Destaques

terça-feira, 2 de outubro de 2018

56ª. REUNIÃO DO CONSELHO DIRETIVO DA OPAS - CONTROLE HIV E INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 2016-2021



A 56ª. Reunião do Conselho Diretivo da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), realizada em Washington, DC – EUA, na semana de 23 a 27 de setembro, contou com a presença de todos os Ministérios da Saúde dos 35 países membros.


Os debates promoveram importantes planos de ação, como:

  1. Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes 2018 -2030;
  2. Prevenção e Controle do Câncer Cérvico-Uterino 2018 – 2030;
  3. Recursos Humanos para o Acesso e a Cobertura Universal de Saúde 2018 -2030;
  4. Entomologia e Controle de Vetores;
entre muitos outros temas relevantes.

Durante a Reunião do Conselho Diretor além dos debate, que contaram com a participação dos Ministros, foram realizados outros importantes eventos paralelos sobre:
i.                "Gordura Trans";
ii.               “Situação da Imunização nas Américas";
iii.             "Informe sobre o Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária", e
iv.             "Comemoração dos 40 anos da Declaração de Alma Ata - Saúde para Todos".

O prêmio de herói da Saúde Pública das Américas, foi entregue ao Presidente Tabaré Vazquez pelas decisivas medidas adotadas para combater o tabagismo. O Uruguai, recentemente, tornou-se o primeiro país da América Latina a estabelecer a chamada "embalagem genérica" para os cigarros. O Presidente Vázquez também editou, recentemente, decreto que implanta a etiqueta com advertência frontal em alimentos industrializados.

O ex-presidente da ANVISA, Jarbas Barbosa, recém assumiu a posição de vice-diretor da Agência de Saúde Regional da ONU, regressando a organização onde um brasileiro ilustre já Diretor, Carlyle Guerra de Macedo, na época denominada "a Casa da Saúde das Américas".


Dentre os planos de ação discutidos, destacamos os Relatórios de progresso sobre assuntos técnicos:
A seguir descamos:

PLANO DE AÇÃO PARA A PREVENÇÃO E O CONTROLE DO HIV E DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 2016-2021: REVISÃO INTERMEDIÁRIA

Antecedentes

A finalidade deste documento é informar aos Órgãos Diretores da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) sobre o progresso obtido na implantação do Plano de Ação para a prevenção e o controle do HIV e de infecções sexualmente transmissíveis 2016-2021 (1). O Plano está alinhado com a visão, as metas e as linhas estratégicas das Estratégias Globais do Setor de Saúde para o HIV e infecções sexualmente transmissíveis (IST) da OMS para o período 2016-2021 (2, 3), e também com a Estratégia global para a saúde das mulheres, das crianças e dos adolescentes 2016-2030 (4). Também adere ao marco dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A implementação deste Plano contribuirá para a meta do ODS 3 de acabar com a AIDS como problema de saúde pública (5). A meta deste Plano de Ação é acelerar o progresso rumo ao fim das epidemias de AIDS e IST como problemas de saúde pública na Região das Américas até 2030, mediante redução da incidência de novos casos de HIV, mortalidade relacionada com a AIDS e complicações relacionadas com IST. O Plano também integra as metas da antiga Estratégia regional e plano de ação para a eliminação da transmissão materno-infantil do hiv e da sífilis congênita (6).

Atualização do progresso alcançado

Este relatório resume o progresso intermediário da Região rumo aos objetivos do Plano em 2016/2017. Também destaca os desafios a superar nos próximos três anos para alcançar as metas estabelecidas no Plano. Os quadros abaixo apresentam as linhas de base, metas e o progresso obtido nos indicadores gerais de impacto, assim como nos indicadores relacionados com os objetivos do Plano em cada linha estratégica.

Salvo indicação em contrário, as principais fontes consultadas para a elaboração deste relatório foram o sistema de coleta de dados Global AIDS Monitoring (GAM) do CD56/INF/22(G)2UNAIDS/OMS/UNICEF (7, 8) e o Relatório de 2017 da OPAS/UNAIDS, Prevención de la infección por el VIH bajo la lupa (9), complementado por análises documentais de planos, estratégias e políticas nacionais.

Os dados: Meta, Indicador de impacto e Situação, podem ser verificados no anexo.

Ação necessária para melhoria da situação

  1. Os países devem acelerar suas respostas nacionais direcionadas para acabar com as epidemias de AIDS e IST como problemas de saúde pública até 2030 e expandir o acesso equitativo e a cobertura dos serviços para HIV e IST dentro do marco mais amplo da saúde universal e dos processos atuais de reforma dos sistemas de saúde (10).

  1. O fortalecimento dos programas de prevenção do HIV e DST com uma abordagem combinada, centrada na pessoa e na comunidade, é fundamental para aumentar o impacto sobre a incidência do HIV. A gama completa de intervenções de alto impacto CD56/INF/22(G) 7 recomendadas pela OMS, inclusive profilaxia pré-exposição e profilaxia pós-exposição não ocupacional para exposições sexuais, deve ser oferecida, com enfoque especial nas populações-chave e em outras populações em situação de vulnerabilidade (11-13). Além disso, devem-se adotar novas tecnologias de comunicação para promover o acesso de adolescentes e jovens a serviços de informação e prevenção. Deve-se reconhecer a contribuição da sociedade civil e aumentar o financiamento para garantir a sustentabilidade dos serviços por ela liderados.

