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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

VIGIMED: NOTIFICAÇÃO FÁCIL DE EVENTOS ADVERSOS


Profissionais de saúde e cidadãos já contam com o VigiMed, novo sistema de gerenciamento de registro, processamento e compartilhamento de eventos adversos de medicamentos e vacinas. O VigiMed foi lançado nesta segunda-feira (10/12), na sede da Anvisa, em Brasília.

Junto com os relatos de eventos adversos de mais de 120 países, as notificações do Brasil contribuirão para o monitoramento da segurança de medicamentos em nível mundial.

“A Organização Mundial da Saúde criou esse sistema que há anos vem sendo aperfeiçoado e agora o envio de informações, que antes era obrigatório transcrever e enviar para a OMS, será feito de forma automática. Teremos um salto de qualidade no monitoramento, acompanhando outras agências”, afirma o diretor-presidente da Anvisa, William Dib. Segundo ele, toda a população será beneficiada em relação à qualidade e à segurança dos produtos.

O sistema eletrônico VigiMed substituirá o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária (Notivisa) somente nos casos de eventos adversos relacionados ao uso de medicamentos e vacinas. Para eventos adversos e queixas técnicas associados ao uso de outros produtos e serviços sob vigilância sanitária continuará sendo utilizado, em todo o território nacional, o Notivisa.

“A gente pretende combater a subnotificação, ampliar o número de notificação e tornar a Anvisa mais próxima do paciente, dos hospitais e dos médicos, estabelecendo um canal de comunicação mais eficiente”, explica a titular da Gerência Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (GGMON), Fernanda Rebelo.

A transição entre os sistemas Notivisa e VigiMed ocorrerá de forma gradual, já que, inicialmente, as páginas dos dois sistemas estarão vinculadas.

A gerente Técnica Regulatória do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Maiara Rigotto, participou do evento e comemorou o lançamento do VigiMed. “Este sistema vai facilitar os relatos das empresas, dos profissionais de saúde e de toda a população. Isso vai melhorar a qualidade dos relatos das notificações, além de permitir que todos fiquem mais participativos na farmacovigilância”, destacou a representante do Sindusfarma.

As notificações de eventos adversos do VigiMed no Brasil serão cadastradas automaticamente no banco de dados nacional, para então serem enviadas ao banco de dados mundial da OMS, respeitando as determinações da Lei 13.709/2018, que dispõe sobre a proteção de dados pessoais. As notificações são mantidas sob sigilo e só podem ser acessadas pela Anvisa e pelas Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais, além do próprio notificante.

A adoção do VigiMed é resultado de uma parceria da Gerência de Farmacovigilância (GFARM) da Anvisa com o Centro de Monitoramento de Uppsala (Uppsala Monitoring Centre – UMC), localizado na cidade de Uppsala, na Suécia. Desde 1978, o UMC é responsável pela operacionalização do Programa Internacional de Monitoramento de Medicamentos (PIMM) da OMS e fornece suporte ao desenvolvimento de sistemas de farmacovigilância em diversos países associados ao programa, incluindo o Brasil, que se tornou país-membro em 2001.

Ascom - ANVISA


TRANSTUZUMABE - MS REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA FUTURA AQUISIÇÃO


O Ministério da Saúde, realizará Audiência Pública para futura aquisição de Trastuzumabe 150mg
·       Evento: Audiência Pública para futura aquisição de Trastuzumabe 150mg
·       Local: Auditório Emílio Ribas – Ministério da Saúde
·       Data:  21/12/2018
·       Horário: 09h30min


VACINA CONTRA VARICELA SERÁ OBJETO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA, ÀS 9Hh30, DO DIA 14 DE DEZEMBRO, PARA FUTURA AQUISIÇÃO


O Ministério da Saúde, realizará Audiência Pública para futura aquisição de VACINA HUMANA, CONTRA VARICELA, VÍRUS VIVO DE VARICELA ZOSTER ATENUADO, PÓ LIÓFILO P/ INJETÁVEL + DILUENTE

Pauta:  VACINA HUMANA, CONTRA VARICELA, VÍRUS VIVO DE VARICELA ZOSTER ATENUADO, PÓ LIÓFILO P/ INJETÁVEL + DILUENTE
Local: Auditório Emílio Ribas – Ministério da Saúde
Data:  14/12/2018
Horário: 09h30min



REUNIÃO TÉCNICA COM AS NOVAS ESCOLAS DE MEDICINA DISCUTE ESTRATÉGIAS INOVADORAS PARA A QUALIFICAÇÃO DO ENSINO MÉDICO NO PAÍS


Com o objetivo de debater e analisar os desafios da educação médica, a partir da criação das novas escolas no país, após implementação do Programa Mais Médicos, foi realizada em Brasília, na última sexta-feira (07), a Reunião Técnica com as Novas Escolas de Medicina: Inovações para Qualificação do Ensino Médico no País.

