Destaques

terça-feira, 2 de março de 2021

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

-- Guedes: o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta manhã que seria perigoso aprovar o auxílio emergencial sem contrapartida fiscal e – sobre sua proposta, derrotada, de desvincular verbas obrigatórias para educação e saúde – que recursos carimbados não protegem as pessoas. Ele também disse que a Petrobras não pode "ficar dando prejuízo". O ministro disse também que o PIB vai cair menos que 4% em 2020. O resultado do quarto trimestre e anual sai amanhã às 09h00.

-- PEC Emergencial: Valor informa que o recuo do governo na desvinculação das verbas de saúde e educação não diminuirá a pressão por desidratação da PEC Emergencial. Senadores defendem a destinação de 28% do PIS/Pasep para o BNDES; já as mantenedoras de universidades privadas tentam preservar o ProUni de cortes.

-- Ajuste: o relator da PEC Emergencial, senador Marcio Bittar, defendeu que o Congresso aprove mecanismos para conter o gasto público, mas informou que seu texto vai autorizar o governo a fazer mais empréstimos para pagar o auxílio emergencial. Bittar confirmou que retirou da PEC o trecho que desvinculava gastos do Orçamento. A PEC começa a ser discutida hoje no Senado; antes, há reunião de líderes em busca de acordo.

-- Auxílio: Jair Bolsonaro disse a apoiadores que está "quase tudo certo" com o valor da nova rodada de auxílio: quatro parcelas mensais de R$250.

-- Combustíveis: o governo editou medida provisória elevando a CSLL para bancos de 20% para 25% para compensar o decreto que zera impostos no diesel até abril e no gás de cozinha, sem prazo determinado. O impacto das isenções em 2021 soma R$3,67 bilhões, diz o Estado de S. Paulo.

-- Reajustes: a Petrobras anunciou mais um reajuste de 4,8% no preço da gasolina e de 5% no diesel. O governo estuda criar um fundo estatal para conter a alta dos combustíveis.

-- Marco do Gás: a Câmara retoma hoje a análise do marco do gás; o relator na Casa, deputado Laercio Oliveira, prometeu rejeitar mudanças feitas pelos senadores na contramão dos planos da equipe econômica. O governo quer quebrar o monopólio da Petrobras, aumentar a competição, cortar custos e preços e atrair cerca de R$60 bilhões em investimentos.

-- Pandemia no Brasil: 17 estados e o Distrito Federal ultrapassaram a taxa de 80% de ocupação dos leitos de enfermaria e UTI, segundo levantamento da CNN Brasil com as secretarias estaduais e municipais de Saúde.

-- Vacinação: Bolsonaro sancionou a MP que insere o Brasil no consórcio global de vacinas Covax, mas vetou o trecho que reduzia de dez para cinco dias o prazo para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizar uso emergencial de imunizantes. O presidente atendeu reivindicação da direção da agência reguladora.

-- Restrições: ante o agravamento da pandemia, o conselho nacional dos secretários de Saúde divulgou carta ao Ministério da Saúde em que pede medidas como toque de recolher nacional das 20h às 06h00, suspensão das aulas presenciais e fechamento de praias e bares. O presidente da Câmara, Arthur Lira, se reúne hoje às 13h30 com governadores para tratar de vacinação. O governador de São Paulo, João Doria, previu que as duas semanas serão as mais duras e graves da pandemia; ele não descarta lockdowns no estado nas próximas duas semanas, ainda que em pontos localizados.

Edmar Soares

Anvisa conclui primeiro dia de inspeção em fábrica na Índia

Equipe verifica boas práticas de fabricação no laboratório indiano Bharat Biotech, responsável pelo desenvolvimento da vacina Covaxin.

A Anvisa finalizou o primeiro dia da inspeção para a verificação das boas práticas de fabricação (BPF) da empresa indiana Bharat Biotech. O trabalho teve início à zero hora desta segunda-feira (1/3), 9h no horário local. A inspeção é realizada na empresa Bharat Biotech, localizada na cidade de Hyderabad, região central da Índia, no estado de Telegana.

A equipe é composta por cinco servidores da Agência. A agenda de trabalho segue até a próxima sexta-feira (5/3), para a verificação de todas as áreas fabris das linhas que produzem os insumos farmacêuticos ativos (IFAs) biológicos e as vacinas.