  1. É preciso incorporar e expandir abordagens baseadas em evidências, inovadoras e eficazes para melhorar os serviços de teste de HIV, inclusive iniciativas de testagem comunitária focadas em populações-alvo, testes de triagem por leigos treinados, autoteste de HIV e notificação de parceiros assistida por voluntários (14, 15). É necessário abordar urgentemente as barreiras ao teste de HIV, inclusive algoritmos de diagnóstico complexos e ineficientes, normas e regulamentos nacionais que limitam a transferência/delegação de tarefas para realização de testes rápidos, exigência de assinatura de termo de consentimento informado, obrigatoriedade do aconselhamento pré-teste (em vez de informações breves antes do teste) e consentimento dos pais para adolescentes.

  1. Os países devem proceder à adoção plena da EMTCT Plus, a nova plataforma para eliminar a transmissão materno-infantil que integra intervenções para a eliminação do HIV perinatal, HBV perinatal, sífilis congênita e doença Chagas congênita aos programas de saúde materno-infantil e de saúde sexual e reprodutiva no âmbito da atenção básica. São necessários esforços contínuos para estimular as mulheres grávidas e seus parceiros a procurar atendimento pré-natal precoce, inclusive triagem precoce, intervenções imediatas e acompanhamento. Os serviços point-of-care e as intervenções baseadas na comunidade são estratégias essenciais para aumentar a taxa de triagem, principalmente entre adolescentes e mulheres em condições de vulnerabilidade (16).

  1. Os países devem acelerar a adoção e plena implementação da recomendação da OMS de “tratar todos” e proceder ao início rápido da TARV (17, 18), reanálise imediata das políticas atuais, uso racional de medicamentos antirretrovirais e disponibilização de agentes mais potentes (por exemplo, dolutegravir), garantia de atendimento de qualidade e medidas para maximizar a adesão, retenção, prevenção e controle da resistência aos medicamentos contra o HIV (19). De acordo com o modelo de rede integrada de prestação de serviços de saúde, os serviços de atenção e tratamento do HIV devem ser descentralizados e integrados em todos os níveis do sistema de saúde, com resolutividade eficiente no nível primário (20).

  1. Além disso, é preciso urgentemente melhorar a eficiência da gestão da cadeia de suprimentos e garantir a disponibilidade de medicamentos essenciais, inclusive antirretrovirais, penicilina e outros antibióticos, bem como insumos de laboratório. O Fundo Estratégico da OPAS procurará acelerar a inclusão de novos antirretrovirais e associações em dose fixa recomendadas pela OMS em sua lista, e expandir seu papel no apoio à aquisição mais eficiente de insumos laboratoriais estratégicos (21). CD56/INF/22(G) 8

  1. É igualmente essencial aprimorar as informações estratégicas que visam garantir que a resposta seja sustentável. Áreas prioritárias incluem a manutenção e expansão da vigilância da resistência aos antirretrovirais e da suscetibilidade do gonococo aos antimicrobianos, promovendo uma metodologia padronizada para a notificação de dados (22); melhorar a vigilância da sífilis congênita e alinhar as definições de caso com os padrões internacionais; fortalecer a capacidade dos Estados Membros de gerar informações estratégicas desagregadas por gênero, idade, populações-chave e etnia; e melhorar sua capacidade de analisar os investimentos e resultados atuais da resposta ao HIV e às IST.

  1. Também faz-se mister abordar as barreiras estruturais, especialmente o estigma e a discriminação nos ambientes de atenção à saúde, para as pessoas que vivem com HIV e populações-chave. Devem-se empreender maiores esforços para garantir que serviços centrados nas pessoas sejam oferecidos por profissionais de saúde sensibilizados, inclusive mediante adoção de políticas e normas amigáveis, a criação de mecanismos transparentes para o monitoramento da discriminação em instituições de saúde, com participação significativa da sociedade civil, e a disponibilização de mecanismos de reparação (23).

  2. No contexto das reduções do financiamento externo e transição aos recursos nacionais, é essencial melhorar a sustentabilidade da resposta ao HIV. Os Estados Membros devem considerar a possibilidade de aderir às recomendações endossadas no Terceiro Fórum Latino-Americano e Caribenho sobre Sustentabilidade da Resposta ao HIV, realizado em novembro de 2017 em Porto Príncipe, Haiti, que estabeleceram ações específicas destinadas a manter a resposta ao HIV com vistas a eliminar a AIDS até 2030, com base nos princípios dos direitos humanos e da saúde universal (24).
Anexo:



segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Estudo aponta que 75% dos idosos usam apenas o SUS


Pela primeira vez, estudo traça o perfil da saúde do idoso, o uso dos serviços de saúde, as limitações funcionais, as causas de hospitalizações, entre outras condições sociais que vão permitir aprimorar as políticas públicas para esta população

Foto: Erasmo Salomão
No Dia Nacional e Internacional do Idoso, celebrado nesta segunda-feira (1º), o Ministério da Saúde divulga estudo com dados inéditos sobre o perfil de envelhecimento desta população no Brasil. O Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) faz parte de uma rede internacional de grandes estudos longitudinais sobre o envelhecimento e traz informações sobre como a população está envelhecendo e os principais determinantes sociais e de saúde. A ideia é que esse estudo traga subsídios para a construção e adequação de novas políticas públicas para fortalecer a saúde do idoso.

