômico de modo que sua população consiga alcançar níveis mais elevados de renda.

“Isso contrasta com o que aconteceu com a maioria das economias europeias e asiáticas, que se tornaram economias de alta renda per capita e saíram da armadilha da renda média ao investir na qualidade da educação, no desenvolvimento de habilidades de seus trabalhadores e de um ambiente amigável à inovação. Vimos isso em Portugal, Irlanda e Coreia do Sul, por exemplo”, disse Melguizo.

Currículos inovadores
Para dar o mesmo salto dos países europeus e asiáticos, as nações latino-americanas precisarão promover reformas em seus currículos educacionais e criar programas de aprimoramento que conjuguem treinamento técnico com o desenvolvimento de habilidades fundamentais, como capacidade de raciocínio lógico e de cooperação, apontaram os especialistas.

“É preciso que as linguagens de programação, por exemplo, façam parte do currículo escolar, de modo a preparar crianças, jovens e professores para um mundo cada vez mais digital”, disse Jennifer Artley, presidente para as Américas da BT Group – empresa de telecomunicação britânica com operações em mais de 170 países.

Os países latino-americanos são ávidos consumidores de novas tecnologias. O Brasil, por exemplo, é a terceira maior plataforma de usuários do Facebook e um dos maiores usuários do aplicativo de trânsito Waze, desenvolvido em Israel e comprado pelo Google, em 2013. Mas o país e seus vizinhos precisam transformar esse interesse em iniciativas para gerar maior inovação na região, avaliaram os participantes dos debates.

Para aumentar o nível de inovação na região, na avaliação deles, será preciso aumentar o acesso de jovens à universidade na América Latina em cursos relacionados principalmente à ciência, robótica, engenharia, matemática, artes e design, entre outros.

“Ciência e tecnologia são fundamentais para impulsionar a inovação nos países latino-americanos. Podemos continuar produzindo nossas commodities. Mas é preciso usar parte dos dividendos da exportação de matérias-primas para investir em ciência e tecnologia. Na Colômbia, por exemplo, 10% dos royalties do petróleo são destinados para ciência e tecnologia”, disse Mauricio Cárdenas, ministro de Finanças da Colômbia.

A dependência de muitos países latino-americanos em commodities, aliás, não é incompatível com o desafio da região de diversificar suas economias e ingressar na era pós-manufatura. Ao contrário: pode ser um gatilho para a região desenvolver novos serviços ligados a esse setor, segundo Melguizo.

“É possível agregar valores e desenvolver serviços relacionados às commodities. O Chile tem feito isso no setor de mineração e o Uruguai também no setor de alimentos”, disse Melguizo. 


Ministério da Saúde pública PCDT de Diabetes Mellitus tipo I


Na última sexta-feira, 16 de março, foi publicado no Diário Oficial da União o Protocolo Clínico e as Diretrizes Terapêuticas da Diabetes Mellitus Tipo 1 – DM1. A Conitec já incluiu neste PCDT o análogo de insulina de ação rápida, incorporado ao SUS, no dia de 22 de fevereiro de 2017. Elaborado para nortear a doença no âmbito do SUS, o PCDT da Diabetes Mellitus do tipo 1, traz a descrição da linha de cuidados medicamentosos e não medicamentosos.

Atualmente, a diabetes atinge 8,9% da população adulta do Brasil e desde 2006, o índice cresceu 61,8%. O pico de incidência da DM do tipo 1 ocorre em crianças e adolescentes, entre 10 e 14 anos, mas pode ocorrer também, menos comumente, em adultos de qualquer idade.

Do autocuidado e Intervenções não medicamentosas
As intervenções não medicamentosas são essenciais para o controle glicêmico adequado, a educação e o estímulo ao autocuidado, bem como orientações nutricionais atuam de forma integrada na linha de cuidados prevista neste PCDT.

Das recomendações

As recomendações nutricionais para uma alimentação saudável para a população geral são aplicáveis aos portadores da DM do tipo 1. A diferença consiste no fato de que as refeições devem estar relacionadas com a insulinoterapia e a prática de exercícios físicos, com o objetivo de atingir os alvos glicêmicos pré-determinados. A orientação nutricional deve ser iniciada assim que é feito o diagnóstico da DM do tipo 1 e é importante que seja reforçada a cada consulta, para que as dúvidas sejam esclarecidas e a terapia adequada às necessidades dos pacientes. Recomenda-se ainda, que 45 a 65% do total de calorias sejam provenientes de carboidratos, 20 a 35% de gorduras e 15 a 20% de proteínas. Já os portadores de diabetes com doença renal crônica devem limitar o seu consumo de proteína em 0,8 a 1,0 g/Kg de peso/dia nos estágios iniciais da doença renal e 0,6 g/Kg de peso/dia nos estágios terminais da doença renal.

Deve-se, ainda, incluir frutas, verduras e legumes, evitar alimentos gordurosos e reduzir açúcares de absorção rápida. A estimativa da necessidade calórica deve ser individualizada e feita com base na avaliação do consumo alimentar, do estado nutricional e da prática de atividade física.

As linhas de cuidados gerais do Diabetes no Ministério da Saúde, bem como o tratamento não-medicamentoso recomendado está disponível nos Cadernos de Atenção Básica nº 35 (Estratégias para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica) e nº 36 (Estratégias para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica – Diabetes Mellitus).

Terapia Medicamentosa Disponível no SUS
Encontre o novo PCDT, em anexo.
Ascom – MS


Reunião Regional Sul-Americana da Rede de Estudos para Prevenção do HIV (HPTN), em Lima - Peru


ADELE SCHWARTZ BENZAKEN, Diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde, com a finalidade de participar da Reunião Regional Sul-Americana da Rede de Estudos para Prevenção do HIV (HPTN), em Lima - Peru, no período de 26 a 28 de março de 2018, inclusive trânsito, (Processo nº 25000.042104/2018-50).


