Destaques

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

SNVS-COMPILADO DE PROCEDIMENTOS DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

Brasília, 30 de setembro –

Para interpretação dos sinais usados no formato:

👍 Fato pode aliviar risco político ou avançar agenda

👎 Fato aumenta o risco político ou atrasa avanço da agenda

🤚 Fato não permite leitura conclusiva do leitor

👍 Petrobras: A estatal informou na noite de ontem que destinará R$300 milhões para a criação de um programa social para famílias socialmente vulneráveis ampliarem acesso ao gás de cozinha.

👍 Gás: A Câmara aprovou ontem o projeto que que cria o programa Gás Social, também para subsidiar o preço do gás de cozinha para famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único. O texto vai ao Senado, que tem proposta semelhante esperando acordo.

👍 Combustíveis: Uma decisão sobre quais projetos votar para conter a escalada do preço dos combustíveis foi adiada para a semana que vem pelos líderes da Câmara. Na lista, constam o projeto que unifica alíquotas do ICMS e a criação de um fundo para amortecer reajustes, que ganha tração.

👍 Reforma Tributária: Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, disseram ontem, em evento do Valor Econômico, que esperam concluir a matéria até o fim do ano.

👍 Sem crise: Para Pacheco, o projeto do Imposto de Renda, que passará apenas pela Comissão de Assuntos Econômicos antes do plenário, não impede o avanço da Reforma Tributária ampla, a Proposta de Emenda à Constituição 110.

👍 Reforma Administrativa: O presidente do Senado disse também que a Casa deseja aprovar a proposta. Já Arthur Lira informou que ela está pronta para ser votada pelo plenário, mas aguarda posição do Judiciário.

👍 Correios: Pacheco informou que o projeto que autoriza a privatização da estatal será analisado "em breve".

👍 Refis: Segundo Lira, o projeto que renova o programa de renegociação de dívidas das empresas, já aprovado pelo Senado, deve ser votado pela Câmara em meados de outubro.

👍 Teto de Gastos: O presidente da Câmara afirmou que o Auxílio Brasil foi pensando dentro da regra e que o Congresso garante a preservação dela. Já o presidente do Senado defendeu o pagamento dos precatórios dentro do Teto.

👎 Marco das Ferrovias: A proposta mais uma vez teve sua votação adiada no Senado, agora para a terça-feira da semana que vem. O relator, Jean Paul Prates, chegou a ler seu parecer ontem. Quando aprovado, seguirá para a Câmara.

Edmar Soares

DRT 2321

Instituir as federações de partidos políticos

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 29/09/2021 | Edição: 185 | Seção: 1 | Página: 1

Órgão: Atos do Poder Legislativo

LEI Nº 14.208, DE 28 DE SETEMBRO DE 2021

Altera a Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995 (Lei dos Partidos Políticos), e a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 (Lei das Eleições), para instituir as federações de partidos políticos.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5º do art. 66 da Constituição Federal, a seguinte Lei:

Art. 1º A Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995 (Lei dos Partidos Políticos), passa a vigorar acrescida do seguinte art. 11-A:

"Art. 11-A. Dois ou mais partidos políticos poderão reunir-se em federação, a qual, após sua constituição e respectivo registro perante o Tribunal Superior Eleitoral, atuará como se fosse uma única agremiação partidária.

§ 1º Aplicam-se à federação de partidos todas as normas que regem o funcionamento parlamentar e a fidelidade partidária.

§ 2º Assegura-se a preservação da identidade e da autonomia dos partidos integrantes de federação.

§ 3º A criação de federação obedecerá às seguintes regras:

I - a federação somente poderá ser integrada por partidos com registro definitivo no Tribunal Superior Eleitoral;

II - os partidos reunidos em federação deverão permanecer a ela filiados por, no mínimo, 4 (quatro) anos;

III - a federação poderá ser constituída até a data final do período de realização das convenções partidárias;

IV - a federação terá abrangência nacional e seu registro será encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral.

§ 4º O descumprimento do disposto no inciso II do § 3º deste artigo acarretará ao partido vedação de ingressar em federação, de celebrar coligação nas 2 (duas) eleições seguintes e, até completar o prazo mínimo remanescente, de utilizar o fundo partidário.

§ 5º Na hipótese de desligamento de 1 (um) ou mais partidos, a federação continuará em funcionamento, até a eleição seguinte, desde que nela permaneçam 2 (dois) ou mais partidos.