A cada dia são verificados diferentes requisitos técnicos que compõem a avaliação sobre o cumprimento das BPF. As normas da Anvisa são equivalentes aos regulamentos utilizados pelas principais agências sanitárias internacionais. 


 Equipe da Anvisa em inspeção na Índia.   

  

 Apresentação da Anvisa.                  

 


Alerta: uso do nome da Anvisa em novo golpe

Pessoas estão se passando por servidores da instituição, oferecendo a empresas vantagens e facilidades indevidas.

A Anvisa alerta a população sobre golpes de estelionato praticados em nome da Agência. Segundo denúncias recebidas, pessoas estão se passando por servidores da instituição, oferecendo a empresas vantagens e facilidades indevidas.

O golpe mais recente é praticado por um homem que usa o nome de Leandro e que se identifica como servidor da Anvisa. Por telefone, ele oferece vantagens na análise de processos de registro de produtos. Os contatos são feitos com empresas do setor de saúde que mantêm relações com a Anvisa.

A Anvisa informa que tal prática é ilegal e se configura como estelionato. A Agência não faz contato direto com empresas oferecendo qualquer tipo de vantagem ou facilidade, nem promessas de auxílio em quaisquer processos.

Para esclarecer dúvidas ou fazer denúncias, entre em contato com a Anvisa por meio de um dos nossos canais de atendimento oficiais.

SÃO PAULO TAXA MEDICAMENTOS E INSUMOS DE O A 18% DE ICMS

Entidades da saúde se unem em campanha contra medida do governo de SP que aumenta ICMS no estado de 0% para 18% em meio à pandemia 

Remédios para câncer, seringas e cadeiras de rodas são exemplos de itens que sofrerão aumento com a nova tributação. Representantes das principais associações do setor alertam para possível colapso do sistema de saúde 

São Paulo, 1º de março - Durante a coletiva de imprensa realizada virtualmente hoje, nove das principais entidades que representam o setor de saúde se reuniram para apresentar os impactos da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). 

Chamado de Movimento Unidos pela Saúde, o grupo apontou que o setor de saúde foi o único a ter o aumento integral da tributação, justamente em um momento em que o país passa por um cenário extremamente crítico por conta da pandemia, com alta no número de infecções, aumento das internações por covid e elevação de custos para o setor como consequência deste enfretamento. Para eles, aumentar os preços para esses pacientes neste momento, é uma medida muito prejudicial para todos. 

O Movimento Unidos pela Saúde é composto pela Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde (ABIMED), Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO), Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (ABRAIDI), Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), Associação Brasileira de Planos de Saúde (ABRAMGE), Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp). 

Durante o evento online, os representantes das entidades reforçaram que, ainda que o tributo incida sobre o setor privado, a medida afetará toda a cadeia da saúde. Fernando Silveira, presidente executivo da ABIMED, afirmou que o Movimento Unidos pela Saúde compreende a necessidade do governo estadual de ajuste das contas públicas, mas que aplicar um aumento de 0% para 18% é um exagero. "Queremos dialogar com o governo para chegar a uma solução que seja sensata para todos. Mas, aplicar carga tributária desta forma e neste momento, não é a melhor alternativa". 

Já Paulo Henrique Fraccaro, superintendente da ABIMO, lembrou da importância de focar no tratamento de pacientes com Covid-19, em vez de ajustar as contas públicas. "Somente o governo estadual paulista acredita que seja a hora certa de colocar em ordem as suas finanças, considerando que elas são mais importantes do que os recursos para a saúde. O momento é inoportuno e, como São Paulo atende 70% das necessidades deste setor no país, significa que os outros estados ajudarão a pagar os consertos fiscais do estado". 

Para Bruno Boldrin, diretor executivo da ABRAIDI, este é o pior momento da Covid-19 no Brasil, seja pela superlotação dos hospitais ou pelas restrições realizadas em diversos estados do País. "O aumento da carga tributária pode contribuir negativamente para este cenário, fazendo com que empresas do setor com menor faturamento quebrem, por exemplo. Para lutar contra isso, estamos conversando com deputados que votaram a favor do projeto do governo, para mostrar os reais impactos, e já temos mais de 35 parlamentares que apoiam a nossa causa". 