O evento, promovido pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), reuniu mais de 60 representantes de universidades públicas e instituições de ensino do setor privado, interessados em propor iniciativas inovadoras no contexto dos processos pedagógicos da educação médica que poderão ser aplicáveis à realidade brasileira, por meio da utilização de temáticas estratégicas e transversais como a educação interprofissional, a avaliação formativa, a educação baseada em evidência, a integração ensino-serviço-comunidade e a missão social das escolas médicas do país.

Durante a abertura do evento, o secretário da SGTES, Marcelo Henrique de Mello, destacou que o Programa Mais Médicos trouxe uma nova perspectiva para o ensino médico no país, tendo como eixo norteador o atendimento às necessidades sociais em saúde, por meio da ampliação do acesso ao ensino médico em áreas remotas e em locais onde há vazios assistenciais desses profissionais. “A abertura dos novos cursos atende a um chamado da população carente de atendimento médico, especialmente em regiões mais remotas. É necessário estreitar o diálogo com as instituições, a fim de identificarmos as barreiras e os elementos facilitadores para a implementação de um ensino de qualidade, que atenda à missão social”, explicou Marcelo Mello.

De acordo com dados do Ministério da Educação, em 2018, o número de vagas de graduação em medicina supera a meta prevista pelo Programa Mais Médicos, alcançando 13 mil novas vagas, no período de 2013 a 2018. A ampliação de vagas destinadas ao programa de Residência Médica foi um dos assuntos debatidos, durante as apresentações. O coordenador-adjunto da Comissão de Acompanhamento e Monitoramento de Escolas Médicas (CAMEM), vinculada à Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Geraldo Cunha Cury, observou que a qualidade da formação depende dos esforços de todos os atores envolvidos no processo. “As instituições privadas de ensino devem disponibilizar aportes de recurso para a criação de novas vagas de residência. Já as de natureza pública terão o suporte dos ministérios da Saúde e da Educação para o fomento dessas vagas”, ressaltou.

De acordo com a diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES), Cláudia Brandão, o evento representa um chamado do Ministério da Saúde, em conjunto com MEC, ABEM e OPAS/OMS, com a finalidade de discutir mecanismos para qualificar o ensino médico no país. “Muito mais do que ter a ampliação de novas vagas de medicina no país, o que é extremamente necessário, devemos pensar na qualidade da formação desses futuros médicos. E que as instituições formadoras estejam comprometidas com o ensino baseado nas necessidades de nosso sistema de saúde, ” declarou Brandão.

Por Priscilla Klein, do NUCOM/SGTES


Avança projeto que cria nova forma de parceria entre poder público e privado


Uma nova forma de parceria entre o poder público e a iniciativa privada está sendo estudada pelo Senado. É o Contrato de Impacto Social (CIS), previsto em um projeto de lei aprovado nesta terça-feira (11) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

O CIS é um instrumento contratual por meio do qual uma entidade pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, se compromete a atingir determinadas metas de interesse social, mediante o pagamento de contraprestação do poder público.

O autor da proposta (PLS 338/2018), senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), explica que modelo já vem sendo implantado com sucesso em países como Portugal e Espanha e por grandes metrópoles, como Nova Iorque. Além disso, seria uma forma de se ampliar as possibilidades de engajamento da iniciativa privada em projetos sociais para além dos limites da filantropia.

- De acordo com essa forma especial de parceria cabe ao poder público desembolsar uma quantia predeterminada, apenas se a entidade contratada conseguir, no prazo contratual, atingir determinadas metas de impacto social -  explicou o senador ao apresentar o projeto.
Segundo Tasso, é possível aplicar esse modelo, por exemplo, na recuperação de presidiários ou para melhorar os indicadores de educação.

—Uma organização, seja uma ONG, uma instituição ou uma empresa se propõe a atingir aquele objetivo do governo federal, estadual ou municipal mediante remuneração, que pode ser, por exemplo, que tantos por cento dos ex-condenados não volte a rescindir e você propõe 10 anos para esse trabalho de recuperação – explicou.