ABHH (Prof. Dimas Covas, pres. Butantan) questiona obrigatoriedade do teste NAT em exames para doação de sangue


A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) questionou no Supremo Tribunal Federal (STF) norma que prevê a obrigatoriedade do teste NAT (teste de ácido nucleico) em exames direcionados à doação de sangue no Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de detectar o vírus HIV e as hepatites B e C. Na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5903, ajuizada com pedido de medida cautelar, a associação afirma que o equipamento para a realização do teste apresenta desempenho inferior se comparado a outros kits comerciais existentes no mercado.

A associação narra que o artigo 2º da Portaria 2.265/2014, do Ministério da Saúde, incluiu na tabela de procedimentos, medicamentos e órteses/próteses e medicamentos especiais do SUS o teste NAT em amostras de sangue na triagem de doador, bem como habilitou os estabelecimentos de hemoterapia para realização do procedimento. O kit é fornecido pelo governo, custeado pelo Ministério da Saúde e produzido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos/Fiocruz – RJ.

Segundo a entidade, o teste NAT apresenta falhas, e existem kits comerciais melhores, mais eficientes, de melhor tecnologia “e, portanto, de maior segurança, do que o do Biomanguinhos, cujo uso o Ministério da Saúde impõe aos hemocentros públicos, ou seja, ao SUS que atende a população de baixa renda”. Afirma que os procedimentos comerciais disponíveis no mercado conseguem detectar baixas cargas virais, reforçando a tese de existência de contágios evitáveis.

A associação sustenta ainda que a Portaria fere o acesso aos serviços essenciais de promoção, recuperação e proteção à saúde. Segundo a entidade, a Constituição Federal prevê a saúde como direito social básico de todas as pessoas e dever do Estado, garantindo o acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde. Assim, alega violação aos artigos 6º e 196 do texto constitucional.

Por essas razões, a ABHH pede a concessão da medida cautelar para suspender os efeitos do artigo 2º da Portaria 2.265/2014 do Ministério da Saúde. No mérito, pede que a norma questionada seja declarada inconstitucional. O ministro Luís Roberto Barroso é o relator da ADI 5903.

Processos relacionados
ADI 5903

Documentos disponíveis no link;


EC/CR

Anexos:




27 de março de 2018, as 9h Reserve a Data - 15ª Reunião do GECIS



Prezados (as),
            Informamos que a 15ª Reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde – GECIS está prevista para o dia 27 de março 2018, às 09h00, em Brasília/DF, nas dependências do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), localizado no SCES Trecho 02, Conjunto 63, Lote 50 – Asa Sul, Brasília/DF.
              A pauta da referida reunião será encaminhada em breve, no convite formal do evento.
               Para demais esclarecimentos, solicitamos contatar-nos pelo e-mail: gecis@saude.gov.br.

Atenciosamente,
 COORDENAÇÃO DO GRUPO EXECUTIVO DO COMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE – GECIS


domingo, 18 de março de 2018

Insulina e outros 45 medicamentos estão em falta na farmácia de alto custo do DF


Lista inclui, ainda, remédio para tratamento de HIV. Secretaria de Saúde diz que 21 medicamentos devem chegar em até 30 dias.

Insumos da insulina estão em falta na farmácia do governo (Foto: Reprodução/TV TEM)

Pelo menos 46 medicamentos estão em falta na farmácia de alto custo do Distrito Federal. O número, confirmado neste sábado (17) pela Secretaria de Saúde, inclui remédios de uso contínuo como a insulina, spray nasal e até pílulas usadas no tratamento de pessoas com HIV.

Pacientes que necessitam dos remédios disseram à TV Globo que, no entanto, a lista de produtos em falta é ainda maior. Ao todo, seriam mais de 60 produtos sem estoque. A costureira Maria do Socorro Regino é diabética e, por isso, precisa de um spray nasal específico para o tipo de doença.

Ela afirma que há quase um ano não consegue encontrar o medicamento na farmácia de alto custo. "Quando eu fico sem o remédio eu tenho tontura, enjoo, vômito, e a sede que dá não é normal. Quanto mais água eu tomo, com mais sede eu fico".

A costureira conta ter desmaiado no trabalho duas vezes por causa da falta do remédio. Para evitar a situação, Socorro passou a tirar o dinheiro do próprio bolso para comprar o produto. Ela gasta cerca de R$ 600, por mês, com três frascos do spray.

Em nota, a Secretaria de Saúde reconheceu a falta de 34% dos remédios que deveriam estar no estoque das farmácias de alto custo. A pasta informou, ainda, que a compra de 21 deles já "está em andamento" e devem chegar "em até trinta dias".

Medicamentos usados no tratamento do HIV (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

Lista extensa
Na farmácia de alto custo da Asa Sul, em Brasília, uma lista com os remédios em falta foi colada na parede. O papel confirma que, pelo menos, 55 medicamentos não estão no estoque. Em outras unidades do tipo, no DF, também está faltando remédio de uso contínuo.

Na região de Ceilândia, a lista cita 56 tipos de medicamentos em falta. Na do Gama, são 60 tipos sem estoque.

Christiano Ramos é presidente de uma organização não-governamental voltada a quem tem o vírus HIV. Ele afirma que um dos medicamentos mais importantes usados no tratamento da Aids – o comprimido em cápsula conhecido como "três em um" – está em falta na rede pública há três meses.

Sobre esses medicamentos, a secretaria disse que "apenas distribui" e que a compra é responsabilidade do Ministério da Saúde. O G1 tenta contato com a pasta federal.






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