O Elsi- Brasil apontou que 75,3% dos idosos brasileiros dependem exclusivamente dos serviços prestados no Sistema Único de Saúde, sendo que 83,1% realizaram pelo menos uma consulta médica nos últimos 12 meses. Nesse período, foi identificado ainda 10,2% dos idosos foram hospitalizados uma ou mais vezes. Quase 40% dos idosos possuem uma doença crônica e 29,8% possuem duas ou mais como diabetes, hipertensão ou artrite. Ou seja, ao todo, cerca de 70% dos idosos possuem alguma doença crônica.

Itens relacionados
“Nós temos que cuidar da saúde dos brasileiros desde a infância para que eles tenham uma vida cada vez mais saudável. Isso significa voltar nossas ações para uma alimentação saudável, para a promoção de atividades físicas, inibir o consumo do álcool e do tabaco, e ainda para as pessoas com idade acima de 60 anos, oportunizar o diagnóstico de doenças de forma cada vez mais precoce. É dessa maneira que podemos oferecer à nossa população um envelhecimento saudável”, afirmou o Ministro da Saúde, Giberto Occhi.

O estudo apontou também que 85% da população com 50 anos ou mais vivem em área urbanas. E entre os relatos sobre os hábitos de comportamento, 43% dos idosos acompanhados pelo estudo disseram ter medo de cair na rua.


“Mais de 80% da população se diz satisfeita com a atenção que ela recebe. Então ter um sistema público de saúde universal é extremamente importante. O SUS possui bons indicadores de resolutividade, então é necessário que se preserve o sistema que é modelo para o mundo. Se você melhora a condição de saúde da população, você também aumenta a longevidade no trabalho", ressaltou a pesquisadora da Fiocruz Minas Gerais, Maria Fernanda Lima-Costa.

Para a realização do ELSI-Brasil foram investidos R$ 7,3 milhões. Deste total, R$ 4,2 milhões são do Ministério da Saúde e R$ 3,1 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A pesquisa foi coordenada pela professora Maria Fernanda Lima-Costa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais. Na primeira etapa, participaram da pesquisa pessoas com 50 anos ou mais entre os anos 2015 e 2016 em 70 municípios nas cinco regiões do país. A idade de 50 anos foi utilizada devido ao interesse em analisar o período de transição do momento produtivo para o início da aposentadoria dos idosos (60 anos ou mais).

SAÚDE DO IDOSO
Atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros, ou seja, 29,3 milhões de pessoas. E, em 2030, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes de zero a quatorze anos. Em sete décadas, a média de vida do brasileiro aumentou 30 anos saindo de 45,4 anos, em 1940, para 75,4 anos, em 2015. O envelhecimento da população tem impactos importantes na saúde, apontando para a importância de organização da rede de atenção à saúde para a oferta de cuidados longitudinais.

As doenças crônicas não transmissíveis atualmente afetam boa parte da população idosa. De acordo com pesquisas anteriores promovidas pelo Ministério da Saúde, 25,1% dos idosos tem diabetes, 18,7% são obesos, 57,1% tem hipertensão e 66,8% tem excesso de peso. Também são responsáveis por mais de 70% das mortes do país.


LINHA DE CUIDADO DO IDOSO
O Ministério da Saúde lança pela primeira vez documento para orientar a implementação de linha de cuidado integral às pessoas idosas no SUS. O documento colocado em consulta pública em 2017 e finalizado em 2018 contribui para a garantia do bem-estar desta população.  O objetivo é que o profissional de saúde deixe de olhar somente para o cuidado da doença e invista na necessidade dos idosos, a partir do diagnóstico de vulnerabilidades sociais, nível de independência e autonomia e estilo de vida, considerando alimentação, prática de exercícios e prevenção de quedas, hábitos de saúde e histórico clínico.

“Para melhorar a saúde do idoso, temos focado muito na qualificação da atenção primária com a capacitação e atualização dos profissionais. Principalmente para que eles tenham um olhar diferenciado voltado às necessidades da população idosa, uma vez que o processo de envelhecimento é rápido e ainda temos desafios a serem superados. Estamos preparando o sistemapúblico de saúde para as causas que geram maior vulnerabilidade dessa população”, ressaltou a coordenadora da Saúde do Idoso, Cristina Hoffmann.

Com esse novo olhar mais humanizado o Ministério da Saúde elaborou este documento com orientações técnicas para que os gestores municipais e estaduais possam construir e implementar essa linha de cuidado da pessoa idosa. Essa iniciativa deve organizar a Rede de Atenção à Saúde, o que significa qualificar o acolhimento, evitar internações desnecessárias e preservar a capacidade funcional do paciente. Além disso, a linha de cuidado vai possibilitar que o profissional de saúde identifique precocemente e monitore os casos de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e melhore também o controle e o rastreio de doenças e agravos como depressão, demência e quedas.

CADERNETA DA PESSOA IDOSA
O Ministério da Saúde também oferta gratuitamente, a nova Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa que, após passar por atualização, permite conhecer as necessidades de saúde dessa população atendida na Atenção Básica. As informações contidas nesse documento passarão a ser inseridas no Prontuário Eletrônico.