Licitação
A proposta de Tasso ganhou nova redação pelas mãos da relatora, senadora Lúcia Vânia (PSB-GO). O substitutivo alterou trechos do projeto e acrescentou novos dispositivos para atender recomendações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviço. Entre outros pontos, o texto incluiu exigências que devem constar no edital de licitação.

Conforme o texto aprovado, a assinatura do CIS, que poderá ter duração de até 10 anos, será precedida de licitação, observado o procedimento previsto na legislação. Além disso, a seleção poderá adotar outros critérios como o menor preço e maior impacto social ou ambiental.

O texto da senadora também determina que devem integrar o edital de licitação a descrição da população ou localidade que será objeto do ajuste; a análise das possibilidades de geração de impacto sobre os indicadores sociais ou ambientais; a previsão dos recursos públicos economizados ou da eficiência gerada em seu emprego; e a metodologia adotada para a definição do preço de referência da contratação.

— Um dos pressupostos do CIS é a existência de problema social ou ambiental sobre o qual o poder público tem tido dificuldade de atuação. São problemas cuja superação requer uma abordagem inovadora. Nesse sentido, o projeto veda exigências de aptidão em técnicas específicas ou de indicação de instalações, equipamentos ou qualificações profissionais, mas requer experiência prévia na área objeto do CIS, à luz dos riscos presentes em áreas sensíveis como a saúde -ressalta Lúcia Vânia.

Contrato
O projeto discrimina as cláusulas que devem constar dos contratos de impacto social e prevê que o pagamento integral da contraprestação pelo poder público será vinculado ao atingimento das metas do CIS.

— O PLS 338 inova em relação às modalidades tradicionais de contratação pelo setor público ao não fixar valor mínimo para os contratos de impacto social. Define um arcabouço legal que busca oferecer segurança jurídica tanto ao Estado quanto à entidade contratada, a qual deve contar com ampla liberdade operacional, já que assume integralmente os riscos do fracasso de suas ações – apontou a relatora.

A possibilidade de alteração do CIS por acordo entre as partes, observados os limites previstos na legislação aplicável aos contratos administrativos também está prevista no projeto, que traz ainda garantias da contraprestação do poder público à entidade contratada e a seus financiadores.

Sociedade de Propósito Específico
O projeto reconhece a possibilidade de o contrato prever a constituição de Sociedade de Propósito Específico (SPE) para executar o objeto do CIS. Tal dispositivo também permite ao poder público autorizar a substituição da contratada no caso de descumprimento de metas.

O texto autoriza ainda a entidade contratada a se valer do mercado de capitais para obter financiamento por meio da cessão dos eventuais direitos creditórios e recebíveis provenientes da contratação com o Estado por meio dos CIS.

O PLS 338/2018 vai passar pelas Comissões de Assuntos Econômicos e de Constituição e Justiça (CCJ), que vai dar decisão terminativa — ou seja, sem necessidade de análise posterior do Plenário, a menos que haja recurso para isso.

Agência Senado


CE APROVA IMPORTAÇÃO DE MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO PARA PESQUISAS E ENSINO


A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta terça-feira (11) o projeto do senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) que regula a importação de material biológico humano para fins de pesquisas e de ensino (PLS 484/2013).

A proposta permite a importação de pele, sangue, excreções, secreções, células-tronco, cadáveres, células somáticas e progenitoras, tecidos germinativos e outros.

Como explicou a relatora, senadora Ana Amélia (PP-RS), a importação de material biológico humano é de fundamental importância para as instituições de ensino e pesquisas do país, principalmente no contexto de um mundo globalizado, onde o desenvolvimento biotecnológico assume uma condição estratégica.

— Grande parte dos insumos utilizados na pesquisa científica brasileira é importada. Além do limitado orçamento destinado à ciência, o valor destes produtos no Brasil é, em média, três vezes superior ao praticado nos EUA e na Europa. Mas além disso, uma pesquisa recente mostrou que 90% dos cientistas brasileiros ainda consideram muito burocrática e cara a importação de material científico. Este ambiente provoca uma perda na competitividade do pesquisador nacional e, consequentemente, propicia a fuga de capital humano para outros países, a fuga de cérebros. É um cenário catastrófico para o Brasil e nossas instituições de ensino superior, que este projeto busca minorar — afirmou Ana Amélia durante a reunião, em defesa de seu relatório.

