A edição comemorativa do
primeiro centenário da Farmacopeia Brasileira é um marco da padronização de
medicamentos no país.
A Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil (ACFB) – Academia Nacional de Farmácia apresentou e ofereceu à Anvisa a edição comemorativa do primeiro centenário da Farmacopeia Brasileira, obra que representa o marco da padronização de medicamentos no país.
O trabalho de recuperação
utilizou exemplares antigos e foi realizado com a adoção das
mais avançadas tecnologias gráficas. No compêndio, três
suplementos foram inseridos. O projeto resgata o trabalho de Rodolpho
Albino Dias da Silva, autor da 1ª Farmacopeia Brasileira.
A audiência
foi realizada na sede da Anvisa, em Brasília, na última sexta-feira
(24/9), e contou com a participação, por parte da ACFB, do presidente
Michel Kfouri Filho, do primeiro vice-presidente Acácio
Alves de Souza Lima Filho, do secretário geral Lauro Domingos Moretto e do
coordenador do projeto, Pedro Gonçalves de Oliveira. O diretor-presidente da
Anvisa, Antonio Barra Torres, e o diretor Rômison Rodrigues
Mota receberam a edição especial.
Entenda
Durante o período imperial,
inúmeras foram as tentativas de categorias profissionais e de
autoridades para dotar o Brasil de uma farmacopeia. O trabalho
pioneiro de Florentino Meira de Vasconcellos resultou
na Pharmacopeia Paulista, publicada em 1917, sucedida
pela Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil, de Rodolpho
Albino Dias da Silva, apresentada em 1922 no I Congresso
Brasileiro de Farmácia.
A Farmacopeia é o Código
Oficial Farmacêutico do país, que estabelece os requisitos mínimos de qualidade
para fármacos, insumos, drogas vegetais, medicamentos e produtos para saúde,
por exemplo. Desde 1999, quando foi criada, a Anvisa assumiu a gestão da
Farmacopeia Brasileira e é responsável pela atualização do compêndio.
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