Pela Caderneta, é possível identificar o comprometimento da capacidade funcional, condições de saúde, hábitos de vida, vulnerabilidades, além de apresentar orientações para o autocuidado como alimentação saudável, atividade física, prevenção de quedas, sexualidade e armazenamento de medicamentos. Em 2017, foram distribuídas 3,9 milhões de exemplares aos municípios com um investimento de R$ 2,9 milhões. Em 2018, mais 3 milhões de unidades devem ser entregues.

Também é ofertado gratuitamente no Google play, pelo Ministério da Saúde, um aplicativo desenvolvido em parceria com a FIOCRUZ /BsB chamado Saúde da Pessoa Idosa. Este aplicativo reúne três ferramentas para ajudar na avaliação dos idosos identificando os mais vulneráveis.

Por Alexandre Penido, daAgência Saúde


Fórum sobre Inovação e Acesso ao Mercado Global da Saúde:


A Fundación Mundo Sano (Argentina) e Instituto Vita Nova (Brasil), em parceria com Universidad de Buenos Aires, Fundación Huesped, associações farmacêuticas latino-americanas, com o apoio de: OMS, OPAS, Unitaid e Fundo Mundial, realizarão em Buenos Aires, Argentina, nos próximos dias  2 e 3 de outubro de 2018, o Fórum sobre Inovação e Acesso ao Mercado Global da Saúde.

O evento satélite acontece, com a programação anexa, em preparação a reunião do G20 Health Working Group, onde são esperados todos os Ministros de Saúde dos Países membros, agendada para os próximos dias 4 e 5 de outubro, em Mar del Plata, onde os organizadores do Fórum, pretendem entregar um documento intitulado “Carta de Buenos Aires”, “Programa para o futuro”, pleiteando a cooperação e a presença das Empresas na Conferência Anual de Fornecedores do Fundo Mundial, objetivando o acesso ao mercado global de medicamentos e produtos para a saúde.

O Fórum conta com a participação de CEOs, Diretores e outros representantes de empresas farmacêuticas, e de produtos médicos (incluindo APIs e formulações, produtos RDT/POC, preservativos, etc.), diagnóstico, controle de vetores e vacinas, entre outros, empresas públicas e parcerias público-privadas, agências nacionais de regulamentação e representantes governamentais do Ministérios da Saúde, da Indústria, Ciência e Tecnologia e Inovação, da ANVISA, etc....) da Argentina, Brasil, Chile e Uruguai.

O evento tem um olhar contextualizado ao acesso das empresas farmacêuticas locais ao bilionário mercado internacional, e, se propõem a aprofundar as discussões de como preencher as lacunas na resposta global aos principais desafios da saúde. Embora capacitadas e qualificadas poucas empresas participam deste mercado.

Durante a presidência do G20, a Argentina se mostra comprometida em fazer avançar a pauta da saúde, iniciado pela Alemanha em 2017, potenciais parceiros de segmentos importantes, como: regulação sanitária, marco regulatório do Mercosul, parcerias público-privadas, os governos e as instituições, tem se mobilizado para impulsionar a produção local, criar capacidades na região, e, potencialmente, colocar nossos países na vanguarda da luta contra as pandemias globais.

A Unitaid e o Fundo Mundial estão comprometidos a apoiar o governo argentino e atores chave da região sul-americana a fim de impulsionar pontos estratégicos do programa de saúde do G20 e desempenhar papel mais significativo para alcançar os objetivos de saúde global.

O Fórum será organizado em sessões:

Sessão I - “Compreendendo o mercado global para produtos de saúde”
Objetivos:
  • Clara definição do mercado farmacêutico global, sua dimensão, funcionamento, desafios e necessidades, particularmente dos grandes mercados como os EUA, a União Europeia e o mercado de aquisição pública global.
  • Explicar o papel desempenhado pelas organizações de aquisição, tal como o Fundo Mundial, para delinear este mercado.
  • Destacar a importância da segurança no fornecimento de medicamentos essenciais no mercado de aquisição global.
  • Ressaltar a crescente procura por novos antibióticos e ferramentas inovadoras a serem introduzidos nesse mercado.

Sessão II - "Regulamentação e pré-qualificação: mecanismos existentes para garantir acesso ao mercado global"
Objetivos:
  • Compreender o sistema de regulamentação internacional, o papel das agências reguladoras nacionais e os desafios envolvidos nos mecanismos de pré-qualificação e garantia de qualidade.
  • Dar formação e apoiar as empresas locais no registro e certificação internacional, para pré-qualificar os seus respectivos produtos pela OMS, assim tornando-as fornecedores internacionais, com garantia da qualidade.
  • Destacar a importância da cooperação de longo prazo no fornecimento de bens entre a indústria local e a OMS, OPAS, Unitaid e Fundo Mundial.

Sessão III - "Experiência da indústria local: pontos fortes e pontos fracos"
Objetivos:
  • Dar voz às empresas de Argentina, Brasil, Chile e Uruguai para compartilharem suas respectivas experiências na tentativa de acessar o mercado global.
  • Identificar os principais desafios que as indústrias locais enfrentam nesse esforço.
  • Compreender e categorizar os diferentes obstáculos para o acesso ao mercado global: barreiras de mercado, limitações relacionadas a regulamentação, legislação nacional, falta de coordenação.
  • Destacar os pontos fortes e oportunidades para a indústria local ter acesso a esse mercado e preencher as lacunas existentes no combate às várias doenças.

