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quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

-- Brasília, 5 de agosto  

-- Correios: O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, falou ontem em Plenário que o projeto de privatização da estatal será votado hoje, em sessão a partir das 10h00.

-- Conteúdo: A proposta autoriza a exploração pela iniciativa privada de todos os serviços postais, permite a transformação dos  Correios em empresa  de economia mista e remete a regulação do setor à Agência Nacional de Telecomunicações.

-- Ressalvas: Segundo o substitutivo preliminar do relator, deputado Gil Cutrim, os Correios poderão ser privatizados, mas os funcionários contarão com garantia contra demissão sem justa causa por 18 meses após a venda. Além disso, prevê uma tarifa social para pessoas de baixa renda.

-- Modelo: Cutrim disse ao Scoop que a venda inteira ou fatiada dos Correios caberá ao Executivo definir, com foco em garantir a universalização dos serviços postais.

-- Objetivos: Cutrim avalia que o que chama de Marco Regulatório dos Correios será fundamental para estimular a confiança dos investidores e consumidores, ampliando a capacidade de investimento e, consequentemente, um retorno positivo.

-- Imposto de Renda: A Câmara também aprovou ontem, por 278 votos favoráveis e 158 contrários, o pedido de urgência para o projeto relatado pelo deputado Celso Sabino e, segundo o presidente Arthur Lira, será aprovado "no mais tardar" na semana que vem.

-- Precatórios: O possível parcelamento dos superprecatórios acima de R$66 milhões pode abrir cerca de R$7,8 bilhões no Teto de Gastos em 2022, diz o Estado de S. Paulo. A ideia da equipe econômica é pagar esses débitos altos em dez prestações anuais de forma permanente.

-- Termos: Já para dívidas judiciais da União de R$66 mil a R$66 milhões, valeria uma regra temporária até 2029, que permitiria o parcelamento nas mesmas condições sempre que o gasto com precatórios ficar superior a 2,6% da receita corrente líquida, ainda conforme o Estado.

-- Governabilidade: O senador Ciro Nogueira tomou posse ontem como novo chefe da Casa Civil prometendo trabalhar pela pacificação, estabilidade institucional, programa social amplo e apoio às pautas governistas, incluindo a econômica.

Edmar Soares

DRT 2321


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