A análise deste projeto segue agora para a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

Proposições legislativas  PLS 484/2013

Foto – Geraldo Magela  - Agência Senado 


NOVO CÓDIGO COMERCIAL DEFINE EMPRESÁRIO FORMAL, INDIVIDUAL E INFORMAL


O novo Código Comercial classifica como empresa a atividade econômica organizada para produção de bens e serviços e define como empresário formal aquele inscrito no Registro Público de Empresas — as antigas juntas comerciais.

O Projeto de Lei do Senado (PLS) 487/2013 admite ainda a existência do empresário individual, que poderá se inscrever no Registro Público por meio eletrônico. Ele deve exercer a atividade em regime fiduciário: no caso de falência, o patrimônio pessoal não pode ser usado para pagar dívidas da atividade empresarial.

Caso não faça a inscrição no Registro Público, o empreendedor passa a ser considerado empresário individual informal. O texto original determinava a criação de um cadastro nacional de nomes empresariais. Mas o relator da matéria na comissão temporária, senador Pedro Chaves (PRB-MS), retirou esse dispositivo do relatório aprovado. O novo Código Comercial tem 987 artigos.

Veja os principais pontos do texto:

Concorrência desleal
O PLS 487/2013 pune a concorrência desleal. O novo Código Comercial define essa prática como o uso de “meios ilegais, fraudulentos ou repudiados” pelo mercado. São exemplos a divulgação de informação falsa contra concorrente; o aliciamento de empregado de concorrente para obter informação reservada, confidencial, sigilosa ou estratégica; ou a utilização indevida dessa informação. O projeto determina o pagamento de indenização, além de sanções penais e administrativas.
O texto também condena a concorrência parasitária. Ela é definida como o aproveitamento, sem autorização, de marca ou nome empresarial alheios. Ocorre parasitismo quando um empresário tenta equiparar a qualidade de seu produto ou serviço ao de um concorrente, sem comprovação objetiva.

Comércio eletrônico
O texto define o comércio eletrônico como aquele em que as partes se comunicam e contratam por meio da transmissão de dados. A prática abrange não apenas o comércio de mercadorias, mas também a compra e a venda de insumos e serviços, incluindo os bancários. As regras só valem para o caso em que todas as partes envolvidas sejam empresários.

De acordo com a proposta, plataformas eletrônicas podem ser utilizadas para “aproximar” as partes. O mantenedor do site não responde por atos praticados por vendedores e compradores. Mas fica obrigado a retirar do ar em 24 horas ofertas que lesem direito de propriedade intelectual alheio. Além disso, deve manter uma ferramenta para avaliação dos vendedores e cumprir as regras de privacidade.

Tipos de sociedade
O projeto também define os tipos de sociedade possíveis no Brasil: limitada; anônima; em nome coletivo; e em conta de participação. Desaparece o conceito de sociedade empresária, previsto no Código Comercial em vigor.

A sociedade limitada é constituída por um ou mais sócios, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas. A responsabilidade pessoal de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos os sócios respondem solidariamente pela integralização do capital social. Se for constituída por um único sócio, ela passa a se chamar sociedade limitada unipessoal.

Na sociedade anônima, o capital social se divide em ações. Na sociedade em nome coletivo, há responsabilidade solidária e ilimitada de todos os sócios pelas dívidas e obrigações da pessoa jurídica. Já a sociedade em conta de participação é formada apenas pelo sócio participante e pelo sócio ostensivo, que pratica os atos sociais.

O PLS 487/2013 permite que pessoas casadas sejam sócias entre si. O texto também estabelece limites para a execução de quota social por parte dos credores de um dos sócios. Ainda de acordo com a matéria, a pessoa física ou jurídica residente no exterior só pode participar de sociedade no Brasil se mantiver representante permanente no país.

Registro contábil
O novo Código Comercial não obriga o registro contábil do empresário e das sociedades em meio físico. Ele pode se dar em meio eletrônico, desde que os responsáveis tenham assinaturas eletrônicas certificadas. O projeto não estabelece um formato obrigatório para a escrituração. Mas exige que os métodos e critérios contábeis sejam uniformes no tempo e obedeçam às regras do Conselho Federal de Contabilidade. O PLS 487/2013 impõe ainda o sigilo da escrituração.

As demonstrações financeiras periódicas são obrigatórias. Mas o microempreendedor individual, o microempresário, o empresário de pequeno porte e a sociedade anônima ficam dispensados dos balanços patrimonial e de demonstração de resultado, uma vez que estão sujeitos a legislação específica. A sociedade de grande porte deve arquivar suas demonstrações contábeis no Registro Público de Empresas ou publicá-las em meio de grande circulação ou na internet.