§ 6º O pedido de registro de federação de partidos encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral será acompanhado dos seguintes documentos:

I - cópia da resolução tomada pela maioria absoluta dos votos dos órgãos de deliberação nacional de cada um dos partidos integrantes da federação;

II - cópia do programa e do estatuto comuns da federação constituída;

III - ata de eleição do órgão de direção nacional da federação.

§ 7º O estatuto de que trata o inciso II do § 6º deste artigo definirá as regras para a composição da lista da federação para as eleições proporcionais.

§ 8º Aplicam-se à federação de partidos todas as normas que regem as atividades dos partidos políticos no que diz respeito às eleições, inclusive no que se refere à escolha e registro de candidatos para as eleições majoritárias e proporcionais, à arrecadação e aplicação de recursos em campanhas eleitorais, à propaganda eleitoral, à contagem de votos, à obtenção de cadeiras, à prestação de contas e à convocação de suplentes.

§ 9º Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, de partido que integra federação."

Art. 2º A Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 (Lei das Eleições), passa a vigorar acrescida do seguinte art. 6º-A:

"Das Federações

Art. 6º-A Aplicam-se à federação de partidos de que trata o art. 11-A da Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995 (Lei dos Partidos Políticos), todas as normas que regem as atividades dos partidos políticos no que diz respeito às eleições, inclusive no que se refere à escolha e registro de candidatos para as eleições majoritárias e proporcionais, à arrecadação e aplicação de recursos em campanhas eleitorais, à propaganda eleitoral, à contagem de votos, à obtenção de cadeiras, à prestação de contas e à convocação de suplentes.

Parágrafo único. É vedada a formação de federação de partidos após o prazo de realização das convenções partidárias."

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 28 de setembro de 2021; 200º da Independência e 133º da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

PAULO TIAGO ALMEIDA MIRANDA nomeado Assessor Especial do Ministro de Estado da Saúde

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 30/09/2021 | Edição: 186 | Seção: 2 | Página: 2

Órgão: Presidência da República/Casa Civil

PORTARIAS DE 29 DE SETEMBRO DE 2021

MINISTÉRIO DA SAÚDE

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 4º do Decreto nº 9.794, de 14 de maio de 2019, resolve:

Nº 1.156 -NOMEAR

PAULO TIAGO ALMEIDA MIRANDA, para exercer o cargo de Assessor Especial do Ministro de Estado da Saúde, código DAS 102.5, ficando exonerado do cargo que atualmente ocupa.

CIRO NOGUEIRA LIMA FILHO


Câmara Técnica apoiará ações de tecnovigilância da Anvisa

Especialistas de diversas instituições irão assessorar a Agência na produção de análises de riscos de produtos para a saúde.

Foi instituída pela Portaria 485/2021 a Câmara Técnica que deverá assessorar a Anvisa em questões relacionadas à tecnovigilância, ou seja, à vigilância sanitária de eventos adversos, queixas técnicas e ações de campo que envolvam produtos para a saúde na pós-comercialização (como equipamentos médico-hospitalares, materiais de uso em saúde, inclusive produtos implantáveis, e produtos para diagnóstico in vitro).  

A ideia é que a Câmara atue com vistas a recomendar a adoção de medidas que garantam a proteção da saúde da população. Nesse sentido, ela deverá oferecer suporte técnico-científico à Agência, de modo a contribuir para a tomada de decisões regulatórias que envolvam produtos para a saúde. Além disso, o grupo deverá colaborar em pesquisas e formação de pessoal, na elaboração de relatórios, na integração com instituições nacionais e internacionais e na avaliação de eventos adversos e queixas técnicas no escopo da tecnovigilância. 

Composição 

A Câmara Técnica de Tecnovigilância é formada por especialistas de alto nível técnico e de comprovada independência técnico-científica, além de servidores da Gerência de Tecnovigilância da Anvisa. Para se ter ideia da sua composição, os especialistas são oriundos da Associação Brasileira de Engenharia Clínica (ABEClin), do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Sociedade Latino-Americana de Biomateriais, Tecidos de Engenharia e Órgãos Artificiais (Slabo), do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) e do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP), sendo os dois últimos integrantes da Rede Sentinela coordenada pela Agência. 