De acordo com um levantamento realizado recentemente pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), só entre seus 118 membros, o ICMS causará um aumento de custos de 1,3 bilhão. Segundo Eduardo Amaro, presidente do Conselho de Administração da entidade, as instituições ainda tentam se recuperar dos impactos de 2020 e não suportariam mais um aumento de despesa. "No ano passado, os hospitais foram muito impactados pela redução de cirurgias eletivas. Agora, estamos enfrentando uma segunda onda, com as instituições recebendo cada vez mais pacientes com Covid-19 e tendo de lidar com novos cancelamentos de procedimentos não-emergenciais. Neste cenário, definitivamente, agora não é a hora de aumentar o imposto". 

Marco Aurélio, diretor-executivo da Anahp, ressaltou que, apesar de sofrerem impactos financeiros, os hospitais privados contribuíram com a economia do país, com a geração de mais de 70 mil novas oportunidades de emprego, e com o setor de saúde como um todo, com a criação de protocolos de segurança e a construção e administração de hospitais de campanha. 

Carlos Goulart, diretor de relacionamento institucional do Sindhosp, reforçou a importância da saúde suplementar para o Brasil. De acordo com um levantamento realizado pela entidade, que reúne cerca de 55 mil hospitais, clínicas e estabelecimentos de saúde, 40% da assistência médica em São Paulo é feita pela área privada. Para o executivo, hospitais e pacientes serão os principais prejudicados com a medida. "Há notícias de empresas de São Paulo que já estão buscando alternativas, muitas delas querendo ir para outros estados. O aumento do tributo só desestimula os investimentos na cidade e ocorre no momento em que hospitais precisam realizar compras de EPIs, por exemplo". 

Em São Paulo, laboratórios de análises clínicas e de diagnóstico por imagem são responsáveis por 56% dos exames solicitados na saúde suplementar, segundo Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). Neste segmento, os insumos poderão ficar mais caros, levando a um impacto estimado em R$ 400 milhões na rede suplementar. Este prejuízo ainda pode se desdobrar em queda drástica nos investimentos e perda de postos de trabalho. "Os nossos associados realizaram 40% dos exames de Covid, por exemplo. Caso o aumento continue, isso trará impactos significativos para o setor". Este ponto também foi reforçado por Marcos Novais, superintendente executivo da Abramge. "A saúde é um bem essencial e não há substituto", reforçou. 

João Alceu Amoroso Lima, presidente da FenaSaúde, afirmou que o aumento da carga tributária é uma infecção oportunista no sistema de saúde de São Paulo. "Como se já não bastassem os desafios já colocados, como a mudança do perfil demográfico da população, que está ficando mais idosa, e a chegada de novas doenças crônicas, agora surge o impacto da carga tributária". 

Para Bruno Sobral, secretário executivo da CNSaúde, os consumidores do país inteiro sofrerão com o reajuste. "Fizemos um levantamento e, de 117 países, 78% deles não realizam qualquer tributação sobre a saúde. Além disso, só em São Paulo foram fechados 4.500 leitos privados nos últimos tempos e, uma das nossas maiores preocupações, é que a classe média baixa inevitavelmente não consiga arcar com os custos e migre para o SUS". 

A coletiva de imprensa completa pode ser conferida em https://www.youtube.com/watch?v=aCjrPWEv_N8&feature=youtu.be e mais informações sobre o Movimento Unidos pela Saúde podem ser obtidas em https://movimentounidospelasaude.org.br/



DESPACHOS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA-veta parcialmente, por contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei de Conversão nº 42, de 2020 (MP nº 998/20)

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 02/03/2021 | Edição: 40 | Seção: 1 | Página: 9

Órgão: Presidência da República

DESPACHOS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

MENSAGEM

Nº 55, de 1º de março de 2021.

Senhor Presidente do Senado Federal,

Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1 o do art. 66 da Constituição, decidi vetar parcialmente, por contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei de Conversão nº 42, de 2020 (MP nº 998/20), que "Altera a Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, a Lei nº 5.655, de 20 de maio de 1971, a Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, a Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, a Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009, a Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, a Lei nº 13.203, de 8 de dezembro de 2015, e o Decreto-Lei nº 1.383, de 26 de dezembro de 1974; transfere para a União as ações de titularidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) representativas do capital social da Indústrias Nucleares do Brasil S.A. (INB) e da Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep); e dá outras providências".

