Brasília, 13 de dezembro –
- Agenda: Nesta semana, a
Câmara tem na pauta os trechos divergentes da chamada PEC dos Precatórios, o
novo Refis e os marcos das ferrovias e cabotagem. Precatórios e Refis voltarão
ao Senado, com previsão de serem analisados antes do recesso. As demais
propostas podem ir à sanção presidencial.
- Situação: O parecer do Marco das Ferrovias
confirma texto do Senado, o que facilita a conclusão. Quanto ao Marco da
Cabotagem, ainda se discute um acordo, mas a análise já é terminativa. Contudo,
a intensa articulação pela PEC dos Precatórios pode adiar os dois marcos para
2022.
- Orçamento: O Projeto de Lei Orçamentária
Anual para 2022 pode ser votado até sexta-feira, mas há chance de ser
finalizado apenas na próxima semana. O relator, deputado Hugo Leal, considera
condicionar algumas despesas à aprovação da segunda parte da PEC dos
Precatórios, diz o Valor Econômico.
- Congresso: O Parlamento realiza sessão hoje
para analisar vetos presidenciais. Um dos que podem ser derrubados é sobre o
fundão eleitoral, para manter os recursos em R$5,7 bilhões e não em R$2
bilhões.
- Eletrobras: Na quarta-feira, a partir das
10h00, o Tribunal de Contas da União julga o plano de venda da empresa. Há
possibilidade de pedido de vistas.
- Tendências: O relatório do
ministro Aroldo Cedraz prevê mudança nos preços da energia de longo prazo, o
que deve elevar o bônus de outorga a ser pago ao Tesouro na operação. O governo
conta com a liberação em 2021 para manter o cronograma da capitalização para
abril e maio de 2022.
- TCU: Amanhã, os senadores Antonio Anastasia,
Fernando Bezerra Coelho, líder do governo, e Katia Abreu disputam vaga para a
corte de contas.
- Recesso parlamentar: Começa oficialmente em
22 de dezembro e termina em 2 de fevereiro. No entanto, a vontade da cúpula do
Congresso é antecipar o fim dos trabalhos já nesta semana.
- Lula-Alckmin: O ex-governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin, deve se filiar ao Solidariedade, não ao PSB ou PSD, para ser
vice na chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Anúncio pode ser
feito ainda nesta semana, segundo a Arko Advice.
- Pacheco: Há sinais de que o presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco, pode desistir da pré-candidatura ao Planalto para
continuar no atual cargo até 2024, diz a Arko.
- PSD-Lula: Conforme colunistas, a
possibilidade de Pacheco desistir ajudaria a antecipar o apoio do PSD a Lula já
no primeiro turno. Cogita-se uma aliança entre o petista e o prefeito de Belo
Horizonte, Alexandre Kalil, para o governo de Minas Gerais. O Scoop antecipou
que os acertos entre Lula e PSD passariam por "difíceis composições"
no estado.
- Bolsonaro: O presidente Jair
Bolsonaro está propenso a escolher novamente um militar para compor como vice a
sua chapa, para evitar a erosão do apoio da categoria à sua candidatura.
- Razões: Bolsonaro tem confidenciado receio de
que militares se desloquem para a candidatura de Sergio Moro, que já tem apoio
do general Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, segundo o Valor.
Bolsonaro também teme debandada da ala política do governo caso sua
popularidade se deteriore em um segundo mandato.
Edmar
Soares
DRT 2321