Processo empresarial e falência
O texto também regula o processo empresarial, que deve respeitar os princípios de autonomia das partes; presunção de igualdade real; e intervenção mínima. De acordo com a matéria, as partes podem inclusive optar por não se sujeitar às normas processuais estabelecidas no novo Código e definir regras particulares para a solução de controvérsias.
No caso de recuperação e falência, o processo deve esclarecer se a crise empresarial ocorreu por risco normal do mercado ou se o sócio ou o administrador contribuiu para o problema. O projeto permite que o devedor indique ao juiz o nome de preferência para o cargo de administrador judicial e autoriza que empregados de empresa em recuperação sejam pagos em prazo superior a um ano, se o sindicato da categoria autorizar.

Operações societárias
O texto trata das chamadas operações societárias: transformação; incorporação; fusão; e cisão de empresas. A transformação é a mudança de um tipo societário para outro, sem que ocorra dissolução da sociedade. Ela depende da concordância dos sócios. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que fica responsável por todos os direitos e todas as obrigações.

Na fusão, duas ou mais sociedades se unem para formar uma nova, também responsável por direitos e obrigações. A cisão é a operação pela qual uma sociedade transfere parcelas do patrimônio para uma ou mais sociedades.

A matéria também define regras para o tratamento das dívidas de empresas vendidas para terceiros. A responsabilidade por esses débitos pode ser limitada, caso o novo dono não adquira todos os estabelecimentos do antigo proprietário. Se não ficar claro a qual estabelecimento cada dívida se refere, o contrato de aquisição deve indicar por quais débitos o comprador deve responder.

Contratos empresariais
O novo Código regulamenta ainda as obrigações dos empresários. No caso de inadimplemento, eles ficam sujeitos ao pagamento de juros, correção monetária, indenização por perdas e danos e honorários advocatícios. O projeto permite que os próprios empresários pactuem livremente os percentuais de juros.

No caso da responsabilidade civil, o empresário responde pelos danos que causar por ato ilícito e, em alguns casos, mesmo que não haja culpa. Mas, de acordo com o PLS 487/2013, não cabe o pagamento de indenização por danos morais caso haja “o simples inadimplemento” de obrigação empresarial ou o protesto de título.

Comércio marítimo
Um dos temas mais explorados pelo novo Código é o direito marítimo. São mais de 200 artigos dedicados ao tema. A matéria define, por exemplo, os princípios aplicáveis à atividade. Um deles é o do risco marítimo: como os perigos associados à navegação são reconhecidos, os empresários podem pactuar que cada parte arque com as próprias perdas, independentemente de quem seja o causador do dano.

Outro princípio é o da limitação de responsabilidade. Ele reconhece a necessidade de incentivo à navegação comercial e sugere o “abrandamento do dever de reparação” do empresário no âmbito da responsabilidade civil. O projeto também adota o princípio da informalidade para o comércio marítimo. Nesse caso, as relações jurídicas entre as partes são consideradas válidas por qualquer meio de ajuste.

Foto – Waldemar Barreto - Agência Senado


PERMISSÃO PARA FUNDAÇÕES APOIAREM PRODUÇÃO DE VACINAS DA FIOCRUZ GANHA URGÊNCIA


Ao final da sessão deliberativa desta terça-feira (11), os senadores aprovaram requerimento de urgência para a tramitação do PLC 132/2018, que permite o auxílio de fundações de apoio à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção e o fornecimento de vacinas, medicamentos e outros insumos e serviços para a saúde, principalmente por meio de projetos de atendimento a demandas internacionais.

Com a aprovação do requerimento de urgência do senador Paulo Rocha (PT-PA), o projeto, que aguardava relator na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), será incluído na pauta de votações do Plenário do Senado a partir desta quarta-feira (12).

O PLC 132/2018, do deputado Simão Sessim (PP-RJ), estabelece que as fundações de apoio poderão captar e receber diretamente os recursos financeiros necessários, sem passar pela conta única do Tesouro Nacional.

Segundo o autor do projeto, a mudança na legislação facilitará o cumprimento, pela Fiocruz, de demandas internacionais de fornecimento e exportação da vacina contra febre amarela, cuja produção por laboratórios privados não tem atratividade.

Proposições legislativas: PLC 132/2018

Foto – Jefferson Rudy - Agência Senado


COMISSÃO DEBATE PARECER DE JURISTAS SOBRE COMPILAÇÃO DE LEIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados discute nesta quarta-feira (12) o relatório do grupo de juristas encarregado de propor mudanças na legislação atinente ao funcionamento da Administração Pública.