Ouvidos, o Ministério da Economia e o Ministério de Minas e Energia opinaram pelo veto ao dispositivo transcrito a seguir:

ANEXO:

 


Autoriza o Poder Executivo federal a aderir ao Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 (Covax Facility) e estabelece diretrizes para a imunização da população

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 02/03/2021 | Edição: 40 | Seção: 1 | Página: 5

Órgão: Atos do Poder Legislativo

LEI Nº 14.121, DE 1º DE MARÇO DE 2021

Autoriza o Poder Executivo federal a aderir ao Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 (Covax Facility) e estabelece diretrizes para a imunização da população.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1ºEsta Lei autoriza o Poder Executivo federal a aderir ao Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 (Covax Facility) e estabelece diretrizes para a imunização da população.

Art. 2ºFica autorizado o Poder Executivo federal a aderir ao Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 (Covax Facility), administrado pela Aliança Gavi (Gavi Alliance), para adquirir vacinas seguras e eficazes contra a Covid-19, nos termos desta Lei.

§ 1º A adesão aoCovax Facilitye a aquisição de vacinas no âmbito deste instrumento serão regidas pelas normas contratuais estabelecidas pela Aliança Gavi, inclusive aquelas relativas à responsabilidade das partes, não aplicáveis as disposições da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, inclusive a realização de procedimentos licitatórios, da Lei nº 10.742, de 6 de outubro de 2003, e de outras normas em contrário, ressalvadas as previstas nesta Lei.

§ 2º A adesão aoCovax Facility realizar-se-á por acordo de compromisso, na modalidade de acordo de compra opcional, e por contratos de aquisição dele decorrentes.

§ 3º A adesão aoCovax Facility não implicará a obrigatoriedade da aquisição das vacinas, que dependerá de análise técnica e financeira para cada caso, observadas as regras de reembolso dos valores aportados previstas no acordo de compromisso, na modalidade de acordo de compra opcional.

§ 4º Os estudos técnicos que embasarem as decisões favoráveis ou contrárias à aquisição de vacinas serão publicados imediatamente após sua conclusão, acompanhados da motivação das respectivas decisões.

§ 5º A adesão aoCovax Facilitynão prejudicará a adesão do Brasil a outros mecanismos para a aquisição de vacinas nem a aquisição destas por outras formas.

§ 6º Ficam autorizados os aportes de recursos financeiros exigidos para a adesão aoCovax Facility, incluindo a garantia de compartilhamento de riscos, e a aquisição de vacinas, conforme estabelecido no acordo de compromisso, na modalidade de acordo de compra opcional, e nos contratos de aquisição a serem celebrados.

Art. 3º(VETADO).

Art. 4º(VETADO).

Art. 5º(VETADO).

Art. 6º(VETADO).

Art. 7º (VETADO).

Art. 8ºAs despesas para a aquisição das vacinas contra a Covid-19 decorrentes do instrumentoCovax Facility, bem como a de outras vacinas que tenham autorização de uso emergencial e temporário ou que tenham registros definitivos concedidos pela Anvisa, correrão à conta de:

I - crédito extraordinário aberto pela Medida Provisória nº 1.004, de 24 de setembro de 2020;

II - recursos orçamentários do Ministério da Saúde consignados ao Programa Nacional de Imunizações e a outras ações orçamentárias.

Parágrafo único. Os recursos destinados aoCovax Facilitypoderão englobar o custo de compra de vacinas, eventuais tributos associados, o prêmio de acesso, a mitigação de risco e os custos operacionais do referido instrumento, inclusive por meio de taxa de administração.

Art. 9º(VETADO).

Art. 10.O Ministério da Saúde adotará as medidas necessárias para a execução do disposto nesta Lei, inclusive para a celebração do acordo de compromisso, na modalidade de acordo de compra opcional, e dos contratos de aquisição de que trata o art. 2º desta Lei.

Parágrafo único. O Ministério das Relações Exteriores adotará as medidas necessárias ao cumprimento do disposto nesta Lei, no âmbito de suas competências.

Art. 11.Os imunizantes autorizados em caráter emergencial e experimental contra o SARS-CoV-2 pela Anvisa estão isentos do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para fins de aplicação na população, durante o período declarado de Espin, em situações que demandem o emprego urgente de medidas de prevenção, de controle e de contenção de riscos, danos e agravos à saúde.