Sessão IV - "Papel da inovação para o acesso aos mercados de saúde"
Objetivos:
  • Destacar a importância da inovação e do acesso a medicamentos essenciais como indicadores do caminho para o mercado global.
  • Ressaltar a experiência da Unitaid em promover acesso e inovação para acelerar a resposta global aos desafios de saúde e garantir a introdução e ampliação da disponibilidade de novos produtos de saúde no mercado global.
  • Compreender o papel dos Estados no impulso da indústria local e na concessão de incentivos para acesso ao mercado global.
  • Usar como estudo de caso a experiência da China na promoção do acesso ao mercado global, destacando lições importantes e melhores práticas, para identificar estratégias que possam ser reproduzidas.

Resultados esperados para a indústria farmacêutica local
Criação de mecanismo por meio de uma entidade mediadora ou facilitadora para a indústria farmacêutica local, de modo a estar mais conectada à rede global de fornecimento.
  • Melhorar o reconhecimento das empresas farmacêuticas locais como potenciais fornecedores globais, com garantia da qualidade de produtos de saúde essenciais para o mercado de abastecimento público.
  • Promover a competitividade internacional das empresas farmacêuticas locais através de pré-qualificação (PQ) pela OMS e outras certificações concedidas por autoridades reguladoras.
  • Criar ambiente favorável para as empresas farmacêuticas locais buscarem oportunidades de negóccios no mercado global com a apresentação de procedimentos, requisitos e conhecimentos, etc.
  • Estabelecer parcerias para promover o envolvimento das empresas farmacêuticas locais no impulso à inovação em vários aspectos.
Anexo:


Salvaguardar a legitimidade do aconselhamento científico numa era de "notícias falsas" - Pesquisa da Universidade de York ajuda a informar o projeto de comitês consultivos científicos


Em um momento de “notícias falsas” e uma crescente desconfiança de especialistas científicos, pesquisadores do Global Strategy Lab da York University estão trabalhando para aumentar a probabilidade de que as decisões políticas sejam informadas pela melhor ciência disponível.

Steven J. Hoffman, professor de Saúde Global, Direito e Ciência Política na Universidade de York, e sua equipe no Global Strategy Lab, reuniram um grupo internacional de especialistas de várias disciplinas para preparar 12 artigos de periódicos oferecendo um amplo conjunto de insights sobre como Criar e gerir eficazmente os comités científicos consultivos (SACs). O projeto foi realizado para apoiar a Organização Mundial de Saúde na melhoria de seus próprios SACs que produzem orientações clínicas, de sistemas de saúde e de saúde pública. As descobertas do esforço de três anos foram publicadas esta semana como parte de uma edição especial da revista Global Challenges.

A edição especial do jornal traz lições importantes a serem aprendidas sobre os SACs e seu design, com dois dos artigos considerando especificamente os SACs na Organização Mundial de Saúde. Essas percepções podem ajudar a maximizar a aplicação de pesquisas científicas de alta qualidade em decisões futuras sobre políticas e programas.

"A eficácia do aconselhamento científico depende muito de ter processos bem projetados para gerar esse conselho", disse Hoffman.

“Com esses 12 artigos de periódicos, fornecemos aos governos e agências internacionais orientação baseada em evidências para a criação de comitês consultivos científicos, adaptando-os para cada contexto único e garantindo que seu trabalho possa ser mais impactante”.

A edição especial da revista explora os SACs em várias áreas, incluindo a política ambiental na Califórnia e no mundo, bem como o controle da malária e HIV / AIDS na África Subsaariana. A edição especial também inclui insights de entrevistas com 35 funcionários da Organização Mundial da Saúde.

Aborda os SACs através de uma lente de design institucional, analisando sua formação, seu tamanho e sua funcionalidade, entre outros critérios.

“A boa notícia é que pequenas mudanças no design podem melhorar muito a eficácia dos comitês consultivos científicos para maior benefício público. A composição de uma comissão é importante, assim como a sua presidência, diversidade, regras de tomada de decisão, engajamento das partes interessadas e muitos outros fatores. Governos e agências como a Organização Mundial de Saúde que reúnem muitos comitês consultivos científicos podem assumir um papel de liderança no desenvolvimento da ciência do aconselhamento científico, estudando seus próprios processos e tirando lições para melhorar ao longo do tempo ”, disse Hoffman.
Algumas das outras descobertas importantes sobre os comitês consultivos científicos incluem:
·       Os membros das SACs devem ser transparentes sobre seus próprios conflitos, compromissos e vieses, que podem então ser adequadamente gerenciados.
·       Os SACs devem equilibrar a necessidade de envolver as partes interessadas nas discussões sem comprometer a independência e a integridade do processo científico.
·       Os SACs que enfrentam a incerteza científica devem ser transparentes na forma como avaliam evidências e devem discutir continuamente o que significa desenvolver e fornecer aconselhamento científico em contextos políticos
Pela Universidade de York


PESQUISA ABRE CAMINHO PARA MELHORAR O TRATAMENTO DO CÂNCER DE OVÁRIO


Nova pesquisa acrescenta a uma lista de verificação vital que ajuda a combinar pacientes com câncer de ovário com a terapia certa para o câncer

Nova pesquisa sobre o câncer de ovário revela como adequar melhor os pacientes ao tratamento correto. 

