-- Brasília, 6 de agosto
-- Refis: O Senado aprovou
ontem o parecer do líder do governo, senador Fernando Bezerra, para; o novo
Refis e, segundo o Estado de S. Paulo, sob contrariedade do ministro da
Economia, Paulo Guedes, pelo alcance amplo.
-- Explicações: No Twitter,
Bezerra disse que seu substitutivo "separa o joio do trigo e beneficia os
agentes econômicos em dificuldades, sem prejuízos às finanças públicas".
Citou como exemplo "a arrecadação extraordinária de R$50 bilhões entre
2017 e 2019 no âmbito do programa original".
-- Receitas: Para o líder
governista, "com a reabertura do prazo de adesão, a arrecadação superior
às renúncias seguramente se repetirá" com o novo Refis.
-- Precatórios: Bezerra também
planeja alterações na Proposta de Emenda à Constituição dos precatórios, para
retirar as dívidas judiciais do Teto de Gastos, o que abriria espaço fiscal de
R$19 bilhões, conforme o Valor.
-- Correios: Os receios
fiscais abafaram a vitória do governo com a aprovação da privatização dos
Correios pela Câmara ontem. O texto vai ao Senado, com vistas a permitir a
venda de 100% da empresa em leilão previsto para abril de 2022.
-- CPI: O ministro Ricardo
Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, manteve a quebra dos sigilos do
ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, decretada pela comissão da Covid,
reporta o Estado.
-- Voto impresso: A comissão
especial da Câmara rejeitou, por 23 votos a 11, o parecer do deputado Filipe
Barros favorável à PEC do voto impresso. Mas o presidente da Câmara, Arthur
Lira, considera enviar a proposta diretamente ao plenário.
-- Conflitos: O presidente do
STF, Luiz Fux, cancelou a reunião entre os Poderes com o presidente Bolsonaro,
por pacificação institucional, após novas críticas do chefe do Executivo a
ministros da corte, como Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
-- Diálogo: Em sua live,
Bolsonaro afirmou estar aberto ao diálogo com Fux.
Edmar
Soares
DRT
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