Art. 12.Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 1º de março de 2021; 200º da Independência e 133º da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO

Tercio Issami Tokano

Ernesto Henrique Fraga Araújo

Paulo Guedes

Eduardo Pazuello

José Levi Mello do Amaral Júnior

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

PLASMA LABORATORIO DE ANALISES CLINICAS LTDA.. Contratada empresa especializada na prestação do serviço de instalação, montagem de laboratório e fornecimento de serviços laboratoriais, consistentes em análises clínicas, patológicas e microbiologia para atender pacientes internados no centro hospitalar Covid-19

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 02/03/2021 | Edição: 40 | Seção: 3 | Página: 116

Órgão: Ministério da Saúde/Fundação Oswaldo Cruz/Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas

EXTRATO DE CONTRATO Nº 6/2021 - UASG 254492 - INI/FIOCRUZ

Nº Processo: 25029.000472/2020-27.

Pregão Nº 53/2020. Contratante: INST.NACIONAL DE INFECTOLOGIA EVANDRO CHAGAS.

Contratado: 07.843.380/0001-75 - PLASMA LABORATORIO DE ANALISES CLINICAS LTDA.. Objeto: Contratação de empresa especializada na prestação do serviço de instalação, montagem de laboratório e fornecimento de serviços laboratoriais, consistentes em análises clínicas, patológicas e microbiologia para atender pacientes internados no centro hospitalar covid-19 - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas - INI/FIOCRUZ, por um período de 12 (doze) meses, que serão prestados nas condições estabelecidas no termo de referência, anexo do edital..

Fundamento Legal: . Vigência: 01/03/2021 a 01/03/2022. Valor Total: R$ 5.442.678,84. Data de Assinatura: 18/02/2021.

(COMPRASNET 4.0 - 01/03/2021).

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA pretende contratar empresa especializada para prestação de serviços continuados de esterilização e reprocessamento de artigos hospitalares termossensíveis por meio de processos regulamentados e autorizados pela ANVISA

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 02/03/2021 | Edição: 40 | Seção: 3 | Página: 113

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria de Atenção Especializada à Saúde/Instituto Nacional de Cardiologia

AVISO DE COLETA DE PREÇOS

O INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA pretende contratar empresa especializada para prestação de serviços continuados de esterilização e reprocessamento de artigos hospitalares termossensíveis por meio de processos regulamentados e autorizados pela ANVISA, incluindo limpeza, embalagem e transporte desses materiais, pelo prazo de 12 (doze) meses, podendo ser renovado até o limite de 60 (sessenta) meses.

Os interessados deverão entrar em contato com o INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA, sito à Rua das Laranjeiras, 374, 2º andar, Laranjeiras, CEP 22.240-006, Rio de Janeiro/RJ; ou para o endereço eletrônico serviço.cardiologia@gmail.com, aos cuidados de Diego Rocha, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da data desta publicação. Demais esclarecimentos ligar para (21) 3037-2180.

Em 1º de março de 2021.

JOÃO MANOEL DE ALMEIDA PEDROSO

Diretor

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

TACROLIMO 1mg MS COMPRA DA EMS POR DISPENSA DE LICITAÇÃO

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 02/03/2021 | Edição: 40 | Seção: 3 | Página: 113

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Logística em Saúde/Coordenação-Geral de Licitações e Contratos de Insumos Estratégicos para Saúde

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 13/2021 - UASG 250005

Nº Processo: 25000128509202007. Objeto: TACROLIMO 1mg Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso IV da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição, DISPENSA DE LICITAÇÃO, inciso IV do Art.24 da Lei 8.666/93 Declaração de Dispensa em 26/02/2021. MARCELO BATISTA COSTA. Coordenador - Geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde - Substituto. Ratificação em 26/02/2021. ROBERTO FERREIRA DIAS. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 33.540.000,00. CNPJ CONTRATADA : 57.507.378/0003-65 EMS S/A.

(SIDEC - 01/03/2021) 250005-00001-2021NE111111

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

BERNARDO SYLVIO MILANO NETTO autorizado a se afastar do país para acompanhar e assessorar o Senhor Ministro em missão à Coreia do Sul, no "Korea-Latin America Digital Cooperation Forum

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 02/03/2021 | Edição: 40 | Seção: 2 | Página: 4

Órgão: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações/Gabinete do Ministro

DESPACHO DE 26 DE FEVEREIRO DE 2021

Afastamento do País autorizado na forma do Decreto nº 1.387, de 07 de fevereiro de 1995, e tendo em vista o disposto no inciso III do art. 1º do Decreto nº 8.851, de 20 de setembro de 2016:

BERNARDO SYLVIO MILANO NETTO, Chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI, para acompanhar e assessorar o Senhor Ministro em missão à Coreia do Sul, no "Korea-Latin America Digital Cooperation Forum", nas reuniões com autoridades do governo coreano e nas visitas às instalações de empresas e instituições relacionadas à CT&I, em Seul, Coreia do Sul, de 13/03/2021 a 19/03/2021, trânsito incluído, com ônus para o MCTI, conforme Processo nº 01245.003356/2021-28.