Entenda 

Tecnovigilância é o sistema de vigilância de eventos adversos, queixas técnicas e ação de campo envolvendo produtos para a saúde na fase de pós-comercialização, com vistas a recomendar a adoção de medidas que garantam a proteção e a promoção da saúde da população. A tecnovigilância visa a segurança sanitária de produtos para a saúde pós-comercialização. 

Anvisa

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Boletim aponta 11% de atraso na segunda dose da vacina da Covid-19 no Brasil

Fiocruz Bahia

Nesta terça-feira (28/9), foi lançado o primeiro Boletim VigiVac da Fiocruz, projeto que visa acompanhar a efetividade das vacinas contra a Covid-19 utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil. A análise apontou uma taxa nacional de atraso na vacinação da segunda dose de 11%, até o dia 15 de setembro. 


As informações estão disponíveis no Painel de Atraso de Segunda Dose de Vacina, desenvolvido para acompanhar o cumprimento do esquema vacinal proposto e avaliar o plano de vacinação, podendo auxiliar os gestores no esforço para atingir a vacinação ideal. Os dados são atualizados semanalmente e podem ser visualizados de forma interativa, nos âmbitos municipal e estadual, por tipo de vacina. O objetivo do painel é apoiar os gestores a identificar municípios que precisam de suporte para acelerar a vacinação da segunda dose.

Para as análises foram considerados apenas os indivíduos que tomaram a primeira dose e que ainda não tomaram a segunda. Foram categorizadas como indivíduos em situação de atraso vacinal os que ainda não tomaram a segunda dose após 14 dias da data prevista. A taxa de atraso para a AstraZeneca é de 15%, da Coronavac é de 32%, e da Pfizer 1%. O boletim ressalta que a vacinação com Pfizer é mais recente e, comparada com as outras vacinas, existem ainda poucos casos possíveis de atraso de segunda dose.

Os pesquisadores destacam que o atraso da segunda dose pode comprometer seriamente a efetividade das vacinas no país, por isso é de extrema importância realizar este monitoramento para promover ações que atuem de forma assertiva na resolução do problema. A proteção contra Covid-19 só é adequada após a vacinação completa, com duas doses. Apenas a vacina da Janssen é aplicada em dose única.

Ital passa a integrar a rede de laboratórios credenciados

O Instituto de Tecnologia de Alimentos poderá realizar análises em atividades para fiscalização e monitoramento sanitários.

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) agora integra a rede de laboratórios credenciados junto à Anvisa. A Resolução 3.645/2021, que deferiu o credenciamento, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira (27/9). 

Isso significa que o Ital passa a compor a rede de laboratórios para a realização de análises de orientação, de controle e fiscais em atividades preparatórias voltadas à fiscalização e ao monitoramento de produtos sujeitos à vigilância sanitária. 

O credenciamento do Instituto incrementa a capacidade analítica disponível para o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), principalmente, no que diz respeito a ensaios relacionados a alimentos e embalagens. Ou seja, viabiliza a ampliação de programas de monitoramento e resposta às demandas analíticas do SNVS. 

Saiba mais 

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) é um órgão da administração direta, vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. 

Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 390/2020 da Anvisa é a norma que estabelece os critérios, requisitos e procedimentos para o funcionamento, a habilitação na Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde (Reblas) e o credenciamento de laboratórios analíticos que realizam análises em produtos sujeitos à vigilância sanitária. 

RDC 390/2020 se aplica aos detentores dos produtos sujeitos à vigilância sanitária e aos laboratórios analíticos localizados em território nacional que atuem como prestadores de serviços ou que pertençam aos importadores, distribuidores, fracionadores, fabricantes e às demais empresas responsáveis por garantir e zelar pela manutenção da qualidade, segurança e eficácia dos produtos até o consumidor final. 

Consulte a rede de laboratórios analíticos

Anvisa

Ministro da Saúde substituto visita fábrica da Hemobrás em Pernambuco

Unidade é fornecedora de medicamento derivado do plasma ao Sistema Único de Saúde

- Foto: Marília Rastelli


Um complexo industrial que terá capacidade de produzir em território nacional diversos medicamentos hemoderivados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz, conheceu a fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) nesta terça-feira (28). O complexo fica na cidade de Goiana, região metropolitana de Recife (PE).

A estatal, vinculada ao Ministério da Saúde, tem o objetivo de reduzir a dependência do Brasil no setor de derivados do sangue e biofármacos. A unidade é a maior neste segmento do Brasil e da América Latina. Esses medicamentos podem ser usados no tratamento de diversas doenças, como hemofilia, doenças genéticas, cirrose, câncer, Aids e até queimaduras.