(LR) A Dra Olga Kondrashova e a Professora Clare Scott conduziram a pesquisa

Cientistas australianos revelaram uma maneira melhor de identificar quais pacientes devem responder a medicamentos para câncer de ovário chamados PARPi, resolvendo uma questão importante no tratamento do câncer de ovário sobre por que alguns pacientes respondem a esses medicamentos, enquanto outros não.

As descobertas se somam a uma "lista de verificação" vital que ajuda a combinar pacientes com câncer de ovário com a terapia certa para o câncer. Ser capaz de oferecer tratamento direcionado é crucial para as taxas de sobrevida dos pacientes que tiveram pouca melhora nos últimos 30 anos.

O estudo, publicado na  Nature Communications , foi conduzido pela professora Clare Scott, pela Dra. Olga Kondrashova, pelo Dr. Matthew Wakefield e pela Dra. Monique Topp do Walter and Eliza Hall Institute; em colaboração com o professor associado Alexander Dobrovic, do Instituto de Pesquisa do Câncer Olivia Newton-John e da Escola de Medicina da LaTrobe University.

Diferenças subtis mas significativas

O professor Scott disse que estava bem documentado que o PARPi só poderia funcionar quando o processo de reparo do DNA do câncer não estivesse funcionando como deveria.

"Nas duas últimas décadas, pensava-se que os pacientes com câncer de ovário cujos genes BRCA1 do câncer fossem silenciados "- ou metilados - apresentavam defeitos no reparo do DNA e, portanto, eram bons candidatos ao tratamento com PARPi. "No entanto, o mais intrigante foi que não fomos capazes de prever os pacientes para os quais as drogas funcionariam", disse ela.

Kondrashova disse que o "momento Eureka" veio quando os pesquisadores descobriram diferenças sutis em alguns tipos de
cânceres metilados pelo BRCA1. Essas diferenças epigenéticas sutis, mas significativas, explicavam por que alguns pacientes respondiam à droga, enquanto outros não.

"De repente, ficou claro que todos os pacientes do grupo não poderiam ser tratados da mesma maneira. Descobrimos que alguns dos pacientes tinham o que poderia ser descrito como metilação" incompleta "de BRCA1, em que nem toda cópia de gene era" desligada ".

"Como se constata, a metilação incompleta não é suficiente para causar o reparo defeituoso do DNA nas células cancerígenas, o que explica por que a PARPi não vai ser eficaz para esses pacientes", disse ela.

"Ao mesmo tempo, aqueles no grupo que tiveram metilação" completa "de BRCA1 em seu câncer responderam à PARPi confirmando que o tratamento não deve ser descartado", disse Kondrashova.

'Snap shots' em pontos-chave

O professor Scott disse que as descobertas foram resultado de conjuntos de dados de qualidade e sofisticados modelos de laboratório chamados xenoenxertos derivados de pacientes (modelos PDX).

"Os modelos PDX são poderosos porque imitam a complexidade dos tumores humanos em fases cruciais à medida que o câncer progride.

"Nossos modelos são desenvolvidos com tecido canceroso doado por pacientes do Royal Women's Hospital, do Royal Melbourne Hospital e do Peter Mac no momento de seu diagnóstico de câncer, ou antes e depois do tratamento com PARPi", disse ela.

"Como 'instantâneos' no tempo, os modelos PDX nos permitem rastrear com precisão como o câncer de cada paciente está mudando ou respondendo ao tratamento. O sucesso dessa abordagem mostra que uma análise detalhada e de longo prazo é inestimável para fornecer melhor atendimento ao paciente". ela disse.
Não 'tamanho único'

Professor Scott disse que entender as várias razões para a resistência PARPi foi vital para o desenvolvimento de um atendimento melhor e mais personalizado ao paciente.

"Não existe uma abordagem 'one size fits all' para o tratamento do câncer de ovário. Precisamos continuar progredindo na compreensão para que possamos combinar melhor os pacientes com o tratamento certo para o câncer", disse ela.

Por Walter e Eliza Hall Institute


FRATURA DO COLO DE FÊMUR EM IDOSOS - MS APROVA AS DIRETRIZES BRASILEIRAS PARA O TRATAMENTO DE FRATURA DO COLO DO FÊMUR EM IDOSOS


SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
PORTARIA CONJUNTA Nº 21, DE 24 DE SETEMBRO DE 2018

Aprova as Diretrizes Brasileiras para o Tratamento de Fratura do Colo do Fêmur em Idosos.

O SECRETÁRIO DE ATENÇÃO À SAÚDE e o SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS, no uso de suas atribuições,
Considerando a necessidade de se estabelecerem parâmetros sobre fratura do colo do fêmur no idoso no Brasil e diretrizes nacionais para o seu tratamento;
Considerando que os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas são resultado de consenso técnico-científico e são formulados dentro de rigorosos parâmetros de qualidade e precisão de indicação;
Considerando o Registro de Deliberação nº 305/2017 e o Relatório de Recomendação nº 323 - Novembro de 2017 da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC), a busca e avaliação da literatura; e
Considerando a avaliação técnica do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde (DGITS/SCTIE/MS) e do Departamento de Atenção Especializada e Temática (DAET/SAS/MS),
resolvem:

Art. 1º Ficam aprovadas, na forma do Anexo, disponível no sítio: http://portalms.saude.gov.br/protocolos-e-diretrizes , as "Diretrizes Brasileiras para o Tratamento de Fratura do Colo do Fêmur em Idosos".
Parágrafo único. As diretrizes de que trata este artigo, que contêm as recomendações para o tratamento da fratura do fêmur no idoso, são de caráter nacional e devem ser utilizadas pelas Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios na regulação do acesso assistencial, autorização, registro e ressarcimento dos procedimentos correspondentes.