A intenção é que a proposta se transforme, futuramente, no Código de Direito Administrativo, a exemplo do que já acontece em outras áreas jurídicas, como o Código Penal, o Código Civil ou o Código de Trânsito, por exemplo.

São milhares de leis esparsas, que, no formato atual, são de difícil consulta. "O Congresso Nacional precisa oferecer para a sociedade a facilidade de acesso às leis”, afirma o presidente da Comissão de Trabalho, deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS).

O grupo de 15 juristas é presidido pelo professor Márcio Cammarosano, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Depois de finalizado, o anteprojeto do Código de Direito Administrativo será analisado inicialmente por uma comissão especial, criada especialmente para esse fim, antes de ser votado pelo Plenário da Câmara.

A Comissão de Trabalho reúne-se no plenário 12

Da Redação – ND, Agência Câmara Notícias


DISPENSA DE REGISTRO SANITÁRIO DE VACINAS, INSETICIDAS E MEDICAMENTOS, PROJETO FOI APROVADO NA CCJ DA CÂMARA DOS DEPUTADOS


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta terça-feira (11) o Projeto de Lei 5994/16, do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), que fixa critérios para a dispensa de registro sanitário para vacinas, inseticidas e medicamento adquiridos pelo governo brasileiro por intermédio de organismos multilaterais internacionais.

A comissão acompanhou o parecer do relator, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), pela constitucionalidade e juridicidade do texto. Abi-Ackel apresentou emenda para adequar a redação do texto. A proposta segue agora para o Senado a não ser que haja recurso para análise pelo Plenário da Câmara dos Deputados.
Insegurança jurídica

A dispensa de registro já pode ser concedida hoje pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produtos adquiridos pelo Brasil utilizando o fundo rotativo da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) da Organização Mundial de Saúde (OMS). O fundo é destinado a viabilizar o fornecimento, pelos países membros, de produtos estratégicos para a saúde pública e de interesse internacional.

Mas hoje não há critérios para balizar essa dispensa na Lei 9.782/99, que trata do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Na avaliação de Marcus Pestana, a ausência de critérios objetivos abre espaço para a insegurança jurídica e é prejudicial às indústrias regularmente estabelecidas no Brasil. A proposta altera essa lei e estabelece que a dispensa só poderá ser concedida quando não existir no Brasil outro produto devidamente registrado com os mesmos princípios ativos, em condições de suprir a demanda interna.
Comprovação de segurança

O texto também cria requisitos para que esses produtos possam ser internalizados no País após a dispensa do registro sanitário junto à Anvisa. A agência deverá avaliar e emitir parecer favorável sobre a comprovação de segurança, eficácia e qualidade do produto; deverá ser comprovado que o produto possui o registro no país de origem; e, deverá existir comprovação de que o fornecedor e o detentor do registro estão no pleno exercício de seus direitos legais.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-5994/2016

Reportagem – Tiago Miranda, Edição – Geórgia Moraes, Foto - Cleia Viana / Câmara dos Deputados


COMISSÃO ESPECIAL APROVA REFORMA TRIBUTÁRIA; PARECER DE HAULY VAI A PLENÁRIO


A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a reforma tributária (Proposta de Emenda à Constituição 293/04) aprovou nesta terça-feira (11) o relatório do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). Hauly apresentou uma complementação de voto, que promoveu ajustes no texto apresentado em novembro, mas sem alterar a ideia geral de simplificar o sistema tributário brasileiro.

Esta é a primeira reforma do sistema de tributos em vigor capitaneada pelo Parlamento, e não pelo Poder Executivo, como foram as anteriores.

A proposta aprovada extingue oito tributos federais (IPI, IOF, CSLL, PIS, Pasep, Cofins, Salário-Educação e Cide-Combustíveis), o ICMS (estadual) e o ISS (municipal). No lugar deles, serão criados um imposto sobre o valor agregado de competência estadual, chamado de Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), e um imposto sobre bens e serviços específicos (Imposto Seletivo), de competência federal.

O parecer prevê um período de transição para o novo sistema, que vai durar 15 anos, dividido em três etapas. Pela proposta, haverá uma fase de convivência do sistema antigo com o novo, em que o primeiro vai desaparecendo para dar lugar ao segundo.

Hauly destacou a importância do texto aprovado. “Temos hoje, sem dúvida alguma, se não o melhor, um dos melhores textos que se conseguiu montar até agora”, disse. Ele afirmou que o modelo aprovado harmoniza o sistema tributário brasileiro ao dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne as principais economias do mundo. E aposta que a mudança estimulará a economia: “Esse projeto vai transformar a economia, vai fazer o Brasil crescer 3%, 4% acima da sua média histórica”.