LEONIDAS DE ARAÚJO MEDEIROS JÚNIOR

Ministro Substituto

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

BRASIL PRECISA DAR FIM À EXTENSÃO DE PATENTES

abifina


O Supremo Tribunal Federal vai analisar pedido de tutela da Procuradoria Geral da República para suspensão imediata dos efeitos do parágrafo único do artigo 40 da Lei da Propriedade Industrial. A ABIFINA, que é amicus curiae no processo (terceiro que contribui com substratos fáticos e econômicos para a decisão), protocolou manifestação favorável à medida. A entidade considera o parágrafo único do artigo 40 inconstitucional e defende que a matéria seja votada com urgência.

O dispositivo da Lei aumenta o tempo de validade das patentes, caso demore dez anos ou mais para serem concedidas. Com isso, uma patente, que deveria durar 20 anos, muitas vezes chega a 30 anos de tutela entre o depósito e o domínio público.

De acordo com a Procuradoria Geral da República, mais de 70 medicamentos têm as patentes estendidas no Brasil, incluindo tratamentos para câncer, HIV, diabetes e hepatites virais.

O resultado é que medicamentos para diversas doenças, inclusive tratadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), permanecem com preço superior por mais tempo, trazendo altos gastos para o governo e dificultando o acesso pela população. O mesmo acontece com produtos químicos e biotecnológicos que influenciam nos preços das commodities e da cesta básica.
#patentes #leidapropriedadeindustrial #medicamentos #saude #sus


segunda-feira, 1 de março de 2021

Carta aberta da Faculdade de Medicina da UnB


A Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília vem a público manifestar sua profunda preocupação com a divulgação da nota pública do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) contra as medidas adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para diminuir o trágico impacto da pandemia de Covid-19 na população. 

No presente momento, a transmissão de SARS-CoV-2 apresenta curva ascendente, tanto no DF quanto nos municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE), com a ocupação de praticamente a totalidade dos leitos de UTI disponíveis. A situação é crítica e, como tal, exige intervenção imediata e categórica para diminuir o risco de perda de vidas pela falta de atenção adequada aos casos mais graves de Covid-19 e de evitar mortes por outros agravos prevenindo o colapso do sistema de saúde.

O processo de vacinação da população mais vulnerável à doença grave encontra-se em andamento, no entanto, a escassez atual de vacinas demandará um período prolongado de vários meses, antes de que essa meta seja adequadamente atingida.

A adesão às medidas de distanciamento físico, higienização frequente das mãos, uso de máscaras e de evitar aglomerações é fundamental para o enfrentamento da pandemia, porém, isso não é suficiente para reverter o cenário crítico atual na rede de atenção à saúde do DF.

As medidas de restrição preconizadas no decreto do GDF são baseadas em evidências sólidas obtidas em estudos científicos bem desenhados e executados em diversos locais do mundo. Estas medidas reduzem a transmissão do vírus e que podem apresentar impacto positivo sobre o comportamento da epidemia, contando com a adesão da população.

Assim, surpreende-nos sobremaneira a afirmação do CRM-DF ao argumentar contra uma medida destinada a evitar a morte das pessoas afetadas pela doença, em prol de interesses de natureza econômica e alheios ao seu dever de zelar pelo bom exercício da profissão médica. A atitude do CRM-DF tristemente contribui para reduzir a adesão às medidas e certamente terão um preço em vidas ceifadas pela doença.

Portanto, a Câmara de Representantes da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília reitera o apoio às medidas de restrição adotadas pelo GDF e manifesta o seu compromisso com a implementação de políticas em saúde pública baseadas em evidências científicas para que o Sistema Único de Saúde possa garantir que todas e todos tenhamos oportunidade e acesso ao cuidado necessário, evitando perda de vidas por Covid-19.

Brasília, 01 de março de 2021.

Anexo:

Calendário Agenda