Art. 2º É obrigatória a científicação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e eventos adversos relacionados
ao tratamento da fratura do colo fêmur no idoso.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

FRANCISCO DE ASSIS FIGUEIREDO, Secretário de Atenção à Saúde
MARCO ANTÔNIO DE ARAÚJO FIREMAN, Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos


ANVISA RECONHECE TUV USA, Inc., COMO APTO A REALIZAR AUDITORIAS REGULATÓRIAS NO ÂMBITO DO MDSAP, EM PLANTAS FABRICANTES DE PRODUTOS DE SAÚDE


RESOLUÇÃO-RE Nº 2.654, DE 27 DE SETEMBRO DE 2018

A Gerente-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria n° 749, de 4 de junho de 2018, aliado ao disposto no art. 54, I, § 1º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 61, de 3 de fevereiro de 2016,

considerando a declaração de Cooperação firmada em 27 de novembro de 2012 entre as Autoridades Regulatórias participantes do Programa de Auditoria Única em Produtos para a Saúde (MDSAP - Medical Device Single Audit Program);
considerando o art. 7° da Lei n°9.782, de 26 de janeiro de 1999 alterado pelo art. 128 da Lei n°13.097, de 19 de janeiro de 2015;
considerando o parágrafo único do art. 4º da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 39, de 14 de agosto de 2013, alterado pela Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 217, de 20 de fevereiro de 2018;
considerando o § 1º do art. 15 da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 183, de 17 de outubro de 2017;
considerando o parecer da área técnica emitido com base em documento técnico válido de avaliação em organismo auditor terceiro reconhecido pela Anvisa para realizar auditorias regulatórias em estabelecimentos fabris de Produtos para Saúde;
considerando a Resolução-RE nº 392, de 20 de fevereiro de 2018,
resolve:

Art. 1º Fica reconhecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para realização de Auditorias Regulatórias em estabelecimentos fabris de produtos para saúde, conforme reconhecimento MDSAP, o seguinte Organismo Auditor:
. Nome da empresa: TUV USA, Inc.   Número de identificação DUNS: 12-137-5463
. Endereço: 215 Main Street, Suite 3 - Salem, NH 03079 - Estados Unidos da América
. Nº do Processo: 25351.317592/2016-97

Art. 2° O Organismo Auditor reconhecido deve assegurar livre acesso aos técnicos da Anvisa às suas dependências, documentos e registros para realização de avaliações, quando assim for necessário, para averiguar a devida observância aos requisitos regulatórios aplicáveis ao escopo de sua atuação.

Art. 3° Este reconhecimento é condicionado ao cumprimento dos requisitos estabelecidos no Programa MDSAP e tem validade até 4 de setembro de 2022, podendo ser revogado ou renovado a critério da Anvisa.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

MARIÂNGELA TORCHIA DO NASCIMENTO


ANVISA - RECONHECE A NATIONAL STANDARDS AUTHORITY OF IRELAND (NSAI) COMO APTO PARA REALIZAR AUDITORIAS EM PLANTAS INDUSTRIAS PRODUTORAS DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO ÂMBITO DO MDSAP


RESOLUÇÃO-RE Nº 2.655, DE 27 DE SETEMBRO DE 2018
A Gerente-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria n° 749, de 4 de junho de 2018, aliado ao disposto no art. 54, I, § 1º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 61, de 3 de fevereiro de 2016,
considerando a declaração de Cooperação firmada em 27 de novembro de 2012 entre as Autoridades Regulatórias participantes do Programa de Auditoria Única em Produtos para a Saúde (MDSAP - Medical Device Single Audit Program);
considerando o art. 7° da Lei n°9.782, de 26 de janeiro de 1999 alterado pelo art. 128 da Lei n°13.097, de 19 de janeiro de 2015;
considerando o parágrafo único do art. 4º da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 39, de 14 de agosto de 2013, alterado pela Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 217, de 20 de fevereiro de 2018;
considerando o § 1º do art. 15 da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 183, de 17 de outubro de 2017;
considerando o parecer da área técnica emitido com base em documento técnico válido de avaliação em organismo auditor terceiro reconhecido pela Anvisa para realizar auditorias regulatórias em estabelecimentos fabris de Produtos para Saúde;
considerando a Resolução-RE nº 392, de 20 de fevereiro de 2018,
resolve:

Art. 1º Fica reconhecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para realização de Auditorias Regulatórias em estabelecimentos fabris de produtos para saúde, conforme reconhecimento MDSAP, o seguinte Organismo Auditor:
Nome da empresa: National Standards Authority of Ireland (NSAI)  Número de identificação DUNS: 050025894
. Endereço: Escritório Central: 1 Swift Square, Northwood, Santry, Dublin 9, Irlanda D09 A0E4. Escritório de Operações: 20 Trafalgar Square, Suite 603 Nashua, NH 03063 - Estados Unidos da América
. Nº do Processo: 25351.317604/2016-93

Art. 2° O Organismo Auditor reconhecido deve assegurar livre acesso aos técnicos da Anvisa às suas dependências, documentos e registros para realização de avaliações, quando assim for necessário, para averiguar a devida observância aos requisitos regulatórios aplicáveis ao escopo de sua atuação.