De acordo com o relator, o parecer contribui ainda para reduzir a burocracia e a sonegação fiscal e pode diminuir em 80% as ações tributárias administrativas e judiciais, que têm um estoque acumulado de contencioso de R$ 2 trilhões.

O texto terá de ser analisado ainda pelo Plenário da Câmara, o que deve acontecer somente na próxima legislatura.

Apoio
Após a votação, integrantes da comissão especial elogiaram o texto aprovado e o trabalho do relator. Para o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), o parecer poderá ser aproveitado pelo governo Bolsonaro, que toma posse em janeiro. “Muito do que está contido aqui vem ao encontro do que deseja a nova equipe econômica, seja pela sua simplicidade ou por sua relação com os entes federados”, comentou.

O deputado Vicente Candido (PT-SP) ressaltou o fato de o texto ter sido construído com pouca interferência do Executivo. Já Benito Gama (PTB-BA) destacou o acordo para entregar um texto que contempla diversos setores da economia e da política. “É um trabalho de conteúdo, mas sobretudo de construção política.”

Mudanças
Uma das inovações da proposta é a criação de um imposto sobre bens e serviços específicos (Imposto Seletivo), de competência federal. O tributo vai taxar produtos sensíveis ou que devem sofrer uma tributação maior para desestimular o consumo, como combustíveis, telecomunicações, cigarros, bebidas e veículos. Sobre os demais produtos, incidirá IBS estadual, a versão brasileira do imposto sobre o valor agregado comum na Europa e Estados Unidos.

O Imposto de Renda (IR) é mantido, pelo projeto, na esfera federal, bem como o ITR, que onera a propriedade rural. O IR vai incorporar a CSLL, e por isso terá suas alíquotas ampliadas. Para evitar perdas de arrecadação para alguns entes federados, Hauly propõe a criação de dois fundos, que vão compensar eventuais disparidades da receita per capita entre estados e entre municípios.

Partilha
O texto cria uma rede de compartilhamento de arrecadação inédita no País. Os entes federativos, por exemplo, terão participação na arrecadação do IR, que é federal; os estados e Distrito Federal participarão na arrecadação do Imposto Seletivo, também federal, e a União e os municípios compartilharão a arrecadação do IBS, que é estadual. Para Hauly, essa configuração evita a concentração da cobrança em tributos não partilháveis, como foi feito pela União com as contribuições sociais, que hoje não são compartilhadas.

A nova partilha dos tributos entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios foi alterada de modo a garantir participação a mais semelhante possível com a dos tributos atuais, calculando-se os percentuais com base na arrecadação de 2015.

Saiba mais sobre a tramitação de PECs

Reportagem - Janary Júnior, Edição - Marcelo Oliveira, Foto - Vinicius Loures, Agência Câmara Notícias


terça-feira, 11 de dezembro de 2018

FUTUROS SECRETÁRIOS DA GESTÃO RONALDO CAIADO


O governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), anunciou alguns nomes do seu secretariado, que tomam posse a partir de 1º de janeiro de 2019. Veja abaixo: 