Durante a visita, o ministro percorreu os setores que já produzem um tipo de medicamento para o SUS, chamado de recombinante, via acordo de transferência tecnológica com um laboratório internacional, e as obras de novas unidades da fábrica. Em plena capacidade de produção, previsto para 2023, o complexo terá condições de processar até 500 mil litros de plasma por ano, matéria-prima para a produção de diversos medicamentos.

“A ideia é conhecer a estrutura e entender, junto à diretoria, quais são as necessidades da Hemobrás, para a gente possa ajudar ao máximo a concretizar esse sonho que é ver essa fábrica trabalhando na sua plenitude. Que num curto espaço de tempo a gente possa fazer com que isso seja uma realidade”, ressaltou o ministro após a visita.

Ministério da Saúde

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Anvisa recebe edição do centenário da Farmacopeia Brasileira

A edição comemorativa do primeiro centenário da Farmacopeia Brasileira é um marco da padronização de medicamentos no país.


A Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil (ACFB) – Academia Nacional de Farmácia apresentou e ofereceu à Anvisa a edição comemorativa do primeiro centenário da Farmacopeia Brasileira, obra que representa o marco da padronização de medicamentos no país. 

O trabalho de recuperação utilizou exemplares antigos e foi realizado com a adoção das mais avançadas tecnologias gráficas. No compêndio, três suplementos foram inseridos. O projeto resgata o trabalho de Rodolpho Albino Dias da Silva, autor da 1ª Farmacopeia Brasileira. 

A audiência foi realizada na sede da Anvisa, em Brasília, na última sexta-feira (24/9), e contou com a participação, por parte da ACFB, do presidente Michel Kfouri Filho, do primeiro vice-presidente Acácio Alves de Souza Lima Filho, do secretário geral Lauro Domingos Moretto e do coordenador do projeto, Pedro Gonçalves de Oliveira. O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, e o diretor Rômison Rodrigues Mota receberam a edição especial. 

Entenda 

Durante o período imperial, inúmeras foram as tentativas de categorias profissionais e de autoridades para dotar o Brasil de uma farmacopeia. O trabalho pioneiro de Florentino Meira de Vasconcellos resultou na Pharmacopeia Paulista, publicada em 1917, sucedida pela Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil, de Rodolpho Albino Dias da Silva, apresentada em 1922 no I Congresso Brasileiro de Farmácia. 

A Farmacopeia é o Código Oficial Farmacêutico do país, que estabelece os requisitos mínimos de qualidade para fármacos, insumos, drogas vegetais, medicamentos e produtos para saúde, por exemplo. Desde 1999, quando foi criada, a Anvisa assumiu a gestão da Farmacopeia Brasileira e é responsável pela atualização do compêndio. 

Anvisa

Abertas inscrições para curso em Preparação e Resposta às Emergências em Saúde Pública

Aulas 100% no formato Educação a Distância (EAD), com carga horária de 41 horas

O Ministério da Saúde iniciou o prazo de inscrições para o Curso de Preparação e Resposta às Emergências em Saúde Pública no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O período para garantir uma das 1,5 mil vagas disponíveis para todo o Brasil é de 27 de setembro a 3 de outubro.

Dividido em cinco módulos, o curso é integralmente no formato Educação a Distância (EAD), com carga horária de 41 horas e auto instrucional. A capacitação é voltada para profissionais que atuam nos níveis federal, estadual e municipal, em diversas áreas e setores envolvidos diretamente ou indiretamente na prevenção, preparação e resposta às Emergências em Saúde Pública.

A iniciativa é do Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública, da Secretaria de Vigilância em Saúde (DSASTE/SVS/MS) e terá duração de cinco semanas, com previsão de início em 11 de outubro de 2021 e término em 15 de novembro deste ano.

Clique aqui para ter acesso à ficha de inscrição.

Emergências em Saúde Pública

A atuação do Ministério da Saúde na resposta às Emergências em Saúde Pública (ESP) tem por objetivo apoiar as ações desenvolvidas pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a fim de reduzir os impactos à saúde da população e à infraestrutura dos serviços de saúde.

A resposta à ocorrência de desastres envolve uma série de atores e, desta forma, o desenvolvimento de ações articuladas intra e intersetorialmente são fundamentais para o alcance dos objetivos propostos. A atuação integrada tem o intuito de garantir a segurança e o bem-estar da população e dos profissionais que atuam na resposta às ESP.