Art. 3° Este reconhecimento é condicionado ao cumprimento dos requisitos estabelecidos no Programa MDSAP e tem validade até 5 de setembro de 2022, podendo ser revogado ou renovado a critério da Anvisa.

Art. 4º Fica revogada a RE n. 1.783, de 6 de julho de 2017, publicada no Diário Oficial da União de 7 de julho de 2017, Seção 1, pág. 134.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

MARIÂNGELA TORCHIA DO NASCIMENTO


FUNDAÇÃO ARY FRAUZINO É CONTRATADA PARA DAR APOIO LOGÍSTICO PARA AMOSTRAS DE SANGUE, CÉLULAS TRONCO, HEMATOPOÉTICAS E CORDÃO UMBILICAL NO VALOR GLOBAL DE R$ 36.327.646,51


EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 152/2018 - UASG 250052 Nº Processo: 25410002556/2017.
Objeto: Contratação de empresa especializada para prestação de serviço de Apoio logístico nas atividades de busca. coleta e transporte de amostras de sangue para exames, células tronco - hematopoéticas e sangue de cordão umbilical, no Brasil e Exterior, objetivando à realização de transplante não aparentado de medula óssea em pacientes brasileiros. Total de Itens Licitados: 00002. Fundamento Legal: Art. 25º, Caput da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.
Justificativa: Fornecedor Exclusivo mediante Portaria nº 2.600 GM/MS de 21 de outubro de 2009 declaração de Inexigibilidade em 27/09/2018. THIAGO AUGUSTO KNOP MOTTA. Coordenador de Administração. Ratificação em 27/09/2018. GELCIO LUIZ QUINTELLA MENDES. Diretor Geral Substituto. Valor Global: R$ 36.327.646,51. CNPJ CONTRATADA: 40.226.946/0001-95 FUNDACAO ARY FRAUZINO PARA PESQUISA E CONTROLE DO CANCER. (SIDEC - 28/09/2018) 250052-00001-2018NE800697



FIOCRUZ SUPRIME 44% DO CONTRATO COM BOEHRINGER INGELHEIM, PASSANDO DE R$ 38.199.518,61 PARA R$ 21.364.505,82


EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 1/2018 - UASG 254446 Número do Contrato: 2/2018. Nº Processo: 25387000518201733. DISPENSA Nº 1/2018.
Contratante: FUNDACAO OSWALDO CRUZ -. CNPJ Contratado: 60831658002110.
Contratado: BOEHRINGER INGELHEIM DO BRASIL -QUIMICA E FARMACEUTICA L.
Objeto: Supressão de aproximadamente 44,07% (quarenta e quatro vírgula zero sete por cento) do valor inicialmente contratado que era de R$ 38.199.518,61 passe ser R$ 21.364.505,82 (Vinte e Hum milhões, trezentos e sessenta e quatro mil, quinhentos e cinco reais e oitenta e dois centavos) e alteração parcial da cláusula terceira do contrato nº 02/2018. 2018NE800057-339030.
Fundamento Legal: Artigo 65- Inc.II, parágrafo segundo da Lei 8666/1993. Vigência: 29/08/2018 a 11/12/2018.
Valor Total: R$21.364.505,82. Fonte: 6153692355 - 2018NE800057. Data de Assinatura: 29/08/2018. (SICON - 28/09/2018) 254446-25201-2018NE800031


Fórum de Inovação e Acesso ao Mercado Farmacêutico Global, promovido pela Fundação Mundo Sano e Instituto Vita Nova, em Buenos Aires - Argentina


JORGE SOUZA MENDONZA, Diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde, participará do Fórum de Inovação e Acesso ao Mercado Farmacêutico Global, promovido pela Fundação Mundo Sano e Instituto Vita Nova, em Buenos Aires - Argentina, no período de 1º a 4 de outubro de 2018, inclusive trânsito, com ônus para a FIOCRUZ (Processo nº 25387.000006/2018-58)

XLIX Reunião Subgrupo de Trabalho Nº 11 "Saúde" do MERCOSUL - Comissão Intergovernamental para a Implementação do Regulamento Sanitário Internacional (CIRSI), preparatória para a XLIII Reunião de Ministros da Saúde do MERCOSUL,


GREICE MADELEINE IKEDA DO CARMO, Coordenadora-Geral de Vigilância e Prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis, AIDS e Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, participará da XLIX Reunião Ordinária do Subgrupo de Trabalho Nº 11 "Saúde" do MERCOSUL - Comissão Intergovernamental para a Implementação do Regulamento Sanitário Internacional (CIRSI), preparatória para a XLIII Reunião de Ministros da Saúde do MERCOSUL, em Montevidéu - Uruguai, no período de 3 a 6 de outubro de 2018, inclusive trânsito, (Processo nº 25000.159144/2018-30)

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