1. Rodney Miranda - Secretaria de Segurança Pública
2. Ricardo Soavinski - Saneago
3. Ismael Alexandrino Jr - Secretaria de Saúde
4. Adriano da Rocha Lima - Secretaria de Desenvolvimento Econômico
5. Marcos Cabral - Cidadania
6. Marcos Roberto - Detran
7. Wilder Morais - Indústria e Comércio
8. José Sóter - Operacional do Detran
9. Cristiane Schmidt - Secretaria da Fazenda
Confira o perfil de cada secretário:
Rodney Rocha Miranda (Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social - SESD)
Delegado aposentado da Polícia Federal, Rodney Rocha Miranda tem 54 anos e é formado em Administração e Direito pela UNIUDF, pós-graduado em Carreiras Jurídicas pela Escola Superior da Magistratura do DF e em Segurança Pública pela ANP/DPF/MJ. Foi integrante da Comissão de Reforma das Leis Criminais e autor do texto que originou o projeto de criação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). Foi por duas vezes secretário de Segurança do Espírito Santo (2003-2005 e 2007-2010) e também secretário de Defesa Social de Pernambuco (2006). Foi prefeito de Vilha Velha (2013-2016) e deputado estadual (2011-2012).
Ricardo José Soavinski (Presidência da Saneago)
Oceanógrafo formado pela Universidade do Rio Grande, Ricardo José Soavinski tem 55 anos, é analista Ambiental Federal de carreira e atual presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Foi presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), secretário nacional de Recursos hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná e presidente do Conselho Fiscal da Paraná-Previdência.
Adriano da Rocha Lima (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Inovação - SEDI)
Engenheiro formado em Engenharia Elétrica e Telecomunicações pela PUC-Rio, Adriano da Rocha Lima tem 46 anos e é pós-graduado em Planejamento Estratégico de Redes pela Telia Academy (Kalmar-Suécia) e em Administração Executiva de Negócios pela COPPEAD/UFRJ. É mestre em filosofia pela UFRJ e já atuou como engenheiro da Nortel (multinacional de tecnologia da Flórida, nos EUA) e da Promon Eletrônica. Foi diretor de engenharia da Claro Brasil e também fundador e CEO da WebRadar.
Ismael Alexandrino (Secretaria de Estado de Saúde - SES)
Médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Pernambuco com Fellow em Terapia Intensiva pela Universidade de Milão e Bolonha, Ismael Alexandrino é atual diretor-presidente do Instituto Hospital Base e também conselheiro titular do Colegiado Gestor da Saúde do Distrito Federal. Tem MBA em Gestão da Saúde pela Fundação Getúlio Vargas, foi da diretoria Médica Executiva da DASA, chefe da UTI do Hospital Regional do Gama, Diretor Geral do Hospital de Base do Distrito Federal, superintendente de Saúde da Região Sul do DF e secretário Adjunto de Gestão da Saúde do Distrito Federal.
Marcos Ferreira Cabral (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social - SEDS)
Prefeito de Santa Terezinha de Goiás pelo terceiro mandato (1997-2000; 2009-2012; 2016-2018), Marcos Ferreira Cabral é filiado ao Democratas e foi um dos fundadores do PFL em Goiás. Tem 49 anos, é formado em Gestão Pública e também técnico em Mineração e em Pavimentação Asfáltica. Já foi vereador em Santa Terezinha de Goiás, diretor do programa Asfalto Novo da Agetop e um dos coordenadores em Goiás da campanha de Ronaldo Caiado à Presidência da República, em 1989.
Wilder Morais (Secretaria de Indústria e Comércio)
O senador Wilder Morais (DEM) nasceu na cidade de Taquaral (GO) em 1968. Tem 50 anos de idade e três filhos. Formou-se em Engenharia Civil, na antiga Universidade Católica de Goiás (UCG), hoje Pontifícia Universidade Católica (PUC). Wilder é proprietário da Orca Construtora.
Wilder entra na política nas eleições de 2010 como suplente de Demóstenes Torres (PTB), foi secretário de Infraestrutura do governo Marconi Perillo, e assumiu vaga no Senado em 2012. Ainda no campo da política, Wilder iniciou sua vida partidária no DEM. Depois ingressou no PP e voltou para o DEM, a convite de Ronaldo Caiado.
Marcos Roberto Silva (Presidência do Detran)
Advogado com pós-graduação em direito civil e processual civil, foi sócio-fundador do escritório Rios e Silva Advogados Associados S/S, membro da comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-GO 2010/2012 e 2013/2015. Foi Procurador da Câmara Municipal de Mozarlândia 2011 a 2013. Atualmente é Tesoureiro e procurador estadual do Democratas em Goiás.
José Sóter Arantes de Faria (Diretoria operacional do Detran)
Gestor público em contratos e licitações. Trabalhou na Celg D por 33 anos, onde atirou como presidente da Comissão de Licitações da Celg. Foi também Membro dos conselhos de Administração e Fiscal da CelgPar.
Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt (Secretaria de Estado da Fazenda - SEFAZ)
Mestre e doutora em Economia pela EPGE/FGV, Cristiane Alkmin Junqueira é conselheira do CADE, professora da FGV e parecerista da Revista de Direito Administrativo da FGV Direito Rio. Foi secretária-adjunta da Seae/MF, gerente-geral de assuntos corporativos da Embratel, economista do Ibre/FGV, diretora do departamento econômico do Family Office do Grupo Libra e economista do Itaú Asset. Foi também gerente estratégica da Cementos Progreso, diretora da ONG Pacunam (ambos na Guatemala), diretora do departamento econômico da Compañia de Comércio e Exportación e diretora adjunta da Autoridade de Desenvolvimento Local, ambos em Porto Rico.
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