Ministério da Saúde

Marcos Pontes anuncia retomada da produção de radiofármacos para o início de outubro

Deputados acusam governo de não prever orçamento suficiente para tratar câncer em 2021

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, disse à Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (27) que o País deve retomar, no próximo dia 1º de outubro, a produção de radiofármacos – substâncias usadas no diagnóstico e no tratamento do câncer.

Pontes, no entanto, fez um alerta aos deputados: sem a aprovação, pelo Congresso Nacional, de créditos suplementares da ordem de R$ 89,7 milhões para reforçar o caixa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCT&I), novas paralisações, como a que teve início no último dia 20, poderão ocorrer até o fim do ano.

Cleia Viana/Câmara dos Deputados


Pontes: faltaram recursos em 2021 para importação e produção das drogas contra o câncer

Durante a audiência pública, o ministro reconheceu que, em caráter emergencial, o próprio ministério foi obrigado a remanejar R$ 19 milhões de outras despesas para reforçar o caixa do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), que depende da compra de insumos importados para produzir os radiofármacos no País. "Eu transferi R$ 19 milhões para poder suprir o Ipen com os insumos para retomar a produção, mas isso só dura duas semanas”, alertou.

Segundo Pontes, o Ministério da Economia foi alertado, ainda em 2020, de que o orçamento previsto para o Ipen neste ano era insuficiente. “Faltaram recursos para importação e produção de radiofármacos”, admitiu. “A parada causa o desabastecimento na rede hospitalar, afetando cerca de 700 mil procedimentos de medicina nuclear”, disse.

O ministro fez um apelo aos deputados para que aprovem com urgência o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 16/21, que já está em tramitação e destina R$ 34 milhões para despesas do MCT&I para a produção de radiofármacos. Ele disse ainda que um novo projeto, prevendo outros R$ 55 milhões para a mesma finalidade, deverá ser encaminhado ao Congresso em breve.

Atrasos
Pontes argumentou ainda que a aprovação tardia do Orçamento federal para este ano – em abril – e o atraso de um mês na aprovação do PLN/16  – apresentado em 27 de agosto – também contribuíram para a suspensão da produção dos insumos contra o câncer. "Nós tínhamos pedido aumento de recursos e, além de não vir o aumento, tivemos o orçamento reduzido. Além da falta recursos, tivemos menos tempo para resolver o problema e evitar a paralisação da produção”, afirmou.

Os deputados do PT Alexandre Padilha (SP) (SP) e Paulo Pimenta (RS), que sugeriam a vinda de Pontes, rebateram o que consideraram uma tentativa do ministro de dividir com o Legislativo a culpa pela interrupção na produção de radiofármacos.

"Quando o Congresso votou [o Orçamento] neste ano, em nenhum momento o líder do governo no Congresso, que conduz a votação da proposta, o ministro da Casa Civil ou da Economia reconheceram que isso poderia acontecer”, contestou Padilha. "O senhor está cobrando do Congresso, mas o governo demorou mais de cinco ou seis meses para reconhecer o problema e enviar o PLN para cá”, acrescentou.

Paulo Pimenta demonstrou surpresa com o fato de o governo ter tomado conhecimento da insuficiência orçamentaria do Ipen e não ter tomado medidas com mais rapidez. “Fico espantado que uma matéria como essa, da qual o governo tem conhecimento desde o começo do ano, não tenha provocado, por parte de suas representações no Congresso, nenhuma iniciativa. Tanto que nós estamos ouvindo pela primeira vez isso hoje”, afirmou o parlamentar.

A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), que presidiu os trabalhos na comissão, destacou ainda que a votação do PLN 16/21 depende também da vontade dos líderes do governo nas duas Casas legislativas. Segundo a deputada, o governo poderia ter priorizado a votação da proposta ainda nesta semana. "O governo tem, sim, condições de já ter pautado esse PLN antes da data de hoje”.

Em reposta aos deputados, Pontes disse que para 2022 o governo já trabalha com o orçamento “adequado” para a produção dos radiofármacos. Ele defendeu ainda a aprovação de uma alteração na legislação que garanta ao Ipen receber diretamente, sem passar pela conta única do Tesouro Nacional, parte dos recursos arrecadados com a venda de radiofármacos.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Ana Chalub

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Fonte: Agência Câmara deNotícias

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